domingo, 13 de abril de 2014

A Doutrina da Igreja

B. Ensino

O dom de ensino no Novo Testamento é a capacidade de explicar as Escrituras e aplicá-la à vida das pessoas. Isso se evidencia em uma série de passagens. Em Atos 15.35, Paulo e Barnabé estão em Antioquia “ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor”. Em Corinto, Paulo permaneceu um ano e meio “ensinando entre eles a palavra de Deus” (At 18.11). E os leitores da epístola aos Hebreus, embora já devessem ser mestres, ainda precisavam de alguém que lhes ensinasse de novo “os princípios elementares dos oráculos de Deus” (Hb 5.12). Paulo diz aos romanos que as palavras das Escrituras do Antigo Testamento “para o nosso ensino [gr. didaskalia]” foram escritas (Rm 15.4) e escreve a Timóteo que “toda a Escritura” é “útil para o ensino [didaskalia]” (2Tm 3.16).

C. Milagres

Logo após apóstolos, profetas e mestre, Paulo diz “depois, operadores de milagres” (1Co 12.28). Ainda que muitos dos milagres vistos no Novo Testamento fossem especificamente milagres de cura, Paulo aqui alista a cura como um dom distinto. Assim, nesse contexto ele deve ter em vista algo diferente de cura física.
Devemos perceber que talvez a palavra milagre não dê uma idéia muito precisa do que pretendia Paulo, uma vez que a palavra grega é simplesmente a forma plural da palavra dynamis, “poder”.24  Isso significa que o termo pode referir-se a qualquer tipo de atividade em que se evidencie o grande poder de Deus. Isso pode incluir respostas a orações por livramento de perigos físicos (como no caso dos apóstolos livrados da prisão em At 5.19-20 ou 12.6-11), ou atos poderosos de julgamento contra inimigos do evangelho ou contra os que precisam de disciplina dentro da igreja (veja At 5.1-11; 13.9-12), ou proteções miraculosas de ferimentos (como ocorreu com Paulo e a víbora em At 28.3-6). Mas tais atos de poder espiritual também podem incluir poder para triunfar sobre a oposição demoníaca (como em At 16.18; cf. Lc 10.17).

D. Cura

29-10-2011 17:12

1. Introdução: doença e saúde na história da redenção.

Para começar, precisamos compreender que a doença física surgiu como conseqüência da queda de Adão e que a enfermidade e a doença são simplesmente parte do produto da maldição após a queda que acabam levando à morte física. Cristo, porém, nos redimiu dessa maldição quando morreu na cruz: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...] e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5). Essa passagem refere-se à cura física e também espiritual que Cristo nos conseguiu, pois Pedro a cita para falar de nossa salvação: “... carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2.24).

2. Os propósitos da cura.

Assim como outros dons espirituais, a cura tem vários propósitos. Com certeza serve como um “sinal” para autenticar a mensagem do evangelho e mostra que é chegado o reino de Deus. Depois, a cura também traz conforto e saúde aos doentes e, assim, demonstra o atributo divino de misericórdia para com os que sofrem. Em terceiro lugar, capacita as pessoas para o serviço, ao remover impedimentos ao ministério. Em quarto lugar, a cura provê oportunidade para que Deus seja glorificado à medida que as pessoas vêem provas materiais de seu amor, bondade, poder, sabedoria e presença.

3. Que dizer do uso de remédios?

Qual a relação entre a oração pela cura e o uso de remédios e a capacidade do médico? Com certeza devemos usar remédios caso disponhamos deles, porque Deus também criou na terra substâncias com que podemos produzir remédios com propriedades terapêuticas. Os remédios, portanto, devem ser considerados parte de toda a criação que Deus considerou “muito bom” (Gn 1.31). Devemos empregar de bom grado os remédios com gratidão ao Senhor, pois “ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém” (Sl 24.1). De fato, quando dispomos de medicamentos e nos recusamos a usá-los (em casos que isso poderia pôr em risco a nossa vida ou a de outros), parece que estamos errando, “tentando” o Senhor nosso Deus (cf. Lc 4.12); isso é semelhante ao caso de Satanás tentando Jesus para que pule do templo em vez de descer pelos degraus. Havendo meios normais para descer do templo (os degraus), pular é “tentar” a Deus, exigindo que realize um milagre nesse exato momento. Recusar-se a empregar um medicamento eficaz, insistindo que Deus realize um milagre de cura em vez de curar por meio do remédio, é muito semelhante a isso.

