segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Missões no coração

Missões no coração

Tema: Missões

Texto: I Coríntios 9:16

Introdução: Toda igreja evangélica fala de missões. Mas, onde está missões? Nos livros da biblioteca? Na cabeça dos lideres? Nas colunas do jornal da denominação?

Deus quer colocar missões dentro de nosso coração.

I. Missões no coração de Deus.

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1. Deus amou todo o mundo e por isso decidiu estabelecer para ele um plano missionário, que tem como ponto fundamental o sacrifício de Jesus. João 3:16
2. As bases do plano missionário de Deus tanto podem ser encontradas na chamada de Abraão, Gênesis 12:3 bem como na própria criação do primeiro homem, posto que se pode entender um autêntico plano missiológico nas primeiras declarações proferidas pelo criador. Deus disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra”, Gênesis 1:28

II. Missões no coração dos profetas

1. Missões no coração de Davi, Salmo 2:8 – Salmo 96:31
2. Missões no coração de Salomão, Provérbios 11:30
3. Missões no coração de Isaias, Isaias 6:8 – Isaias 62: 6
4. Missões no coração de Jeremias, Jeremias 1:5
5. Missões no coração de Jonas, Jonas 1:2
6. Missões no coração de Joel, Joel 1:29
7. Missões no coração Miquéias, Miquéias 4:11
8. Missões no coração de Ageu. Ageu 2:7
9. Missões no coração de Malaquias, Malaquias 4:2
10. Missões no coração de João Batista, João 1:29

III. Missões no coração de Cristo

1. Encarnou-se para fazer missões, Lucas 19:10
a. O filho de Deus veio a este mundo como um missionário. Veio decidido a cumprir uma missão redentora, que somente Ele era capaz de efetuar. Todos os missionários que atualmente existem no mundo nada mais fazem do que seguir-lhe os passos. Ele é, por excelência, o pioneiro universal de missões dentro do plano eclesiológico das Escrituras.
2. Viveu sempre em função de missões. Mateus 4:23-24
a. Missões pressupõe uma dedicação ao homem integral. Assim, o Senhor Jesus dedicou-se durante os três anos e meio de seu abençoado ministério, a fazer missões dentro desse prisma. Ele ensinou, pregou e curou. Ensinando, cuidou da mente humana. Pregando, atingiu o coração e as necessidades da alma. Curando, deu ao corpo a oportunidade de ser também restaurado pelo Salvador de todos nós.
3. Sua morte foi absolutamente missionária, Mateus 20:28
a. Ele não morreu como um mártir. Ele poderia fugir, poderia dispensar, poderia escapar de morrer. Mas decidiu oferecer sua vida em resgate de quantos nele viessem a crer em todos os tempos e lugares. Morte missionária no mais alto sentido, porque a morte que produz resgate, compra vidas, redime corações, assegura felicidade e garante um lugar no céu.
4. Ressurreto, ordenou fazer missões, Marcos 16:15-16
a. Ele não era um mero “dador de ordens”. Ele primeiramente fazia e depois ordenava. Ele fez missões e depois estimulou, designou e incentivou os seus discípulos a fazerem o mesmo. Os discípulos fizeram missões em um sentido restritivo antes do Calvário, mas depois da ressureição decidiram alcançar todo o mundo com a palavra do evangelho.
5. Hoje, no céu, é diretor universal de missões. Efésios 4: 11-12 – Apocalipse 5:9
a. Ele desceu as partes mais inferiores da terra para depois subir a regiões mais elevadas das mansões celestiais. Ele se tornou digno de dirigir a sua igreja, como cabeça e comandante. Ele ordena ministros, por ele mesmo escolhidos. Ele aponta a cada um o caminho a seguir e determina os campos missionários para os sues escolhidos.
b. No céu o seu nome, a sua glória e o seu sacrifício serão eternamente recordados em canções maviosas entoadas pelos que já lá estão e também pelos que hão de chegar, procedentes deste vale de lágrimas, mas redimidos pelo seu sacrifício, feito quando ele esteve aqui cumprindo missões.

IV. Missões no coração da igreja primitiva

1. Missões no coração de Pedro. Atos 2:39
2. Missões no coração de Estevão. Atos 7
3. Missões no coração de Filipe. Atos 8:1-9
4. Missões no coração de Paulo. Tito 2:11 – Romanos 10: 15
5. Missões no coração dos crentes primitivos. Atos 8:1

V. Missões em nosso coração

1. Sem missões, a igreja nunca será universal
a. A igreja foi edificada pelo Senhor Jesus (Mateus 16:18) com uma destinação inequívoca, a de ser universal. Ela foi projetada para incluir homens de todas as raças, de todas tribos, de todos os povos, de todas línguas e de todas as nações deste planeta. Apocalipse 5:9. Mas isto seria apenas uma formosa teoria se não houvesse a própria igreja tomada a decisão corajosa e inspirada de espalhar-se por todo o mundo, como sal da terra (Mt5:13), com o propósito exclusivo e determinado de “encher a terra”, a fim de encontrar dentre os seus bilhões de habitantes, todos pecadores e debaixo de condenação, um “povo para seu nome”.
2. Missões é o verdadeiro segredo do crescimento da igreja
a. Todos queremos que a igreja cresça. Muitos trabalham para que isto se concretize. Outros planejam de diferentes formas o seu crescimento. Mas, em verdade, o crescimento somente ocorre quando a própria igreja faz missões. Sem missões a igreja é um amontoado de congregações locais, isoladas e distantes umas das outras. Com missões a igreja e uma sucessão de comunidades interligadas por todo os continentes , cobrindo os quatro cantos da terra e impedindo o avanço da obra maléfica e destruidora de Satanás. Temos que fazer mais missões, para podermos crescer muito mais.
3. Missões, um fator de proteção nacional
a. Tem sido observado com bastante critério e segurança que a obra missionária é um importante fator de segurança para as nações que a praticam. Isto significa que quando uma igreja nacional se empenha em um grande projeto de missões estrangeiras, Deus se constrange a abençoar aquela obra, porque seu evangelho é pregado noutras regiões, mas abençoa também a igreja que promove, porque se trata de um compromisso de sua parte em manter a chama missionária acesa e bem desenvolvida. Qualquer país que enviar missionários receberá em troca uma proteção de Deus para si mesmo, a medida em que Deus atende os propósitos abençoadores do povo atingido pela obra missionária. 
4. Os grandes desafios do mundo moderno
a. Muitos tem notado que atualmente existem certos desafios para missões, muito mais fortes e graves que os que foram enfrentados em épocas anteriores. Atualmente temos os mais modernos meios de comunicação de massas mas também temos muito maior possibilidade de vermos as pessoas presas, isoladas e indispostas a tomarem tempo com a pregação de Deus
b. O mesmo rádio e televisão que serve para uma massiva divulgação das Escrituras é utilizado como meio de difusão de religiões falsas, de programas de lazer e de ideologias estranhas a vida cristã.
c. Poucos são os programas que a igreja mantém pela televisão, enquanto milhões a ela se conservam acorrentados, influenciados cegamente por tudo que de hediondo, mesquinho, diabólico ou superficial tem ela a apresentar.
5. Vamos fazer missões HOJE?
a. O desafio missionário não pode ser atendido depois, amanhã, mais tarde. Seria um crime cruzar os braços hoje, enquanto milhões perecem sem o conhecimento pessoal de Cristo. É uma desobediência gritante cruzar os braços e omitir-se ao labor missionário, enquanto milhões e milhões morrem absolutamente perdidos, condenados as cadeias eternas.
b. Devemos despertar para fazer missões agora, enquanto é possível. Usemos da liberdade que temos para levar a mensagem de liberdade aos que estão acorrentados pelas cadeias do pecado.

