“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3.16
Olhando este versículo comecei a pensar em algumas coisas do tipo: “Como alguém pode amar dessa forma outra pessoa que te rejeita, trata mal e não faz nada que lhe é pedido”? Realmente é muito difícil isso acontecer.
Mas para entendermos a expressão amor, vamos conceituá-la: a palavra “amor” pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.
Bom, partindo deste conceito percebemos quão grande e profundo é o verbo “amar”. E fazendo uma análise da passagem bíblica percebemos o quanto Deus fez por nós, criando em nós um vínculo emocional o qual recebemos com tanta intensidade que aliementa nossas estimulações para mantermos o nosso relacionamento e motivados, sempre, a continuar fiel a este amor. A força motriz de toda a Bíblia é o amor! Em vários momentos Deus teve que usar o seu amor e paixão para conosco, desde criação do mundo até os dias de hoje. Pessoas que murmuram, reclamam da forma como Deus trabalha, questionam se é mesmo a “melhor forma”, não aceitam a vontade de Deus, que segundo a Palavra diz é boa, agradável e perfeita (Romanos 12.2).
Você já parou para pensar e refletir o que leva tantas pessoas trabalharem nas igrejas sem nenhum retorno financeiro ou ganhos profissionais que posteriormente irão lhe render algo como uma faculdade? A resposta é o amor! Amor pelos líderes, amor pela igreja, amor pelas almas, amor pelo Reino e sobretudo amor por Deus! Isso é incrível como move todo um processo.
Contudo, temos um grande inimigo nisso tudo: a falta de fé, a descrença ou o medo. Podemos até dizer que algo ainda maior acontece: a calcificação, não dos ossos, mas da vontade. No deserto observamos o que aconteceu com o povo que Moisés liderava quando Deus falava o quanto eles estavam sendo desleais, adorando bezerros. Eles tinham um lugar de honra no grande espetáculo de Deus. Viram a água se transformar em sangue, o Mar Vermelho se abrir, o exército egípcio ser aniquilado, Deus mandando o maná do céu a cada dia, com o orvalho da manhã, ganhando a confiança do povo.
Mas quando Deus chamou Moisés para uma “reunião”, o povo entrou em pânico como pintinhos sem mãe: “Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.” (Êxodo 32.1). O medo contagiou todos que estavam acampados e fizeram uma vaca de metal conversaram com ela. Deus ficou escandalizado com tamanha estupidez e ordenou que Moisés que descesse imediatamente (veja versículo 7-9).
A presença do medo nos hebreus não incomodou a Deus, mas a resposta que eles deram a esse medo. Não confiaram em Deus, esqueceram tudo que tinha acontecido antes e ficaram duros como pedras. Voltar-se para uma imagem em busca de ajuda? Uma grande estupidez! E muitas vezes agimos dessa forma, esquecendo quem é Deus e passando a confiar em nós mesmos, no trabalho, nas pessoas, no dinheiro, poder, beleza, enfim, do que Deus representa em nossas vidas. O que mais me impressiona é que Deus faz tudo por nós e num dado momento que passamos por crise, “basta Mosés desaparecer por um instante”, e nós criamos uma tempestade que forma um caos.
O diagnóstico do médico do céu é esse:
“E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza.” Efésios 4.17-19
Quanta clareza! Não é de se admirar que a Palavra diga: “mas o que endurece o seu coração cairá no mal” (Provérbio 28.14). O coração endurecido arruína, não somente sua vida, mas também a de seus familiares. Nações de pessoas no Haiti esquivam-se de Deus, adotando como a prática religiosa do país o “vudu” e se perguntam: “- O que fizemos?”. Memórias curtas endurecem o nosso coração.
Contudo, meu irmão e minha irmão, é esse o mundo que deus AMA! “Porque deus amou o mundo de tal maneira...”. Tenha um coração que:
1 – Não esqueça o que Deus tem feito por você: anote com cuidado as bênçãos de Deus em sua vida. Reflita neles. (veja Salmos 71.14,15)
2 – Reconheça o que você tem feito contra Deus: amontoar pecados é algo que nos endurece o coração. Confessá-los nos amolece o mostra o quanto somos falhos e necessitado de Deus. (veja I João 1.10).
Quando éramos crianças e brincávamos com aquelas “massinhas” fazíamos figuras, bonecos, brinquedos e muitas coisas com ela. Contudo se esquecêssemos de guardar num local apropriado ela endurecia. Muitas vezes recorríamos a nossos pais para que, com suas mãos maiores, dedos fortes, conseguissem amolecer a massa empedrada.
Se seu coração está duro, recorra ao Pai! Ele deu o seu filho por mim e por você de uma tal forma que “todo aquele”, e não “qualquer aquele”, herdasse a maior promessa: a vida eterna! Afinal, quem não faz parte de “todo aquele”? Ele não fez isso a toa, ele te ama e tem projetos grandiosos em sua vida....basta você confiar, basta você CRER, e verás a glória de Deus.
Que Deus te abençoe de uma forma tremenda sua vida através deste estudo, feito com muito amor, oração e fervor!
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