O filme “Armageddon”
Os freqüentadores dos cinemas estão sendo mais uma vez testemunhas de um perigo ameaçador vindo do espaço: um asteróide do tamanho do estado do Texas avança contra a Terra a 36.000 km/h. Não há dúvida: seu impacto eliminará toda a vida em nosso planeta – e restam somente 18 dias para evitar a catástrofe definitiva...
O Significado de Armagedom
A palavra “Armagedom” aparece no último livro da Bíblia (Apocalipse 16.16). O termo hebraico significa “monte ou montanha de Megido”, onde já aconteceram diversas batalhas decisivas na história de Israel.
O capítulo 16 do Apocalipse trata dos últimos juízos de Deus, que virão sobre a terra antes da volta de Jesus Cristo. O apóstolo João escreve: “Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus... Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol... porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso... Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16.1,12,14,16).
Portanto, o termo bíblico “Armagedom” não simboliza o “último dia” – como afirma o filme. Pelo contrário, ele descreve o lugar em que os reis da terra se reunirão para a luta insensata contra Deus. Aí acontecerá um juízo de Deus. O texto bíblico a seguir chama a atenção: “Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as ilhas fugiram, e os montes não foram achados; também desabou do céu sobre os homens grande saraivada, como pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu flagelo era sobremodo grande” (Apocalipse 16.17-21).
A Palavra de Deus fala de uma grande catástrofe, como em “Armageddon”. Ali se derramará o justo juízo de Deus sobre uma humanidade que não se interessa por Ele e que vive em constante rebelião contra Ele.
Também no filme, a desgraça iminente não conduz os homens de volta a Deus. Pelo contrário, o Criador é deixado completamente de lado. Se bem que se pede ajuda a Ele de forma surpreendentemente freqüente, isso acontece somente quando qualquer ajuda humana falha. No mais, Ele parece não ter nenhuma participação nos dramáticos acontecimentos. São os homens autônomos que planejam e executam sua própria libertação, e só de vez em quando pedem a Deus que os apóie em seus propósitos.
Essa tendência humana, que fica muito clara no filme, levou-me a pensar: Deus é um Deus pessoal, e quer ter um relacionamento com cada pessoa. Ele o deseja constantemente, e não somente quando estamos enfrentando uma calamidade. Em Seu amor, Ele tornou possível essa comunhão através do Seu Filho Jesus Cristo. Ele nos oferece muito mais do que a continuação da vida em nosso planeta. Ele gostaria de nos dar vida eterna, vida com propósito – agora e depois da morte. Jesus disse: “...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10). E em João 3.16 lemos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Mas Ele espera que busquemos Sua vontade e vivamos de acordo com ela. Aceitemos Sua oferta antes que uma desgraça venha sobre nós!
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