Conclusão: Missões é um imperativo de tal maneira importante e inadiável que não resta outra opção para a igreja do Senhor, neste final de tempo e nesta véspera da volta do Senhor Jesus.

 

A obra missionária

A obra missionária

Tema: Missões

Texto: Atos 1:8

1. A maior de todas as incumbências– “Sereis testemunhas”

Somos incumbidos por Deus de sermos suas testemunhas.  Conforme escreve o apostolo Pedro “coisas essas que anjos anelaram perscrutar.” I Pedro 1:12. 
Deus confere a nós seus discípulos a honrosa tarefa de “sermos cooperadores” “ministros” “embaixadores”, assim trabalhamos com Deus para implantação do seu reino.  Não somos apenas coadjuvantes desse grande plano de salvação da humanidade. Somos o único método de Deus. Ele estabeleceu que “homens” levariam o evangelho a “homens.” Nesse sentido os discípulos de Jesus, sua igreja, somos a esperança desse mundo perdido.
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Nada nessa vida pode ser comparado em honra e privilegio quanto realizar a obra missionária.

2. O maior de todos os recursos - “O Espirito Santo”

a. Não podemos ignorar que tão honrosa tarefa é também desafiadora. A Bíblia Sagrada ao falar da vida cristã nos descreve como uma batalha contra o império das trevas que de forma organizada e persistente quer impedir o avanço da obra missionária. O livro de Atos dos apóstolos descreve as lutas e perseguições da igreja primitiva a medida que crescia. Em nossos dias não é diferente, certamente sofreremos oposição.  No entanto temos que destacar que muito maior é o poder que Deus confere aos seus discípulos para o enfrentamento desses desafios.
b. É exatamente por isso que Jesus disse: “...mas recebereis poder ao descer sobre o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas...” O Espírito Santo é o poder que precisamos para a realização da obra missionária. O Espírito Santo é Espírito de coragem, ousadia, intrepidez, fé e amor. Ele é Deus vivendo em nós. Todo aquele que já entregou sua vida a Jesus e vive em relacionamento com Ele tem poder.  Leia Atos 4:13 e medite.
c. O Espírito Santo é a unção e autoridade que precisamos para ministrar a esse mundo.

3. O maior de todos os resultados - “A salvação de vidas”

a.  Somos testemunhas de Jesus para a salvação de vidas. “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.” II Cor. 5:20. “Eu vos afirmo que, de igual modo, há jubilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.”  Lucas 15:10
b. Se a salvação de vidas não fosse a coisa mais importante a ser feita com certeza Jesus não teria dado sua vida por isso.
c. Pare um pouco e pense: Qual a importância de uma vida transformada por Jesus em relação a outros resultados que buscamos?

Aplicação: Tenho aproveitado ao máximo cada oportunidade de compartilhar o evangelho?
Alguém vai estar no céu por sua causa? Que decisões você se sente dirigido pelo Espírito Santo a tomar em relação a esta mensagem?

A mão do oleiro

A mão do oleiro

Texto: Jeremias 18:1-6
Introdução: Deus não comete erros.
Em 1502, em Florença, Itália, foi doado um grande bloco de mármore a uma igreja em Santa Maria, a igreja contratou imediatamente o que eles pensavam que era um profissional para esculpir a peça enorme de pedra. O homem era um profissional e, logo depois de iniciar a grande tarefa o homem perfurou um buraco na parte inferior e destruiu a magnífica peça de mármore. Então, a igreja decidiu apenas colocar um enorme lençol sobre ela não sabendo mais o que fazer, uma vez que o mármore tinha sido danificado além do reconhecimento e reparação. Um certo homem, chamado Michelangelo soube desta grande pedra e como ela havia sido destruída, por curiosidade, ele foi verificá-la e pensou: "Ei, eu acho que posso fazer alguma coisa aqui" Depois de um tempo ele começou a trabalhar e esculpir, e o que parecia ser uma causa perdida se tornou uma das maiores estátuas do personagem bíblico Davi já construída.[post_ad]Muitas pessoas hoje sentem-se como uma gigantesca pedra de mármore, talvez, golpeado e ferido - talvez sem substância - talvez alguém que tenha sido rejeitada por algumas pessoas.
Mas, nas mãos capazes do Senhor Deus Todo-Poderoso, você pode ser moldado em algo bonito.

Deus - O Oleiro Mestre - tem um jeito de pegar os restos e fazer algo belo.
Ele é o oleiro, nós somos o barro. Ele é o pastor, nós somos as ovelhas. Ele é o Mestre, nós somos os servos. Não importa o quão educados somos, não importa quanto poder e influência podemos pensar que possuímos, não importa quanto tempo temos andado sem Ele, não importa o quão insignificantes podemos nos imaginar para estar em seus planos, nada disso nos qualifica para compreender por que Ele faz o que ele faz quando o faz e como ele escolhe fazê-lo. A vontade de Deus é um caminho além da nossa compreensão, mas é um caminho em que somos chamados a pensar e viver.

Deus sabe o que está fazendo por todos nós. Ele é o oleiro e nós somos Suas argila. Ele vai moldar-nos e fazer-nos, de modo que pode ser feito uma peça perfeita de trabalho para cumprir a Sua boa, agradável e perfeita vontade.
Hoje, ao estudarmos Jeremias 18, vemos três fases do barro na mão do oleiro.

Fase 1: A imagem de um vaso estragado. V. 4.

“Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu”
A. Deus usa a adversidade e as experiências negativas em sua vida para moldá-lo a semelhança de Cristo. - Não é você quem forma Deus, é Deus quem forma você.
- Assim, pois, você é o mundo de Deus, esperando a mão do Artista.
- Quem faz todas as coisas no devido tempo
- Ofereça ao Oleiro seu coração, macio e formável,
- E mantenha o propósito em que Ele moldou você.
- Deixe seu barro estar úmido, para não endurecer, e perder a marca da mão do oleiro.
- Não gostamos de experiências na vida que criam cicatrizes.
- A dor. O luto. As lágrimas. As perguntas. O lamento.
- Encontramo-nos quebrados.
- Será que o quebrantamento é o primeiro passo para ser a pessoa que Deus quer que sejamos?
- Davi disse, como registado no Salmo 51:17, "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus"
- Talvez a nossa oração devesse ser: "quebrantamento, quebrantamento, é o que eu desejo. Quebrantamento é o que eu preciso"

Fase 2: A imagem de um vaso que está sendo reformado. V. 4.

“Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu” .
A. Às vezes, as coisas precisam ser refeitas. Como você e eu
B. Deus – O Oleiro Mestre - sabe como tirar os erros da vida e reformá-lo em algo belo.

1. Há uma presença divina no trabalho em sua vida.
Quando você estiver viajando pela estrada da vida e, finalmente, permitir o Senhor assumir o volante, espere uma reviravolta.
2. Existe um propósito divino em ação em sua vida.
Às vezes, temos tudo misturado com o que nosso propósito na vida se trata.
Você já reparou que quando você tenta consertar as coisas que você não está qualificado a consertar, você se encontra em uma profunda confusão?
Há um propósito divino em ação em sua vida - Vamos deixar o Senhor tomar conta das coisas.
3. Existe uma paciência divina no trabalho em sua vida.
Ficamos frustrados na vida quando as coisas não acontecem na nossa tabela de tempo.
Acredito que uma das áreas de nossa paciência é testada quando estamos dirigindo. 
O Senhor é paciente com você e eu
4. Será que precisamos aprender a ser paciente com a Sua obra em nós?

Fase 3: a imagem de um vaso útil. V. 4.

“Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu”
- V. 5. “Então, veio a mim a palavra do SENHOR:” (v.6) "Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? -- diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” 
- II Timóteo 2:20-21 “Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra”
- Meu amigo, Deus não comete erros.
- E você nunca estará cumprido na vida, até você permitir que Deus faça a obra em sua vida que precisa ser feita.

Conclusão: Como a palavra do Senhor veio a Jeremias, a palavra do Senhor vem a você hoje:"Como barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão”.

Pr. Aldenir Araújo

Reflexão - tudo é opção pensem nisto

.....e lembre-se: nada muda, se voce não mudar. (reflexão - tudo é opção - pensem nisto) 

Tudo é opção.
Por isso, há pessoas, que  escolhe viver em clima de felicidade, com o pouco ou quase nada que tem.Outras optam por ser infelizes, com a abundância que desfrutam.
Uns recebem o diagnóstico de doença insidiosa e decidem lutar e viver o quanto  seja permitido.E curtem a natureza, a praia, a montanha, os passeios com a família, o cinema, a bagunça dos netos.Outros, optam por se deixar morrer, sem combate.
Felicidade ou infelicidade. A decisão cabe a cada um .
Todos sofremos perdas, doenças, lutas, no mundo de provas e expiações em que nos movimentamos.Todos também usufruímos alegrias, conquistas, dádivas, saúde.
O que fazemos com cada uma dessas coisas é o que estaremos fazendo com o nosso dia: alegria ou tristeza. vitórias ou derrotas.Pense nisso e escolha o que você deseja para você, agora, hoje, nesse novo dia.Abrace a alvorada que surge, viva as horas de bênçãos e quando a noite chegar, agradeça a Deus pelas felizes escolhas desse bendito tempo que se chama dia. Amanhã, quando retornarem as horas a movimentar os ponteiros do relógio, você voltará a fazer as suas escolhas... muito boas escolhas que depende de voce e lembre-se: nada muda, se voce não mudar

Devotionals

I will praise God's name in song and glorify him with thanksgiving.


Thoughts on Today's Verse...

When was the last time you sang praises to God outside a church or devotional service? Why not open up the Psalms and find several verses that reflect your own praise and thanks to God and give them a tune — your own tune! God doesn't care if your spiritual gift is music or not; he's just listening for your heart to be full of joy as you share your praise and thanksgiving with him.

My Prayer...

O gracious Father, giver of every good and perfect gift, forgive me for relegating my thanksgiving and praise to special days and special places. I praise you for creating your human children with the capacity to celebrate goodness, to rejoice in your creation, and to have the capacity to for praise and thanksgiving. Thank you for making our world so full of reasons to offer thanks to you, our Abba Father and Creator. As you continually fill me with your Spirit, may my heart overflow with songs of praise and words of thanksgiving. In Jesus' holy name I pray. Amen.

sábado, 28 de novembro de 2015

Estudo Bíblico O Que é o Arrebatamento?

1 Tessalonicenses 4.13-18 é a instrução de Paulo sobre o que é popularmente chamado de arrebatamento. O arrebatamento é o transporte miraculoso de todos os cristãos vivos aos céus no retorno de Jesus. Há muitas informações erradas sobre esse evento, mas essa passagem nos dá algumas verdades definitivas sobre ele. Paulo deixou claro que o retorno de Jesus não vai ser secreto, mas será visível; será um retorno físico; e será um retorno triunfante, pois Ele não virá em inferioridade e submissão assim como Ele fez na Sua primeira vinda, mas em poder e glória. Os anjos disseram aos discípulos, “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1.11). Assim como Ele partiu visivelmente na nuvem da shekinah, Ele voltará visivelmente nessa nuvem de glória.

Há uma visão, que é bastante difundida na igreja de hoje, que diz que Jesus vai voltar para arrebatar a igreja para fora do mundo, que então a grande tribulação ocorrerá, até que Jesus retorne novamente. Penso que essa visão é resultado de uma má interpretação do que o Apostólo descreveu aqui em 1 Tessalonicenses.

Uma vez conversei com um dos principais representantes dessa escola de pensamento, um homem que ensina o arrebatamento “pretribulacionista”. Eu lhe disse: “Não conheço um simples versículo em qualquer lugar da Bíblia que ensina o arrebatamento pré-tribulação. Você pode me dizer onde achar?”. Nunca vou esquecer o que ele me disse: “Não, eu não posso. Porém, isso é o que me ensinaram quando eu era uma criança pequena.” Eu lhe disse: “Vamos tirar a nossa teologia da Bíblia, ao invés das lições de escola dominical que ouvimos anos e anos atrás.”

Vamos olhar para os eventos que Paulo descreveu. Primeiro, ele notou: “o Senhor mesmo…. descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares” (1 Ts 4.16-17). Aqui, vemos que o propósito da vinda dos mortos e do nosso arrebatamento ao céu não é ir embora mas para encontrar com Jesus enquanto Ele está retornando. Ele não vai nos tirar do mundo permanentemente. Ele vai nos elevar para participarmos com Ele do Seu retorno triunfal.

Quando as legiões romanas eram despachadas para ir a um país estrangeiro numa campanha militar, seus estandartes traziam as letras SPQR, uma abreviação para Senatus Populus Que Romanus, que significa “o Senado e o povo de Roma”. Entendia-se em Roma que as conquistas dos militares não eram simplesmente para os políticos que governavam, mas para todos os cidadãos da cidade.

O exército poderia ter ido para uma campanha de dois ou três anos. Finalmente, os soldados retornariam, trazendo prisioneiros em correntes. Eles acampariam fora da cidade e enviariam um mensageiro para alertar o Senado e o povo que as legiões haviam retornado. Quando essas notícias chegavam, o povo começava a se preparar para receber os heróis vencedores. Quando tudo estava pronto, um trompete soava. Com isso, os cidadãos da cidade saíam para onde o exército estava acampado e se juntavam aos soldados em marcha pela cidade. A ideia era que eles tinham participado no triunfo do seu exército vencedor.

Essa é exatamente a linguagem que Paulo usou aqui. Ele estava dizendo que quando Jesus voltar em poder vencedor, crentes, mortos e vivos, serão levados nos ares para encontrar com Ele, não para ficar lá em cima, mas para se unir ao Seu retorno triunfal, para participar em Sua exaltação.

Parece que o objetivo de Paulo aqui era confortar os Tessalonicenses, que estavam tristes de que os seus entes falecidos, aparentemente, iriam perder o retorno triunfal de Cristo, a grande conclusão para o ministério de Jesus no fim dos tempos. Paulo os assegurou que os mortos em Cristo não vão perder de jeito nenhum o Seu retorno. Na verdade, eles estarão lá primeiro. Os mortos vão ressurgir primeiro, e então aqueles que continuam vivos e são de Cristo vão ser arrebatados juntamente com toda essa congregação para vir à terra novamente em triunfo.

| Autor: R.C. Sproul | | Tradutor: Pedro Vilela

Estudo Bíblico O Arrebatamento da Igreja

Milhares de pessoas por toda a parte estão sendo despertadas para esse fato solene e bendito, e ainda que os "escarnecedores" dos últimos tempos estejam perguntando: "Onde está a promessa da Sua vinda?" (2 Pe 3:4) e o mau servo diga no seu coração: "O meu Senhor tarde virá" (Mt 24:48), mesmo assim "O que há de vir virá, e não tardará" (Hb 10:37)" O Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mt 24:44).
 
No espírito do povo de Deus, por todo o mundo, há uma convicção crescente e certíssima - convicção baseada nas verdades da Palavra divina - de que a história da Igreja na terra está prestes a findar; e que o Senhor Jesus está paravir para levar a Sua noiva para a casa do Pai.
 
