terça-feira, 10 de abril de 2012

Manifestantes chamam igreja de refúgio gay durante 13º Congresso

PROTESTO NA LAGOINHA
Foto - lagoinha gay

O protesto realizado durante o 13º Congresso de Louvor e Adoração Diante do Trono ocorreu de forma pacífica, segundo relato de um dos organizadores, Wagner Lemos.

De acordo com Lemos, os manifestantes não tiveram permissão para entrar no estacionamento do Expominas, porém estenderam suas faixas na calçada do centro de exposições onde acontecia o evento.

Segundo Wagner Lemos, houve reprovação por parte dos participantes do Congresso de Louvor e Adoração Diante do Trono: “Quando abrimos as faixas, a fila para entrar no ‘Congresso’ se voltou para nós: Expressões de Ódio e Reprovações eram nítidas! Poucas pessoas vieram até o movimento saber do que se tratava, quais eram nossas ideias”.

O manifestante do grupo que ostenta faixas como “Evangelho Puro e Simples” e “O $how tem que parar” afirmou que a Igreja Batista da Lagoinha se tornou um reduto de homossexuais: “Não sou homofóbico e quem me conhece das redes sociais sabe que não sou preconceituoso (sabem que sou contra a pratica, o pecado). Claro que nossas igrejas são para as pessoas que são discriminadas, doentes, etc… Mas é nítido que a Lagoinha virou um refugio para a comunidade gay. Uma coisa é acolher os homossexuais (não fazemos mais do que obrigação como cristãos), mas é preciso pregar a verdade, verdade essa que vai trazer libertação. Mas parece que a Lagoinha não prega contra! Atendemos grupos e grupos de homossexuais que vieram falar conosco. Os recebemos em amor, e tenho certeza que ali foi plantado uma semente, que no tempo hábil o Senhor fará germinar”, relatou.

Alguns participantes do Congresso foram até a manifestação para saber do que se tratava, segundo Wagner Lemos: “Para as pessoas que vieram até nós, deixamos claro que não tínhamos nada contra a Ana Paula Valadão ou a Lagoinha. Somos contra o Show, o comércio da fé, o mercantilismo, contra as manifestações mágicas distribuídas por atacado e varejo por algumas igrejas”, criticou o manifestante, que questionou o motivo da irritação das pessoas com os protestos: “Nossas faixas não havia nada escrito com agressividade, mas as pessoas que olhavam e liam reprovavam, e era nítido através da reação! Agora eu me pergunto: o que tem demais uma faixa com versículos bíblicos? Estão assustados com versículos bíblicos? Que igreja é essa? Que geração é essa que se assusta com um versículo bíblico estampado em uma camiseta e em algumas faixas?”.

Em um dos comentários da publicação, um dos manifestantes, identificado como Teophilo Noturno, afirma que uma senhora procurou os manifestantes oferecendo R$ 100,00 para que eles enrolassem suas faixas e fossem embora.

Fonte: G+

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