4. O Novo Testamento apresenta métodos comuns empregados na cura?

Os métodos de cura empregados por Jesus e os discípulos variavam de caso a caso, mas com maior freqüência incluíam a imposição de mãos. No versículo que acabamos de citar, Jesus sem dúvida podia ter proferido uma ordem poderosa, curando toda a multidão instantaneamente, mas em lugar disso “ele os curava, impondo as mãos sobre cada um” (Lc 4.40). A imposição de mãos parece ter sido o principal meio de cura empregado por Jesus, porque quando as pessoas chegavam e lhe pediam cura, não pediam simplesmente que orasse, mas diziam, por exemplo, “vem, impõe as mãos sobre ela, e viverá” (Mt 9.18).

6. Mas, e se Deus não curar?

Entretanto, precisamos compreender que nem todas as orações por cura serão respondidas nesta era. Às vezes Deus não concede a “fé” especial (Tg 5.15) de que a cura ocorrerá, e às vezes Deus opta por não curar por causa de seus propósitos soberanos. Nesses casos, precisamos lembrar que Romanos 8.28 ainda é verdade: apesar dos “sofrimentos do tempo presente” e apesar de gemermos “aguardando [...] a redenção do nosso corpo” (Rm 8.18, 23), “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). Isso também inclui a atuação de Deus em nossa situação de sofrimento e enfermidade.

Línguas e Interpretação

Deve-se dizer para começar que a palavra grega glossa, traduzida por “língua”, é empregada não só para designar a língua física que fica dentro da boca, mas também para designar a “linguagem”.

1. As línguas na história da redenção.

O fenômeno de falar em línguas é exclusivo da era da nova aliança. Antes de Adão e Eva caírem em pecado, não havia necessidade de falar em outras línguas, porque eles falavam a mesma língua e estavam unidos no serviço a Deus e na comunhão com ele. Após a queda, as pessoas falavam a mesma língua, mas acabaram unidas na oposição a Deus e “a maldade do homem se havia multiplicado” e “era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Essa língua unificada empregada na rebelião contra Deus culminou na construção da torre de Babel numa época em que “em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar” (Gn 11.1). Para interromper essa rebelião conjunta contra ele, em Babel Deus “confundiu [...] a linguagem de toda a terra” e dispersou o povo pela face da terra (Gn 11.9).