Leitor, estás já compenetrado da realidade deste solene assunto, e do que elesignifica? Se não estás ainda, que o Espírito Santo se sirva destas linhas paradespertar a tua preciosa alma: "Para que o Senhor não venha de improviso e não te ache dormindo" (Mc 13:36).
 
Há quatro coisas em relação a esse assunto que desejamos apresentar em poucas palavras:
1 - promessa da Sua vinda;
2 - A Pessoa que está para vir;
3 - O propósito da Sua vinda;
4 - A preparação para a Sua vinda.
 
A Promessa da Sua vinda
Houve um tempo em que a Sua vinda como humilde sofredor era ainda uma profecia por cumprir. Muitas gerações tinham vindo e desaparecido; impérios se tinham levantado e caído; Israel e Judá tinham sido "espalhados", levadospara o cativeiro; e um resto do povo tinha sido novamente restaurado à suaterra; mas o prometido Messias não tinha aparecido. A maior parte dos que tinham voltado do cativeiro de Babilônia achavam-se, sem dúvida, estabelecidos com todo o conforto, e quase esquecidos d'Aquele cuja vinda lhes tinha sidoprometida, quando, eis que, uma manhã, houve em Jerusalém um grande movimento. Chegaram visitantes de fora com a extraordinária notícia de quetinha nascido o Rei há muito prometido. Desde o palácio de Herodes até aos sacerdotes do templo, a notícia espalhou-se rapidamente.
 
Mas qual foi o resultado desta notícia? Foi porventura que os filhos de Siãogritaram unânimes louvores a Deus por ter, finalmente, cumprido a Sua palavra e mandado o Messias? Porventura a alegria brilhou em todos os rostos, foram consolados os corações? Infelizmente não. Pelo contrário. A tristeza invadiu a cidade. "O rei Herodes... pertubou-se, e toda a Jerusalém com ele" (Mt 2:3).
 
Mas por que razão? Foi porque, se pelas Escrituras eles conheciam um pouco o assunto, deviam saber que Isaías tinha predito que "Reinará um Rei em justiça" (Is 32.1).
 
Ora, apesar de em Jerusalém haver nesse tempo muitos que se glorificavam da sua própria justiça e religião, havia sem dúvida na consciência da maior parte um íntimo sentimento de que não estavam preparados para a presença daqueleJusto, e portanto a notícia que devia encher de gratidão e júbilo todos os peitos em Jerusalém, apenas produziu o efeito contrário.
 
Mas quer estivessem preparados para O receber, quer não, Ele tinha vindo;tinha vindo para revelar o Paitinha vindo não só como o Messias de Israel, mas também como o "Salvador do Mundo". A solene conseqüência é bem sabida por todos. O "Amado de Deus" foi odiado e rejeitado, e o Seu caminho neste mundo findou no Calvário ­crucificado e morto pelas mãos dos injustos (At 2:23).
 
Deus tinha assim cumprido completamente a promessa feita aos pais de mandar Jesus; eles cumpriram os escritos proféticos condenando-O (At 13:27,32-33).
 
Antes da Sua morte, contudo, Aquele que tinha sido prometido tornou-se em um que prometia.
 
Tinha reunido à roda de Si os seus amados discípulos. O traidor Judas tinhaacabado de se retirar daquele pequeno grupo. A negra sombra da cruz estava a poucos passos à frente, e Ele lhes falou, insinuando a esse respeito. Que momento solene foi aquele!
 
Pensemos naqueles rostos tristes e transtornados ao escutarem ansiosamente aquela comunicação de despedida! "Não se turbe o vosso coração", diz Ele,"credes em Deus, crede também em Mim" (Jo 14:1). Como se tivesse dito: Vós confiastes em Deus sem O ver, e agora que Eu me vou apartar de vós, ponde a mesma confiança em Mim. Deus vos fez uma promessa por meio dos profetas, e cumpriu fielmente esta promessa pela minha vinda. Eu, também, vou fazer-vos uma promessa, e vós deveis igualmente confiar que Eu hei de cumpri-la.
 
Mas qual era esta nova promessa?
Vamos ler João 14:2 e 3 e veremos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas: vou preparar-vos lugar. E se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também."
 
Não se podia cair em maior erro do que pensar que esta segunda "vinda" se refere à morte do crente. Vejamos a diferença que há entre uma coisa e outra. Suponhamos que um pai muito afetuoso leva pela primeira vez o seu filho parauma escola distante, como interno. Ao apartar­se dele bem vê a luta que se está travando no coração da pobre criança, que tenta por todos os modos reprimir as lágrimas. Assim, para o animar, o pai diz: - Então, meu filho, não estejas triste. Eu agora tenho que te deixar aqui e voltar para casa, mas, quando começarem as férias, eu mesmo hei de vir para buscar-te e levar-te comigo paracasa.
 
Ora, ninguém vai se enganar quanto ao sentido que o pai queria fazer perceber ao seu atribulado filho por estas palavras. E assim também a linguagem do benditoJesus para os Seus tristes discípulos, na crítica ocasião já aludida, não foi menos clara e livre de enganos.
 
Não disse: "Eu vou para o céu, mas vós haveis de morrer e ir ali tercomigo", mas sim: "Se Eu for, e vos preparar um lugar, virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo" .
 
Se os crentes morrem, as Escrituras falam deles como tendo "deixado o corpo e habitado com o Senhor" (2 Co 5:8). Enquanto que, quando a vinda doSenhor tiver lugar, em vez de estarem ausentes do corpo, ou, como exprime oversículo 4, estarem "despidos", os seus corpos serão conformados ao Seucorpo glorioso (Fp 3:21; 1 Co 15:52)"Num momento, num abrir e fechar de olhos", os "mortos em Cristo" ressuscitarão e os vivos serão "transformados". De modo que, em lugar da vinda do Senhor se referir à morte dos crentes, pelo contrário, desfará tudo que a morte tem feito nos corpos do povo de Deus durante perto de seis mil anos. Que dia de vitória tanto paraEle como para aqueles que conhecem!
 
Mas consideremos agora a segunda parte do nosso assunto, isto é:
 
A Pessoa que está para Vir
Muitos dos que conhecem alguma coisa da doutrina da vinda do Senhor, parecem preocupar-se mais com os "acontecimentos" que julgam terem sidoou estarem sendo cumpridos, do que com a própria bendita Pessoa que há­de vir.
 
Uma viúva, por exemplo, está no cais duma cidade marítima, olhando fixamentepara o lado do mar. Ouviu dizer que estão para chegar em breve navios de transporte que trazem as tropas de volta duma guerra no estrangeiro, e ela espera ardentemente que num deles venha o seu muito amado filho. Estão a fazer-se grandes preparativos para uma grandiosa recepção após o desembarque dos bravos soldados. Mas tudo isso tem poucos atrativos para ela. As bandas militares, as bandeiras tremulando e os arcos triunfais podem agradar a um simples observador; mas é pelo seu querido filho que ela espera. De dia e de noite desde que ele partiu, ela tem desejado e orado pelo seu regresso, e, na verdade, o que é que lhe daria alegria igual a vê-lo de volta são e salvo? Não é que ela não goste de vê-l0 honrado nos festejos; na verdade, ela o considera digno de todas as honras que lhe possam dar; no entanto, isso ocorrerá depois de seu desembarque. Agora, a maior preocupação do seu coração é esta"ele está paravir".
 
Ora, leitor amigo, podem estar a dar-se certos acontecimentos, hoje, que pareçam indicar que não pode estar longe o tempo em que o "Sol da justiça" há de levantar-se, trazendo nas Suas asas a cura para o restante do povo de Israel que teme o Seu nome, e o julgamento para os maus. Mas a esperança imediata do cristão é a volta do próprio Cristo, como sendo a "Resplandecente Estrela da Manhã", como Ele próprio diz em Apocalipse 22: 16. Usando do Seu próprio precioso nome pessoal, Ele diz: "Eu, Jesus, enviei o Meu anjo para vos testificar estas coisas nas igrejas; Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã".
 
