COMO SER UM GANHADOR DE ALMAS
INTRODUÇÃO
Antes de mais nada,quero dizer que para
ser um(a) ganhador (a) de almas requer um sério compromisso da pessoa com Deus e Sua Palavra.É necessário ser uma
pessoa que viva sempre em jejum , oração e em comunhão com Deus,pois os ataques de
satanás serão maiores e mais constantes para tentar deter a sua marcha.
É necessário manejar bem a Bíblia e
,para isso é preciso lê-la constantemente e sistemáticamente .
Empenhe-se ao ,máximo para que o mais
breve possível você também seja um (a) ganhador(a) de almas para Cristo.
Antes de iniciar seus estudos ,faça uma
breve oração pedindo á Deus que lhe dê entendimento .
Bom estudo!
Fraternalmente ,nos laços do
cálvário;Pr.Missº Clodoaldo Pereira
Para ser um ganhador de almas é preciso:
1.1-Ser convertido
-” E tu ,quando te
converteres ,confirma teus irmãos”(Lc.22:32)
“ E grande número creu e se
converteu”(At11:21)
1.2- Ter bom testemunho
- “Convém que tenha bom
testemunho dos que estão de fora,para que não caia em afronta,e no laço do
diabo”.(I Tm 3:7)
1.3- Viver aquilo que prega
“Tu pois que ensina a
outro,não te ensinarás á ti mesmo?Tu que prega que não se deve furtar,furtas?Tu
que dizes que não se deve adulterar,adulteras?Tu que abomina os ídolos cometes
sacrilégio?”(Rm 2:21,22)
1.4- Ser irrepreensível para não ser reprovado
“Antes ,subjugo meu corpo e o
reduzo á servidão para que pregando aos outros ,eu mesmo não venha de alguma
maneira ficar reprovado”.I Cor. 9:27)
“Como fonte turva e manancial
corrupto ,assim é o que cai diante do ímpio”.(Prov.25:26)
“Portanto, purificai-vos ,vos
os que levais os vasos diante do
Senhor”.(Is.52:11)
1.5 – Ser exemplo para ganhar almas sem pregar
“Pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavras”.(I
Pd.3:1,2)
Exemplos
:
De Eliseu – “Eis que tenho
observado que este homem que passa por
entre nós ,é um santo homem de Deus”(II Rs.4:9)
1.6- Ter conhecimento pessoal do salvador
“ Nós dizemos o que sabemos e
testificamos o que vimos”(Jo.3:11)
1.7- Ser vaso santificado
“De sorte que,se alguém se
purificar dessas coisas ,será vaso para honra ,santificado e idôneo para uso do Senhor,preparado para
toda boa obra”(II Tm.11:21)
1.8- Ter ardente amor pelas almas
“Fiz-me como
judeu para os judeus , ganhar os judeus ;para os que estão debaixo da
lei ,como se estivesse debaixo da lei,para ganhar os que estão debaixo da
lei”.(I Co.9:20)
1.8. a-O amor no coração de Deus
“Deus amou o mundo de tal
maneira, que deu seu Filho Unigênito,para que todo aquele que n’Ele crê não
pereça mas tenha a vida eterna”(Jo.3:16)
1.8.b- O amor no coração de Jesus
“E,vendo a multidão ,teve
grande compaixão deles,porque andavam desgarrados e errantes,como ovelhas que
não tem pastor”.(Mt.9:35)
Vejamos:
Amor ao leproso- Mc.1:41
Amor aos cegos- Mt.20:34
Amor á viúva de Naim- Lc.7:13
Amor á Jerusalém- Mt.23:37
Amor ás multidões-
Mt.14:14;15:32
1.8.c- O amor no coração dos Apóstolos
“E os Apóstolos davam com
grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus,e em todos eles havia
abundante graça”(At.4:33)
Vejamos:
O amor de Paulo- Rm 5:1-3;I
Co.9:16;Rm10:1
O amor de Pedro e João-
At.3:1-8;4:1,2,8,18-21
Pelo seu porte ,o crente
exercerá influência aos que estão á sua volta,pois:
a-Passa a ter boa fama: “ A
boa fama engorda os ossos” (Pv.15:30)
b- Passa á ser respeitado
:”Herodes temia João,sabendo que era varão justo e santo e,guardava-o com
segurança e fazia muitas coisas ,atendendo-o e de boa mente o ouvia ”.(Mc.6:20)
c- Passa a ter bom nome:”Mais
digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas”.(Pv.22:1)
d- Passa a ser
considerado:”Que os homens nos considerem ministros de Cristo”.(I Co.4:1)
e- Passa a ser estimado:” O
povo tinha-o em grande estima”(At.5:13)
O CRISTIANISMO NO MUNDO
(Estatística sobre o quadro
religioso no Brasil)
Você sabia que:
O Brasil é o quinto maior em extensão territorial?
