sexta-feira, 6 de março de 2015

...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. Atos 16:31

Eu e a minha casa serviremos ao Senhor
Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor".
- Josué 24: 15
...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. Atos 16:31
Eu e minha casa serviremos ao Senhor. Quem falou isto pela primeira vez foi um homem chamado Josué. Uma expressão tremendamente importante no qual devemos analisar se possível em partes.
Josué, portanto começa dizendo:
I – Eu
Isto nos faz pensar em um compromisso pessoal, ou seja, Eu preciso buscar a benção de Deus. O processo de transformação em minha família começa comigo. Vai depender e muito do meu bom testemunho no seio de minha família para que eu possa ver as bênçãos de Deus chegando.
Talvez você conheça pessoas que estão sempre transferindo responsabilidades. Não assumem seus próprios erros e por isso culpam o marido, a esposa, o pai, a mãe, o filho, a sogra, o cachorro da casa, etc. Estão sempre cobrando posições do outro, mas não fazem nada para mudar suas próprias atitudes. Josué disse: “Se vos parece mal servi ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais... Eu e minha casa serviremos ao Senhor.”
Josué toma uma posição de sacerdote familiar. O marido precisa ser sacerdote, um pastor em sua casa.
Um pastor entre outras coisas procura:
• Apascentar o seu rebanho..., no caso a sua própria família. - A Bíblia diz: - Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; - I Pedro 5: 2-4
• Cuidar dos seus... - Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel. I Timóteo 5:8
• Administrar bem a sua casa... - Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. I Timóteo 3:4 - Nós homens casados temos que ter a responsabilidade de governar bem a nossa casa pois vamos prestar contas a Deus pelo bom funcionamento da mesma. Tudo começa comigo, com a minha vida perante Deus, com o meu bom testemunho. Veja o que nos diz: Filipenses 4:8,9 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
Eu e minha casa serviremos ao Senhor.
A segunda parte da frase proferida por Josué e que está registrado nas páginas da Bíblia é:
II – Minha casa
Preciso conscientizar-me que:
Minha família precisa do Senhor Jesus. Preciso apresentar o evangelho do Senhor Jesus em minha casa. Este é um dever meu como pai. Longe de mim pensar que isto é obrigação do pastor da Igreja, do professor da escola bíblica. O pastor, o professor pode até me ajudar, porém a responsabilidade principal Deus irá cobrar de mim, como pai. Meus filhos precisam conhecer sobre a pessoa do Senhor Jesus em nossa casa. De preferencia devo leva-los já convertidos para a Igreja para que o Pastor possa batiza-los. Para isto acontecer de verdade, preciso crer, ter fé que o Senhor me dará a estratégia para alcançar o coração deles e de toda minha família.
Pergunta – Cada componente de sua família já entregou a vida a Jesus?
Veja o que Jó escreve em 42: 1-6 – “ENTÃO respondeu Jó ao Senhor, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.”
A terceira parte da frase proferida por Josué na Bíblia é
III – Serviremos ao Senhor
Aqui dá-nos uma ideia de conjunto: Eu + Minha casa = Serviço (Ministério)
Qualquer ministério para ser frutífero começa a partir de nossa casa. A primeira administração de um homem casado é a sua família. Se ele não souber administrar a sua casa não frutificará em nada na vida. Se sua família vai bem, o seu serviço ao Senhor será benção. Se sua família está deixando a desejar, o serviço ao Senhor deixará a desejar.
O corpo de Cristo, a Igreja são constituídas de famílias. As famílias precisam ser saudáveis. Tem muita família por ai precisando de cura, de libertação. Estão doentes. Elas precisam do Senhor Jesus.
Conclusão:
Temos que nos conscientizar que: Eu e minha casa precisamos servir ao Senhor. Pare apenas um segundo e reflita. Seus amados, quando o Senhor Jesus vier buscar a sua Igreja, eles subirão contigo?
Oração: Grandioso Deus, estamos em tua presença neste momento em companhia de muitos internautas. Cremos que a família de um modo geral está passando por um tempo bem difícil, porém sabemos Senhor que tu estás atento para derramar as suas bênçãos. Neste momento quero interceder, à luz do que acabamos de refletir nesta pequena mensagem por todos aqueles que de algum modo não estão servindo ao Senhor Jesus Cristo. Quantas pessoas neste mundo sem uma direção segura da parte de Deus. Quantos lares sem os seus sacerdotes, sem o seus respectivos pastores. Maridos que não assumem suas responsabilidades diante de Deus e de sua família. A nossa oração é para que mais e mais pessoas venham ao conhecimento de tua graça, de tuas misericórdias e todos em suas famílias sejam salvas. Oramos em o nome do Senhor Jesus Cristo a quem damos as Honras e Glórias hoje e para todo o sempre. Amém e amém.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Esboço Na Fenda da Rocha