2. Que é falar em línguas?

Podemos definir esse dom da seguinte forma: Falar em línguas é oração ou louvor expresso em sílabas não compreendidas pelo locutor.
a. Palavras de oração ou louvor dirigidas a Deus. Essa definição indica que falar em línguas é principalmente um discurso dirigido a Deus (ou seja, oração ou louvor). Assim, é diferente do dom de profecia, que com freqüência consiste em mensagens pronunciadas por Deus para as pessoas na igreja. Paulo diz: “Quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus” (1Co 14.2), e se não estiver presente um intérprete no culto, Paulo diz que o indivíduo com dom de línguas deve ficar calado, “falando consigo mesmo e com Deus” (1Co 14.28).
b. Não compreendido pelo locutor. Paulo diz: “Quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios” (1Co 14.2). De modo semelhante, ele diz que se há falar em línguas sem interpretação, não se transmitirá nenhum significado: “... serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim” (1Co 14.11).
c. Orar com o espírito, não com a mente. Paulo diz: “... se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente” (1Co 14.14-15).
d. Não extático, mas autocontrolado. A New English Bible traduziu a expressão “falar em línguas” por “discurso extático”, dando maior sustentação à idéia de que os que falam em línguas perdem a consciência do meio em que estão, ou perdem o autocontrole, ou são forçados a falar contra a vontade. Além disso, alguns dos elementos extremos no movimento pentecostal admitem condutas frenéticas e desordenadas nos cultos de adoração e isso, na mente de alguns, tem perpetuado a noção de que falar em línguas é um tipo de discurso extático.
e. Línguas sem interpretação. Se não estiver presente na reunião alguém que se saiba possuir o dom de interpretação, a passagem que acabamos de citar indica que o falar em línguas deve ocorrer em particular. Não se deve dar nenhum discurso em línguas no culto público, se não houver interpretação. 
Paulo fala de orar em línguas e cantar em línguas quando diz: “Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente” (1Co 14.15). Isso confirma ainda mais a definição dada acima, em que entendemos as línguas como algo primeiramente dirigido a Deus, em oração e louvor. Isso também legitima a prática de cantar em línguas, de maneira pública ou privada. Mas aplicam-se ao cantar as mesmas regras que se aplicam ao falar: se não houver intérprete, só deve ser feito em particular.
f. Línguas com interpretação: edificação para a igreja. Paulo diz: “... quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação” (1Co 14.5). Uma vez que a mensagem em línguas seja interpretada, todos podem compreender. Nesse caso, Paulo diz que a mensagem em línguas é tão valiosa para a igreja quanto a profecia. Devemos observar que ele não diz que ambos possuem a mesma função (pois outras passagens indicam que a profecia é uma comunicação de Deus para seres humanos, enquanto as línguas são em geral comunicação de seres humanos para Deus). Mas Paulo diz claramente que possuem igual valor na edificação da igreja.
g. Nem todos falam em línguas. Assim como nem todos os cristãos são apóstolos, nem todos são profetas ou mestres, nem todos possuem dons de cura, assim também nem todos falam em outras línguas. Paulo indica isso claramente quando faz uma série de perguntas, todas as quais pressupõem a resposta “não”, e inclui a pergunta: “Falam todos em outras línguas?” (1Co 12.30). A resposta esperada é não. Alguns alegam que Paulo aqui só está dizendo que nem todos falam publicamente em línguas, mas que talvez admitisse que todos pudessem falar em línguas em particular. Mas essa distinção parece estranha ao contexto e não é convincente. Ele não especifica que nem todos falam em línguas publicamente ou na igreja, mas só diz que nem todos falam em línguas.
h. Que dizer do perigo da imitação demoníaca? Às vezes os cristãos temem falar em línguas, pensando que falar algo que não compreendem pode fazê-los pronunciar blasfêmias contra Deus ou falar algo inspirado por um demônio e não pelo Espírito Santo.
Em primeiro lugar, deve-se dizer que essa não é a preocupação de Paulo, mesmo na cidade de Corinto, onde muitos vinham do culto pagão, e da qual Paulo disse claramente: “... as coisas que eles sacrificam, é a demônios que os sacrificam e não a Deus” (1Co 10.20). Mesmo assim, ele diz: “... quisera que vós todos falásseis em outras línguas” (1Co 14.5). Ele não faz nenhuma ressalva de que devam estar atentos à imitação demoníaca ou mesmo pensar que essa seria uma possibilidade quando empregassem esse dom.
i. Estaria Romanos 8.26-27 relacionado ao falar em línguas? Paulo escreve em Romanos 8.26-27:
Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobre-maneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.

Paulo não menciona aqui, de maneira explícita, o falar em línguas, e a declaração é geral, tratando da vida de todos os cristãos, de modo que não parece correto dizer que Paulo esteja aqui se referindo ao falar em línguas. Ele está se referindo a uma experiência mais geral que ocorre na vida de oração de todos os cristãos.

F. Palavra da sabedoria e palavra do conhecimento

Paulo escreve: “A um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento” (1Co 12.8). No início desta discussão deve-se compreender que esses dois dons não são mencionados em outra parte das Escrituras, e não se encontrou nenhuma outra literatura cristã além da Bíblia que empregue essas expressões designando algum dom espiritual. Isso significa que a única informação que temos sobre esses dons estão contidas nesse versículo: temos as palavras empregadas para descrever esses dois dons, e temos o contexto em que elas ocorrem. Nenhum intérprete encontra, em lugar algum, mais informações que essas com que trabalhar. Isso nos avisa que, de qualquer modo, é provável que nossas conclusões sejam um tanto incertas.

G. Discernimento de espíritos e batalha espiritual

O dom de discernir espíritos é outro dom mencionado só uma vez no Novo Testa-mento (na lista de 1Co 12.10), mas a natureza desse dom o liga com algumas outras passagens que descrevem a batalha espiritual que ocorre entre cristãos e espíritos demoníacos. Podemos definir da seguinte forma o dom de discernir espíritos: Discernimento de espíritos é uma capacidade especial de reconhecer a influência do Espírito Santo ou de espíritos demoníacos numa pessoa.

A Doutrina do Futuro

A volta de Cristo

29-10-2011 18:16
Incrédulos podem fazer predições razoáveis de eventos futuros com base em padrões de ocorrências passadas, mas na natureza da experiência humana é evidente que os seres humanos, por si mesmos, não conseguem conhecer o futuro. Mas os cristãos que crêem na Bíblia vivem outra situação. Ainda que não...