Que sua população é de
aproximadamente 170 milhões de habitantes?
Que os cristãos no Brasil
formam cerca de 92 milhões da população
religiosa?
Que no Brasil existem mais de
4.800 religiões?
Que existe 1 milhão de
muçulmanos e 500 mesquitas no Brasil?
Que a 1ª Igreja protestante a
chegar no Brasil foi a Igreja Reformada Holandesa?
Que Brasília é considerada a
capital mundial do esoterismo?
Que os evangélicos no Brasil
somam o total de 15,45% ,ou seja,26,1 milhões?
Que a maior igreja do país e
a que mais cresce é a Assembleia de Deus,com cerca de 10 milhões de membros?
Que o Brasil é considerado o
maior país católico do mundo com cerca 153 milhões de católicos?
Que o Brasil é segundo país
no mundo em Testemunhas de Jeová?
Que os mórmons cresceram
cerca de 80% desde a sua chegada ao
Brasil?
Que o movimento
protestante que mais cresce são os
neopentecostais,seguidos seguidos pelos pentecostais?
Que a região brasileira que mais comporta evangélicos é a
Região Norte (Rondônia,Amapá,Roraima e Amazonas ) com 18,3% ?
Que Rondônia é o Estado que
tem a maior proporção evangélica do país com cerca de 27,75%
Que a população mundial já
passa dos 6 bilhões de habitantes?
Que existem cerca de 10 mil
seitas no mundo?Que existem mais de 2 mil religiões?
Que existem 6.000 seitas na
África e nos Estados Unidos (EUA)?
Que a maior religião do mundo
é o cristianismo,com cerca de 2,1 bilhões de adeptos,mas que mesmo assim ,a
religião que mais cresce no mundo não é o cristianismo ,mas o islamismo ?
Que existe cerca de 1 bilhão
de de islâmicos em todo o mundo?
Que mais de 80% dos
muçulmanos nunca ouviram o Evangelho de Jesus Cristo?
Que dos mais de 6 bilhões de
habitantes no planeta ,um terço (1/3) não cristão?
Que no mundo hoje ,há
aproximadamente 15 milhões de Testemunhas de Jeová?
Que há aproximadamente 10
milhões de mórmons espalhados pelo
mundo?
Que há 200 milhões de
espíritas?
Que de cada 100 pessoas 19 são muçulmanas ,18 não tem religião ou são
ateus,17 são católicas,17 são cristãs não catolicas
(ortodoxos,anglicanos,protestantes),14 são hinduístas e 6 são budistas?
Que um em cada três cristãos
sofre perseguição,um em cada dez indivíduos no mundo é um cristão perseguido?
Que em 1900 havia 525 milhões de cristãos ?
Que este número aumentou no
ano de 2000 para 2 bilhões.
Que pouco mais de pouco de
24% de todos os cristãos atualmente são
pentecostais ou neopentecostais?
Que os pentecostais e
neopentecostais cresceram mais de 100
vezes ,dos 3,7 milhões em 1900 para mais de 500 milhões em 2000?
Que a maior igreja evangélica
do mundo está na Coreia do Sul, com aproximadamente 90 milhões?
Que a religião cristã que
mais perde adeptos no mundo é a católica?
Que no mundo ,segundo
estatíscas do ano de 2000 contava de 53% de indivíduos brancos,39%
negros,06% pardos,04% amarelos,05 % indígenas e que, 14% eram considerados sem
religião.
O Mundo
O Mundo
População
A população mundial é de 6,1 bilhões em 2001 e deve atingir
a marca dos 7,2 bilhões em 2015, segundo projeções da Organização das Nações
Unidas (ONU).