Tema: EXPERIÊNCIA COM DEUS
Êxodo 33.17-23

Introdução:
Moisés havia presenciado milagres poderosos, mas ainda queria ver a Deus. O povo tinha pecado com idolatria e Deus disse que não andaria mais com eles (Êxodo 33.1-3), apenas enviaria um anjo. Moisés não se conformou com isso e quis que a própria presença de Deus andasse com eles (Êxodo 33.12-16).

Para a cultura da época era comum cada nação ter seu deus em forma de ídolo. Cada povo ostentava seu deus mostrando sua grandeza. Por isso o povo de Israel sentiu-se tentado e fez um bezerro de ouro (Êxodo 32.1-9), pensando em ter um deus visível que os acompanhasse.

Moisés acreditava no Deus que conheceu na sarça ardente (Êxodo 3.1-6), mas queria ver esse Deus para garantir sua existência ao seu povo. O Senhor disse que não poderia ver a sua face (v.20), contudo lhe mostrou muito mais que isso.

Muitas vezes queremos uma garantia de Deus para nossas vidas. Como uma prova de que sua promessa se cumprirá. Às vezes não conseguimos contemplar o que Deus quer, então precisamos pedir que nos revele a sua vontade. Nem sempre o Senhor mostra o que queremos, mas sempre tem o melhor.

O que Deus quer nos mostrar?

Vamos refletir algumas coisas que Deus quer nos mostrar:

1- GRAÇA: v.17 “achaste graça aos meus olhos”

graça é o favor imerecido de Deus. Seu amor incondicional antes de Deus e além de tudo. O Senhor mostrou sua graça perdoando o seu povo e dizendo “terei misericórdia de quem eu me compadecer” (v.19).

Quando Deus diz “achaste graça aos meus olhos” é porque nos vê pequeninos como o “vermezinho de Jacó, povozinho de Israel” (Isaías 41.14) e acha graça em nossa dependência de Sua Soberania e poder. Como uma criança que olhamos e nos encantamos pro sua beleza e fragilidade.

Todos os dias Deus nos mostra sua graça. Recebemos bênçãos que não merecemos a cada segundo de vida, porque “as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã” (Lamentações 3.22,23).

Você conhece a Graça de Deus?
O Senhor te ama e te perdoa!
                              

2- BONDADE: v.19 “farei passar toda minha bondade diante de ti”

A definição bíblica para o Senhor é “Deus é amor” (I João 4.8) para expressar que a natureza divina é baseada em sua bondade. Deus só faz o bem “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes” (Tiago 1.17).

Como disse o salmista “pereceria eu se não visse a bondade do Senhor na terra dos viventes” (Salmos 27.13). Ai de nós se não fosse a bondade de Deus em nossas vidas.

Desde a saída do Egito até durante a caminhada do povo pelo deserto Deus mostrou sua bondade livrando-os dos perigos.

O Senhor lhes garantiu que “te proclamarei o nome do Senhor” (v.19). O nome de Jesus é a chave para experimentarmos a bondade de Deus. Por que através do nome de Jesus recebemos as bênçãos do Senhor como Ele prometeu que “se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14.14).

Você tem experimentado a bondade de Deus?
Através do nome de Jesus você recebe tudo de bom!

3- GLÓRIA: v.22 “quando eu passar a minha glória

Deus mostrou sua glória através de sinais e milagre diante do povo, mas Moisés viu a Glória de Deus e por isso seu rosto brilhava (Êxodo 34.29). A partir daquele momento Moisés nunca mais pediu sinal a Deus porque tinha a garantia de sua presença em sua vida.

Quando passamos por problemas nosso rosto fica triste, mas quando vemos a Glória de Deus nosso rosto resplandece porque “o coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate” (Provérbios 15.13). Ao invés de ficar olhando dificuldades devemos procurar contemplar a Glória de Deus para iluminar nossas vidas.

Você tem visto só problemas?
Deus quer te mostrar sua Glória!

Veja o que Deus quer te mostrar!

