Imagine uma mulher acusada de adultério a 2.000 atrás em Israel numa época em que a nação usava a Lei de Moisés apenas para o que lhe parecia mais adequado, e por isso praticavam várias injustiças. Rezava na lei que alguém (homem ou mulher) encontrado em pecado deveria ser apedrejado até a morte. No caso relatado por João no capítulo 8 de seu evangelho não se tem notícia do homem envolvido, só da mulher. Porque será? Por acaso ela pecou sozinha?
Imagine a cena daquela mulher sendo arrastada pelas ruas da cidade. O que se passaria em sua cabeça naqueles momentos com sabor de morte? O público era todo de homens ávidos por "justiça". Ninguém se preocupava em saber como ela se sentia, ninguém tentou ouvi-la, ninguém se importava com ela.
Por onde ela era arrastada, era insultada, envergonhada, menosprezada. Todos queriam tirar sua "casquinha". Todos estavam querendo mostrar o que acontece com uma prostituta.
De repente a caravana muda de caminho e segue em direção a praia. O que iria acontecer? Lá não seria um lugar adequado de apedrejamento, até porque por lá nem pedras haveria. Na verdade aqueles algozes queriam usar aquela mulher para fazer um teste com Jesus Cristo.
A triste mulher foi colocada entre Jesus e a multidão e disseram: “Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?”
Fico a imaginar como ficou o coração daquela mulher naquele momento. O que aquele homem ia dizer? Quem seria este homem?
Para surpresa de todos, ele se abaixou e apenas escrevia na areia com um de seus dedos. Com a insistência da multidão ele se levantou, não fez qualquer julgamento, não interrogou a mulher, Ele simplesmente disse: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”
Nesse momento o homem que segurava a mulher a soltou...
E todos os acusadores começaram a ir embora...
Um a um...
“E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?”
E ela respondeu: Ninguém, Senhor.
O coração da mulher estava aliviado, mas ainda confuso. O que aquele homem lhe diria? Qual seria seu veredicto? Como, com apenas algumas palavras, ele fez todos irem embora? O Mestre fixou seus olhos na mulher, e cheio de misericórdia disse: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”
Jesus Cristo lhe entende como ninguém. Aproxime-se dele com confiança. Ele será sempre seu amparo. Se todos te acusam, te condenam, te rejeitam. Ele te compreende e está pronto a fazer um milagre em sua vida. "Entrega o teu caminho ao Senhor confia nEle e Ele tudo fará".
Por Francisco Evangelista
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