Ministros da Suprema Corte do México garantiram o “reconhecimento de inocência” de sete pessoas, que foram sentenciadas a 36 anos de prisão por acontecimentos ocorridos em 22 de dezembro de 1997, na comunidade de Acteal.
Em 1º de fevereiro de 2012, eles receberam a liberdade. Seis deixaram o centro de detenção imediatamente, depois de ficarem 14 anos e 2 meses detidos. Muitos deles tiveram um encontro pessoal com Jesus na prisão.
Uma sétima pessoa, que também foi considerada inocente juntamente com os outros seis cristãos, foi Bartolo Perez Luna, que já estava fora da prisão. Ele foi libertado em 14 de outubro de 2010, pois seu estado de saúde e sua idade avançada eram preocupantes.
Eles receberam os documentos que garantiam sua liberdade e também tiveram todas as queixas anuladas.
Os seis prisioneiros libertados são Juan Pérez Hernández, Marian Pérez Jiménez, Lorenzo Gómez Jiménez, Agustín Pérez Gómez, Juan Santiz Vázquez e José Ruiz Tzucut. Eles pensaram que estavam sonhando ao receberem a liberdade de volta.
Um dos homens declarou: “Não tenho ódio ou algo contra ninguém. A minha liberdade e a minha inocência são o melhor prêmio que ganhei nos últimos anos.”
Foram transferidos para hotéis e o coração deles está cheio de alegria, mas sabem que não podem regressar às suas aldeias, para sua própria segurança e para evitar que novos conflitos surjam. Agora eles dizem: “Nós temos um futuro e esperança.”
Entenda o caso
No dia 22 de dezembro de 1997, 45 indígenas da etnia tzotil que oravam em uma igreja localizada em Acteal foram mortos em um confronto armado no estado mexicano de Chiapas.
Segundo testemunhas locais, o massacre teria sido organizado por paramilitares que nunca foram identificados. Por causa disso, 90 pessoas foram presas e, em sua maioria, eram inocentes.
Ore pelos cristãos que ainda estão presos injustamente: peça a Deus que continue lhes dando esperança e que faça a Sua justiça.
FontePortas Abertas
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