CONCLUSÃO: v.22 “Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda dapenha e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado”

Hoje, não precisamos querer ver a Deus, “visto que andamos por fé e não pelo que vemos” (II Coríntios 5.7).  Jesus já manifestou a presença de Deus (João 1.18) como “imagem do Deus invisível” (Colossenses 1.16). Somos “bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20.29).

Para experimentar a Graça, a Bondade e a Glória de Deus precisamos estar:

-na ROCHA firme em Jesus. Estar firmado na rocha é não se abalar na fé (Salmos 125.1), pois “Jesus é pedra” (Atos 4.11).
-na MÃO de Deus “nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Isaías 43.13). Estar na mão de Deus é confiar sua vida totalmente a Ele (Salmos 37.5).

Quando estivermos firmes na rocha e sob a poderosa mão de Deus, a Graça, a Bondade e a Glória do Senhor se manifestam em nossas vidas.

Você quer ver Deus se manifestar em sua vida?
Deus quer te mostrar sua Graça, Bondade e Glória!

| Autor: Pr. Welfany Nolasco Rodrigues

SETE COISAS QUE NÃO HAVERÁ NO CÉU

(Texto: Ap 21.1-5)


Introdução:
Na eternidade tudo será maravilhoso, se acabarão as lutas as provações, daqui apouco tudo isso irá acontecer na nossa vida, para aqueles que esperaram as promessas do Senhor.

  • No céu não haverá mar (Ap. 21.1)
O mar fala de inquietação, agitação tribulação, ventos e tempestades - se acabarão no céu.

  • No céu não haverá choro (Ap. 21.4)
O Deus dos abatidos e tristes, ele mesmo enxugará pessoalmente as nossas lágrimas, que serão transformadas em alegria (Sl 126.5) , bem aventurados os que choram pois eles serão consolados.

  • No céu não haverá dor (Ap. 21.4)
O ser humano sofre com dores, cansaços, dor no coração, na alma, e é afligido lá ele tirará todo fardo pesado toda opressão deste mundo de pecado que nos rodeia e os enfados da carne.

  • No céu não haverá tristeza (Ap. 21.4)
Tristeza é algo que destrói a alma e deixa abatido nosso coração, lá não seria possível ter a tristeza pois na presença do Rei dos Reis até a tristeza salta de alegria, pois será alegria no Espírito, a tristeza será transformada em uma alegria eterna.

  • No céu não haverá noite (Ap. 22.5)
A noite é período de trevas, Jesus mencionou sobre a noite, noite lembra o juízo de Deus sobre o rei Belsazar quando apareceu a mão misteriosa, noite lembra as trevas do mundo onde não pode mais trabalhar, noite lembra o choro (Sl 30.5), mas lá o Cordeiro de Deus iluminará a cidade para todo sempre.

  • No céu não haverá maldição (Ap. 22.3)
No Éden, o homem vivia em comunhão, após pecar a maldição entrou na terra e ela começou a produzir espinhos e abrolhos, gerada pela desobediência do homem quando pecou, mas no céu tudo será restaurado e a maldição do pecado, da terra será aniquilada (Gl 3.10) A maldição já foi destruída.

  • No céu não haverá morte (Ap. 21.4)
O último inimigo foi vencido ele ressuscitou e vive, morte onde está seu aguilhão onde está a tua vitória, a morte foi vencida eu e você viveremos com ele estaremos com ele, pois somos vencedores e lá no céu tudo será imortal, para toda eternidade.

CONCLUSÃO:
Na vida futura tudo isto vai acontecer, se você vive por momentos difíceis vale a pena continuar pois estaremos indo para o céu e participando de todas as bênçãos de Cristo Jesus.

Estudo Bíblico O Casamento Bíblico


O padrão bíblico para o casamento é a monogamia, a heterossexualidade e a indissolubilidade.

Na sociedade pós-moderna os valores cristãos são relativizados, tenta-se descontruir e desacreditar as Escrituras. O modelo bíblico para o casamento e para a família é atacado abertamente. Alguns antropólogos, filósofos, sociólogos, psicólogos, pedagogos e teólogos se unem na tentativa de propagar um mundo onde as pessoas e a sociedade se tornam detentores de uma verdade, que não pode mais ser considerada absoluta e universal.

Vivemos no campo das ideias um vale-tudo relativista. Dessa forma, qualquer modelo de casamento é válido, qualquer modelo de família é aceito. O pior, é que um grupo que se autoproclama “minoria vitimada pela intolerância” tenta impor a sua ditadura, no propósito de calar os que pensam diferente deles.

