sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pastoreio: De onde vem o socorro?

Jesus “ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.” Mt 9:36

Foi assim no tempo de Jesus, e não é diferente nos nossos dias. Mais do que em qualquer outra época as pessoas estão aflitas e desamparadas, sem saber onde buscar apoio.

As pessoas estão aflitas devido à insegurança que domina os sentimentos da maioria. Não há quem esteja totalmente seguro de voltar para casa, ao fim do dia, com vida. Não há quem esteja totalmente seguro de ter seu emprego garantido no dia de amanhã. Não há quem esteja totalmente seguro de que seu filho não está envolvido com algum tipo de droga química. Não há quem esteja totalmente seguro de que as autoridades constituídas estão trabalhando em favor do interesse público. Acima de tudo, as pessoas estão aflitas porque não sabem para onde irão quando esta vida terminar.

As pessoas estão desamparadas porque a humanidade experimenta um tempo de individualismo exacerbado, com uma visão de mundo centrada no próprio indivíduo, totalmente desinteressada das dificuldades, fraquezas e mazelas dos outros. As pessoas estão desamparadas porque não há quem possa dispor de tempo para ouvir suas necessidades e ajudar a encontrar o caminho da solução.

O salmista, embora vivesse em tempos bem distantes, identificou com perfeição a solução para esse drama: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.” Sl 121:1-2

Bill Hybels dá uma contribuição importante quando afirma que “A igreja local é a esperança do mundo. Não há nada como a igreja, quando a igreja funciona bem”. A igrela precisa funcionar bem.

Todas as semanas recebemos pessoas que precisam de acolhimento e cuidado. Elas vêm em busca do Senhor, que fez os céus e a terra. Mas Ele não está aqui. Não está no prédio da igreja, não está na organização instituída, não está na estrutura estabelecida. O Senhor está em cada um de nós. Precisamos nos abrir para acolher, cuidar, apoiar e encorajar quem está chegando. Precisamos agir de forma a comunicar o amor de Deus.

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