sábado, 2 de abril de 2011
Fórum em SP reúne especialistas e discute "futuro" da Igreja
Ronaldo Rodrigues, CPAD; Alessandro Tostes, da Gravadora Novo Tempo;
Rogério Barrios, da EBF; José Paulo Fernandes do Mackenzie; e Maurício Soares, da Sony
Encontro realizado em São Paulo e promovido pela EBF Comunicações, na terça-feira, reuniu especialistas para debater – em dois painéis – o rumo da Igreja brasileira e o mercado cristão, no Fórum “O Brasil de 2020 com mais de 100 milhões de evangélicos”.
Segundo o Serviço de Evangelização Para América Latina, responsável pela pesquisa, no Brasil há cerca de 220 mil templos e até 2020 os evangélicos serão 109 milhões no Brasil. O Sepal é uma missão internacional ligada à O.C.I Ministries, estabelecida no Brasil há mais de 30 anos, que busca fornecer treinamentos e materiais que auxiliem a liderança da igreja.
Durante a apresentação dos dados sobre a evolução dos evangélicos no Brasil, Rubens Muzio, missionário e pesquisador da missão, citou o supercrescimento nas regiões Sudeste e litoral do Nordeste, mas lembrou da falta de obreiros nas regiões Sul, Norte e no interior do Nordeste. “É uma janela de oportunidade que eventualmente se fechará. Isto acontece a todos os movimentos de despertamento”, enfatizou. Segundo ele, existem 1,132 mil municípios com menos de 5% de evangélicos.
Ele disse ainda que há no Brasil 220 mil templos e pontos de pregação e analisou que o grupo dos “sem igreja” e “sem religião” também estão crescendo. “De dez brasileiros, um se considera sem religião. No Rio de Janeiro 12% dos cariocas já se consideram sem Igreja. O grande problema é que a Igreja está fazendo papel de obstetra oferecendo leite básico ao evangelho e não oferecendo algo sólido na dinâmica da fé”.
Participaram do encontro, Rogério Barrios, diretor de marketing da EBF; Alex Amaral, vice-prefeito da cidade de Betim (MG); Adilson Ferreira, da Junta de Missões Mundiais; pastor Juanribe Pagliarin; Maurício Soares, diretor artístico da Sony Music; Ronaldo Rodrigues, diretor executivo da CPAD; José Paulo Fernandes Júnior, diretor da Universidade Presbiteriana Mackenzie; dentre outros.
Quando debatido o tema “mercado cristão”, a conclusão foi que o segmento cristão precisa de profissionalização e precisa lidar melhor com as novas mídias.
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