Na atual sociedade descomprometida com os valores cristãos, “pegar” virou moda, e o descompromisso nas relações afetivas é o grande “lance”. Casar e descasar é como trocar de roupa, ou qualquer outro objeto. O divórcio tornou-se a regra. Visto que nas próximas lições o tema fidelidade, infidelidade e divórcio serão tratados (Lições 3, 6 e, 7), daremos ênfase ao princípio da heterossexualidade no casamento.

Para sustentar a ideia de legitimidade bíblica para a união ou casamento homossexual, a única alternativa de quem defende tal prática é desconsiderar ou tentar distorcer o que as Escrituras dizem sobre a questão.

Provando que a Bíblia não aprova a prática homossexual, consequentemente provaremos que o casamento heterossexual é o modelo bíblico universal e imutável. A heterossexualidade como padrão para o casamento é bastante clara no texto de Gênesis 1.27, 31 e 2.18-24. Como fica claro no texto, não é o próprio homem ou a sociedade quem determina o modelo, mas é o próprio Deus que assim o faz.

A prática homossexual é claramente reprovada na Bíblia:

Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é; (Lv 18.22)

Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. (Rm 1.26-27)

Por causa disso os ativistas gays afirmam que a Bíblia é homofóbica, e em alguns casos tentam impor uma nova tradução das Escrituras, e até mesmo proibir a publicação de Bíblias que são fieis aos originais em suas traduções e versões.

A QUESTÃO HOMOSSEXUAL E A FÉ CRISTÃ CONFORME O TEXTO DE 1 CORÍNTIOS 6.9-11

 

texto_1_corintios
Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. (1 Co 6.9-11)

No sentido de buscar fundamentos para a causa gay, alguns ativistas tentam encontrar na Bíblia fundamentos para a prática homossexual, inclusive, reportando-se ao texto original.

Através de uma análise exegética não tendenciosa de 1 Co 6.9-11, pode-se perceber que os seus argumentos não se sustentam à luz da Palavra de Deus.

Três termos merecem destaque no texto:

1 - O adjetivo pronominal, nominativo, masculino, plural μαλακοι (malakoí)

Nos principais léxicos, podemos encontrar as seguintes definições para o termo grego malakoí;

“Suave, macio ao toque, delicado [...]; um meio de luxúria contrário à natureza, efeminado.” (MULTON, Léxico grego-analítico, Cultura Cristã, 2007, p. 269);

“Efeminado, um termo técnico para o parceiro passivo em relações homossexuais.” (RIENECKER e ROGERS, Chave linguística do N.T. grego, Vida Nova, 1995, p. 297);

“Macio, roupa fina, mole, efeminado (de um homem que submete seu corpo à concupiscência desnatural).” (TAYLOR, Dicionário do N.T. grego, JUERP, 1991, p. 131)

"Tornar-se fraco, mole. 1. adj.: mole, macio: Lc 7.25; 2. subst.: a. neut. pl.: vestes macias, luxuosas: Mt 11.8; b. masc. pl.: efeminado: 1 Co 6, 9." (RUSCONI, Dicionário do Grego do Novo Testamento, Paulus, 2003, p. 294)

"Suave, suave ao toque" (em latim, mollis; em português, "molificar, emoliente"), é usado para descrever: (a) roupas (Mt 11.8, duas vezes, "finas", ARA; Lc 7.25, "delicadas"); (b) metaforicamente, num sentido ruim, diz respeito a "efeminados" (1 Co 6.10), não simplesmente acerca de um homem que pratica formas lascívia, mas, a pessoas em geral, que são culpadas do hábito dos pecados da carne, voluptuoso" (VINE; UNGER; WHITE JR., Dicionário VINE, CPAD, 2003, p. 583)

"Nos autores clássicos, o termo (malakia) originalmente significava "maciez", mas também veio a ser usado para homens efeminados. Nos escritores médicos, descrevia "fraqueza" ou "doença" generalizada. O uso grego posterior o vinculava com nosos, "enfermidade", para indicar a doença do corpo". (COENEN; BROWN, Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Vida Nova, 2000, p. 884

As melhores versões da Bíblia em português traduziram malakoi da seguinte maneira;

- Almeida Revista e Corrigida: efeminados
- Almeida Revista e Atualizada: efeminados
- Nova Versão Internacional: homossexuais passivos
- Nova Tradução na Linguagem de Hoje: homossexuais
- Bíblia de Jerusalém: efeminados

2 - O substantivo nominativo, masculino, plural αρσενοκοιται (arsenokoitai)

