quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ISRAEL - QUADRO GERAL DE INFORMAÇÕES


Nome oficial: Estado de Israel
O nome Israel (hebraico que significa "aquele que luta com Deus") tem sua origem na passagem do Géneses, primeiro livro da Bíblia e do Torah, na qual Jacob luta com um anjo e recebe deste o nome de Israel, após uma noite de luta corporal). Segundo as escrituras bíblicas Israel é a terra prometida por Deus aos hebreus, o berço do Judaísmo no século XVII a.C..
Governo : República Parlamentarista
Capital Oficial : Jerusalém
Data Nacional (mutável) / Independência: 14 de Maio de 1948 / 5 de Yiar 5708
Chefe de Estado: Presidente - Shimon Peres
Chefe de Governo: Benjamin Netaniahu (1º Ministro)
Língua Oficial : Hebraico, Árabe
Maior cidade: Jerusalém
Dia de descanso: sábado
Moeda Nacional : 1 Novo Siclo (Shekel) NIS = 100 agorot
Hino Nacional : Hatikvá
População: 7.282.000 (2008)
Área - 21,900 km²
Densidade Demográfica: 324 hab. por km² (2005)
PIB: US$ 232,7 mil milhões (2007)
PIB per capita: US$ 33.299 (2007)
TLD (Internet) - .il
Código (prefixo) telefónico - 972

Indicadores sociais

Gini (2005) - 39,2 – médio
IDH (2006)- 0,930 (24º) – elevado
Esper. de vida - 80,7 anos (8º)
Mort. infantil - 4,7/mil nasc. (176º)
Alfabetização - 97,1% (56º)

Principais produtos de exportação: diamantes polidos, equipamentos de comunicação electrónicos, médicos e científicos, produtos químicos, componentes electrónicos e computadores.

Principais produtos de importação: diamantes, máquinas, e aparelhos eléctricos, combustíveis e lubrificantes, consumo de produtos perecíveis, produtos químicos.

HATIKVÁ - A ESPERANÇA - O HINO DE ISRAEL

http://tv.israel-radio.com/kotelcams4.php
A história de uma "Esperança"

Naftali Herz Imber, que nasceu em Zloczow, Polônia em 1856 e faleceu em Nova Iorque em 1909, teve todas as características de boêmio e sonhador. Tendo recebido uma educação religiosa em sua infância e juventude, a Bíblia e o Talmud, como sua língua e mensagens lhe eram totalmente familiares.

O crescente movimento Judeu de retorno ao solo ancestral, Tzion, teve eco imediato em seu ser. A notícia da fundação da colónia hebraica "Petach Tikva", em 1878, inspirou-lhe a redacção de um poema em hebraico, que amou "Tikavatenu", ou seja, "nossa esperança".

Naqueles anos os versículos bíblicos serviam para elegerem-se os nomes das novas cidades e colónia que se construíam sobre terras arenosas ou em meio a pântanos.
Petach Tikva significa "a porta da esperança", expressão do profeta Oséas, capítulo 2, na qual se refere ao tempo em que Deus retornará a seu povo e então o vale sombrio será substituído pela "porta da esperança". Imber, por sua parte, inspirando-se no conceito de esperança, recordou o versículo do livro do profeta Ezequiel (37:11), que nos relata que o povo de Israel, desterrado na Babilónia pela hordas de Nabucodonosor, expressa "nossa esperança foi perdida". O poeta trocou a frase por "ainda não passou nossa esperança".

Em 1882 lê sua poesia aos agricultores de Rishon le Tzion - colônia também fundada a fins do século passado - que se entusiasmam com a mesma, e um deles, Samuel Cohen, lhe adapta uma melodia moldava.

Desde então começa a popularizar-se e a recitar-se na finalização dos distintos Congressos Sionistas. No 18º Congresso, realizado em Praga em 1933, foi adoptada formalmente como o hino do movimento sionista.

Este canto guarda dentro de si uma terrível intuição. O capítulo de Ezequiel que inspirou ao poeta, nos narra que o profeta teve a visão de um vale cheio de ossos secos, que representa a todo o povo de Israel que exclama: perdemos nossa esperança de continuar vivendo.

Frente ao qual Deus ordena ao profeta que diga a seu povo que Ele abrirá as tumbas que guardam aqueles ossos, os cobrirá de tendões, veias, artérias e carne, estenderá sobre ele pele, lhes insuflará espírito de vida e os trará à Terra de Israel. Não há quadro mais patético que este para descrever ao Povo Judeu depois da Shoá. Então, mais que em qualquer outro tempo, a terrível pergunta foi: Por acaso perdemos nossa esperança?

Naqueles anos de luta para a concretização do sonho milenar, este canto se transformou no hino oficial do Estado em formação. Foi entoado por todos os participantes ao iniciar-se o ato de Declaração da Independência, em 14 de Maio de 1948, e executado pela orquestra filarmónica nacional ao finalizar o ato.

Apesar disso, a Knesset, o parlamento de Israel, ainda não há havia decretado oficialmente como o hino do Estado; talvez porque a intuição indica que o hino final deve inspirar-se no segundo capítulo do livro de Isaías: "...de Tzion sairá a Lei e a palavra de D-s de Jerusalém, ...não levantará espada nação contra nação nem se exercitarão mais para a guerra."

Rabino Dr. Abraham Skorka
Reitor do Seminário Rabínico Latinoamericano "M:T: Meyer"
Rabino de la comunidad Bnei Tikva
MASORTI, Buenos Aires
MAPA

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