terça-feira, 27 de maio de 2008



A filosofia do Sucesso

Se você pensa que é um derrotado,
você será um derrotado.
Se não pensar quero a qualquer custo,
não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,
você será um fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção da gente
e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se você almeja atingir uma posição mais elevada,
deve, antes de obter a vitória
dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.
A luta pela vida, nem sempre é vantajosa
aos fortes, nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde,
quem cativa a vitória
é aquele que crê plenamente: EU CONSEGUIREI!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

CD "NAS MÃOS DO SENHOR" DA CANTORA JUCE LEAL





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LOUVORES QUE VÃO IMPACTAR A SUA VIDA!
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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Essas Imagens dizem alguma coisa ao seu coração?...


"UMA IGREJA DE MILAGRES!"




E-mail:iadmuh@bol.com.br

"50 Dias de Oração pela Igreja Perseguida"



De 18/5 a 6/7 ,interceda por nossos irmãos (ãs),pedindo á Deus para que eles permaneçam firmes na fé em Jesus.
Ore também pelos projetos que a Missão Portas Abertas desenvolve com o objetivo de apoiar esses preciosos irmãos.
Acesse o site:www.portasabertas.org.br

terça-feira, 20 de maio de 2008

O milênio será na terra ou no céu?




O milênio será na terra ou no céu? Quais os textos Bíblicos que afirmam uma ou outra opinião?


Primeiro façamos uma breve introdução ao milenarismo.
É um movimento que sublinha que no fins dos tempos Cristo retornará no seu esplendor para reunir os justos e destruir os inimigos, fundando um reino glorioso na terra onde se realizarão os benefícios espirituais. O próprio Cristo será o rei e todos os justos, inclusive os santos que tornarão à vida, participarão deste reino. No fim deste reino os santos entrarão no céu com Cristo enquanto que os fracos, que também terão sido ressuscitados, serão condenados ao inferno eterno. A duração do reino glorioso na terra seria de 1000 anos.

A base desta crença se encontra na esperaça messiânica dos judeus e na literatura apocalíptica judaica. A opressão política sofrida pelo povo judeu fez nascer nele a expectativa de um messias que libertaria o povo e cujo reino seria também terreno, temporal. Os judeus esperavam um messias que os libertasse de seus opressores e restaurasse o esplendor de Israel no tempo da monarquia, sobretudo no tempo de Davi. Essa expectativa incluia a fé que Deus venceria todos os inimigos de Israel, inaugurando um reino glorioso de Israel. Os livros apócrifos de Henoch e 4Esdras indicam vários detalhes da chegada do Messias, a derrota das nações inimigas e a união de todos os israelitas no reino messiânico, que se concluiria com a renovação do mundo e a ressurreição universal.

No mundo cristão, o primeiro protagonista do milenarismo foi Papias, bispo de Herápolis. Segundo Irineu, Papias dizia que a ressurreição dos mortos seria seguida por mil anos de um reino terreno de Cristo glorioso.
A carta de Barnabá é outra fonte de inspiração para os milenaristas. Este texto fala de uma nova criação. Cada dia corresponde a mil anos. Depois que tudo é recriado, o Senhor permanece em glória no sétimo dia, que corresponde a mil anos.
Também em Irineu, Justino e Tertuliano existem evidências da crença no milenarismo, no reino terreno de Cristo glorioso, sobretudo em contraste com os gnósticos que não acreditavam em uma futura vida cristã marcada pela felicidade.

Protagonista contra o milenarismo foi Origines. Também Agostinho, que afirma: “o número 1000 deve ser entendido como expressão de perfeição e o último período de mil anos deve ser entendido como referência ao fim do mundo; o Reino de Cristo, do qual fala o Apocalipse, pode ser aplicado somente à Igreja (De Civitate Dei, XX 5-7).

No início do protestantismo houve algumas expressões de milenarismo, sobretudo na Alemanha, onde anabatistas começaram a viver juntos, colocando tudo em comum, chegando a praticar exageros. Isso fez com que tal idéia fosse condenada pelas Confissõe de Augsberg (capítulo 17) e pela Confissão Helvética (capítulo 11). Hoje o milenarismo é presente em algumas igrejas, como a Igreja Cristã Milenarista.

Nos textos bíblicos somente no Apocalipse de João aparece referências a esta linguagem típica da apocalíptica judaica. No capítulo 6 lemos: Vi então um Anjo descer do céu, trazendo na mão a chave do Abismo e uma grande corrente. Ele agarrou o Dragão, a antiga Serpente – que é o Diabo, Satanás – acorrentou-o por mil anos e o atrirou dentro do Abismo, fechando-o e lacrando-o com um selo para que não seduzisse mais as nações até que os mil anos estivessem terminados. Depois disso, ele deverá ser solto por pouco tempo. Vi então tronos, aos que neles se sentaram foi dado poder de julgar. Vi também as vidas daqueles que foram decapitados por causa do Testemunho de Jesus e da Palavra de Deus, e dos que não tinham adorado a Besta, nem sua imagem, e nem recebido a marca sobre a fronte ou na mão; eles votaram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos. Os outros mortos, contudo, não voltaram à vida até o término dos mil anos. (...)
Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão e sairá para seduzir as nações dos quatro cantos da terra, Gog e Magod, reunido-as para o combate; seu número é como a areia do mar... Subiram sobre a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a Cidade amada; mas um fogo desceu do céu e os devorou. O Diabo que os seduzira foi então lançado no lago de fogo e de enxofre, onde já se achavam a Besta e o falso profeta. E serão atormentados dia e noite, pelos séculso dos séculos. (Apocalipse 20,1-10)