Ora, a estrela da manhã aparece no firmamento antes do sol. É entre o tempo em que Ele vem como "Estrela da manhã", e o tempo em que Ele apareceu novamente como "Sol de justiça" que o terrível julgamento de que se fala no Apocalipse há de se desencadear sobre a terra. Então entrará em cena aquela terrível consumação de maldade e insubordinação, aquele "homem do pecado", o anticristo.
 
(2 Ts 2); então também há de vir o "tempo de angústia para Jacó" (Jr 30:7), e "grande aflição" (Mt 24:21-22), mas haverá uma porção do remanescente fiel daqueles dias que será poupado no meio de tudo isto, tal como os três filhos hebraicos no forno ardente (Dn 3). A cristandade professa, aqueles que somente levam o nome de cristãos mas que não receberam "o amor da verdade para se salvarem", será deixada na terra após o arrebatamento, e o próprio Deus os abandonará a uma "operação do erro, para que creiam a mentira; paraque sejam condenados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (2 Ts 2).
 
Haverá, então, inúmeros sinais - sinais do mais medonho caráter, muitas tristezas esmagadoras, espetáculos e sons que hão de fazer tremer os corações mais fortes - de modo que os homens "desejarão morrer e a morte fugirá deles" (Ap 9:6). Mas lembremo-nos de que tudo isso se deve esperar depois da "Estrela da Manhã" ter raiado, e não antes; isso é, depois que a Igreja, a noiva celestial de Cristo, tenha sido arrebatada da terra para ir ao Seu encontro nos ares. Oh, não esqueçamos nunca que é Ele próprio que está para vir brevemente pararecolher os Seus remidos!
 
A preocupação com "acontecimentos", em lugar do coração estar ocupado com a Sua pessoa, rouba ao coração muito daquele bem estar e conforto que deve resultar desta esperança celestial. Infelizmente, o inimigo tem conseguido fazer com que no espírito de muitos esta linda promessa da vinda do Senhor se pareça com uma ameaça judicial; enquanto, como vemos em João 14, foi o melhor tônico escolhido pelo Grande Médico para reanimar os corações desfalecidos e receosos dos Seus amados discípulos. E quando o inspirado apóstolo, anos mais tarde, escreve a sua primeira carta aos enlutados e perseguidos jovens convertidos de Tessalônicaele conclui as suas observações sobre a vinda do Senhor com esta pequena, mas significativa frase:"Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras".
 
Leiamos agora 1 Tessalonicenses 4: 16 e examinemos cuidadosamente estas palavras de conforto: "O mesmo Senhor descerá do céu, com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor".
 
Notemos que aqui se trata de um verdadeiro Homem, vivo, o "mesmo Senhor", que ia descer do céu. Era o próprio Senhor que iriam encontrar nos ares. Quando se converteram, os tessalonicenses aprenderam que o "mesmoJesus", que pela Sua morte e ressurreição os tinha livrado da "ira futura",estava para vir outra vez; e eles "dos ídolos se converteram a Deus, paraservir o Deus vivo e verdadeiro, e para esperar dos Céus a Seu Filho"(1 Ts 1:9-10). Paulo também diz, quando escreve dos Filipenses, que: "A nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o SenhorJesus Cristo" (3:20); isto é, eles estavam à espera de uma Pessoa, e essaPessoa era o conhecido e amado Filho de Deus, em Quem tinham aprendido a confiar.
 
Mas, onde esse bendito Salvador não é conhecido, onde não se confia na Suaobra consumada, nem a Sua autoridade é reconhecida e obedecida, não é paraadmirar que as novas da Sua próxima vinda encham as consciências de terror e receio, como na antiga Jerusalém.
 
Mas, querido leitor cristão, isso não se deve dar contigo. Devemos, sem dúvida, velar para que o nosso procedimento seja digno d'Aquele que está para vir; e se tomarmos a sério em nossos corações a promessa da Sua breve volta, decerto cuidaremos nisso. "Qualquer que n'Ele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro" (1 Jo 3:3).
 
Nunca devíamos esquecer, além disso, que todos havemos de ser manifestados perante o Seu tribunal, onde toda a nossa obra será passada em revista, e onde"cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho" (1 Co 3:8). Isso, contudo, como o "dia da grande revista" do exemplo que apontamos, será um acontecimento posterior.
 
E, além disso, assim como, numa revista militar, todos os soldados aparecem com o seu uniforme de gala, assim nós havemos de aparecer perante o Seutribunal com vestidos gloriosos como os d'Ele - pois seremos ressuscitados em glória (1 Co 15:43). Mas primeiro Ele virá nos buscar, como um noivo afetuoso vem buscar a sua noiva para a levar para casa; e, repetimo-lo mais uma vez: o verdadeiro crente nada tem a temer com relação a esse tribunal, embora haja muito para humilhar e exercitar os espíritos até dos mais dedicados entre nós.
 
Há alguns anos, encontrei na cidade de Manchester um rapazito de uns seis anosde idade que ia caminhando vagarosamente pela rua. Quando me aproximei, notei que estava cantando uma canção, evidentemente, de sua composição. Bem pequena, composta de apenas três palavras: "Às dez horas! Às dez horas! Às dez horas!" O pequeno parecia tão absorvido com isto, e o repetia tantas vezes, que tive a curiosidade de perguntar o que queria dizer. Depois de lhe dirigir algumas palavras carinhosas, a criança começou a falar comigo.
 
Parece que a mãe tinha estado ausente de casa durante algum tempo, mas que opai tinha recebido uma carta em que dizia que haveria de voltar para casa nessedia "às dez horas". A pequena canção matutina não carecia de mais explicações. A notícia do regresso da mãe tinha-o enchido até transbordar. Sem dúvida eletinha sentido muito a falta dela, a sua ausência, e desejava ardentemente que ela voltasse.
 
Mas agora ela estava para vir - "às dez horas". Admira­ nos que esta notícia o enchesse de alegria?
 
Ora, porque então não se passa o mesmo conosco, cristãos, quando as novas davinda de nosso Senhor chegam aos nossos ouvidos? Não temos nós provado a doçura do Seu amor? Não sofreu Ele e morreu por nós? Não nos tem Ele sempre guardado desde que O conhecemos, aliviando-­nos de muitos pesos, socorrendo-nos e compadecendo-Se de nós em muitas tristezas, restaurando-nos depois de muitas quedas? As palavras não podem exprimir quão queridos nós Lhe somos. Ah, caro irmão ou irmã, é quando pensamos n'Ele que os nossos corações ardem com desejos de O ver!
 
Não faz muito tempo que uma senhora cristã me disse: "às vezes, quando penso na vinda do Senhor, o meu coração pula de alegria dentro de mim."
 
Outra mocinha, que já conheço há anos - ela tinha onze anos na ocasião - disse o seguinte, após ter saído na noite escura para passar um recado: "Mamãe, quando eu vinha subindo, as nuvens estavam se movendo tão depressa no céu... então eu fiquei quieta e olhei para cima, porque pensei que o Senhor Jesus estava voltando... e então eu seria a primeira a vê-Lo" Ora, qual era o segredo desta paz e alegria no peito daquela criança, que estava completamente só naquele caminho de campo, ao crepúsculo, e desejando ardentemente ver o bendito rosto do Senhor? Era justamente por isto: Ela conhecia e confiava na Pessoa que estava para vir"Ao qual, não havendo visto, amais" (1 Pe 1:8). Ela sabia que, por Ele ter morrido por ela,todos os seus pecados estavam não só gratuitamente perdoados, mas eternamente esquecidos.
 
