domingo, 2 de dezembro de 2007

Pedra de tropeço

"Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário,
tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao
vosso irmão" (Romanos 14:13).

Paulo nos dá a fórmula para a liberdade das críticas
negativas. O centro das suas admoestações é que somente Deus
pode ser juiz das outras pessoas. Isso significa que o nosso
dever é levar os outros a um relacionamento curador com
Deus, que lhes dará perspectiva e poder. Somente assim serão
capazes de ver as suas vidas da perspectiva divina e receber
o poder do Espírito Santo para mudarem e crescerem. Se
gastássemos a mesma quantidade de tempo capacitando as
pessoas a experimentarem a graça, como o fazemos
criticando-as, poderíamos transformar as pessoas, as igrejas
e os lugares em que trabalhamos. Por que é mais fácil
criticar do que ajudar alguém a mudar para melhor?

A coisa da qual Paulo deseja que tenhamos certeza é que a
pedra de tropeço seja Cristo e não nós. Ele falou de Cristo
como sendo escândalo. "Por que? Porque não decorreu da fé,
e, sim, das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço" (Romanos
9:32). A palavra "escândalo" no grego significa armadilha,
causa de tropeço. Cristo desarmou nossos esforços de
autojustificação. A cruz causa curto circuito em nossos
desejos de sermos certos com Deus mediante nossa própria
capacidade e realização. É preciso tropeçarmos antes de
cairmos nos braços do perdão amoroso de Deus. Nosso orgulho
deve ser aprisionado.

Uma vez que tropeçamos e caímos nos braços eternos, nosso
dever é certificar-nos de que nada haja em nossa
personalidade, caráter ou atitudes que impeça outros de irem
a Cristo. É atemorizante pensar naqueles que jamais poderão
tropeçar criativamente em Cristo por haverem tropeçado em
nós.

Não serei pedra de tropeço hoje, para que as pessoas caiam
nos braços do Senhor.

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