Samuel Pinheiro
'Um grama de testemunho vale mais que uma tonelada de propaganda' (William W. Ayer).
Não podemos pregar Deus como pregam os budistas, porque o deus deles é impessoal. Não podemos pregar Deus como pregam as religiões populares no Brasil, porque pregam um deus libertino e devasso. Não podemos pregar Deus como pregam os muçulmanos, porque o deus deles é inflexível e frio. Não podemos nem mesmo pregar o Deus que é apresentado em muitas igrejas protestantes. O Deus dos presbiterianos, por exemplo, é um Deus selectivo que só salva os escolhidos e os predestinados. O Deus dos baptistas é muito sectário e denominacional. O dos pentecostais é fácilmente manipulável. E o Deus que mais se prega no meio evangélico hoje em dia é um Deus utilitário, resolvedor de problemas, o tipo de deus que se encontra também na Umbanda, no Kardecismo, no Pró-Vida, no Hare-Krishna.
O Deus que toda tribo, língua, povo e nação precisa conhecer é o Deus da Bíblia, o Criador do universo, Deus santo, justo, misericordioso e compassivo, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o eterno “Eu Sou”. Este é o único Deus verdadeiro, único que pode trazer os homens da morte para a vida, único merecedor de todo nosso louvor e adoração.
(Ricardo Gondim; Artesãos de uma Nova História; Candeia; p. 58)
Se a essência da pregação do Evangelho envolve sensibilidade, alma quebrantada e fé, como podemos fazer a obra de Deus se somos homens e mulheres de coração incrédulo, alma dura, insensível e sem misericórdia? Como realizar a obra de Deus acorrentados pela própria incredulidade, encolhidos pela timidez e contidos pelo medo? Se o nosso coração endurecer e nossa alma secar, não poderemos ser agentes do reino. É por isso que a Bíblia nos recomenda a guardarmos o nosso coração: “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida”.
Podemos guardar o nosso coração nunca considerando os nossos méritos maiores que os das pessoas que nos rodeiam.
(Ricardo Gondim; Artesãos de uma Nova História; Candeia; p. 221)
“Para o mundo ser salvo bastaria entender em seu sentido amplo a significação mais alta dessa verdade: ‘Deus é amor’” (Dwight L. Moody).
“Como passarinho que cai do ninho, assim a alma clama por Deus” (Leon Tolstói).
“Não adianta fazer caridade, mitigar a fome e a sede físicas, se falharmos no aspecto fundamental do cristianismo, que é salvar vidas com o poder do céu e a água da vida, Jesus Cristo” (Stanley Jones).
“Testemunhar é colocar Jesus em destaque e não o nosso estilo ou nossas preferências” (Rubinho, no livro Guia de sobrevivência do cristão).
Alimentar os pobres é uma preocupação válida e necessária. E somos abençoados quando ajudamos os que precisam. Devemos fazer isso. Mas o problema com o assim chamado “Evangelho social”, em oposição ao Evangelho que salva, é que o primeiro preocupa-se com aquilo que é temporário. O Evangelho que salva enfatiza aquilo que é eterno.
Algumas pessoas só estão interessadas em melhorar este mundo, sem se preocupar com a possibilidade da perdição no inferno. Nossa meta principal é que os perdidos sejam salvos. Eles precisam mais do que soma e sabão. Eles precisam de salvação. Eles precisam de Jesus Cristo. Jesus disse às pessoas que o procuraram: “Eu sou o verdadeiro pão espiritual. Não me sigam porque eu lhes dei pão para comer. Sigam-me porque eu posso satisfazer suas necessidades mais profundas.”
Você possui uma alma eterna, que nunca morre. Jesus é o pão espiritual. É dele que a sua alma tem fome.
(Adrian Rogers, Creia em Milagres, mas Confie em Jesus; Eclesia; pp. 101)
É isto que está errado no mundo de hoje: todos querem ser abençoados. O clamor geral em nossos dias é: “Senhor, abençoe-me, faça-me feliz, encha-me de alegria.” Mas as pessoas que procurarem alegria e felicidade em primeiro lugar nunca as encontrarão.
Por que isto? Porque alegria e felicidade são subprodutos de um relacionamento correcto com o poderoso Deus. Jesus disse que as pessoas que têm fome e sede de justiça são aquelas que serão verdadeiramente felizes. A insatisfação generalizada e o senso de frustração que prevalecem em nossos dias são apenas sintomas de uma doença mais grave, que é a falta de justiça.
Imagine que você esteja febril, sentindo dores. Então vai ao médico, e ele dá um remédio para aliviar a dor e baixar a febre. Até aí tudo bem. Mas suponhamos que o médico não se preocupe em diagnosticar a infecção que está causando a dor e a febre. Com certeza, ele não está se mostrando um bom profissional.
Muitas pessoas estão se comportando desta maneira na esfera espiritual. Elas querem apenas eliminar a dor de sua infelicidade e miséria, em vez de combater a doença da injustiça que está causando a dor. Permita-me repetir: nós realmente precisamos é do Senhor Jesus Cristo. Precisamos ter fome e sede de Jesus, e, quando agirmos assim, encontraremos a felicidade.
(Como se vê, espiritualmente falando, você não precisa de nada além de Jesus. (...) Você não ficará satisfeito enquanto não tiver Jesus Cristo em seu coração. (...)
(...)
O que é que as pessoas deste mundo estão buscando em primeiro lugar? A lista poderia começar com alimento, roupas, amigos e sucesso. Nada há de errado com essas coisas, cada uma no seu devido lugar. Mas qual é o seu devido lugar? Sem dúvida, o segundo lugar. Deus exige e merece o primeiro lugar. O vazio do seu coração nunca será preenchido se você colocar aquelas coisas em primeiro lugar e Deus em segundo.
