sábado, 31 de dezembro de 2011

DEVOCIONAL: Bons tempos

Falava-lhes da coluna de nuvem, e eles obedeciam aos seus mandamentos e aos decretos que Ele lhes dava. (Sl 99.7.)

Quais foram os bons tempos da nossa vida? Quais foram os bons tempos da nossa família? Quais foram os bons tempos da nossa igreja? Quais foram os bons tempos da história do povo de Deus?

Certamente os bons tempos, os bons mesmo, não são os tempos de fartura, os tempos de vacas gordas, os tempos de estábulos cheios de bois e currais cheios de ovelhas, de canteiros cheios de verdura e de campos cheios de cereais, de bosques cheios de árvores frutíferas e de florestas cheias de árvores silvestres.

Numa análise criteriosa, os bons tempos são aqueles que o salmista traz à memória em meio a um poema laudatório: “Falava-lhes [o Senhor] da coluna de nuvem, e eles [Moisés e Arão] obedeciam aos seus mandamentos e aos decretos que Ele lhes lava” (Sl 99.7).

Quando Deus fecha a boca e pára de falar é uma desgraça. O maior de todos os castigos é quando Deus se torna incomunicável. Que o diga o rei Saul (1 Sm 28.6)! O que provoca o silêncio de Deus é a desobediência humana. Portanto, bons tempos são aqueles em que Deus fala e o homem obedece.

Bons tempos são os tempos de verdadeira comunhão com Deus. Tempos não de altivez. Tempos de reuniões de oração. Tempos de santidade privada e de santidade pública. Tempos de adoração. Tempos sem atritos na família e na igreja. Tempos sem traição conjugal, sem separação, sem divórcio. Tempos de testemunho marcante. Tempos de envolvimento na sociedade. Tempos de paixão pelas almas e de obra missionária. Tempos do chamado “primeiro amor”. Tempos de avivamento sério. Tempos de derramamento do Espírito!

Retirado de Refeições Diárias com Sabor dos Salmos (Editora Ultimato, 2006)

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