Religião
Aproximadamente 60% da população não tem acesso ao
evangelho.Mais da metade da população.
A Bíblia
Há aproximadamente 6.500 línguas no mundo. 62% não têm
nada traduzido, 19% têm trechos, 10% têm o Novo Testamento, 5% estão quase
extintas e 4% têm a Bíblia inteira.
Alfabetização
A taxa de analfabetismo (medida entre pessoas com 15 anos de idade ou mais) encontra-se em declínio em todos os países. Em 1995, 23% da população mundial com mais de 15 anos não sabia ler nem escrever. Essa taxa deve descer a 21% nos primeiros anos do século XXI.
A taxa de analfabetismo (medida entre pessoas com 15 anos de idade ou mais) encontra-se em declínio em todos os países. Em 1995, 23% da população mundial com mais de 15 anos não sabia ler nem escrever. Essa taxa deve descer a 21% nos primeiros anos do século XXI.
O Brasil
População
O Brasil chega em agosto de 2000 com 169.590.693 milhões
de habitantes, conforme a Sinopse Preliminar do Censo Demográfico 2000 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Religião
Aproximadamente 15% (26.184.942 pessoas) da população é
evangélica.
Alfabetização
Principal indicador do atraso educacional de um país, o
analfabetismo atinge em 1999 um total de 22,8 milhões de brasileiros, o que
corresponde a 13,8% da população com mais de 15 anos de idade, segundo a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) feita em 1999 pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Com essa taxa, o Brasil se
inclui entre as sete nações latino-americanas com taxa de analfabetismo
superior a 10%.
América do Sul
|
CAPITAL Brasília POPULAÇÃO 180 milhões;
Mort. infantil: 12,1 óbitos em mil nascimento; ÁREA 8.514.204,9 km²
LOCALIZAÇÃO Sul da América do Sul IDIOMA Português RELIGIÃO
Cristianismo 91,43% MOEDA real
|
ARGENTINA
CAPITAL Buenos Aires POPULAÇÃO
37,5 milhões; Mort. infantil: 20%; Analfabetismo: 3,1%. ÁREA 2.780.092 km²
LOCALIZAÇÃO Sul da América do Sul IDIOMA Espanhol RELIGIÃO
Cristianismo 92,9% (Católicos 72,3%, Outros 14,7%, Dupla filiação 13%),
Outras 4%, Sem religião 2,3%, Ateísmo 0,8% MOEDA peso argentino
|
BOLÍVIA
CAPITAL La Paz (sede do governo
e administrativa) Sucre (legal) POPULAÇÃO 8,5 milhões; Mort. infantil: 55,6%;
Analfabetismo: 14,4% ÁREA 1.098.581 km² LOCALIZAÇÃO América do Sul
IDIOMA Espanhol, quíchua, aimará RELIGIÃO Cristianismo 94,1% (católicos
85,2%, protestantes 6,4%, outros 3,9%, dupla filiação 4,5) outras 4,2%, sem
religião e ateísmo 1,7% MOEDA Boliviano
|
CHILE
CAPITAL Santiago POPULAÇÃO 15,4
milhões; Mort. infantil: 11,6%; Analfabetismo: 4,3% ÁREA 756.626 km²
LOCALIZAÇÃO Sudoeste da América do Sul IDIOMA Espanhol (oficial) RELIGIÃO
cristianismo 89,2% (católicos 77,6%, independentes 25,1%, outros 7%, dupla
