sexta-feira, 26 de maio de 2017

Fatos que Marcaram o Dia da Morte de Jesus Cristo

Mat. 27:32-56 / Jo. 19:30 / Is. 52:13 a 53:12


Assim como grandes acontecimentos marcaram a história de povos e nações, uns para melhor e outros para pior, no caso de guerras e genocídios, a morte de Cristo também foi marcada por acontecimentos fantásticos, os quais tentaremos falar neste artigo.


Como é de nosso conhecimento, a morte de Cristo na cruz do Calvário foi precedida por alguns fatos marcantes, os quais foram reconhecidos por muitos como sinais da autenticidade da missão messiânica de Jesus. Até mesmo aqueles que tiveram a função de escoltar Jesus até o Calvário como o centurião e os que com ele estavam escalados para guardar Jesus, quando viram as coisas que haviam sucedido, tiveram temor e exclamaram: "Verdadeiramente este era o Filho de Deus" (Mat. 27:54).




Trevas em plena luz do dia


trevas ao meio-dia
Sempre após a virada do dia, todos nós sabemos que logo virá o anoitecer, a escuridão, e ninguém fica com medo ou admirado disso, porque é algo esperado por todos, mas quando as trevas chegam ao meio-dia em período de maior força do sol, aí as coisas mudam, com certeza haverá perplexidade. E foi isso que aconteceu quando houve trevas ao meio-dia, houve perplexidade entre as testemunhas. Era meio-dia e todos olhavam para a cruz, uns zombavam, outros aguardavam com tristeza o desenrolar dos acontecimentos. Um dos malfeitores disse:"Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino" (Luc. 27:45). Um dos primeiros fatos foi a escuridão de três horas, do meio-dia até às 15h (Mat. 27:45). Este fato foi tão marcante que não pode ser tido como uma coincidência e tão pouco como um eclipse comum do sol, pois em geral, os eclipses não passam de poucos minutos[2].


O fato é que a escuridão veio como um sinal do céu (Êx. 10:21-22)


três horas de trevas
Esta não é a primeira vez que trevas são dadas como um sinal do céu. Fato parecido aconteceu com Moisés que, em obediência a Deus, estendeu a sua mão para o céu e houve grandes trevas em toda a terra do Egito por três dias, de sorte que ninguém se levantou do seu lugar, porém os filhos de Israel tinham luz em suas casas. Semelhantemente, nas três primeiras horas da crucificação, todos podiam ver a face de Cristo (Mc. 15:25); já nas três últimas horas da agonia do Salvador, o Pai o ocultou dos olhos do povo com as trevas em toda a terra da Judéia, das 12h às 15h (Mat. 27:45).


A terra tremeu, as rochas se fenderam


Segundo um site especializado no assunto, os terremotos são algo frequente em nosso planeta, cerca de 3600 deles acontecem todo dia, e sabemos também que alguns tendem a ser mais desastrosos do que outros, causando muitos estragos onde acontecem, mas nenhum único terremoto foi como esse que aconteceu no dia da morte de Cristo, pois este teve pelo menos dois ou três acontecimentos que o diferenciou dos outros:
Aconteceu exatamente quando Jesus expirou (Mat. 27:50-51). Perto da hora nona, ainda em trevas, Jesus exclamou em alta voz: "Eli, Eli, lamá sabactâni, que quer dizer: Deus meu, por que me desamparaste?" (v.46). Neste momento, recaía sobre ele os pecados de toda a humanidade. E às 15h, Jesus exclamou, pela segunda vez, em alta voz, e expirou (v.50).


O fato não aconteceu por causa do movimento das placas tectônicas dentro da terra de forma aleatória, ao acaso, mas aconteceu após o brado de Jesus (v.51) ao consumar a obra da redenção da raça humana. Ainda que alguns modernistas tentam explicar isso por meios puramente humanos, negando o lado miraculoso destes feitos, não há como negar que tudo foi a providência de Deus que fez realizar tais fatos com tanta perfeição, justamente naquela hora.
Outro fato marcante foram os sepulcros abertos. Os corpos dos santos foram ressuscitados e depois da ressurreição de Cristo apareceram para muitos (Mat. 27:52-53) 


O véu do templo se rasgou de alto a baixo


O véu do santuário rasgou-se em duas partes, No templo havia um véu de dezoito metros de altura por nove de largura, sua feitura era de uma tecido espesso entre 6 a 10 cm - espessura da mão de um homem-, e era necessário muito esforço para rasgá-lo, de alto a baixo então, as coisas se complicariam ainda mais. Esse véu, era uma espécie de cortina que, no Tabernáculo e no Templo, fazia separação entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo-mesmo que Santo dos Santos- (Êx. 26:33; Mat. 27:51).


Vemos então que o véu não foi rasgado por meio de mãos humanas, pois não era qualquer pessoa que podia entrar naquele recinto, foi a próprio Deus que o fez, como o versículo nos afirma: "Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo..." (Mat. 27:51), o homem teria feito de baixo para cima, e como só o sumo sacerdote poderia entrar no local do Santo dos Santos, ficaria difícil para ele só.




O véu foi rasgado na hora do sacrifício da tarde (Ed. 9:5; Mat. 27:46-51). Este era o momento em que os sacerdotes ofereciam o sacrifício da tarde. O véu foi rasgado e o Santo dos Santos teve o seu acesso liberado. Imagine os sacerdotes ali no Templo ministrando e vendo aquele portento, vendo o Santo dos Santos, com certeza eles temeram perder a própria vida, pois era o que acontecia se alguém se colocasse diante do Santo dos Santos, exceto o sumo sacerdote. Este entrava no Santo dos Santos uma única vez por ano, nunca sem antes oferecer sacrifícios por si mesmo, e depois pelo povo, em um ritual muito cuidadoso (Lev. 16:29-34; Heb. 9:6-7).


O véu se rasgou após o brado de vitória (Jo. 19:30). Jesus, ao consumar o seu ministério, no dia de seu sacrifício pelos pecados, deu um forte brado: "Está consumado!" O plano para nossa redenção estava completo. Agora, através do sacrifício de Jesus, podemos ter acesso a Deus, pois o véu que fazia separação foi rasgado (II Cor. 3:16; Heb. 10:19-20).




O simbolismo do véu rasgado. O véu representava a impossibilidade do homem de apresentar a si mesmo diante de Deus. O véu rasgado, aponta para a nova dispensação, na qual o caminho foi aberto para os verdadeiros adoradores entrarem livremente na presença de Deus (Heb. 9:8-14). Hoje nós temos ousadia para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus. Em Cristo, isto é, pelo novo e vivo caminho, pelo véu, ou seja, pela sua própria carne temos acesso a Deus (Heb. 10:19-20).


Por isso disse anteriormente, que nenhum dos fatos da história do homem foi tão importante, ou marcou a história do homem sobre a terra quanto os fatos que se passaram naquele dia que nos foi ofertada eterna redenção. Aquele ato de crucificação foi doloroso para Cristo e nos proporcionou vida. Os fatos que marcaram o dia da morte de Cristo, foram acontecimentos visíveis e perceptíveis que no dia de sua morte foram provas objetivas da autenticidade de sua missão, como Salvador esperado, e vai além disto. Por que o maior de todos os "terremotos" que ocorreu foi aquele que abalou o inferno e abriu-lhe as portas, dando oportunidade de libertação de vidas escravizadas pelo poder do diabo. Este é ou não é um grande fato? Aleluia!!!

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