segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Maior liberdade espiritual na Tunísia

As coisas mudaram na Tunísia depois da primeira crise na Arábia neste país norte - africano. O ditador Bem Ali foi embora, e as eleições estão indo em direção a uma imensa vitória para os islâmicos.
A Igreja da Tunísia já estava mudando nos últimos 15 anos. Até o final do século passado, havia apenas grupos de cristãos que se reuniam em casas para os encontros de oração. Agora, as Igrejas escolheram ficar visíveis, e este não é um ato apreciado por todos. No ano passado, vimos a Igreja em grande crescimento fora da capital.

“Chegando mais à superfície, aparenta-se que tenha fortalecido os cristãos. A consciência de cada um aumentou e o nível do medo diminuiu”, explica o pesquisador do Portas Abertas.

Cristãos tunisianos dão uma forte resposta ao gospel. “Ouvi pessoas aceitando a Cristo enquanto fugiam do gás lacrimogêneo” disse o pesquisador.

Nós também conversamos com Raatib (não é seu nome verdadeiro). Ele é um cristão que não esconde sua fé. Raatib está disciplinando dois grupos de jovens cristãos em duas cidades diferentes. Ele viaja muito a estes lugares para ser capaz de dar o ensinamento aos novos crentes. Ele utiliza bastante o material do Portas Abertas. “A Igreja precisa de discipulado de qualquer forma, é de longe a maior necessidade.” Diz com convicção.

Provavelmente a falta de ensinamento a novos crentes seja a causa do número de membros da Igreja da Tunísia não crescer. Em média, 40% das pessoas que freqüentam a Igreja são novas, o que também significa que 40% tenham deixado a mesma.

Outro líder da Igreja destacou o que mais interessa no gospel. “Imagens da internet e da televisão mostram que em 2011 muitos tunisianos pediram seriamente por mais informações sobre o cristianismo, e algumas dessas pessoas têm sido visitadas.”, disse ele.

O liberdade espiritual é maior que nunca. Pessoas procuram por uma resposta. Também pode-se dizer que a sociedade da Tunísia é mais abertaas pessoas queriam, por exemplo, celebrar o nascimento de Jesus Cristo por "motivos islâmicos".

“Este é o momento de implantar Igrejas, encorajar os discipulados, para abrir trabalhos e colocar grupos fora da capital, para criar insituições de caridade” diz ele com um grande sorriso no rosto.

A Igreja na Tunísia ainda é relativamente pequena, com uma população com cerca de 10 milhões de pessoas e apenas 1500 cristãos. “Nós vemos muitas portas abertas no momento, por isso, mais trabalhadores são necessários” continua.

Na Tunisia, há mais grupos reunindo-se em casas do que em Igrejas. Em cultos nos lares desenvolvem uma relação mais profunda. No começo deste século, o governo empurrou as Igrejas em lares para os edifícios, onde teriam mais serviços oficiais.

Os encontros em casas agora são proibidos, pois essas reuniões estão sendo chamadas novamente de ocultas e nem todos os grupos são conhecidos. “Nós temos conhecimento de maios ou menos uma dúzia de grupos”.

Portas Abertas apóia a Igreja da Tunísia com literatura, desenvolvimento sócio-econômico e treinamento para os líderes serem capacitados a ensinar suas Igrejas ou cidades. No último ano, fomos capazes de treinar 25 cristãos tunisianos.



Ore:

- Para os ensinamentos planejados para este ano;

- Para novos convertidos serem discipulados;

- Para todos os tunisianos interessados no evangelho;

- Para todas as reuniões em casas que são ilegais, que eles possam continuar a realizá-las em paz.

FontePortas Abertas
TraduçãoSabrina Franzatto

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