Mark Driscoll rebate acusações: “Minha Igreja não é uma seita”
Igreja Mars Hill, em Seattle, se defende de avalanche de críticas
Mark Driscoll rebate acusações: “Minha Igreja não é uma seita”
O pastor sênior da Mars Hill, Mark Driscoll e outros líderes da igreja responderam em uma declaração conjunta as acusações recentes divulgadas na mídia que classificaram suas igrejas como “seita”.
As críticas ao temperamento forte de Driscoll não são novidade, mas depois de seu último livro, vários pastores passaram a comparar a megaigreja de mais de 10 mil membros, com base em Seattle, Washington, a uma seita cujo líder carismático incentiva punição severa sobre os fiéis pecadores.
No meio da controvérsia está o caso de um membro da igreja chamado Andrew, que aparentemente traiu sua noiva com outra mulher, e foi, consequentemente, excluído da congregação. O blogueiro cristão Matthew Paul Turner descreveu a situação e publicou uma carta em que os líderes da igreja lembram as regras para retirar o membro rebelde da igreja. Segundo a carta, Andrew entrou em disciplina na igreja diz 18 de dezembro e foi informado das novas regras.
O documento incluía uma proibição de Andrew se encontrar com os outros membros da igreja, mesmo em um “ambiente social”. Aparentemente, os demais foram instruídos a evitar o contato com ele por estar sob a disciplina. Eles teriam de tratá-lo como um incrédulo e falar com ele somente sobre a “sua recusa em ouvir a Deus e à igreja”.
Ao mesmo tempo, mas relatórios criticando Mars Hill e seu pastor começou a surgir, incluindo o de um ex-diácono da igreja, que foi supostamente excluído em 2007. Na quarta-feira, o blog cristão The Wartburg Watch, que já fez outras críticas à Mars Hill e seu pastor, publicou um longo texto criticando Driscoll por permitir métodos disciplinares consideradas “muito duros”.
Outros relatos recentes comparam a Igreja Mars Church a uma seita por causa das rigorosas regras da igreja para adesão de novos membros, que inclui a submissão a uma dura aliança de filiação.
A Revista Slate descreveu Driscoll como um déspota obstinado que “mantém um firme controle sobre sua congregação” onde só ele “detém o poder.”
Os líderes da Igreja levaram a contar seu lado da história em uma declaração recente:
“Nós amamos as pessoas. Nosso objetivo na disciplina da Igreja, como deveria ser em todas as igrejas, é ajudar aqueles que optaram por confiar na liderança da igreja para falarem sobre suas vidas e viver a vida que Deus quer para eles, de acordo com a Bíblia. Levamos esse processo a sério e tentamos sempre agir com amor e humildade”, diz o trecho inicial.
Eles também esclarecem que a igreja hoje é formada por diferentes locais de reunião, onde as pessoas acompanham as pregações por videoconferência. Muitos desses lugares caminham para ser igrejas independentes, mas permanecem voluntariamente sob a liderança de Mark.
O pastor Driscoll não está envolvido diretamente em todos os processos de disciplina, pois cada caso recebe um tratamento dos líderes mais diretamente envolvidos com as pessoas. Por fim, eles lamentam que certas situações que dizem respeito apenas à Mars Hill tornaram-se públicas.
Embora o pastor Mark não tenha feito nenhuma declaração oficial sobre a recente enxurrada de críticas, comentou apenas que a Mars Hill não é uma seita e eles têm se esforçado para deixar claro suas convicções teológicas a todos os membros.
Traduzido e adaptado de Christian Post e Matthew Paul Turner
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