Como entender esse texto do Apocalipse? Primeiro de tudo é importante notar que não se está falando do reino de Deus em si, mas o pratagonista é o Diabo. Ou seja, os mil anos não se referem ao Reino de Deus, mas à pena contra Satanás. O texto tem a intenção de descrever o que acontece com o Inimigo por excelência. Ele fala de uma pena transitória, indicada com um número de anos exato e simbólico, como é típico do Apocalipse. Esse número não significa que o escritor do Apocalipse pensasse que o tempo que durava a pena fosse exatamente de mil anos. Em 1Enoch, onde também se fala de um período de pena para Satanás, o tempo é, invés, de 70 gerações (10,12) ou de 10 mil séculos (18,16) ou ainda de dez mil anos (21,6). O confronto com o livro de Enoch mostra que a intenção dos textos Apocalípticos é indicar um número que signifique um período completo, induzindo os leitores à certeza que a atividade de Satanás é limitada no tempo e é transitória.

Acredito que pensar num Reino de Deus que dure um determinado tempo é um modo de simplificar negativamente a mensagem bíblica. Quando Jesus afirma que o seu Reino não é deste mundo (João 18, 36) está nos alertando para não interpretar a história de forma horizontal, mas teologicamente. Ou seja, o Reino de Deus convive com as pressões do Mal e não é distinto do mundo em que vivemos: não podemos separar Reino de Deus e mundo, pois a Bíblia nos ensina a integrá-los. Com o milenarismo corremos o risco de inibir o compromisso cristão com a vida social, inerente à fé. Projetando tudo num futuro, o presente fica sem importância e o compromisso bíblico de realizar o Reino de Deus nas nossas vidas fica enfraquecido, com a esperança centralizada sobretudo numa intervenção ex maquina. Invés a mensagem bíblica tem a ver com a restauração de todas as coisas, que se inspira na vitória de Cristo na cruz.

O dilúvio foi local ou universal? Que fim levou a Arca de Noé?.


Preciso saber se o dilúvio foi local ou universal? Que fim levou a Arca de Noé?. Também quero saber se há alguma matéria sobre os dinossauros na perspectiva Bíblica. Qual é a idade da Terra? Por que as datas não batem com as da arqueologia moderna?

Pergunta enviada por Cristina - Bragança Paulista, em 21/04/2008

As suas perguntas têm a ver com os primeiros capítulos da Bíblia. Algumas questões ligadas aos textos da criação e à hermenêutica dos capítulos 1-11 do livro do gênesis já foram tratadas nesta secção do nosso site e lhe convidamos a ver as respostas que já damos, as quais provavelmente esclarecerão ou cofirmarão algumas idéias sobre a historicidade dos textos bíblicos, sobre a questão da evolução das espécies que vivem na terra e também sobre a relação que existe entre ciência e Bíblia:
1. A teoria dos "pré-adamitas" é compatível com a nossa fé?
2. O mistério da criação
3. Os dinossauros viveram antes, durante ou muito depois da criação do homem?

Tendo presente estes pontos, começamos a falar sobre o dilúvio. Como já foi dito em outros momentos, os textos que falam da ciração e da origem do mundo, do pecado, da humanidade nova depois do dilúvio são tomados de textos de mitos que existiam antges da Bíblia no Oriente Médio antigo (Mesopotâmia). Esses mitos serviam aos povos para explicar as suas origens. A história desses povos eram, através desses mitos, ligados a criaturas ancestrais que eram semi-divinas, divindades e eventos catastróficos. Essas histórias eram também conhecidas pelos autores bíblicos que, porém, foram críticos em relação a eles e re-adaptaram-os dentro da ótica da fé de Israel no Deus único.

Os textos mais famosos que nos contam de um grande dilúvio e que apresentam muitos elementos comuns com o texto bíblico vêm da Mesopotâmia e são de cerca de 1.600 – 1.200 antes de Cristo. Para explicar o por que da escolha de um cataclisma como um dilúvio para essas narrações, é preciso considerar a geografia do local.

