quarta-feira, 7 de abril de 2010

PROMESSA DE NOSSA ENTRADA NO CÉU


Textos: Fp. 3.20 – Fp. 3.13-21

Objetivo
Refletir a respeito do céu, a morada eterna dos salvos em Cristo pelo sangue que Ele derramou, por nós, na cruz.
INTRODUÇÃO
Todos os cristãos têm a esperança de entrarem no céu, e essa, na verdade, é uma promessa que nos foi deixada por Jesus (Jo. 14.1). É possível antecipar como será a nossa morada eterna? Neste estudo, veremos que o céu é a habitação de Deus e o lar dos santos que já partiram. Em seguida, vislumbraremos, com base no Apocalipse, como será a Cidade Celestial e as bênçãos reservadas para aqueles que lá habitarão.


1. CÉU, HABITAÇÃO DE DEUS
O céu é a habitação de Deus. Essa verdade nos é revelada em várias passagens da Bíblia. Em Is. 57.15, diz o Senhor: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos”. Mais especificamente, Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconhece que é do céu que Deus ouve as orações (I Rs. 8.30). O próprio Deus de Israel confirma que é de lá que Ele escuta as orações (II Cr. 7.14). O salmista também testemunha que o céu é o lugar do trono de Deus (Sl. 103.19). Mesmo Nabucodonosor, o rei da Babilônia, refere-se a Deus como o Rei do céu (Dn. 4.37). Em suma, percebemos, na Bíblia, que é do céu que Deus governa toda a criação, escuta e recebe a adoração do Seu povo.


2. O LAR DOS SANTOS QUE PARTIRAM
A morte é uma realidade com a qual os cristãos são obrigados a conviver no seu dia-a-dia. Quantos de nós não já perdemos a companhia de um ente querido? Ela, no entanto, de acordo com o ensino bíblico, não é o fim, mas tão somente uma separação temporária. Devemos sempre ter em mente que Cristo é a ressurreição e a vida, portanto, todos aqueles que nEle crêem têm vida eterna (Jo. 5.24; 11.25,26). Portanto, aqueles que partem no Senhor seguem diretamente à presença de Cristo (Lc. 23.42,23); Fp. 1.21-23; II Co. 5.6-8). É confortador saber que Jesus mostrou interesse para que isso acontecesse, isto é, que estivéssemos com Ele (Jo. 17.24). A única condição para desfrutar da vida eterna ao lado de Cristo, no céu, é crer no seu sacrifício substitutivo pelos nossos pecados (Jo. 3.16).


3. A PROMETIDA CIDADE CELESTIAL
A terra nos foi dada pelo Senhor para que dela fôssemos mordomos, por isso, enquanto aqui estivermos, precisamos tratá-la com carinho, pois esses princípios foram deixados por Deus para Israel e que podem ser aplicados aos dias de hoje (Ex. 23.11,29; Lv. 25.5; II Cr. 36.21; Sl. 104.13,14,30). Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que essa terra, no devido tempo estabelecido por Deus, passará (II Pe. 3.10). Quando isso vier a acontecer, o Senhor nos proverá uma nova terra, a Nova Jerusalém celestial (Hb. 12.22; Ap. 21.1,2), edificada por Deus e prometida aos santos (Hb. 11.16; 12.22) e testemunhada por aqueles que adentraram ao Milênio (Ap. 13.6). Essa será uma espécie de cidade satélite de onde o Rei, Jesus, governará com os santos (Ap. 21.1-3) que foram ressuscitados e/ou arrebatados (I Ts. 4.16,17).


4. AS BENÇÃOS CELESTES
O céu é um lugar de bênçãos sem igual, pois lá não haverá lágrimas (Ap. 21.4), nem morte (Ap. 21.4), e muito menos sofrimento (Ap. 21.4). O escritor sacro nos diz que ali também não haverá noite (Ap. 21.23-25) nem imoralidade, rebelião e violência (Ap. 21.27). A maldição do pecado, por fim, perderá o seu poder (Ap. 22.3). No céu se dará a plenitude do relacionamento com Deus em Cristo, pois lá nós O conheceremos perfeitamente (Ap. 21.3; 22.4), O adoraremos e O serviremos (Ap. 22.3), não havendo, portanto, necessidade de templos (Ap. 21.22). Como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda teremos o privilégio de reinar com Cristo (Ap. 22.5).


CONCLUSÃO
Mediante a promessa divina, conforme relatada na Escritura, descansamos na certeza de que um dia adentraremos as mansões celestiais. Contudo, esse não deve ser um motivo para escapismo, isto é, para nos furtar das responsabilidades que Deus determinou para cada um de nós aqui na terra. Estejamos, pois, atentos e dispostos a desenvolver a vocação para a qual fomos chamados. E, ao final, com o conhecimento que já temos e com aquele que haverá de ser revelado, nos surpreenderemos, pois “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam” (I Co. 2.9). PENSE NISSO!

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