No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre entre os dias 21 e 22 de dezembro, quando o sol atinge o seu afastamento máximo da linha do Equador, tornando as noites mais longas e marcando o inicio do inverno. O mitraístas estabeleceram o dia 25 de dezembro como a data do Natalis Solis Invicti, ou Nascimento do Sol Invencível, festividade esta que coincidia com Saturnalia, uma orgia em homenagem a Saturno, que, mais tarde, deu origem ao carnaval.
A influencia do culto pagão celebrado em honra ao Sol sobre o calendário liturgico cristão conduziu à adoção do dia 25 de dezembro como data oficial do nascimento de Cristo. A adoção de uma festividade pagã, como o dia do Nascimento do Sol Invencível, embora reinterpretada, sincretizada, cristianizada, eqüivale "a uma traição da fé " cristã (S. Bacchiocchi)
As festividades pagãs do Natalis Solis Invicti envolviam a decoração de arvores com luzes (velas) e a troca de presentes. Mesmo depois de se converterem ao cristianismo, os pagãos transferiram esse costume para a sua nova fé.
Foi a Igreja de Roma a pioneira na adoção e institucionalização da celebração do Natal em 25 de dezembro. E isso é reconhecido por ela mesma, conforme afirma Mário Righetti, celebre teólogo católico:
"... a Igreja de Roma, para facilitar a aceitação da fé pelas massas pagãs, achou conveniente instituir o 25 de dezembro como a festa do nascimento temporal de Cristo, para desvia-las da festa pagã, celebrada no mesmo dia, em honra do Mithras ‘Sol Invencível’, o conquistador das trevas."
Juliano, o apóstata, sobrinho de Constantino, que também era adorador de Mitra, comentou a festa de 25 de dezembro:
"Antes do inicio do ano, no final do mês cujo nome é segundo Saturno (dezembro), celebramos em honra de Helios (o Sol), os jogos mais esplendidos e dedicamos o festival ao Invencível Sol... Que os deuses governantes me concedam louvar e sacrificar neste festival com sacrifícios! E sobre todos os outros, que Helios mesmo, o rei de todos, conceda-me isto".
Em seu livro Astrologia e Religião entre os romanos, Franz Cumont comenta:
"Parece certo que a comemoração da natividade foi posta em 25 de dezembro porque no solstício de inverno era celebrado o renascimento do deus invencível. A adotar esta data... as autoridades eclesiásticas purificaram, de algum modo, alguns costumes pagãos que não conseguiram suprimir."
Em toda a Escritura hebraica há apenas a menção da comemoração de um único aniversario: o do faraó, no qual o padeiro do rei foi enforcado (Gênesis 40:20-22). No Novo Testamento o único festejo similar mencionado é o natalício de Herodes, no dia em que a cabeça de João Batista foi decepada e oferecida num prato a Salomé (Marcos 6:21-28). É bastante significativo que as duas únicas menções bíblicas a festas comemorativas de datas natalícias, isto é, de aniversários, tenham a ver com execuções, com mortes, e estejam, invariavelmente, relacionadas a orgias gastronômicas, bebedeiras e lascívia. Há apenas duas comemorações natalícias em toda a Bíblia, ambas em homenagens a dois governantes pagãos e idolatras. Ambas terminaram em mortes. Um historiador comentou: "A noção de uma festa de aniversario era desconhecida aos cristãos da igreja primitiva."
Um escritor do terceiro século da era cristã afirma que dentre todas as pessoas santas nas Escrituras não se registra nenhuma delas como tendo realizado festa ou banquete em seu aniversário natalício. São apenas governantes pagãos que aparecem comemorando seus aniversários. Fica claro, então, que a pratica de celebração festiva de aniversários natalícios não teve origem nem no Antigo nem no Novo Testamento. Outros historiadores atestam que os judeus "consideravam as celebrações de aniversários natalícios como parte da adoração idolatra ... e isto devia-se aos ritos idólatras que eram praticados em honra a divindades padroeiras de cada dia, ou seja, do dia em que a pessoa nascia", prática essa adotada até os dias de hoje, quando ainda muitas pessoas consultam o calendário para ver qual o santo padroeiro do dia do nascimento de algum bebê, para dele tirar o nome do recém-nascido. Essa idolatria para com o deus ou santo padroeiro do dia natalício acabou se transformando num outro tipo de idolatria: a egolatria, que é adoração do próprio eu. A pratica da celebração do aniversario conduz ao culto da personalidade do aniversariante. Com o advento de Cristo e o inicio do cristianismo, nada mudou em relação à pratica de festejos de aniversários. Ora, se os cristãos primitivos não tinham o habito de celebrar seus próprios aniversários por ser isso um costume pagão e idolatra, muito menos celebrariam o nascimento do Salvador.