filiação 20,5%), sem religião 7%, ateísmo 2,5% outras 1,2% MOEDA Peso Chileno
|
COLÔMBIA
CAPITAL Santa Fé de Bogotá
POPULAÇÃO 42,3 milhões; Mort. infantil: 25,6%; Analfabetismo: 8,2% ÁREA
1.141.748 km² LOCALIZAÇÃO Noroeste da América do Sul IDIOMAS Espanhol
RELIGIÃO Cristianismo 96,7% (católicos 91,5%, outros 4,6%, dupla filiação
2,8%, desfiliados 1,1%), outras 1,9%, sem religião e ateísmo 1,4% MOEDA Peso
colombiano
|
EQUADOR
CAPITAL Quito POPULAÇÃO 12,9
milhões; Mort. infantil: 41%; Analfabetismo: 8,1% ÁREA 283.561 km²
LOCALIZAÇÃO Noroeste da América do Sul IDIOMA Espanhol (oficial), quíchua,
línguas regionais RELIGIÃO Cristianismo 97,6% (católicos 92,5%, outros 5,5%,
dupla filiação 2%), sem religião e ateísmo 1,5%, outras 0,9% MOEDA Dólar
americano
|
CAPITAL Georgetown POPULAÇÃO 11,3 milhões ÁREA 215.000 km2 LOCALIZAÇÃO Costa norte da América do Sul IDIOMA Inglês; crioulo, usado por 90% da população
|
PARAGUAI
CAPITAL Assunção POPULAÇÃO 5,6
milhões; Mort. infantil: 37%; Analfabetismo: 6,7% ÁREA 406.752 km²
LOCALIZAÇÃO Centro-sul da América do Sul IDIOMA Espanhol, guarani (oficiais)
RELIGIÃO Cristianismo 97,6% (católicos 89%, outros 9,3%, dupla filiação 0,7%,
desfiliados 1%), sem religião e ateísmo 1,3%, outras 1,1% MOEDA Guarani
|
PERU
CAPITAL Lima POPULAÇÃO 25,6
milhões; Mort. infantil: 37,4%; Analfabetismo: 10,1% ÁREA 1.285.216 km²
LOCALIZAÇÃO Oeste da América do Sul IDIOMAS Espanhol, aimará e quíchua
RELIGIÃO Cristianismo 97,2% (católicos 81,7%, outros 9,9%, dupla filiação
6,3%, desfiliados 2,1%), outras 1,4%, sem religião e ateísmo 1,4% MOEDA Sol
novo
|
URUGUAI
CAPITAL Montevidéo POPULAÇÃO 3,4
milhões; Mort. infantil: 13,1%; Analfabetismo: 2,2% ÁREA 176.215 km²
LOCALIZAÇÃO Sudeste da América do Sul IDIOMA Espanhol RELIGIÃO Não religiosos
37,2%, judeus 1,7%, evangélicos 3,63%, católicos romanos 48,3%, ortodoxos
0,93%, mórmons e testemunhas de Jeová 3,5% MOEDA Peso uruguaio
|
VENEZUELA
CAPITAL Caracas POPULAÇÃO 24,6
milhões; Mort. infantil: 18,9%; Analfabetismo: 7% ÁREA 912.050 km²
LOCALIZAÇÃO Norte da América do Sul IDIOMA Espanhol RELIGIÃO Cristianismo
94,8% (católicos 89,2%, outros 5,6%, dupla filiação 5,2%), outras 3%, sem
religião e ateísmo 2,2% MOEDA Bolívar
|
América Central
|
CUBA
CAPITAL Havana POPULAÇÃO 11,2
milhões ÁREA 110.922 km² LOCALIZAÇÃO Norte da América Central, mar do Caribe
IDIOMAS Espanhol RELIGIÃO Cristianismo 44%, sem religião 30%, espiritualistas
25%
|
África
|
ÁFRICA DO SUL
CAPITAL Cidade do Cabo POPULAÇÃO 40 milhões;
ÁREA 1.129.090 km² LOCALIZAÇÃO Sul da África IDIOMAS 11 idiomas oficiais (O
inglês é utilizado no meio empresarial) RELIGIÃO Cristã 73,52%, mulçumana
1,25% ECONOMIA O país mais rico e industrializado da África.
