quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A batalha no Armagedom

O Senhor Jesus assume seu reinado, após o confronto no vale da decisão

Da Redação (*) / Foto: Thinkstock
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As duas letras iniciais de Armagedom, "Ar", significam "monte" ou "colina". Armagedom, portanto, significa "colina de Megido". A raiz da palavra megido significa "derrubar", "cortar", "matar".
A palavra Armagedom faz supor que não se trata somente de uma localização do Oriente Médio, mas que também indica o que ali aconteceu tantas vezes e acontecerá novamente – porém em proporções muito mais gigantescas: um cortar, um matar, um derrubar desde o alto.
Ainda existe outra interpretação para Armagedom: "matança". Em todos os casos, o nome sugere acontecimentos que se darão por ocasião da luta final dos povos.
Assim como nos tempos antigos, quando a Planície de Megido foi o campo de batalha dos povos, como diz a História, ela será pela última vez o ponto de concentração dos exércitos terrenos, os quais Deus mesmo destruirá desde o alto.
Um historiador escreveu que desde Nabucodonosor até o avanço de Napoleão contra a Síria, esta planície foi sempre escolhida como acampamento dos exércitos. Judeus; gentios; sarracenos; cruzados; egípcios; persas; drusos; turcos e outros povos armaram ali as suas tendas de campanha de guerra.
Armagedom significa "Vale da Decisão", pois lá se decidirá o futuro do planeta Terra. É, conforme já mostramos, também conhecido como "Vale de Josafá", pois Josafá significa "o Senhor julga", e será no Armagedom que o Senhor julgará.
Assim como na época do rei Josafá, quando os filhos de Moabe e Amom se ajuntaram em grande multidão contra Judá e Jerusalém, e o Senhor Deus lutou pelo Seu povo, fazendo com que os inimigos se autodestruíssem, também acontecerá na luta final do Armagedom.
Quando todos os governantes da Terra, sob a liderança do anticristo, cercarem Jerusalém, e Israel estiver na maior angústia e aflição, e a tribulação tiver atingido o seu clímax, eis que o Senhor Jesus Cristo em Pessoa virá para salvá-lo. É como está escrito no livro do profeta Zacarias:
"Então, sairá o Senhor e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha. Esta será a praga com que o Senhor ferirá a todos os povos que guerrearem contra Jerusalém: a sua carne se apodrecerá, estando eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na boca. Naquele dia, também haverá da parte do Senhor grande confusão entre eles; cada um agarrará a mão do seu próximo, cada um levantará a mão contra o seu próximo." Zacarias 14.3;12-13
A partir daí, Israel reconhecerá o Senhor Jesus como o seu Messias tão esperado. O profeta Joel faz referência a isto quando diz:
"Levantem-se as nações e sigam para o vale de Josafá; porque ali Me assentarei para julgar todas as nações em redor. Lançai a foice, porque está madura a seara; vinde, pisai, porque o lagar está cheio, os seus compartimentos transbordam, porquanto a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do Senhor está perto, no vale da Decisão." Joel 3.12-14
A disputa final no Armagedom será travada entre Cristo e o anticristo, e o resultado já foi anunciado na sétima trombeta apocalíptica: "O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de Nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos." Apocalipse 11.15
Esta foi a proclamação, o anúncio do reinado do nosso Senhor Jesus Cristo sobre os reinos deste mundo. Mas é aqui, no décimo sexto capítulo do Apocalipse, que acontece o cumprimento profético, após a batalha do Armagedom.
É interessante notarmos que em todo o Novo Testamento a palavra "aleluia" é citada apenas quatro vezes. Por três vezes é entoada nos juízos sobre a Babilônia, e uma vez após a batalha do Armagedom, quando então o Senhor Jesus Cristo assume o reinado da Terra e dá início às bodas do Cordeiro. O apóstolo João assim descreve:
"Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os Seus servos, os que O temeis, os pequenos e os grandes. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, Nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-Lhe a glória, porque são chegadas às bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou." Apocalipse 19.5-7
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo

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