Observe as definições para o termo:
“Homossexual masculino.” (BROWN e COENEN, Dicionário Internacional de Teologia do N.T, Vida Nova, p. 971)

“Um homem que tem ralações sexuais com outro homem, homossexual.” (RIENECKER e ROGERS, Chave línguística do N.T. grego, Vida Nova, 1995)

"Alguém que se deita com um macho, sodomita (1 Co 6.9; 1 Tm 1.10)."  (MOULTON, Léxico Grego Analítico, Cultura Cristã, 2007, p. 59)

"Homossexual, sodomita: 1 Co 6,9." (RUSCONI, Dicionário do Grego do Novo Testamento, Paulus, 2003, p. 78)

As principais versões da Bíblia em português traduziram o termo conforme abaixo:

- Almeida Revista e Corrigida: sodomitas
- Almeida Revista e Atualizada: sodomitas
- Nova Versão Internacional: homossexuais ativos
- Nova Tradução na Linguagem de Hoje: homossexuais
- Bíblia de Jerusalém: sodomitas

3- O verbo indicativo, imperfeito, acusativo ητε (ête)

O verbo grego ête foi traduzido por “fostes” (ARA), “têm sido” (ARC), “eram” (NTLH), “foram” (NVI) e “fostes” (Bíblia de Jerusalém).

O imperfeito expressa uma ação prolongada ou recorrente no tempo passado (MOULTON, 2007, xlix).

O verso 11 deixa claro que se espera uma nova postura e conduta por parte daqueles que viveram na prática homossexual, uma vez que mediante a fé foram lavados, santificados e justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.”

Tentar afirmar que o texto de 1 Coríntios 6.9-11 aprova a prática homossexual entre os cristão é uma agressão ao bom senso, ao texto original grego e às regras de interpretação da Bíblia.

Sendo assim, os teólogos que tentam encontrar na exegese e na hermenêutica bíblica os fundamentos para defender tal ideia, precisariam:

- Forçar a interpretação do texto (eisegese);
- Negar a autoridade da Bíblia;
- Duvidar da inerrância da Bíblia;
- Acusar os escritores bíblicos de “machistas” ou “tradicionalistas”;
- Desconstruir hermeneuticamente o texto sagrado;
- Desacreditar os sérios e altamente capacitados exegetas e hermeneutas da atualidade;
- Relativizar a inspiração da Bíblia.

A FALÁCIA DO ARGUMENTO DA INTOLERÂNCIA CONTRA OS HOMOSSEXUAIS

Você sabe o que significa INTOLERÂNCIA? É com esse termo que constantemente o movimento pró-homossexualidade vem atacando a Igreja cristã.

Moreland e Craig (Filosofia e Cosmovisão Cristã, Vida Nova, 2005, p. 509 e 510), formularam um conceito bastante elucidativo sobre o princípio da tolerância.

Segundo eles, há um sentido clássico do princípio de tolerância:

“onde uma pessoa declara que seu conceito moral é verdadeiro e o de seus oponentes falso. Ainda assim, essa pessoa respeita os oponentes como pessoas e seus direitos de defender seus pontos de vista. Desse modo, a pessoa tem a tarefa de tolerar um conceito moral diferente, não no sentido de achar que seja moralmente correto, mas ao contrário, no sentido de continuar a valorizar e respeitar seu oponente, tratá-lo com dignidade, reconhecer seu direito de argumentar e de propagar suas ideias.”

É exatamente este o posicionamento da Igreja cristã. Respeitamos e valorizamos a pessoa do homossexual. Não estamos questionando os seus direitos de argumentar e propagar suas ideias. Simplesmente não aceitamos suas ideias, pois as mesmas não podem ser concebidas como verdade e princípio moral à luz da Bíblia Sagrada. Nenhum cristão, desde que isento do entorpecimento intelectual e moral do “relativismo” da pós-modernidade, aceitará a homossexualidade como algo natural e aprovado por Deus.

Em se tratando do sentido moderno de tolerância, Moreland e Craig nos trazem a seguinte conceituação: “Uma pessoa não deve nem mesmo julgar os pontos de vista de outra pessoa errados.”

O movimento pró-homossexualidade se enquadra exatamente aqui. É fundamentado no sentido moderno de tolerância, sentido este nascido da mentalidade relativista pós-moderna, que acusa a igreja de intolerante. Ao adotar este posicionamento, acaba assumindo uma postura profundamente arbitrária. Deseja impor a todo custo uma “ditadura de ideias”, não admitindo nenhuma contestação ou divergência.