|
CAPITAL Argel POPULAÇÃO 31.4
milhões; Mort. infantil: 42,8%; Analfabetismo: 36,7% ÁREA 2.381.741 km²
LOCALIZAÇÃO Norte da África IDIOMAS Árabe, dialetos berberes e francês
RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,29% MOEDA dinar argelino
|
CHADE
CAPITAL Ndjamena POPULAÇÃO 7,6
milhões ÁREA 1.284.000 km² LOCALIZAÇÃO África Central IDIOMAS Árabe, francês
e dialetos locais RELIGIÃO Islamismo 60%, cristianismo 20%, crenças tribais
17%
|
COMORES
CAPITAL Moroni POPULAÇÃO 592 mil
ÁREA 2.235 km² LOCALIZAÇÃO Ilhas no Oceano Índico, no sudeste da África
IDIOMAS Árabe, francês e comorense RELIGIÃO Islamismo 98%, Cristianismo 1,2%
|
DJIBUTI
CAPITAL Djibuti POPULAÇÃO 630
mil ÁREA 23.200 km² LOCALIZAÇÃO Leste da África IDIOMAS Francês, árabe,
somali e afar RELIGIÃO Islamismo 95%, cristianismo 4,7%
|
EGITO
CAPITAL Cairo POPULAÇÃO 68,4
milhões ÁREA 1.001.449 km² LOCALIZAÇÃO Nordeste da África IDIOMAS Árabe
RELIGIÃO Islamismo 84%, cristianismo 15%
|
ETIÓPIA
CAPITAL Adis-Abeba POPULAÇÃO
62,5 milhões ÁREA 1.157.603 km² LOCALIZAÇÃO Leste da África IDIOMAS Amárico,
inglês, árabe, somali e línguas regionais RELIGIÃO Islamismo 40%,
cristianismo ortodoxo 15%, protestantismo 14%
|
LÍBIA
CAPITAL Tripoli POPULAÇÃO 5,7
milhões ÁREA 1.759.540 km² LOCALIZAÇÃO Norte da África IDIOMAS Árabe RELIGIÃO
Islamismo 95%, cristianismo 3%
|
MARROCOS
CAPITAL Rabat POPULAÇÃO 28,4
milhões ÁREA 710.850 km² LOCALIZAÇÃO Noroeste da África IDIOMAS Árabe,
dialetos berberes e francês RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,6%
|
CAPITAL Nuakchott POPULAÇÃO 2,6
milhões ÁREA 1.030.700 km² LOCALIZAÇÃO Noroeste da África IDIOMAS Árabe,
pular, soninquê e ulof RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,25%
|
NIGÉRIA
CAPITAL Abuja POPULAÇÃO 111,5
milhões ÁREA 923,768 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da África IDIOMAS Inglês, hauça,
fulani, ioruba, ibo e dialetos regionais RELIGIÃO Cristianismo 49%, islamismo
45%, religiões tribais 6%
|
SOMÁLIA
CAPITAL Mogadíscio POPULAÇÃO 7,2
milhões ÁREA 637.657 km² LOCALIZAÇÃO Leste da África IDIOMAS Árabe, somali,
inglês e italiano RELIGIÃO Islamismo 98%, cristianismo 1,3%
|
SUDÃO
CAPITAL Cartum POPULAÇÃO 29,4
milhões ÁREA 2.505.813 km² LOCALIZAÇÃO Centro-leste da África IDIOMAS Árabe,
inglês e núbio RELIGIÃO Islamismo 70%, cristianismo 18,7%, tradições tribais
10%
|
TUNÍSIA
CAPITAL Túnis POPULAÇÃO 9,5
milhões ÁREA 163.610 km² LOCALIZAÇÃO Norte da África IDIOMAS Árabe e francês
RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,5%
|
Ásia
|
CAPITAL Cabul POPULAÇÃO 22,7
milhões; Mort. infantil: 161,3%; Analfabetismo: 63,7% ÁREA 652.225 km²
LOCALIZAÇÃO Centro-Sul da Ásia IDIOMAS Dario, patanes, uzbeque e turcomano
RELIGIÃO Islamismo 99,4%, cristianismo 0,01% MOEDA afegani
|
CAPITAL Riad (sede do reinado),
Jidá (administrativa) POPULAÇÃO 21,6 milhões; Mort. infantil: 20,6%;
Analfabetismo: 23% ÁREA 2.153.168 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS
Árabe RELIGIÃO Islamismo 97%, cristianismo 2,8% MOEDA rial saudita
|
CAPITAL Yerevan POPULAÇÃO 3.519.569 ÁREA
29.800 km2 LOCALIZAÇÃO Estado montanhoso do Cáucaso IDIOMA Armênio
|
BANGLADESH
CAPITAL Daca POPULAÇÃO 126,1
milhões ÁREA 143.998 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Bengali,
inglês RELIGIÃO Islamismo 85%, cristianismo 0.46%
|
BAREIN