O Milênio

29-10-2011 18:15
A palavra milênio significa “mil anos” (do lat. millennium, “mil anos”). O termo vem de Apocalipse 20.4-5, onde se diz que “viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos”. Pouco antes dessa declaração, lemos que um anjo...

O Juízo Final e o Castigo Eterno

29-10-2011 18:14
A. O fato do juízo final 1. Provas bíblicas de um juízo final. As Escrituras afirmam o fato de que haverá um grande julgamento final de crentes e incrédulos. Eles ficarão de pé diante do trono de julgamento de Cristo em seu corpo ressurreto e ouvirão a proclamação do seu destino eterno. 2....

O Novo Céu e a Nova Terra

29-10-2011 18:13
A. Viveremos eternamente com Deus no novo céu e na nova terra Após o juízo final, os crentes entrarão para sempre no pleno gozo da vida na presença de Deus. Jesus nos dirá: “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34)....

Homilética -DEFINIÇÃO DO TERMO

público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética.
Vejamos algumas definições que envolve essa matéria:
Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em público.
Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão.
Oratória - Arte de falar ao público.
Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia.
Retórica - Conjunto de regras relativas a eloquência; arte de falar bem.
Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.

FINALIDADE
O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e apresentação de práticas religiosas: como preparar e apresentar sermões de maneira mais eficaz.

IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA
Sendo a HOMILÉTICA a "Arte de Pregar", deve ser considerada a mais nobre tarefa existente na terra. O próprio Jesus Cristo em Lucas 16 : 16 disse: Ide pregai o evangelho...
Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do texto.
A observação da Homilética traz orientação ao orador.

A ELOQUÊNCIA
ELOQUÊNCIA é um termo derivado Latim Eloquentia que significa: Elegância no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação, capacidade de convencer. É a soma das qualidades do pregador.
Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. A elocução é o meio mais comum para a comunicação; portanto deve observar o seguinte:

1. Voz - A voz, é o principal aspecto de um discurso.
Audível Todos possam ouvir.
Entendível Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras. Leitura incorreta, não observa as pontuações e acentuações.

2. Vocabulário - Quantidade de palavras que conhecemos.
Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o significado
Evitar as gírias, Linguagem incorreta, Ilustrações impróprias.

ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA
- Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto.
- Conhecimento do publico ouvinte.
- Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes.
- Seriedade pois o orador não é um animador de platéia.
- Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse.
- Utilizar uma linguagem bíblica.
- Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS.

A POSTURA DO ORADOR
É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição.
A fisionomia é muito importe pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos :
- Ficar em posição de nobre atitude.
- Olhar para os ouvintes.
- Não demonstrar rigidez e nervosismo.
- Evitar exageros nos gestos.
- Não demonstrar indisposição.
- Evitar as leituras prolongadas.
- Sempre preocupado com a indumentária. ( Cores, Gravata, Meias )
- Cabelos penteados melhora muito a aparência.
- O assentar também é muito importante.
Lembre-se que existem muitos ouvintes, e estão atentos, esperando receber alguma coisa boa da parte de Deus através de você.

PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÃO

1. TEMÁTICO
É aquele que apresenta um assunto, doutrina ou verdade Bíblica independente  dos textos usados.Seu conteúdo é totalmente Bíbli-co.É um assunto Bíblico apoiado por várias passagens da Bíblia.

Exemplo de Sermão Temático:
Causas das Orações não Respondidas
   I. Pedir Mal - Rago4:3.
  II. Pecado no Coração - Salmo 66:18.
  III. Duvidar da Palavra de Deus - Rago 1:6, 7.
IV. Vãs Repetições - Mateus 6:7.
  V. Desobediência - Provérbios 28:9.

2. TEXTUAL
É aquele que apresenta um texto ou pequena porção da Bíblia. Cada frase oferece um argumento que aponta para o assunto principal do texto.
Exemplo de Sermão Textual:
Dando Prioridade às Coisas Importantes
Texto: Esdras 7:10.
Assunto: O propósito do coração de um homem de Deus.

l. Disposição de Conhecer a Palavra de Deus.
“Esdras tinha disposto o coração para buscar a lei do Senhor”.
1. Numa corte pagã.
2. De maneira completa,
II. Disposição de Obedecer a Palavra de Deus.
“e para a cumprir”.
1. Prestar obediência imediata.
2. Prestar obediência completa.
3. Prestar obediência contínua.

