segunda-feira, 27 de junho de 2011

A SANTÍSSIMA TRINDADE

Texto devocional: “... o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele” (Dt 4.35).

“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6.4,5).

“... eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim” (Is 46.9 NASB).

[1] Revisão:
a. Trindade não é: 3 deuses em 1 deus (triteísmo); o filho não é criado pelo pai (arianismo e TJ); as pessoas de Deus não são apenas manifestações (modalismo).
b. Trindade no Antigo Testamento: criação de todas as coisas; confissão do monoteísmo: “Ouve, Israel, o Iavé, nosso Elohim é o único Iavé” (Dt 6.4);
c. Trindade no Novo Testamento: batismo de Cristo: fórmula batismal: “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19); benção apostólica;

[2] Aplicação doutrinária quanto à personalidade:
a. Personalidade de Deus: se Deus fosse unipessoal, ele não conheceria o relacionamento com outra pessoa além dele mesmo. A Bíblia diz que “Deus é amor” (1Jo 4.8), mas não é possível haver amor na solidão pessoal.
b. Personalidade do homem: Se este “Deus Uno” criasse o homem à sua imagem e semelhança, os seres humanos teriam uma natureza ‘autista’, em que o relacionamento seria impossível.
c. Implicações:
i. Se Deus precisasse do homem para se relacionar, ele seria dependente.
ii. Se Deus fosse fechado em si mesmo, ele não se relacionaria com criação.
iii. Caso Deus se relacionasse de alguma forma com a sua criatura, não haveria amor nem segurança de coexistência de Deus com a humanidade.
iv. Os seres humanos seriam incapazes de se relacionar com amor e, neste caso, a própria sobrevivência da espécie estaria ameaçada de extinção.
v. Se os seres humanos se relacionassem bem entre si, então eles seriam melhores do que Deus?
d. Conclusão: a perfeição de Deus está assentada na elevada ordem da Trindade, ou seja, um Deus que subsiste em três pessoas em comunhão eterna, íntima e perfeita, que criou o homem à sua imagem e semelhança.

[3] Aplicação doutrinária quanto ao amor:
a. Amor: fora de Deus não há explicação para o amor; a Trindade é a referência universal para o amor, porque o amor existiu em Deus desde toda eternidade. Quando o homem moderno afirma que é produto de evolução, ele nega sua personalidade e reduz a si mesmo a um ser originado do impessoal.
b. Imagem e semelhança de Deus: só o cristão pode compreender o sentido do amor e vivê-lo “de fato, e de verdade”, em toda a sua beleza e plenitude. Em Cristo, o amor deixa de ser uma palavra sem sentido porque sua realidade se fundamenta no amor que sempre houve entre as pessoas da Trindade, desde toda eternidade.
c. Implicações:
i. Se Deus fosse uno, ele não poderia comunicar plenamente o seu amor.
ii. Se há amor na Trindade, então Deus é pessoal.
iii. Se Deus criou os homens à sua imagem e semelhança, somos pessoais.
iv. Ao amar, estou refletindo uma experiência que sempre houve em Deus. Eu posso me relacionar com Deus em amor e posso amar os meus semelhantes.

[4] Aplicação doutrinária quanto à justificação:
a. Deus Uno: se Deus fosse uno, santo e justo, Ele não poderia salvar o homem sem comprometer sua santidade. Como é que o Todo-Santo poderia perdoar e ter comunhão com os pecadores? (Jó 9.22 — “não há entre nós árbitro”)
b. Trindade: Deus é justo e o Justificador de nossos pecados (Rm 3:23-26), porque ele é pluri-pessoal; assim ele pode ser o Santo Juiz, o Cordeiro sacrificial que morreu em nosso lugar e o Espírito santificador que atua em nós.

[5] Reflexão:
a. Cristo é Deus: O Deus eterno veio a nós em Cristo para se revelar e restabelecer a comunhão conosco.
b. Comunhão: nós fomos chamados à comunhão da Trindade, a mesma comunhão que o Pai tem com o Filho. No batismo, nós somos introduzidos pelo Espírito Santo no corpo de Cristo para termos plena comunhão com Deus. (Jo 17.11, 21, 23, 26; “nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho“ 1Jo 1.3b).



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