Não só a Bíblia Sagrada é dessa forma desrespeitada, como também, a própria Constituição da República Federativa do Brasil em seu Art. 5º. Parágrafo IV que determina:

“é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”

O Movimento pró-homossexualidade não deseja apenas que mudemos de ideia, deseja acima de tudo calar a nossa boca, para isso, tenta se instrumentalizar do sistema legal para atingir os seus objetivos. Como? Pressionando o poder legislativo para alterar as leis em vigor.

Alguns ativistas tentam ainda buscar no comportamento homossexual de alguns animais a base para defender que a homossexualidade é algo natural, mas se esquecem (ou não sabem) que a própria natureza foi afetada pelo pecado (Rm 8.20-22), e que a Bíblia nos recomenda a não sermos como os animais, sem entendimento: “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não tem entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti.” (Sl 32.9)

Os homossexuais devem ser amados, e aqueles que se arrependerem de seus pecados devem ser acolhidos e discipulados na igreja, sem nenhuma discriminação, mas na graça e no amor de Jesus.

As leis podem ser mudadas, dando assim aos homossexuais o direito de casarem-se, mas tal fato não invalida a Palavra de Deus, que continua sendo verdade absoluta (Jo 17.17), e que nos apresenta o casamento heterossexual como único modelo aceitável e válido diante de Deus e dos homens.

| Autor: Pastor Altair Germano

A verdadeira origem do "dia de finados"


O Dia dos Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro, dia este em que as pessoas na maioria católicos se reúnem para visitar o túmulo de seus entes já falecidos. Mas qual a verdadeira origem do "dia de finados"?




1. No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de Finados?

O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

2. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados?

O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.

3. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?

Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.

4. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?

Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório. 

5. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?

Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.

6. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?

No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.

7. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?

Sim. 

A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos. 

B) os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc. 

C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.

D) As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados. 

E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.

8. Como se dará a ressurreição de todos os mortos?

Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20.11-15.


O que é o batismo com fogo prometido por João Batista?


Um dos temas bíblicos que mais tem gerado discussões entre cristãos é o versículo de (Lucas 3:16 e Mat 3:11), onde joão Batista diz ao povo que virá alguém maior que ele para batizá-los com o Espírito Santo e com fogo. A questão é: que fogo ele se refere, fogo espiritual, ou fogo do juízo de Deus? Vamos analisar as duas linhas de pensamento e seus argumentos, e tirar nossas próprias conclusões...


Fogo do Espírito Santo - na visão pentecostal



A Bíblia declara que a única forma visível que Deus já se manifestou foi em forma de fogo ao povo de Israel numa coluna de fogo (Êxodo 13.21,22) e a Moisés como uma chama de fogo na sarça ardente (Êxodo 3.2)
Quando sentimos a presença do Senhor é como se um fogo forte e brilhante estivesse diante de nós.

Citando Lucas 3.16
O batismo com água é um símbolo do novo nascimento, uma nova vida, mas a consumação desta nova vida vem pelo batismo com o Espírito Santo. Então primeiro devemos ser batizados em água e depois em fogo. Este batismo de fogo é eterno e durador por que não lava apenas o exterior como a água, mas dentro do coração purificando de toda impureza.


Citando Atos 2.3
Quando os discípulos receberam as ‘línguas de fogo’, eles estavam com medo e desanimados, mas foram renovados pelo Espírito Santo e capacitados a pregar o evangelho dando frutos para o Reino de Deus.


Citando II Crônicas 7.1-3
Quando Salomão consagrou o Templo, um fogo de Deus veio revelando sua Shequinah (fogo, glória) sobre a casa de Deus. Este foi um sinal de que quando oramos Deus manda fogo do céu como fez também com Elias várias vezes respondendo através do fogo (I Reis 18.38; II Reis 1.10,12 e 2.11).


Citando Lucas 24.32
Dois discípulos no caminho de Emaús se encontraram com Jesus e mesmo antes de saber que era Ele, sentiram seu coração arder (queimar) pela presença do Espírito Santo enquanto a Palavra de Deus é falada.
Em Jeremias 23.29 diz: “não é a minha palavra fogo, diz o Senhor..?”. Quando lemos a Bíblia, ouvimos pregações ou conversamos sobre as Escrituras, a Palavra de Deus, devemos sentir queimar nosso coração.


Citando Romanos 12.20
A única situação que Deus garante que nos porá brasas vivas sobre a cabeça é quando perdoamos alguém ou como aconteceu com Isaías pedimos perdão por nossos pecados e Deus manda uma brasa viva para nos purificar (Isaías 6.6,7).