CAPITAL Manama POPULAÇÃO 617 mil
ÁREA 691 km² LOCALIZAÇÃO Ilhas no Golfo Pérsico, no sudoeste da Ásia IDIOMAS
Árabe, inglês, persa e urdu RELIGIÃO Islamismo 85%, cristianismo 7%,
hinduísmo 6%
|
CAPITAL Bandar Seri Begawan
POPULAÇÃO 328 mil ÁREA 5.765 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste Asiático, na ilha de
Bornéu IDIOMAS Malaio, inglês, chinês e tâmil RELIGIÃO Islamismo 75%,
cristianismo 7,6%
|
BUTÃO
CAPITAL Timfu POPULAÇÃO 2,1 milhões
ÁREA 46.500 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Zoncá, Tibetano e
dialetos nepaleses RELIGIÃO Budismo 70%, hinduísmo 25%, cristianismo 0,43%
|
CAMBOJA
CAPITAL Phnom Penh POPULAÇÃO
11,1 milhões ÁREA 181.035 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste asiático IDIOMAS Khmer,
francês RELIGIÃO Budismo 95%, crenças regionais 4%, cristianismo menos de 1%
|
CATAR
CAPITAL Doha POPULAÇÃO 600 mil
ÁREA 11.427 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Árabe, inglês RELIGIÃO
Islamismo 93%, cristianismo 5,5%
|
CHINA
CAPITAL Pequim POPULAÇÃO 1,25
bilhões ÁREA 9.557.172 km² LOCALIZAÇÃO Lesta da Ásia IDIOMAS Mandarim,
dialetos principais: min, vu, cantonês RELIGIÃO Sem religião e ateus 64%,
crenças populares 20%, budismo 8,5%, cristianismo 5,6%
|
CORÉIA DO NORTE
CAPITAL Pyongyang POPULAÇÃO 24
milhões ÁREA 120.538 km² LOCALIZAÇÃO Leste da Ásia IDIOMAS Coreano RELIGIÃO
Sem filiação e ateísmo 70%, crenças tradicionais 25%, cristianismo 1,9%
|
FILIPINAS
CAPITAL Manila POPULAÇÃO 75,9
milhões ÁREA 300.000 km² LOCALIZAÇÃO Ilhas no sudeste da Ásia IDIOMAS
Filipino, inglês e tagalo RELIGIÃO Cristianismo 90%, Islamismo 8%
|
IÊMEN
CAPITAL Sanaa POPULAÇÃO 18,1
milhões ÁREA 527.968 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe RELIGIÃO
Islamismo 99%, cristianismo 0,5%
|
ÍNDIA
CAPITAL Nova Délhi POPULAÇÃO 1
bilhão ÁREA 3.203.975 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Hindi,
inglês, telegu, bengali e línguas regionais RELIGIÃO Hinduísmo 83%, islamismo
12%, cristianismo 3%
|
INDONÉSIA
CAPITAL Jacarta POPULAÇÃO 212,1
milhões ÁREA 1.948.732 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Indonésio,
inglês, holandês e dialetos regionais RELIGIÃO Islamismo 78%, cristianismo
12%
|
CAPITAL Teerã POPULAÇÃO 67
milhões ÁREA 1.633.189 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Persa, turco
e curdo RELIGIÃO Islamismo 99%, cristianismo 0,45%
|
CAPITAL
Bagdá POPULAÇÃO 23,1 milhões ÁREA 438.317 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia
IDIOMAS Árabe, curdo, assírio e armênio RELIGIÃO Islamismo 96%, cristianismo
1,3%
|
ISRAEL
CAPITAL Jerusalém POPULAÇÃO 6,2
milhões ÁREA 20.770 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da Ásia IDIOMAS Hebraico e árabe
RELIGIÃO Judaísmo 80%, islamismo 14%, cristianismo 4,8%
|
CAPITAL Amã POPULAÇÃO 5 milhões
ÁREA 97.740 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da Ásia IDIOMAS Árabe RELIGIÃO Islamismo
93%, cristianismo 5,4%
|
CAPITAL Cidade do Kuweit
POPULAÇÃO 1,9 milhão ÁREA 17.818 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS
Árabe e inglês RELIGIÃO Islamismo 85%, cristianismo 13%
|
LAOS
CAPITAL
Vientiane POPULAÇÃO 5,3 milhões ÁREA 236.800 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia
IDIOMAS Laosiano, francês e inglês RELIGIÃO Budismo 58%, crenças tribais 34%
e cristianismo 2%
|