‘Mesopotâmia’ é uma palavra de origem grega que significa ‘terra entre rios’. Os dois rios são o Tigri e o Eufrates. Esta região foi o berço da civilização sumera e babilonês, uma terra caracterizada por vargens férteis, que eram irrigadas por uma rede de canais. A região sofria frequentementes inundações, das quais os habitantes conheciam muito bem as consequências devastantes. Também a idéia de universo e as diversas concepções de águas explicam o fato de se ter utilizado o dilúvio como fenômeno para esta narração. Na Mesopotâmia, assim como também na Bíblia, na história da criação, crê-se que existem dois níveis de águas: as superiores (acima dos céus) e as inferiores (mares, rios e águas subterrâneas). A chuva é o resultado dos “céus qeu se abrem”, que deixam cair as águas superiores, dando a vida à terra. Também os mares e os rios são protagonistas de vida. Quando as águas trazem morte? Quando se confundem, ou seja, quando chove muito, ou quando os rios se enchem e quando o mar ultrapassa as margens que lhe foi dada e inunda a terra. A experiência de destruição que vive quem sofre esses eventos é tão grande que faz pensar ao fim do mundo, ao fim da criação. Para um homem da Mesopotâmia de milhares de anos atrás eram os próprios deuses que decidiam provocar essas catástrofes, quase anulando, arrependidos, a criação que tinham feito.

Assim, quando se quiz descrever a destruição de uma humanidade que não agradava mais aos deuses e a criação de uma nova, a imagem evocada é exatamente aquela de uma confusão total das águas, superiores e inferiores, que levam tudo embora: um dilúvio.

Podemos dizer que o dilúvio seja um acontecimento ‘histório’ no sentido atual do termo? Respondemos de modo afirmativo só se consideramos que os ‘dilúvios’ eram uma experiência costumeira dos povos da Mesopotâmia (foram encontrados vestígios em muitas escavações na zona) e que emprestaram aos homens as imagens e símbolos que lhe serviram para descrever as suas idéias quanto à condição humana e a sua relação com o mundo e con os deuses. Alargando o tema, poderíamos dizer que se tratou de um acontecimento local e universal ao memso tempo, com a condição que sejamos capazes de discernir os aspectos ‘real’ e ‘simbólico’ que se cria quando se universaliza um acontecimento local: um exemplo clássico onde uma experiência concreta, ‘universalizada’, torna-se um paradigma para descrever realidades comuns a todos os seres humanos de todos os lugares.

Como o povo de Babilônia fez esta operação? Na época mencionada acima, nasce a obra escrita babilonês mais famosa: a Epopéia de Gilgamesh, uma saga na qual se conta as façanhas de um rei antigo, Gilgamesh, que se encontra diante do problema da morte e quer alcançar a vida eterna. É a epopéia nacional babilonês e incarna o ideal humano deste povo, mas reflete também aquilo que gira em volta da natureza humana, a qual procura dar uma explicação.
Gilgamesh vaga pelos mares e montes até os confins do mundo perseguido pela pergunta central do inteiro poema, a busca da vida eterna. Depois de diversas aventuras, da morte do seu amigo Enkidu, Gilgamesh, desolado pelo drama da morte, coloca-se em busca da imortalidade e vai a procura do único homem imortal, Utanapishtim, o Noé da Babilônia, que se tornou imortal depois de ter sobravivido ao dilúvio universal. Quando o rei lhe encontra, Utanapishtim conta a história do dilúvio, conta como sos deuses, um dia, cançados do barulho da humanidade, decidem destruí-la. O deus da sabedoria, porém, quis salvar Utanapishtim e lhe diz para construir uma arca. O dilúvio vem e destróe tudo e no fim a arca pára. Utanapishtim envia 3 pássaros para explorar o mundo externo e oferece sacrifícios aos deuses. Nessa altura os deuses decidem dar a Utanapishtim e a sua esposa a vida eterna.

Como se pode ver, existem muitos pontos em comum com a história contada na nossa Bíblia, que, porém tem aspectos particulares. O autor bíblico quis exprimir uma idéia diferente sobre Deus e sobre a humanidade: primeiro de tudo crê em um Deus único, não em vários deuses, bons e maus; um Deus que quer a vida e que tira fora da estrada humana o que impede de viver segundo os seus projetos de paz. O dilúvio bíblico é, sobretudo um fenômeno de renovação da criação e não uma punição para a humanidade. A renovação era necessária por que a violência tinha comprometido a sua existência (cf. Gn 6,11.13). Na linguagem simbólica da Bíblia, considerando imagens e composições literárias já existentes, na água do dilúvio desaparece o universo violento. Apenas Noé, o justo, e a sua família permanecem, para que a humanidade e a sua história recomecem por meio de um justo e seja restabelecido o projeto de paz e de aliança que Deus quis para a humanidade.
Dito isto, parece ser supérfluo dizer onde encontrar a antica Arca de Noé, mesmo se alguns teimam em continuar a sua busca e outros até mesmo defendem que a encontraram.

Em relação à sua pergunta sobre a idade da terra, trata-se de uma questão que seria necessário ser respondida pela ciência. Porém queria aproveitar para falar de um aspecto particular da tradição judaica. Os judeus conhecem um cálculo dos anos de uma hipotética data da criação do mundo, que em 2008 seria equivalente ao ano 5769. O fato que tal tradição se refira a uma data assim não significa que os judeus não reconhecem os dados da ciência. Eles calculam esses anos a partir de cronologias extraídos da Bíblia e de outras fontes e com isso pretendem recordar essencialmente que o universo, qualquer que sejam as leis científicas, deve a sua existência à vontade criadora de Deus, fundamento da sacralidade do tempo e do espaço.