terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cerimônia de casamento

Como pastores de casais, já realizamos alguns casamentos. Em todos eles, o momento de jogar o buquê me fazia pensar: “as noivas jogam os buquês porque quem pegar será a próxima a se casar. Isso é uma simpatia! Mas se crente não acredita em simpatia, porque essa mulheres crentes querem pegar o buquê?” Me responda com sinceridade: você conhece alguém que pegou o buquê e casou em seguida?
Queria mostrar aqui de onde vem as tradições do casamento, e o que é de Deus e o que não é de Deus.
Buquê: Surgiu na Grécia antiga, e era um amuleto contra mau-olhado, por isso era confeccionado com alho. Normalmente nos casamentos atuais são feitos de lindas flores e são em números de dois. O primeiro o sacerdote abençoa e é guardado de recordação. O segundo é jogado para as mulheres solteiras. Quem pegar, acredita-se que será a próxima a casar.Por ter origem em um amuleto contra mau-olhado e ser símbolo de uma simpatia, não é considerado algo de Deus. Confiamos em Deus e não em amuletos para proteger nossos casamentos. Cremos que Deus tem a pessoa certa para cada mulher, e conduzirá o casamento no tempo certo.
Grinalda: Simboliza a coroa de uma rainha. Desse modo, diferência a noiva das outras convidadas. O tamanho significa o status e a riqueza, portanto quanto maior a grinalda, mais status e riqueza possui a noiva.Não há nenhum problema em a noiva parecer uma rainha. A Bíblia trás Ester como uma mulher de Deus e rainha. Mas querer se exibir e ostentar riqueza é pecado. Uma noiva com uma grinalda linda e ao mesmo discreta é uma rainha de Deus.
Vestido de noiva: A cor branca foi introduzida no século XVII pela rainha Vitória. Não havia até o momento uma cor específica para o casamento, apesar da vermelha ser a preferida. O branco simboliza santidade e virgindade.Deus se agrada de uma noiva bem arrumada; na verdade a Bíblia diz que a noiva do cordeiro vestirá branco. Gostaria de ver um dia o noivo e a noiva casando de branco, sem pecado e virgens um para o outro, para uma grande noite de núpcias.
Lua de mel: dizem que o costume vem da Alemanha, mas na verdade foi constituída por Deus – a  lua de mel constituída por Deus durava um ano. Tem esse nome porque na cerimônia germânica, os noivos bebiam uma mistura de água com mel, para conseguir boa sorte.
É do agrado de Deus que os noivos tenham esse tempo para se curtirem, e particularmente acho que devem, mas podemos chamar de “tempo romântico em Deus”, em vez de lua de mel.
Aliança: Vem da tradição cristã, desde o século XI. Era colocada no terceiro dedo da mão esquerda, porque acreditavam que nesse dedo havia uma veia que ia direto para o coração. Gosto que a aliança seja de ouro, pois o ouro simboliza a glória de Deus.
Não queremos acabar com as tradições dos casamentos, mas apenas orientar os noivos a montarem uma cerimônia que agradará a Deus. Cremos que uma cerimônia tão importante deve ser totalmente do agrado de Deus, sem bebidas alcoólicas, sem músicas do mundo, mas com todos os detalhes consagrados à Deus, para que seja uma casamento consagrado do começo ao fim. 

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