MALÁSIA
CAPITAL Kuala Lumpur POPULAÇÃO
22 milhões ÁREA 329.758 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Malaio,
dialetos chineses, inglês e tâmil RELIGIÃO Islamismo 55%, crenças populares
18%, cristianismo 7,8%, hinduísmo 7%, budismo 7%
|
MALDIVAS
CAPITAL Male POPULAÇÃO 287 mil
ÁREA 298 km² LOCALIZAÇÃO Sul da Ásia, Oceano Índico IDIOMAS Maldivense
RELIGIÃO Islamismo 99,8%, cristianismo 0,12%
|
MIANMAR
CAPITAL Yangun POPULAÇÃO 45,6
milhões ÁREA 676.577 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Birmanês e
dialetos regionais RELIGIÃO Budismo 87%, cristianismo 5,7%, islamismo 4%
|
NEPAL
CAPITAL Katmandu POPULAÇÃO 23,9
milhões ÁREA 174.181 km² LOCALIZAÇÃO Centro-sul da Ásia IDIOMAS Nepali,
maithili, bhojpuri e dialetos regionais RELIGIÃO Hinduísmo 89%, budismo 7%,
islamismo 3%, cristianismo 0,6%
|
CAPITAL Mascate POPULAÇÃO 2,5
milhões ÁREA 212,547 km² LOCALIZAÇÃO Sudoeste da Ásia IDIOMAS Árabe, inglês,
baluchi, urdu e dialetos regionais RELIGIÃO Islamismo 89%, cristianismo 9,6%,
hinduismo 1%
|
PAQUISTÃO
CAPITAL Islamabad POPULAÇÃO
156,4 milhões ÁREA 796.095 km² LOCALIZAÇÃO Sul da Ásia IDIOMAS Inglês, urdu,
punjabi, sindi, pashto RELIGIÃO Islamismo 95%, cristianismo 2,4%, hinduismo
1%
|
SÍRIA
CAPITAL Damasco POPULAÇÃO 17
milhões ÁREA 185.180 km² LOCALIZAÇÃO Oeste da Ásia IDIOMAS Árabe, curdo,
armênio, aramaico e circassiano RELIGIÃO Islamismo 89%, cristianismo 7%, sem
religião 2%
|
CAPITAL Colombo POPULAÇÃO 19
milhões ÁREA 65.610 km² LOCALIZAÇÃO Sul da Ásia, Oceano Índico IDIOMAS
Inglês, cingalês e tâmil RELIGIÃO Budismo 69%, hinduísmo 15,5%, islamismo
7,6%, cristianismo 7,4%
|
TADJIQUISTÃO
CAPITAL Dushanbe POPULAÇÃO 6,1
milhões ÁREA 143.100 km² LOCALIZAÇÃO Centro-oeste da Ásia IDIOMAS Tadjique e
russo RELIGIÃO Islamismo 90%, cristianismo 2,1%
|
TURCOMENISTÃO
CAPITAL Ashkhabad POPULAÇÃO 4,4
milhões ÁREA 488.100 km² LOCALIZAÇÃO Ásia Central IDIOMAS Turcomano, russo e
uzbeque RELIGIÃO Islamismo 75%, cristianismo 2,2%
|
TURQUIA
CAPITAL Ancara POPULAÇÃO 66,5
milhões ÁREA 779.452 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Europa e oeste da Ásia
IDIOMAS Turco, curdo, árabe RELIGIÃO Islamismo 97%, cristianismo 0,6%
|
UZBEQUISTÃO
CAPITAL Tashkent POPULAÇÃO 24,3
milhões ÁREA 447.400 km² LOCALIZAÇÃO Ásia Central IDIOMAS Uzbeque e russo
RELIGIÃO Islamismo 95%, cristianismo 1,6%
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VIETNÃ
CAPITAL Hanói POPULAÇÃO 79,8
milhões ÁREA 329.566 km² LOCALIZAÇÃO Sudeste da Ásia IDIOMAS Vietnamita,
francês, chinês, khmer e dialetos regionais RELIGIÃO Budismo 50%,
cristianismo 8%
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Europa
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AZERBAIJÃO
CAPITAL Baku POPULAÇÃO 8
milhões; Mort. infantil: 29,3% ÁREA 86.600 km² LOCALIZAÇÃO Extremo leste da
Europa IDIOMAS Azerbaijano, russo e armênio RELIGIÃO Islamismo 80%, sem
religião 17%, cristianismo 4,38% MOEDA manat azerbaidjano
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RÚSSIA
CAPITAL Moscou POPULAÇÃO 147
milhões ÁREA 17.075.400 km² LOCALIZAÇÃO Leste da Europa e norte da Ásia
IDIOMAS Russo, ucraniano e tártaro RELIGIÃO Cristianismo 57%, sem filiação
30%, islamismo 7%
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Encontramos no livro do
profeta Jonas,o exemplo de um povo afastado de Deus.