O próprio Senhor Jesus nos deixou uma clara instrução para que celebrássemos uma data especifica. Durante a ultima ceia com os apóstolos, Jesus ordenou que os cristãos celebrassem a Sua morte, dizendo: Fazei isto em memória de mim (Lucas 22:19). Portanto, Cristo é a nossa Páscoa. O Senhor Jesus jamais ordenou, nem sugeriu, que se comemorasse a data de seu nascimento, mas sim a Sua entrega para morrer pelos nossos pecados.
Para que os pagãos pudessem continuar adorando o Sol, festejando o renascimento do astro-rei, a festividade do natal do Sol foi transformada na celebração da natividade do Salvador Jesus. Mais uma vez o engano foi semeado junto a fé dos santos, o profano foi misturado ao sagrado, o joio ao trigo, o paganismo e o cristianismo deram-se as mãos para, juntos, fazer prosperar o erro.
Não foi difícil convencer os cristãos a guardar o dia 25 de dezembro como o dia do nascimento de Jesus. Com a argumentação de que Jesus é o Sol da Justiça não demorou muito para que os pagãos convencessem os cristãos a adotar essa data. Assim, tanto pagãos quanto cristãos, todos ficaram satisfeitos. Alguns afirmam que isso foi apenas uma forma de atrair pagãos para o cristianismo; mas, na realidade, foi uma forma de introduzir o paganismo dentro do cristianismo.
Roma pagã comemorava, ainda nesta data, duas festividades: as Saturnálias, que terminavam com o solstício, e as Calendas, festa que celebrava a chegada do ano novo. As Saturnálias (ou Saturnais) eram orgias carnavalescas, onde havia muito vinho e muita depravação, tudo em homenagem ao deus Saturno. Durante as Saturnais havia muita licenciosidade e anarquia comandadas por um chefe de folia, uma espécie de rei momo, um homem gordo, que representava Saturno, mas que em muito se assemelhava ao Papai Noel. Havia, ainda, as ceias fartas, a tradicional troca de presentes e a queima de velas. O resultado da assimilação dessas festas foi uma estranha mistura de festivais pagãos com falsas datas e falsos motivos cristãos, que passamos a chamar de Natal e Ano Novo.
No ano 245 A.D., Orígenes repudiou a comemoração do nascimento de Cristo "como se fosse ele um faraó". Mas, em 275 A.D., o imperador romano Aureliano estabeleceu, como festividade obrigatória, a comemoração do Natalis Solis Invicti no dia 25 de dezembro, data solstício de inverno. No ano 336, a Igreja de Roma assimilou essa festividade pagã como data do nascimento de Jesus Cristo, prática essa que começou a ser difundida a partir de Roma para as demais igrejas cristãs. Finalmente, em 440 A.D., o dia 25 de dezembro foi oficialmente estabelecido como data do nascimento de Jesus, o que, até hoje, é aceito por toda cristandade.
A Nova Enciclopédia Católica reconhece: "A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os evangelhos não indicam nem o dia nem o mês." A revista católica americana U.S. Catholic diz: "É impossível separar o Natal de suas origens pagãs."
A maioria dos cristãos desconhece as origens do natal. Poucos pastores se deram ao trabalho de informá-los. Não julgam importante esse detalhe e muito menos irem contra uma tradição milenar, mesmo que Jesus não tenha ordenado.
Fonte: http://br.geocities.com/batistacatanduva
A influencia do culto pagão celebrado em honra ao Sol sobre o calendário liturgico cristão conduziu à adoção do dia 25 de dezembro como data oficial do nascimento de Cristo. A adoção de uma festividade pagã, como o dia do Nascimento do Sol Invencível, embora reinterpretada, sincretizada, cristianizada, eqüivale "a uma traição da fé " cristã (S. Bacchiocchi)
As festividades pagãs do Natalis Solis Invicti envolviam a decoração de arvores com luzes (velas) e a troca de presentes. Mesmo depois de se converterem ao cristianismo, os pagãos transferiram esse costume para a sua nova fé.