Mas talvez alguém possa dizer: "Eu não estaria tão sossegado se pensasse que Ele pode vir imediatamente, embora o meu coração confie no Seu precioso sangue".
 
Ah, então é porque se esquece quem é que está para vir! É o "mesmo Jesus", o qual uma vez "cansado do caminho", pediu de beber à mulher samaritana (Jo 4); o mesmo que parou o cortejo fúnebre à saída da cidade de Naim e restituiu o único filho à pobre viúva (Lc 7); que permitiu à pecadora em casa de Simão que manifestasse o seu amor por meio de lágrimas e beijos aos Seus benditos pés (Lc 7); ainda mais: é o mesmo Jesus que dirigiu as maravilhosas palavras de misericórdia e graça ao ladrão moribundo no Calvário (Lc 23). É Ele, é Ele próprio que está para vir!
 
Leitor, você quer uma prova disso? Leia no livro de Atoscapítulo 1, o que aqueles dois anjos disseram aos discípulos no Monte das Oliveiras. O seu Senhortinha acabado de deixá-los, foi para o céu, mas não sem primeiro ter um cuidado especial de lhes demonstrar que não era um Espírito, mas um Homemvivo com carne e ossos, e que, se duvidassem, podiam eles próprios verificar, apalpando-O (Lc 24:39)"Varões galileus, porque estais olhando para océu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de virassim como para o céu o vistes ir" (At 1: 11).
 
Perto de dois mil anos na glória não O mudaram, em nada! É a mesma Pessoaque Marta foi esperar depois da morte de seu irmão, e é por Ele que nós esperamos. Se, porventura, "adormecermos", isto é, morrermos antes que Elevolte, então Jesus"a ressurreição e a vida", Aquele que disse: "Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou despertá-lo do sono", sim, quando Elevoltar, há de nos despertar também para que, assim como Lázaro, nós possamos sentar-nos com todos os Seus santos nos moradas celestes (Jo 11,12 e 14). Por que, então, temeríamos, se um Amigo tão bendito está para vir do céu paranos encontrar?
 
"Certamente cedo venho" é a promessa animadora; nossos corações não deveriam corresponder a um tal amigo, e dizer "Amém; ora vem, SenhorJesus"? (Ap 22:20).
 
O Propósito da Sua Vinda
Notemos agora este ponto, com a máxima atenção. É importante ver que, depois da nação judaica ter rejeitado o seu Messias, Deus revelou ao apóstolo o que asEscrituras chamam "o mistério". Este mistério, segundo lemos, esteve oculto desde os tempos eternos (Rm 16:25), esteve oculto em Deus (Ef 3:9). Isto é, havia, acima e além de tudo que é revelado no Velho Testamento, um propósito secreto no coração de Deus de ter uma noiva para o Filho amado, e esta noiva seria formada pela união dos judeus e gentios salvos em um corpo (a Igreja), e unidos pelo Espírito Santo à cabeça no céu (Veja-se Cl1:18; Ef 1:22-23; 3:6 e 5:30,32). O Espírito Santo começou esta obra no dia de Pentecostes, batizando para este corpo uno os próprios discípulos aos quais tinha sido feita aquela promessa a que já nos referimos.
 
Mas para a boa compreensão do assunto é igualmente importante ver que a rejeição de Cristo pelos judeus deixou ainda por cumprir muitas das mais importantes promessas do Velho Testamento quanto à bênção terrestre da nação de Israel. Por exemplo, leiamos o que diz do reinado do verdadeiro Filhode Jessé em Isaías 11, quando ele tiver ajuntado os desterrados de Israel e congregados os dispersos de Judá desde os quatro confins da terra (v. 12)."Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos juntos se deitarão e o leão comerá palha como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca de áspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em nenhuma parte em todo o monte da Minha santidade, porque a terrase encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar"(v. 6-9).
 
Leiamos também Isaías 65:25, 31:5Amós 9: 12-15Miquéias 4:3Habacuque 2: 14, onde se diz que "o deserto se alegrará, e florescerá como a rosa" etc., e que se "converterão as suas espadas em enxadas. e as suas lanças em foices... nem aprenderão mais a guerra".
 
E também quanto à restauração da nação à sua própria terra, leiam-se os textos, tais como Isaías 35: 10Jeremias 23:5 e Ezequiel 34:24; 31: 10.
 
Por uma cuidadosa leitura desses textos e de outros, veremos que estas bênçãos prometidas não são o resultado da conversão do mundo, por meio da pregação doEvangelho; mas, pelo contrário, que elas serão precedidas e introduzidas pelos mais terríveis julgamentos sobre os maus.
 
Queremos agora acentuar aqui que há dois grandes assuntos que formam o tema de testemunho profético no Velho Testamento, e estes são os sofrimentos deCristo e o reinado de Cristo; ou, conforme diz Pedro: "Os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir" ( 1 Pe 1:11).
 
Ora, os judeus dos tempos antigos esbarraram num dos lados deste testemunho,enquanto que aceitaram plenamente o outro. Não tinham dificuldade alguma em crer no que os profetas tinham dito a respeito de um Messias que havia de reinar, mas tinham problemas em considerar que ele haveria de sofrer. Por outro lado, enquanto que todo o verdadeiro cristão aceita inteiramente o testemunho profético de que o Messias havia de sofrer, quantos não rejeitam ou procuram dar um sentido puramente espiritual à verdade do Seu próximo reinado!
 
Mas, lembremo-nos de que nem um jota, nem um só til destas Escrituras, deixará de ser cumprido.
 
Quando o Senhor voltou ao céuele legou duas categorias de promessas a serem cumpridas - as que dizem respeito à Igreja, e as que se referem a Israel, cada uma delas particularmente distinta da outra. Quando estas se cumprirem,Ele irá Se apresentar como fez outrora Isaque, na ocasião em que, segundoGênesis 24, saiu ao encontro de Rebeca, não como um reto juiz, ou um rei guerreiro, mas com a tema dedicação de um noivo afetuoso. Enquanto que, ao cumprir estas, há de Se apresentar como Davi, o poderoso conquistador; virápara assumir uma posição de grande poder e reinar. Por outras palavras, Ele é oNoivo da IgrejaEle é o Rei de Israel.
 
Há, portanto, duas fases distintas da segunda vinda do Senhor, mencionadas na palavra de Deus - duas etapas, por assim dizer, na mesma jornada. Primeiro Ele descerá aos ares para arrebatar os Seus santos para o céu; depois, em seguida a um curto período, há de voltar para reinar, e então os Seus santos celestes desfrutarão com Ele as glórias do Seu reinado.
 
Exemplifiquemos esta parte do nosso assunto. Suponhamos que, ao caminharmos pela estrada numa manhã, notamos uma pequena poça de água. Afastando­-nos dela, seguimos o nosso caminho e nem mais pensamos nisso. Alguns dias depois acontece passarmos lá outra vez; mas os vestígios de água que ali vimos na primeira vez desapareceram. O que aconteceu com todas aquelas gotas de água? Foi o sol brilhante que, pelo seu poder, as evaporou e atraiu parasi. Ninguém as viu partir, mas elas certamente partiram.
 
Algumas semanas mais tarde pode-se ver as mesmas gotas de água. Mas quão mudadas desde a última vez que as vimos e nos afastamos delas, na poça lamacenta! Agora são lindas, brancos flocos de neve, e são a admiração de todos!
 
