A época de Natal tem elementos pagãos misturados com ensinos bíblicos. É uma época com folclore e sentimentos religiosos. Por ter o uso de ensinos bíblicos, muitos abraçam tudo que cheira de Natal como bom. Mas, pensando bem, não é adoração verdadeira e aceitável ao Senhor.
A Bíblia é a única regra para fé e prática para o Cristão verdadeiro. São as Escrituras Sagradas que podem fazer nos sábios para o que importa (II Tim 3:15-17). Se haver uma doutrina que não é das Escrituras, é maldição (Gal 1:8; Apoc 22:18,19). A Palavra de Deus é completa (I Cor 13:10; Prov. 30:5). O que é preciso não é uma modificação ou manipulação dEla mas a obediência sincera dEla.
É uma verdade preciosa que Jesus Cristo nasceu. Disso, os Cristãos não tem dúvida. Porém, QUANDO Ele nasceu é um mistério. É interessante notar que nem a Maria, o José, o Zacarias ou a Isabel, os pastores de Belém, os magos, o Simeão, a Ana e nem qualquer um dos Evangelistas anotaram o dia exato de acordo de nenhum calendário. Se as Escrituras Sagradas foram dadas pela inspiração do Espírito Santo, o que foi escrito é para nosso proveito (Rom 15:4) e o que não foi escrito não é para nós, mas para Deus (Deut 29:29). Pela data exata em qual Cristo nasceu não ser revelada pelo Espírito Santo na Bíblia já é prova suficiente que ela não deve ser reverenciada.
A adoração a Deus é por Jesus Cristo, não pela celebração do dia do Seu nascimento com tradições que têm origens pagãs. Se alguém quer adorar a Deus deve faze-lo "em espírito e em verdade" (João 4:24). São os ensinos de Jesus Cristo que devem ser guardados, não o dia do Seu nascimento (Mat. 28:18-20). É a lei de Cristo que é primordial, não a festividade de uma época (João 13:34). É o exemplo de Cristo que deve ser imitado (Rom 8:29; I Pedro 2:21) e não um sentimento caloroso de uma confraternidade mundial dado em Sua causa. É pela obra de Cristo que o homem pecador arrependido é salvo (João 3:16; Atos 16:31) não através de um respeito aos ornamentos ou presépios que alegremente adornem o lar ou a cidade. São pelos hinos espirituais que o coração do Cristão é edificado e Deus louvado (Efés 5:19,20), não pelos cânticos de poesias que fazem uma época do ano mais santo do que uma outra.
O salvo foi resgatado pelo sangue de Cristo de uma vã maneira de viver que inclui tradições (I Pedro 1:18,19). Para Deus, "os costumes dos povos são vaidade’ (Jer 10:2-6; Mat. 15:3), costumes que o Seu povo não deve aprender (Col. 2:8). O costume ou tradição que Deus aceita é somente aquele ensinado pelos apóstolos (II Tess. 2:15; 3:6) que é a adoração a Deus por Jesus Cristo. O conhecimento de uma época chamada ‘Natal’ é somente desde o segundo século. Esse dia foi declarado um feriado oficial no ano 336 d. C. pelo Imperador Constantino e celebrado pela primeira vez no dia 25 de Dezembro de 354 d.C. A igreja Católica aceitou a data somente no ano 600 d. C. sendo autorizado pelo Papa Gregário com base de uma sugestão do arcebispo de Cantebury para acomodar as tradições pagãos com a ‘Cristianismo’. Esses detalhes da história são suficientes para sabermos que o Natal não foi uma tradição apostólica.
A próxima vez que você participa com os costumes da sociedade que visam de louvar Deus, pense o que está ensinado pela sua conduta. Deus não dá a Sua glória a ninguém outro senão a Jesus Cristo (Isa 42:8; Fil. 2:8-11). Se quiser adorar Deus na maneira que Ele quer, adorai-Lo em espírito e em verdade (João 4:23,24).
Missionário Calvin Gardner
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