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Fogo do inferno - Na visão batista


E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3.11).


Primeiramente, vejamos o contexto da passagem:


Citando Mateus 3.7-12

 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? 8 - Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento 9 - e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 10 - E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. 11 - E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. 12 - Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará


Analisando cuidadosamente o discurso de João Batista, vemos que a expressão “batizará com o Espírito Santo e com fogo” refere-se a dois batismos distintos para duas classes de pessoas distintas:

  • - O batismo com o Espírito é para o trigo, ou seja, para aqueles que produziram, pela graça de Deus, frutos dignos de arrependimento. O trigo é recolhido no Seu celeiro em virtude de ser algo muito valioso, muito precioso.
  • - O batismo com fogo é para a palha, ou seja, para aquelas “árvores” que não produziram frutos, as quais serão cortadas e lançadas no fogo. Assim, a palha será separada do trigo, ou seja, os ímpios dos bons, e será queimada no fogo que nunca se apaga.

Além do mais, João Batista não estava se dirigindo aos discípulos dele ou de Cristo. Ao contrário, ele falava com os “fariseus e saduceus” que estavam querendo se batizar, sem demonstrar arrependimento. A esses ele diz: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?”. Certamente João Batista não prometeria um batismo com Espírito Santo para tais pessoas.

Portanto, ao invés do “batismo com fogo” ser uma promessa para os crentes, ele é uma frase expressiva dos terríveis julgamentos que Ele (Jesus) infligiria sobre a nação Judia e sobre todos quantos morressem impenitentes; quando Ele os condenará pelo pecado de rejeitá-Lo; e quando Ele aparecer como o “fogo do ourives” e como o “sabão dos lavandeiros” (Malaquias 3.2); quando “o dia do Senhor” vier “ardendo como forno” (Malaquias 4:.); quando Ele “limpar o sangue de Jerusalém”, Seu próprio sangue e o sangue dos Apóstolos e Profetas derramados nela, “do meio dela, com o espírito de justiça e com o espírito de ardor”; o batismo com fogo é o mesmo que a “ira vindoura”, com a qual os ouvintes de João Batista são ameaçados no contexto, na ocasião da qual as árvores infrutíferas “serão cortadas e lançadas no fogo” e a “palha” será queimada com fogo que nunca se apaga.


Aqueles que insistem em afirmar que o “batismo com o Espírito Santo e com fogo” se refere a um só batismo, experimentado pelos crentes, costumam apelas para Atos 2.3 como prova de sua teoria. Contudo, lemos assim nesse verso: “Apareceram línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles”. Note que as línguas eram COMO de fogo e não DE fogo, ou seja, elas tinham apenas aparência de fogo. Além do mais, não vemos este ato repetido em numa parte da Bíblia. Até mesmo no batismo de Cornélio e de sua casa, o qual Pedro afirma ser o mesmo fenômeno experimentado por ele e os outros apóstolos, as “línguas como de fogo” estão ausentes. Poderíamos ainda dizer que se “línguas como de fogo” fosse cumprimento de “batismo com fogo”, esta promessa não é para nós, visto que ninguém, senão os 120 reunidos no cenáculo no dia de Pentecoste , experimentou isso em toda a história cristã.

profecia do Apocalipse? Rio Eufrates está secando


Um estudo de cientistas do Centro de Vôos Espaciais Goddard da NASA, nos Estados Unidos, detectou uma grande perda de água doce nos rios Tigres e Eufrates. Este grupo chegou a estas conclusões graças aos dados coletados pelo satélite Grace da Nasa, que verifica as reservas de água do mundo. Esta região, segundo relata Gênesis 15.18 é a terra dada por Deus a Abrão, dizendo: “À tua descendência darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates”.

Agora, de acordo com a investigação, os rios, que percorrem Iraque, Irã, Turquia e Síria, têm perdido tanta água como a que há no Mar Morto, ou seja, cerca de 144 quilômetros cúbicos de água em sete anos.

“É água suficiente para atender as necessidades de milhões de pessoas na região a cada ano” assinalou Jay Famiglietti, o principal pesquisador do estudo.


“Os dados de Grace mostraram um índice alarmante de descenso no armazenamento total de água no Tigres e Eufrates, que atualmente possuem a segunda taxa de perda mais rápida de águas subterrâneas da Terra após Índia”, sintetizou Famiglietti.