III. Disposição para Ensinar a Palavra de Deus.
“e para ensinar em Israel os Seus estatutos e os seus juízos”.
1. Com Clareza.
2. Ao Povo de Deus.

Observação - As subdivisões foram extraídas do contexto do livro de Esdras e de passagens que ele conhecia como escriba: Esdras 7:6,11,12,14,21 e 25; Esdras cap. 9 e 10; Josué 1:8; Provérbios 8:34,35; Jeremias 29:13 e Neemias 8:5-12.

3. EXPOSITIVO
É aquele que apresenta o assunto de uma porção maior da Bíblia. A maior parte do conteúdo provém diretamente da passagem. O esboço consiste em uma série de idéias que giram em tomo do assunto principal.

Exemplo de Sermão Expositivo:
A Luta da Fé e a Condição para a Vitória
Texto: Efésios 6: 10-18.
Assunto: Aspectos relacionados com a batalha espiritual do cristão.

l. A Moral do Cristão. v 10 -14a.
1. Deve ser elevada. v 10.
2. Deve ser time. v 11-14a.
ll. A Armadura do Cristão. v 14-17
1. Armas de defesa. v 14-17a.
2. Armas de ataque. v 17b.
lll. A Vida de oração do Cristão. v 18.
1. Deve ser persistente. v 18.
2. Deve ser intercessora. v 18b.


MÉTODO DE PREPARAR E PREGAR SERMÕES

Existem três métodos pelos quais os pregadores podem preparar e pregar:

1- Escrever e ler o sermão
Traz habilidade ao pregador em escrever, ter um estilo sempre correto, perfeito e atraente, visto que emprega as palavras com bastante cuidado e segurança.
Conserva melhor a unidade do sermão, evitando assim que o pregador vá para o púlpito nervoso e preocupado com vai falar.
Pode citar os textos bíblicos com bastante precisão, e gasta menos tempo em dizer o que tem a transmitir.
O pregador deve ter cuidado pois este método traz alguma desvantagem tais como:
Muito tempo para escrever, fica preso a leitura e pode perder o contato com os ouvintes, não é simpático ao povo e nem todo pregador sabe ler de maneira que impressione.

2- Escrever, decorar e recitar o sermão
Possui muitas vantagens como exposto no método anterior, tem mais vantagem porque exercita a desenvolver a memória, e deixa o pregador livre para gesticular, parece mais natural.
Cuidado deve ser tomado pois o pregador pode esquecer uma palavra ou frase, pondo assim em perigo todo o sermão é cair em descrédito.

3- Preparar um esboço e pregar
O pregador gasta menos tempo em preparar o sermão, habitua-se a desenvolver o pensamento e fica-se livre para gesticular.
O pregador fica livre para usar sua imaginação, criatividade e usar ilustrações que se lembrar no momento, também pode expandir seu temperamento emocional.
Este é o método mais utilizado na oratória.
Cuidados também devem ser tomados pois o pregador perde o hábito de escrever, pode se empolgar com a mensagem e esquecer o tema e o estilo não é tão apurado e elegante como os escrito.

COMO PREPARAR UM SERMÃO

1. DESCOBRIR O PENSAMENTO CENTRAL
O pensamento central é a mensagem, ou seja, é o Tema. Sempre procurar definir o tema no sentido positivo. Será que existe Deus ? é um tema indesejado pois suscitam mais dúvida do que fé. Como ser curado ? é um tema sugestivo pois fortifica a fé.
Em alguns casos o pregador fala o título (Tema ) da pregação outras vezes não é necessário porém no esboço é aconselhável colocar.
O orador deve ser um homem de Deus e que possui a mensagem de Deus e esta deve ter com fonte as Sagradas Escrituras.

O Título pode ser:
Imperativo Quando sugere uma ordem. ( Ide Marcos 16:15 )
Interrogativo Quando sugere uma pergunta. (Que farei de Jesus? Mt.27:22)
Enfático Quando é reduzido. ( Amor, Fé )

A mensagem pode Ter várias origens :
Através da leitura da Bíblia.
A Bíblia contém argumentos, respostas, exemplos, e ensinamentos para todos os seres humanos.
Cristo usou a Palavra de Deus ( Bíblia ) para combater a Satanás. A Palavra de Deus é a primeira fonte do pregador. Como fonte de inspiração para nossos sermões devemos observar os recursos internos e os externos.