(Idem; pp. 105)
Não tenha medo de dar testemunho da sua fé por medo de que alguém vá perguntar algo que você não sabe. Se isto acontecer, responsa simplesmente: “Eu não sei”. Quando você é bastante honesto para admitir as cosias que não sabe, as pessoas vão acreditar em você quando falar a elas daquilo que você realmente sabe.
(Idem; pp. 138)
Como experimentar a vida em Cristo: como é que alguém pode experimentar a vida completa? Se formos ouvir as respostas dos cientistas sociais no âmbito profissional, académico e político, concluiremos que é preciso seguir quatro passos com a letra “e”: exemplo, encorajamento, ecologia e educação. Os Estados Unidos estão gastando bilhões de dólares em programas que promovem estas ideias. Vejamos até onde elas podem levar-nos.
Queremos descobrir como experimentar a vida em Cristo, como trazer de volta para a vida alguém que está morto. Vamos imaginar que estamos diante de uma pessoa morta que queremos reanimar. O que faríamos para ressuscitá-la?
Que tal o primeiro passo, o do exemplo? Adiantaria alguma coisa chamar alguém e dizer: “Temos aqui uma pessoa morta que precisa aprender como voltar á vida. Para isto, você vai demonstrar para ela como age uma pessoa viva. Faça 50 flexões abdominais ou algo semelhante. Mostre a ela o que significa estar vivo.” Você acha que o exemplo de uma pessoa viva irá ressuscitar o morto? Não, isto de nada adiantará.
Então vamos tentar o encorajamento. Convide o melhor especialista na área da motivação humana que você puder encontrar. Contrate uma torcida organizada bem disposta e animada. Junte todos os pastores que puder para juntos reanimar o morto: “É agora, você pode, levante-se e ande.” Parece coisa de idiota, não é mesmo? Certamente, não se pode ressuscitar alguém através do encorajamento.
Que tal tratar da ecologia? Mudar o meio ambiente talvez seja a resposta. Imagine que aquele cadáver fosse posto num salão cheio de pessoas vivas e saudáveis. Bastaria colocá-lo num meio ambiente ecologicamente adequado e isto o faria reviver, não é mesmo? Nem pensar! Ecologia não é a resposta, mas há pessoas neste mundo que ainda não aprenderam esta lição. Eu gostaria de lembrar que Adão e Eva enfrentaram dificuldade no mais perfeito ambiente ecológico de que temos conhecimento, o Jardim do Éden. É impossível imaginar uma ecologia mais equilibrada do que aquela. Mas a resposta não está no meio ambiente.
Vamos tentar o quarto “e”: educação. Talvez aquele morto não conheça a diferença entre a vida e a morte. Mostraremos a ele como um corpo vivo deve funcionar. Então ele aprenderá a viver e retornará À vida. Isto é absurdo!
Essas quatro opções com a letra “e” não resolvem. Uma pessoa morta precisa experimentar a vida que só o Senhor Jesus Cristo oferece. Foi por esta razão que Jesus levantou Lázaro da sepultura: para demonstrar esta verdade revolucionária.
(...)
Como é que você ressuscita um morto? Pela Palavra de Deus. Por isto, Paulo nos diz que devemos “preservar a palavra da vida” diante dos outros (Filipenses 2:16). É a Palavra que fez gerar a vida.
(Idem; pp. 153)
Um novo Pai: nem todas as pessoas deste mundo têm o direito de se referir a Deus como Pai. Somente os membros de sua família eterna têm este privilégio. Para pertencer À família de Deus, como já foi dito, precisamos nascer dentro dela. “Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que crêem no seu nome.” (João 1:12)
A Bíblia não ensina a paternidade universal de Deus, nem a fraternidade universal dos homens. Se, por um lado, somos irmãos no sentido físico, por outro lado, espiritualmente falando, não temos nenhum parentesco enquanto não nascermos do alto. De facto, Deus é o Criador de todos nós, mas ele só é Pai de quem nasceu pela segunda vez. Sua paternidade não é concedida através da criação, mas através do novo nascimento.
(Idem; pp. 165)
João está interessado em vida – a vida real, a vida eterna. Ele usa a palavra “vida” 36 vezes no seu Evangelho. Esta vida é plena, abundante e transbordante. É uma vida incomparável. Não deixe de experimentá-la!
(Idem; pp. 170)
A cruz sem a doutrina da cruz apenas cristianiza, não evangeliza.
(Ultimato; Março/Abril 2000; pp. 21)
Dizem que duas coisas são certas na vida: a morte e os impostos. Uma terceira poderia ser acrescentada a esta lista: a escolha. Cada homem ou mulher, em algum momento de sua vida, precisa fazer uma escolha, quer para aceitar ou rejeitar a pessoa de Deus. Esta escolha começou no Jardim do Éden e está em vigor até hoje, permanecendo ainda durante o próximo milénio, quando Cristo retornar para estabelecer seu reino de paz e justiça.
(Tim LaHaye; Um Homem Chamado Jesus; UP; pp. 339)
Uma fé débil continua a ter um Salvador poderoso. De qualquer modo, nunca te pedi que proclamasses a tua fé, mas sim, que me proclamasses.
(Wilhelm Busch; Jesus Nosso Destino; Núcleo; pp. 212)
“Nem todos podem ser evangelistas, mas todos podem atuar como conquistadores de almas” (Samuel Chadwick).
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