Uma garrafa que estava dentro do carro da dona de casa tinha um líquido que pode ser um sedativo. Os criminosos arrancaram os olhos da vítima e uma das linhas de investigação aponta para um ritual de magia negra.
Em São Paulo, a morte de uma dona de casa está cercada de muito mistério. A polícia recolheu uma garrafa, que estava dentro do carro da dona de casa, com um líquido que pode ser um tipo de sedativo. Os criminosos arrancaram os olhos da vítima e uma das linhas de investigação aponta para um ritual de magia negra.
A polícia foi à casa da vítima buscar informações que podem desvendar o mistério que cerca a morte da mulher de um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado. A família de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba concordou em ceder computadores e celulares para ajudar na investigação.
Geralda era dona de casa. Ela tinha 54 anos e era muito religiosa. Os investigadores já sabem que, no fim do ano passado, ela tinha parado de tomar remédios contra depressão e, desde então, teve uma mudança de comportamento. Falava muito em morte e passava horas no computador.
Na sexta-feira (13), às 23h30, ela saiu de casa, na Zona Norte de São Paulo, sem levar bolsa nem celular. O marido estava dormindo e não viu o momento em que ela pegou o carro. Às 5h do sábado (14), o corpo dela foi encontrado em uma estrada de pouco movimento em Mairiporá, na Região Metropolitana de São Paulo, a 25 quilômetros de onde a dona de casa morava.
“No local estava o rosto completamente desfigurado. A suspeita que nós temos: de que seja uma magia negra. Vamos esperar a perícia no computador”, afirma a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.
O carro estava abandonado alguns metros à frente. Nada foi roubado. “Foi encontrado dentro do veiculo dela um copo de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. Isso será objeto de perícia, mas nós acreditamos que ela tenha sido sedada antes do cometimento do crime”, acrescenta a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.
Havia um corte profundo no pescoço. O laudo da perícia deve ficar pronto em 20 dias. “Se realmente tiver algum indício que ela andava visitando algum site de magia negra, nós vamos partir daí. Com as ligações do celular e do telefone residencial, eu acredito que nos consigamos alguma coisa que nos leve a chegar aos autores do delito”, finaliza a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.
O corpo de Geralda foi enterrado na manhã de domingo (15). A polícia também vai chamar o marido e o filho de Geralda para prestar depoimento.
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