As literaturas religiosas e não religiosas.
Todas as literaturas podem ser fontes de inspiração para o pregador desde que esteja sob a orientação do Espírito Santo.
As fontes podem ser: jornais, revistas etc. Os livros religiosos são boas fontes de inspiração pois constitui também na Palavra de Deus.

Em uma observação.
É uma rica fonte de inspiração, desde que o pregador esteja atento, pois Deus pode transmitir uma mensagem de várias maneiras.
Mateus 6:28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; o pregador deve observar : Rios, pedras , árvores, animais, etc.
Através da oração;
Na letra de um hino;
Em obras literárias (religiosa ou não ).

2. PREPARAR A INTRODUÇÃO
É o início da pregação.
O ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para o restante da mensagem.
Pode até começar com uma ilustração, um relato interessante, porém sempre ligado ao tema do sermão.
Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo esta garantida até o final do sermão.
A introdução produz a primeira impressão aos ouvintes e esta deve ser boa.
Não é aconselhável ultrapassar os cinco minutos.
Nunca ( em hipótese alguma ) dizer que não está preparado ou foi surpreendido.

3. ESCOLHA DO TEXTO
É imprescindível a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão porém adequado. Vejamos o tipo de textos que devemos evitar:
Textos longo Cansam os ouvintes. ( Salmo 119 )
Textos obscuro Causam polêmicas no auditório. ( I Cor. 11:10 Véu)
Textos difíceis Os ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 Predestinação )
Textos duvidosos " E Deus não ouve pecadores" ( João 9:31 )
Texto é importante porque ?
- O texto chama a atenção dos ouvintes.
- O texto desperta o interesse em conhecer a Palavra de Deus.
- O texto ajuda na exposição do sermão.
- O texto facilita ao ouvinte entender o assunto exposto.
Devemos escolher o texto em toda a Bíblia e não somente no Novo Testamento.

4. ESCOLHER O MÉTODO APROPRIADO
De posse do pensamento central e o texto escolhido, deve-se determinar o método a ser utilizado. Existem muitos textos e temas que permitem a escolha de qualquer um dos métodos, porém há temas que não permitem.

CLASSIFICAÇÃO DO SERMÃO
O sermão é classificado por duas formas, a saber : pelo assunto ou pelo método, podendo ser discursivo ou expositivo.
1. Pelo assunto
- Doutrinário. É aquele que expõe uma doutrina. ( Ensinamento )
- Histórico. É aquele que narra uma história.
- Ocasional. É aquele destinados a ocasiões especiais.
- Apologético. Tem a finalidade de fazer apologia. ( defender )
Ético. É quando exalta a conduta e a vida moral e ética.
Narrativo Quando narra um fato, um milagre.
Controvérsia tem por finalidade atacar erros e heresias.

2. Pela método
- Topical ou Temático.
É aquele onde a divisão faz-se pelo tema. Todas as divisões devem derivar do tema.
A melhor forma é fazer perguntas ao tema escolhido, tais como: Por que? Como? Quando? O Que? Onde?

- Textual.
São aqueles onde a sua divisão encontra-se no próprio texto. É um método muito bom, pois oferece aos ouvintes a oportunidade de acompanhar, passo a passo a exposição do sermão.

- Expositivo.
Quando os textos são longos. Este pode expor uma história ou uma doutrina. ( Parábola, Milagre, Peregrinação, Pecado)
Em certo sentido todo sermão é expositivo, mas aqui indica a extensão do texto.

