domingo, 2 de dezembro de 2007

Cura do negativismo
"Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que
aprova" (Romanos 14:22).

O pecado da censura é, na realidade, pecado de descrença.
Deus disse que só Ele é o Juiz dos povos. Tememos que Deus
não possa ou nao deseje fazer o seu trabalho? Ao decidirmos
o valor ou a utilidade de alguém, estamos nos colocando no
lugar de Deus.

Podemos amar outras pessoas sabendo que, como em nosso caso,
o Senhor ainda não terminou seu trabalho com elas. Todos nós
estamos em processo de aperfeiçoamento, e devemos ser tão
pacientes com os outros quanto Deus tem sido paciente
conosco. Não podemos amar a outrem enquanto não amarmos a
nós mesmos.

Alguém, certa vez, relatou: "Jamais me esquecerei de quando
descobri que não poderia amar a ninguém profundamente, a
menos que eu aprendesse a amar a mim mesmo. Sempre me haviam
ensinado que a auto-apreciação era orgulho e devia ser
evitada a todo o custo. Um orgulho invertido de altruismo
pretensioso tomou o vazio deixado pela apreciação de mim
mesmo. Eu não tinha real prazer em ser eu mesmo, nem
conseguia desfrutar dos dons e das oportunidades que Deus me
concedera."

Que grande alegria foi começar a gostar de si mesmo! Quando
aceitou o amor imutável e incondicional de Cristo, descobriu
nova paciência e nova emoção. Percebeu que muita gente
possuía dádivas maiores, habilidades superiores e muitos
ultrapassavam suas possibilidades, mas, de repente, foi
tomado pela compreensão do potencial tremendo que Deus havia
colocado nele. Decidiu usar tudo o que ele tinha, como amado
por Cristo, e parar de negar o que o Senhor havia doado.

O resultado dessa compreensão foi uma nova apreciação pelos
outros. Tomou consciência do seu potencial e descobriu que
se havia realizado nele uma transferência radical de
interesse e cuidado. Suas energias estavam sendo focalizadas
menos em si mesmo e mais nos outros. Ele tinha novo amor
porque aprendera a amar a si mesmo. O espírito crítico cedeu
lugar, em sua alma, ao amor perdoador e afirmador. Ele
ansiava ser para os outros o que Cristo fora para ele.

O negativismo para com os outros começa com o negativismo
para com nós mesmos, o qual se firma na falta de confiança
no que o Senhor pode fazer conosco e, então, com os outros.

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