sexta-feira, 15 de junho de 2012

A RESSURREIÇÃO DE JESUS É A NOSSA ESPERANÇA (Parte 1)


Sem esta mensagem da fé cristã, Paulo declara que a nossa fé não significaria nada. “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Co 15:14).
Recebemos a certeza na ressurreição de Cristo, que ele é o Messias, o Salvador. Paulo continua afirmando a importância da ressurreição de Cristo, que sem ela não haveria o cristianismo nem a igreja e ainda estaríamos mortos em nossos pecados (1 Co 15.17).

1. O túmulo vazio. Críticos há que argumenta que Paulo não destacou o túmulo vazio, e essa ideia de ressurreição só acorre anos depois. Todavia Paulo fala do sepultamento que é um argumento a favor da existência do sepultamento (1 Co 15.4). Os críticos argumentam sobre as disparidades que existem nos evangelhos como quantas mulheres foram ao túmulo e por quê? Para aplicar a unção no corpo conforme (Marcos e Lucas) ou para ver o túmulo de acordo com (Mateus)? Havia um anjo (Marcos e Mateus) ou dois de acordo com (Lucas e João)? As mulheres silenciaram (Marcos) ou falaram da ressurreição (Mateus)?

Estas variações já eram conhecidas dos cristãos e Tatiano no segundo século já havia falado sobre elas. Os cristãos foram fiéis aos seus escritos, e já sabiam com certeza que o túmulo estava vazio, pois a surpresa das mulheres e dos discípulos é real diante do túmulo vazio. Os discípulos não usaram o túmulo como prova da ressurreição de Cristo, mas testemunhavam convictos como testemunhas oculares.

Se a sepultura não tivesse vazia, dificilmente os discípulos morreriam crendo nesta verdade. Diferentes tentativas foram inventadas para explicar o túmulo vazio. A do roubo do corpo de Jesus pelos discípulos logo foi descartadas porque muitos seguidores de Jesus morreram crendo na ressurreição. Outra tentativa foi que as autoridades levaram o corpo de Jesus para outro lugar. Mas quando começou falar da ressurreição, ninguém soube explicar onde estaria o corpo.

Se as mulheres fora à sepultura errada, haveria como acertar mais tarde a sepultura. A suposição do desmaio, e que ele teria recobrado os sentidos na sepultura e voltado a viver não persiste. Como explicar a lança que perfurou o seu lado, e os lençóis que foi envolto dos pés à cabeça? A pregação da ressurreição em Jerusalém logo teria sido descoberta se fosse uma fraude, estas mesmas suposições à cima seria o suficiente para calar os discípulos.

A ressurreição de Jesus não foi vista por ninguém. O evangelho apócrifo de S. Pedro narra à maneira como Jesus ressurgiu diante dos guardas romanos e dos judeus. Logo a Igreja rejeitou este evangelho não o aceitando como canônico. Com certeza os primeiros cristãos notaram o grande erro ao se escrever de um modo tão falho sobre a ressurreição do Senhor. Os testemunhos que temos atestam apena duas coisas: Foi encontrado o sepulcro vazio e o Senhor foi visto vivo por muitas pessoas que testemunharam sobre sua ressurreição.

Em Jerusalém se formou a tradição do sepulcro vazio. Na cidade santa seria impossível pregar sobre a ressurreição de Jesus se fosse possível mostrar o sepulcro com seu corpo ali repousando. Os inimigos de Jesus e da sua igreja jamais negaram a realidade do sepulcro vazio. Alegaram que seus discípulos o roubaram para propagar que ele havia ressuscitado. É interessante notar que Maria Madalena ao presenciar esta cena também interpretou que o sepulcro havia sido roubado. O simples lugar vazio não trouxe nada de novo na reação dos discípulos.

Para eles isto não alteraria nada a não ser novamente a suspeita que alguém poderia ter invadido o túmulo roubando o corpo do Senhor. Outra coisa que nos chama a atenção é quando as mulheres encontram o sepulcro vazio fogem de temor, espanto e tremor de maneira que escapam apressadas do sepulcro. Através dos relatos dá-se para perceber que somente após as aparições para uns aqui e outros ali é que foi determinado que ele realmente estivesse vivo.

2. As aparições. Em todo o Novo Testamento as aparições de Jesus foi algo incrível, e esse é o âmago da fé dos cristãos. Os discípulos no caminho de Emaús e Tomé tiveram certezas através da presença do metre ressuscitado, que estavam no caminho correto. Pedro mais uma vez largou as redes para nunca mais voltar a elas depois da aparição e Jesus a ele. Paulo se tornou uma testemunha convicta depois da aparição de Jesus. Estas aparições de Jesus serviram de certeza de salvação para muitas pessoas da época. “Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido” (1 Co 15:6).
Sempre foi pregado desde o começo da igreja Cristã que ele realmente ressuscitou. Estas afirmações estão espalhadas em todo o Novo Testamento. A ressurreição sucedeu em um ponto perto de Jerusalém após três dias da morte de nosso Senhor. Por ter acontecido em um domingo este passou a ser chamado como o ‘’Dia do Senhor ’’.
Ao analisarmos com mais profundidade os escritos do Novo Testamento vemos que há dois relatos sobre a ressurreição de Cristo. Um faz a descrição sobre os encontros com Jesus já ressuscitado; seus discípulos o vêem e o conhecem. Isto aconteceu quando os discípulos estavam reunidos. A outra narração fala sobre o túmulo vazio. Foi encontrado aberto pelas mulheres que não teriam forças suficientes para remover a pedra e abrir a tumba. (Mc 16.3-4). O fato é explicado pelos anjos que anunciam sobre a ressurreição do mestre.
Os pensadores contemporâneos insistem em rejeitar a ressurreição de Jesus. Segundo eles por não haver algo igual ou parecido na História. Mas é bom saber que não é somente o pensamento contemporâneo que tem esta dificuldade. Até os próprios discípulos não criam quando o Senhor falava que iria morrer e ressuscitar após três dias seguintes. E finalmente quando aconteceu a morte de Jesus para eles tinha acontecido já o fim de tudo.
E quando é anunciado pelas mulheres que a ressurreição tinha se tornado uma realidade então todos, sem exceção de regras, rejeitam de cara esta ideia por ser algo inédito, estranho e sobrenatural. Por aí podemos tirar a conclusão de que não foram jamais os discípulos que inventaram a notícia da ressurreição como muitos querem assim dizer. Juntando-se a mente moderna vemos também que na Grécia a mensagem da ressurreição pareceu muito estranha e de difícil aceitação. Mesmo com todo o conhecimento filosófico grego sobre matéria e o espírito, os ouvintes de Paulo em Atenas duvidaram e zombaram quando o ouviu falar sobre a ressurreição de Jesus.
Por não haver nada parecido escrito na História sobre a ressurreição não quer dizer que ela nunca aconteceu. Os cientistas atuais aceitam que toda investigação não podem estar fechadas para fatos inéditos sem precedentes na história. Apesar da obrigação da ciência verificar o que é mesmo verdadeiro ou falso, devido a muitos processos que são frutos da imaginação.
Continua...

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