DIVISÃO DO SERMÃO
O Sermão deve possuir divisões, que permitem um bom aproveitamento do assunto que vai ser apresentado:
1. Introdução ( Exórdio )
Tem por finalidade chamar a atenção dos ouvintes para o assunto que vai ser apresentado e também para o pregador.
Tem que ser apropriado e deve estar relacionado com o tema, mas cuidado para não antecipar o sermão.
Neste momento o pregador vai se familiarizar com o auditório, cuidado especial teve ser tomado quanto ao entusiasmo, pois o povo pode ainda estar frio.
Deve ser breve, é muito importante pois é a primeira impressão produzida nos ouvintes. Pode conter : o anúncio do tema, texto a ser lido.
2. Texto
É trecho lido pelo orador, podendo ser um capítulo, uma história, uma frase ou até mesmo uma palavra.
Quando o texto é bem escolhido o pregador desperta nos ouvintes o desejo de conhecer mais a Palavra de Deus. Não devemos escolher textos proferidos por homens ímpios ou por Satanás. Escolha textos que tragam estímulo, lição etc. Evite textos que provoquem repugnância, gracejos ou que descrevem cenas da vida sexual.
3. O corpo
É a parte mais linda porque aqui se revela a Mensagem como Deus que dar.
É o mesmo que desenvolvimento do sermão.
O corpo é a seqüência das divisões do sermão e pode ter de 2 a 5 divisões (quanto mais divisões mais complexo ficará o sermão) e ainda conter subdivisões.
Deve chamar à consciência dos ouvinte para colocar em prática os argumentos expostos.
O pregador deve saber colocar em ordem as divisões ou seja os pontos que vão ser incluídos na mensagem; geralmente, convém ordenar os pontos a fim de que aumentem em força até terminar com o mais forte.
Esta é uma regra geral que pode ser aplicada a todos os pontos de ensinamento.
4. Conclusão
A conclusão é o fechamento do sermão e deve ser bem feita, um sermão com encerramento abrupto é desaconselhável.
A conclusão deve ser breve e objetiva. É um resumo do sermão, uma recapitulação e reafirmação dos argumentos apresentados.
Durante a conclusão pode efetuar um convite de acordo com a mensagem transmitida.

ILUSTRAÇÃO
A ilustração ajuda na exposição tornando claro e evidente as verdades da Palavra de Deus.
A ilustração atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a mensagem seja gravada nos corações com mais facilidade.
As ilustrações também ajuda na ornamentação do sermão tornando-o mais atraente, porém o pregador deve ter o cuidado de não ficar o tempo todo contando "histórias".
Vamos comparar dois pregadores que estarão explicando o que é Ter fé.
Primeiro Pregador.
Ter fé é uma atitude da mente, da vontade, das emoções, em que todo o ser humano, conscientemente e inconscientemente, resolve comportar-se de acordo com certas verdades, percebidas primeiramente pela mente, depois sentidas...
Segundo Pregador.
Um homem está se afogando. Ele grita desesperadamente e de repente vê a bóia que alguém lhe jogou. Com toda a força a agarra. Imediatamente se apóia nela. Está salvo! Isso é Ter fé.
Existem basicamente dois tipos de ilustrações.
Comparação da verdade que se deseja ilustrar com outra coisa ou situação bem conhecida, que seja semelhante, ex. " Eu sou o pão da vida ".
Caso concreto da idéia geral que se quer ilustrar, ex. " Paciência de Jó ".

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SERMÃO

O sermão é caracterizado como um bom sermão não pela sua extensão e nem mesmo pelas virtudes do pregador, sejam intelectuais ou morais, mas pelas qualidade do sermão:
1. UNÇÃO
Todo sermão deve ter inspiração divina. Um sermão sem unção, ainda que tenha uma excelente estrutura, não apresentará poder para conversão, consolação e edificação.
Devemos lembrar que ao transmitir um sermão estamos não estamos transmitindo conhecimento humano mas a Palavra de Deus e esta é a única que penetra até a divisão da Alma e Espírito, portanto é fundamental a unção.
2. FIDELIDADE TEXTUAL
Fidelidade textual é importante, visto que os ouvintes estão atentos ao texto de referência ou ao tema escolhido. Há muitos pregadores que tomam um texto como referência e depois esquecem dele.
3. UNIDADE
Todo sermão tem um objetivo a ser alcançado. O seu conteúdo deve convergir para um único alvo.
"Há sermões que são uma colcha de retalho, uma verdadeira miscelânea de assuntos, idéias e ensinos".
4. FINAL
Tudo tem um começo e um final. O Pregador deve ter em mente que o ouvinte está se alimentando espiritualmente.
Um sermão bem terminado será muito produtivo ao ponto de despertar o desejo de querer ouvir mais.
RECOLHENDO MATERIAL
Quase toda pesquisa serve como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável que, quanto mais instrução tem uma pessoa, tanto mais condições terá para preparar e apresentar sermões.
Toda pessoa que deseja ocupar-se na obra do Senhor, e especialmente falar diante do público, deve formar paulatinamente uma biblioteca segundo suas capacidades mentais e financeiras.
Os quatro primeiros livros a serem adquiridos e que dever servir como base da sua biblioteca são: Bíblia de estudo; Dicionário bíblico; Concordância; Um comentário bíblico. Depois pode ir adquirindo outros, de acordo com as necessidades.