Assim também acontecerá em breve, caro leitor. O próprio Senhor descerá docéu, e no "abrir e fechar de um olho" ressuscitará do pó os corpos de todosos Seus santos adormecidos, e transformará os corpos dos vivos, arrebatando-ostodos juntos para irem ao Seu encontro nos ares.
 
As Escrituras não nos dão nenhum motivo para supor que os incrédulos verão este acontecimento. Provavelmente a solene descoberta da falta de cada um deles em seu lugar costumeiro será o primeiro anúncio público do que se passou.Enoque "não foi achado, porque Deus o transladara" (Hb 11 :5). Ora, tendo sido, com mais ou menos segredo, arrebatado para a glória, a igrejaaparecerá em seguida na mais completa publicidade com Ele, quando, como está escrito, "todo o olho O verá" (Ap 1:7).
 
Mas o próprio bendito Senhor apresenta em um capítulo, em Mateus 25, a mais clara descrição destas duas fases da Sua vinda. A primeira etapa da vinda é apresentada na parábola das "dez virgens", a outra na parábola dos "bodes e ovelhas". Na primeira vêem-se as virgens prudentes entrando com o esposopara as bodas; na outra vê-se o rei saindo para julgar. Notemos bem este notável contraste.
 
Na primeira parábola os salvos são levados para o céu, e os incrédulos são deixados na terra para o julgamento que há de vir. Na outra, são os maus que são levados para julgamento, enquanto que os justos são deixados na terrapara partilharem as bênçãos do reino do Messias.
 
Num dos casos os santos entram, e as portas se fecham; no outro, o céu se abre, e os santos saem, juntamente com o Filho do Homem.
 
Ora, no Apocalipsecapítulos 4, 5 e 19, lemos o que realmente tem lugar no céudepois de a Igreja ter sido arrebatada e ter entrado ali. No capítulo 4versículo 4, os santos como anciãos estão sentados sobre os tronos, vestidos de branco, com coroas de ouro sobre as suas cabeças; e nos versículos 10 e 11 são vistos adorando, prostrados diante d'Aquele que estava sentado sobre o trono, lançando as suas coroas aos Seus pés e dizendo: "Digno és, Senhor" (Veja também o capo 5:9). Então, no capítulo 19: 7, após um poderoso coro de"Aleluias", lemos "Regozijemo-nos e alegremo-nos e demos-Lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou". Em seguida vem "a ceia das bodas" (versículo 9). Vimos, pois, queMateus 25 nos apresenta o grito aflitivo das "loucas" do lado de fora, e no Apocalipse vemos a alegria festiva dos salvos do lado de dentro. Querido leitor, com qual destas companhias acharás o teu lugar?
 
Seguindo adiante, em Apocalipse 19: 11-16 vemos o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, acompanhado pelos Seus exércitos saindo dos céus para julgar e pelejar.
 
Mas vejamos novamente o que se lê em Mateus 25. Há uma idéia comum - mas totalmente errônea - a respeito da última parte deste capítulo. Considera-se queesta parte é uma figura do julgamento geral, como é chamado. E desta aceitação resultam perguntas como "Não estaremos todos perante Ele para sermos julgados, não receberemos o nosso lugar entre as ovelhas à Sua mão direita, ou entre os bodes à Sua esquerda? A isso pronto podemos responder: Não. O que temos aqui é o julgamento daquelas nações presentes naterra na ocasião em que o verdadeiro Rei vier para reinar.
 
Ora, de Israel está escrito que "Entre as gentes não será contado" (Nm 23:9), quanto menos o devem ser os santos que compõem a Igreja (Veja-se Cl3:11; At 15:14)!
 
Alguém poderia perguntar: - Se nem Israel nem a Igreja fazem parte das nações aqui julgadas, qual é a parte que lhes toca nesta cena solene?
 
Eis aqui a resposta:
 
1 - A parte dos santos desta dispensacão da graça:
"Quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis, com Ele em glória" (Cl3:4).
 
"Eis que é vindo o Senhor, com milhares de Seus santospara fazer juízo" (Jd 14,15).
"Virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo e o Senhor será o rei sobre toda a terra" (Zc 14:5,9; veja-se também Ap 3:21).
 
Haveria alguma indicação mais clara quanto ao lugar onde os co-herdeiros hão de estar quando Aquele, que tem sido constituído o Herdeiro de todas as coisas, tomar a herança?
 
2 - A parte de Israel:
Lembremo-nos em primeiro lugar de que esta nação é da "semente de Abraão", segundo a carne. Notemos também que, conforme Mateus 1:1JesusCristo é o filho de Davi, o filho de Abraão. Assim, pois, enquanto que comoFilho de Davi Ele é o Rei deles, como Filho de Abraão Ele pode falar deles como Seus irmãos; e, em cumprimento da profecia do filho de Abraão (lsaque), Ele abençoa todos os que favoreceram os filhos de Jacó e amaldiçoa todos os que o não fizeram. "Malditos sejam os que te amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem" (Compare-se Gênesis 27:29 com Mateus 25:34,41).
 
Vemos, pois, que além dos santos celestiais que, segundo outras Escrituras, hão de aparecer com Ele em glória, o Senhor menciona aqui, ao fim de Mateus 25, três companhias distintas, a saber: ovelhas, bodes e irmãos. Já temos visto que os irmãos de que se fala aqui são os da Sua própria nação, segundo a carne. Agora surge a pergunta: Quem são então as ovelhas e os bodes?
 
Ora, bem, outros textos nos mostram que depois da Igreja ter sido arrebatadapara a glória, há de haver um especial testemunho, apresentado por missionários judaicos, "em testemunho a todas as gentes", ao qual o próprio Senhorchama, em Mateus 24: 14, de o "evangelho do reino" e cuja nota dominante será, sem dúvida, a vinda iminente do verdadeiro Rei. Algumas destas nações receberão o testemunho e portanto farão tudo que puderem para beneficiar aqueles que o apresentem, enquanto que outros, pelo contrário, não só rejeitarão a mensagem, mas também negarão toda a simpatia e socorro aos mensageiros desprezados e mal tratados.
 
Notemos aqui com cuidado que é somente neste terreno, isto é, quanto ao modopelo que elas têm tratado os Seus irmãos, que as nações serão separadas peloRei quando Ele aparecer em glória, e por fim abençoadas por Ele. As "ovelhas"representam uma classe; os "bodes", a outra.
 
A primeira será recompensada sendo-lhe permitido participar das bênçãos do reinado milenar do Messias sobre a terraenquanto que a outra será destruída pelo julgamento. Não há nada nesta parábola sobre a ressurreição dos mortos ou o fim do mundo, nem mesmo no Apocalipse 19, que fala da mesma cena. A ressurreição dos salvos já terá ocorrido antes, como vimos em 1 Tessalonicenses 14: 16 e 1 Coríntios 15:51enquanto que a ressurreição dos ímpios que jazem na morte só terá lugar depois dos mil anos do reinado doMessias.
 
No Apocalipse 20:4-6, depois de falar de várias classes de salvos que hão de'viver e reinar com Cristo durante mil anos', lemos: "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre este não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele milanos" .
 
Não é porventura, claro, que haverá duas ressurreições? A primeira inclui todosos que reinarão com Ele durante mil anos, e que, portanto, deve necessariamente ter lugar antes dos mil anos. Os demais mortos não serão ressuscitados até que os mil anos se acabem, quando o céu e a terra fugirão, e os mortos, pequenos e grandes, terão que se apresentar para julgamento perante o grande trono branco, sendo em seguida lançados para sempre no lago de fogo. Após narrar esses fatos, João, o escritor do Apocalipse, acrescenta: "Vi um novo céu e uma nova terra... e já não havia mar". Bendito seja Deus por nos revelar tão maravilhosas realidades e por nos dar também o meio paracompreendê-las pelo Seu Espírito. "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!" (Rm 11:33).
 