Foi a Igreja de Roma a pioneira na adoção e institucionalização da celebração do Natal em 25 de dezembro. E isso é reconhecido por ela mesma, conforme afirma Mário Righetti, celebre teólogo católico:
Um escritor do terceiro século da era cristã afirma que dentre todas as pessoas santas nas Escrituras não se registra nenhuma delas como tendo realizado festa ou banquete em seu aniversário natalício. São apenas governantes pagãos que aparecem comemorando seus aniversários. Fica claro, então, que a pratica de celebração festiva de aniversários natalícios não teve origem nem no Antigo nem no Novo Testamento. Outros historiadores atestam que os judeus "consideravam as celebrações de aniversários natalícios como parte da adoração idolatra ... e isto devia-se aos ritos idólatras que eram praticados em honra a divindades padroeiras de cada dia, ou seja, do dia em que a pessoa nascia", prática essa adotada até os dias de hoje, quando ainda muitas pessoas consultam o calendário para ver qual o santo padroeiro do dia do nascimento de algum bebê, para dele tirar o nome do recém-nascido. Essa idolatria para com o deus ou santo padroeiro do dia natalício acabou se transformando num outro tipo de idolatria: a egolatria, que é adoração do próprio eu. A pratica da celebração do aniversario conduz ao culto da personalidade do aniversariante. Com o advento de Cristo e o inicio do cristianismo, nada mudou em relação à pratica de festejos de aniversários. Ora, se os cristãos primitivos não tinham o habito de celebrar seus próprios aniversários por ser isso um costume pagão e idolatra, muito menos celebrariam o nascimento do Salvador.
O próprio Senhor Jesus nos deixou uma clara instrução para que celebrássemos uma data especifica. Durante a ultima ceia com os apóstolos, Jesus ordenou que os cristãos celebrassem a Sua morte, dizendo: Fazei isto em memória de mim (Lucas 22:19). Portanto, Cristo é a nossa Páscoa. O Senhor Jesus jamais ordenou, nem sugeriu, que se comemorasse a data de seu nascimento, mas sim a Sua entrega para morrer pelos nossos pecados.
Para que os pagãos pudessem continuar adorando o Sol, festejando o renascimento do astro-rei, a festividade do natal do Sol foi transformada na celebração da natividade do Salvador Jesus. Mais uma vez o engano foi semeado junto a fé dos santos, o profano foi misturado ao sagrado, o joio ao trigo, o paganismo e o cristianismo deram-se as mãos para, juntos, fazer prosperar o erro.
Não foi difícil convencer os cristãos a guardar o dia 25 de dezembro como o dia do nascimento de Jesus. Com a argumentação de que Jesus é o Sol da Justiça não demorou muito para que os pagãos convencessem os cristãos a adotar essa data. Assim, tanto pagãos quanto cristãos, todos ficaram satisfeitos. Alguns afirmam que isso foi apenas uma forma de atrair pagãos para o cristianismo; mas, na realidade, foi uma forma de introduzir o paganismo dentro do cristianismo.
Roma pagã comemorava, ainda nesta data, duas festividades: as Saturnálias, que terminavam com o solstício, e as Calendas, festa que celebrava a chegada do ano novo. As Saturnálias (ou Saturnais) eram orgias carnavalescas, onde havia muito vinho e muita depravação, tudo em homenagem ao deus Saturno. Durante as Saturnais havia muita licenciosidade e anarquia comandadas por um chefe de folia, uma espécie de rei momo, um homem gordo, que representava Saturno, mas que em muito se assemelhava ao Papai Noel. Havia, ainda, as ceias fartas, a tradicional troca de presentes e a queima de velas. O resultado da assimilação dessas festas foi uma estranha mistura de festivais pagãos com falsas datas e falsos motivos cristãos, que passamos a chamar de Natal e Ano Novo.
No ano 245 A.D., Orígenes repudiou a comemoração do nascimento de Cristo "como se fosse ele um faraó". Mas, em 275 A.D., o imperador romano Aureliano estabeleceu, como festividade obrigatória, a comemoração do Natalis Solis Invicti no dia 25 de dezembro, data solstício de inverno. No ano 336, a Igreja de Roma assimilou essa festividade pagã como data do nascimento de Jesus Cristo, prática essa que começou a ser difundida a partir de Roma para as demais igrejas cristãs. Finalmente, em 440 A.D., o dia 25 de dezembro foi oficialmente estabelecido como data do nascimento de Jesus, o que, até hoje, é aceito por toda cristandade.
A Nova Enciclopédia Católica reconhece: "A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os evangelhos não indicam nem o dia nem o mês." A revista católica americana U.S. Catholic diz: "É impossível separar o Natal de suas origens pagãs."
A maioria dos cristãos desconhece as origens do natal. Poucos pastores se deram ao trabalho de informá-los. Não julgam importante esse detalhe e muito menos irem contra uma tradição milenar, mesmo que Jesus não tenha ordenado.
Fonte: http://br.geocities.com/batistacatanduva
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