De acordo aos cientistas, com as mudanças climáticas calcula-se que as secas da região sejam mais extremas e estimam que a demanda de água aumentará cerca de 60% até 2045.



Foto: O Reservatório Qadisiyah, no rio Eufrates, em imagens de 7 de setembro de 2006 (acima) e 15 de setembro de 2009 (abaixo). Divulgação/NASA




O que a bíblia diz:


O Eufrates no apocalipse


A seca do Eufrates está citada no capítulo 16 de Apocalipse, e tem relação com “a sexta taça da ira”. Embora a Bíblia não forneça maiores detalhes de como isso ocorreria, desde o ano passado os cientistas alertam que, de fato, o Eufrates e o Tigre, principais fonte de água potável do Oriente Médio, estão secando. Começa assim o capítulo: 

“Ouvi uma grande voz que dizia desde o templo aos sete anjos: Vão e derramem sobre a terra as sete taças da ira de Deus”.

E segue no versículo 12:

“O sexto anjo derramou sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a água deste se secou, para que estivesse preparado o caminho aos reis do oriente”.

Parte da perda (algo mais de 40%) tem sido atribuída a uma seca de 2007, enquanto cerca dos 60% restantes se deve ao bombeamento de águas subterrâneas, algo que cresce durante e após as secas.


A população que costumava viver às margens do Eufrates testemunharam seu recuo e com isso, foram obrigados a abandonar as fazendas. Com isso, pescadores e agricultores empobrecidos continuam fugindo para cidades maiores à procura de trabalho.

Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei

Isaías 49

1 ¶ Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O SENHOR me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome.
2 E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava;
3 E me disse: Tu és meu servo; és Israel, aquele por quem hei de ser glorificado.
4 Porém eu disse: Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia o meu direito está perante o Senhor, e o meu galardão perante o meu Deus.
5 E agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó; porém Israel não se deixará ajuntar; contudo aos olhos do Senhor serei glorificado, e o meu Deus será a minha força.
6 Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.
7 ¶ Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que a nação abomina, ao servo dos que dominam: Os reis o verão, e se levantarão, como também os príncipes, e eles diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
8 Assim diz o Senhor: No tempo aceitável te ouvi e no dia da salvação te ajudei, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, para restaurares a terra, e dar-lhes em herança as herdades assoladas;
9 Para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei. Eles pastarão nos caminhos, e em todos os lugares altos haverá o seu pasto.
10 Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas.
11 E farei de todos os meus montes um caminho; e as minhas estradas serão levantadas.
12 Eis que estes virão de longe, e eis que aqueles do norte, e do ocidente, e aqueles outros da terra de Sinim.
13 ¶ Exultai, ó céus, e alegra-te, ó terra, e vós, montes, estalai com júbilo, porque o Senhor consolou o seu povo, e dos seus aflitos se compadecerá.
14 Porém Sião diz: Já me desamparou o Senhor, e o meu Senhor se esqueceu de mim.
15 Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.
16 Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim.
17 Os teus filhos pressurosamente virão, mas os teus destruidores e os teus assoladores sairão do meio de ti.
18 ¶ Levanta os teus olhos ao redor, e olha; todos estes que se ajuntam vêm a ti; vivo eu, diz o Senhor, que de todos estes te vestirás, como de um ornamento, e te cingirás deles como noiva.
19 Porque nos teus desertos, e nos teus lugares solitários, e na tua terra destruída, agora te verás apertada de moradores, e os que te devoravam se afastarão para longe de ti.
20 E até mesmo os filhos da tua orfandade dirão aos teus ouvidos: Muito estreito é para mim este lugar; aparta-te de mim, para que possa habitar nele.
21 E dirás no teu coração: Quem me gerou estes? Pois eu estava desfilhada e solitária; entrara em cativeiro, e me retirara; quem, pois, me criou estes? Eis que eu fui deixada sozinha; e estes onde estavam?
22 Assim diz o Senhor DEUS: Eis que levantarei a minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros.
23 E os reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra, e lamberão o pó dos teus pés; e saberás que eu sou o Senhor, que os que confiam em mim não serão confundidos.
24 ¶ Porventura tirar-se-ia a presa ao poderoso, ou escapariam os legalmente presos?
25 Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao poderoso, e a presa do tirano escapará; porque eu contenderei com os que contendem contigo, e os teus filhos eu remirei.
26 E sustentarei os teus opressores com a sua própria carne, e com o seu próprio sangue se embriagarão, como com mosto; e toda a carne saberá que eu sou o Senhor, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Forte de Jacó.