Consideremos agora rapidamente a última parte do assunto de que estamos tratando, isto é:
 
A Preparação para a sua vindaHá dois aspectos segundo os quais podemos dizer que estamos preparados. Estes estão representados nas seguintes Escrituras:
 
1) "As que estavam preparadas entraram com Ele para as bodas, e fechou-se a porta" (Mt 25: 10).
 
2) A mim já agora me ofereço... "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda" (2 Tm 4:6-8).
 
No primeiro texto todos os que são de Cristo (1 Co 15:23) estão preparados. Creram n'Ele, foram pUrificados dos seus pecados por Ele, n'Ele foram feitos aceitáveis (Ef 1:6). Seu Santo Espírito habita neles (Rm 8:9), e tudo isto sem haver da parte deles algum merecimento. "Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz" (Cl1:12).
 
Mas, no segundo, Paulo estava pronto, não só porque estava salvo - ele sabiaisso há anos - mas também porque o seu serviço e testemunho tinham sido tais, que ele tinha a certeza de que naquele dia de glória o seu Senhor lhe diria"bem está, servo bom e fiel".
 
Simplifiquemos isso por outro exemplo. Suponhamos que alguém envie algumfilho a uma cidade distante para negócio. Dá-lhe todas as instruções necessárias sobre o lugar onde há de ir e o que tem a fazer, aconselhando-o, enfim, a empregar toda a diligência para se sair bem do seu encargo, especialmente porque tem pouco tempo para ali se demorar.
Quando o filho chega à cidade, parece a princípio muito enérgico e desejoso de bem desempenhar o seu trabalho; mas depois de fazer uma pequena parte daquilo de que foi encarregado, encontra alguns antigos companheiros, esquece-se dos bons conselhos do seu pai para ser diligente, anda por um lado e por outro com os companheiros, até que, por fim, fica espantado quando ouve o relógio de uma torre que lhe indica que infelizmente não tem mais um minuto a perder se quiser apanhar o último trem. Corre para a estação e apenas tem tempo de tomar o seu assento. A porta se fecha, ouve-se o sinal de partida, e logo a seguir ele está a caminho de sua casa.
 
Ora, ele estava pronto para esta jornada?
 
Podem ser dadas duas respostas: Estava e não estava.
 
Sob o aspecto da empresa que opera a linha do trem, ele estava, visto que portava o bilhete de passagem (graças, não a ele, mas ao pai que lho tinhacomprado). Nenhum fiscal da linha ousaria contestar o seu direito de viajar no trem.
 
Mas, que diremos a respeito do negócio de que ele ia tratar e dos desejos de seupai? Ah! Será que ele perdeu o direito ao sorriso de aprovação do seu pai porisso? Sim. O pai não lhe pôde dizer "bem está, servo fiel" pelo serviço quelhe foi confiado; mas, ainda assim, nessa mesma noite ocupará lugar na família, como um filho, à própria mesa do seu pai.
 
Ora, todo o crente tem, no Salvador que outrora foi crucificado e que agora está glorificado, à destra de Deus, o que corresponde ao "bilhete"isso é, uma prova inegável de que foi pago o preço por inteiro.
 
Mas ainda que "é justificado todo aquele que crê" (At 13:39), e que "aos que justificou a estes também glorificou" (Rm 8:30), apesar disso, nemtodos os crentes receberão naquele dia a mesma recompensa. "Cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho" (1 Co 3:8).
 
O Senhor há de considerar tanto a quantidade como a qualidade do nosso trabalho - o que cada um ganhou negociando (Lc 19: 15) - qual seja a obra de cada um (1 Co 3: 13).
 
Deus permita, caro leitor cristão, que a nossa sorte não seja apenas termos o direito de ir "com Ele para as bodas" sentarmo-nos ali com Ele na Sua casa - mas que possamos ser encontrados vigiando, esperando e trabalhando para Eleaqui, consultando os Seus desejos e cuidando dos seus interesses, no poder dominante do Seu inalterável amor, até que Ele venha. Tenhamos sempre na nossa mente que, se desejarmos tomar a nossa cruz e segui-Lo com terna dedicação, devemos fazê-lo já!
 
É um dia difícil - os tempos são perigosos, os homens maus e sedutores se tornam cada vez piores, enganando e sendo enganados (2 Tm 3: 13). (Que solene contradição ao engano vulgar de que todo o mundo terá que se converter antes que Ele venha!) É um dia de muita profissão mas de pouca prática, um diacaracterizado por um espírito desregrado, dia em que o desleixo de princípios e falta de lealdade a Cristo abundam na Igreja.
 
Mas, apesar de tudo isso, havemos de ter "Deus e a Palavra da Sua graça"até ao fim - a Sua palavra para dirigir os passos ao caminho direito, e a Sua graçapara nos sustentar neste caminho depois que o tenhamos encontrado. Não nos deixemos enganar por "aparências" neste dia de vanglória, nem desanimemos se não encontramos no caminho da obediência aquilo que, aos olhos do mundo, parece bom êxito. "Obedecer é melhor do que sacrificar". Que a exortação do nosso bendito Mestre entre bem nos nossos corações: "Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias; e sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. Bem­aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá" (Lc 12:35-37).
 
Caro leitor, se ainda não estás salvo, deixa-nos dirigir­-te agora uma palavra. Queremos fazer-te considerar que a Sua vinda será repentina, e da certeza de seres deixado cá quando Ele vier arrebatar os Seus, se porventura te encontrar sem "azeite na tua lâmpada". Considere, por um momento, o futuro. Pense na ligeireza com que as asas do tempo te estão levando para a eternidade! E que será esta eternidade para ti?
 
Ficarás na terra para descobrir que os salvos (talvez muitos amigos e parentes) têm sido arrebatados para o céu sem ti? Para te dar conta de que não fizeste caso do último aviso que o Espírito te deu; que ouviste em descrença a última pregação do Evangelho e recusaste a última chamada de misericórdia? Isso, certamente, seria por demais solene e triste. Mas não menos triste há de ser parao teu corpo ficar debaixo da terra, na tua fria e negra sepultura, enquanto os mil anos de bênção milenar forem transcorrendo, e depois dos quais toda aterra será cheia da Sua glória (Sl 72: 19) e o Príncipe da Paz há de ter "o Seu domínio... de um mar até outro mar e desde o rio às extremidades daterra (Zc 9:10). Oh, sim, perder tudo isso seria para ti uma perda atroz! Mas lembrate-te de que depois disso tens que enfrentar a eternidade! Serás ressuscitado dos mortos pela voz do Filho de Deus (Jo 5:28-29). O solene julgamento perante o grande trono branco seguirá então. De toda a palavra vã, da história de cada diaterás de dar conta; e, como Deus é verdadeiro, a tua sentença será certamente uma eternidade no lago de fogo! Não penses nisso com leviandade. A porta ainda está aberta. Jesus ainda te convida. O Seu povo aqui está. Mas solenemente te avisamos do perigo que corres, e sinceramente terogamos que fujas para o refúgio enquanto ainda há lugar. O Senhor Jesuspode vir até mesmo antes de acabares de ler este artigo! Sê, pois, sincero. Prostra-te aos Seus pés e confessa perante Ele a tua pecaminosa condição. Ele tereceberá, abençoará e salvará agora mesmo. Bendito Salvador!
 
"Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesusveio ao mundo, para salvar os pecadores" (1 Tm 1:15).
 
Mas, uma vez que o Mestre se tiver levantado e "fechado a porta", a tua sentença será lavrada para sempre. Graças a Deus "ainda há lugar".
 
(publicado por Depósito de Literatura Cristã)
 
Autor: George Cutting