A NECESSIDADE DE TEOLOGIA

A teologia é necessária não somente para as atividades cristãs, mas também para tudo da vida e do pensamento. Visto que Deus é tanto máximo quanto onipotente, ele tem o direito e a capacidade de dirigir todos os aspectos das nossas vidas. A teologia procura entender e sistematizar sua revelação verbal, e é autorizada até onde ela reflete o ensino da Escritura. A necessidade de teologia é uma questão da necessidade de comunicação de Deus. Visto que este é o seu universo, a fonte derradeira de informação e interpretação de tudo da vida e do pensamento é a revelação divina. E, visto que é preciso ouvir de Deus, a teologia é necessária.

A teologia é central para tudo da vida e do pensamento, porque ela trata com a revelação verbal do supremo ser — a realidade essencial que dá existência e significado a tudo.
Visto que este é o universo de Deus, somente sua interpretação sobre tudo está correta, e ele revelou seus pensamentos para nós através das palavras da Bíblia. Segue-se, portanto, que uma ignorância da teologia significa que a interpretação de alguém de cada assunto carecerá do fator definitivo que ponha nessa a perspectiva correta. Na área de éticas, por exemplo, é impossível apresentar qualquer princípio moral universalmente obrigatório, sem recorrer a Deus. Até os conceitos de certo e errado permanecem indefinidos sem sua revelação verbal. E, visto que a Bíblia é a única revelação divina objetiva e pública, o único modo de se recorrer à autoridade de Deus é apelando à
Bíblia.
Uma das maiores razões para se estudar teologia é o valor intrínseco do conhecimento sobre Deus. Cada outra categoria de conhecimento é um meio para um fim, mas o conhecimento de Deus é um fim digno em si mesmo. E, visto que Deus Se revelou através da Escritura, conhecer a Escritura é conhecê-lo, e isto significa estudar teologia.

Sucumbindo ao espírito anti-intelectual desta geração, alguns crentes distinguem entre conhecer a Deus e conhecer sobre Deus. Se “conhecer sobre” ele se refere ao estudo formal da teologia, então, para eles, alguém pode saber muito sobre Deus sem  conhecê-lo, e alguém pode conhecer a Deus sem conhecer muito sobre Ele. Um conhecimento teológico de uma pessoa é desproporcional a quão bem ela conhece a Deus.
Mas, se é possível conhecer a Deus sem conhecer muito sobre ele, o que significa conhecer a ele? Se conhecer a Deus significar ter companheirismo com ele, então, isso envolve comunhão, que, consequentemente, requer a troca de pensamento e conteúdo intelectual, dessa forma, trazendo de volta o conceito de conhecimento sobre algo. Uma pessoa não pode se comunicar com outra sem trocar informação na forma de proposições, ou de uma maneira na qual a informação conduzida seja redutível a proposições.
Como alguém conhece a Deus, senão através de conhecer sobre ele? Alguém pode responder que conhecemos a Deus através de experiências religiosas, mas até isso é definido e interpretado pela teologia, ou conhecimento sobre Deus. O que é uma experiência religiosa? Como alguém sabe que a recebeu? O que um sentimento ou sensação particular significa? Respostas para estas questões podem somente vir pelo estudo da revelação verbal de Deus. Mesmo se fosse possível conhecer a Deus através da experiência religiosa, o que a pessoa ganha ainda é um conhecimento sobre Deus, ou uma informação intelectual redutível a proposições.


Teologia é possível porque Deus se revelou a nós através das palavras da Bíblia.

Deus revelou sua existência, atributos e exigências morais a todo ser humano, incluindo tal informação dentro da mente do homem. A própria estrutura da mente humana inclui algum conhecimento sobre Deus. Esse conhecimento inato, consequentemente, faz com que o homem reconheça a criação como a obra de um criador. A grandeza, magnitude e o desígnio complexo da natureza servem para lembrar ao homem de seu conhecimento inato sobre Deus.

Os céus estão declarando a glória de Deus. A vasta expansão mostra o seu trabalho manual. Um dia “fala” disso a outro dia; uma noite mostra conhecimento a outra noite. Não há discursos, não há palavras; Nenhum som é ouvido delas. Sua “voz” estende-se por toda a terra, suas palavras até os confins do mundo (Salmo 19:1-3).

Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu se (Romanos 1:18-21).

Assim diz o Senhor: “Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o Senhor.