A maldade do povo era muito
grande.E ,Deus decidiu ,por misericórdia enviar Jonas para falar com o povo da
cidade de Nínive.
Seria uma viagem de três
meses nos tempos antigos,embora o muro interno da cidade tivesse menos de 5 Km
de diâmetro.Na época da visita de Jonas á Nínive,quem reinava provavelmente era
Assurdan III .
Moralmente os habitantes de
Nínive eram conhecidos com uma raça sensual e cruel.
Religiosamente ,Israel
tornava-se mais e mais empedernido,independente ; moralmente degradado e
egoísta.
Israel alcançara seu “período
áureo”,mas a nação estava inconsciente de que Deus lhes tinha essa
misericórdia.
Com a finalidade de que arrependimento e não de independência.( II
Reis 14:26,27)
O ministério de Jonas ,que
era um “ministério de misericórdia” para Israel ,transcorreu ,provavelmente ,um
pouco antes do ministério “de julgamento de Amós”.
A morte é a consequência mais dramática que o pecado trouxe ao homem .
Ao se falar em morte,que é o
falecimento do corpo,logo nos vem á mente ,por causa da dor da perda:todas as
pessoas que conhecemos.No entanto,o pecado ,além da morte física,gerou outros
dois tipos de morte citadas na bíblia:
1-A morte espiritual
É o estado do homem em face
do próprio pecado :separado de Deus ,e,longe da fonte da vida,ainda que
caminhando o homem está morto.
2- Condenação eterna
É a mais terrível morte citada
na bíblia
A morte é em essência um
estado de separação:
-Morte física:Separação entre
o corpo e a alma
-Morte espiritual :Entre o
indivíduo e Deus (nesta vida)
-Morte eterna :Entre a pessoa
e Deus (na eternidade) (Gênesis
3:22;Apoc.22:2)
Deus não criou o homem para
morrer. O homem poderia adquirir a eternidade comendo o fruto da árvore da
vida,
no entanto ,o pecado lhe
tirou essa possibilidade,dando-lhe em troca a morte física e espiritual. (Is 59:2)
Se o homem/mulher, morrer sem
ter alterado seu estado voltando-se para Deus,a triste sentença que ouvirá do
Justo Juiz,no dia do julgamento será
:”Nunca vos conheci;apartai-vos de mim ,vós que praticais a iniquidade”.(ARC)
A bíblia em Rm3:10-12 que todos se afastaram de Deus e
praticavam o mal,assim com o povo de Nínive.
Como sabemos e também está
relatado em Rm 6:23, “o salário do pecado é a morte”.
O homem se afastou de Deus e
agora sofre a consequência do seu erro:doenças,dores,e,dentre tantas outras
coisas :
a morte .
Deus preparou um escape ,uma
saída para o homem: o seu Filho Unigênito ...Jesus !
Agora o homem necessita de
voltar-se para Deus arrependido do mal que cometeu e procurar agradar á Deus
,fazendo a Sua vontade.
OBEDIÊNCIA ,VERDADEIRA ALIANÇA!
"OBEDIÊNCIERDADEIRA ALIANÇA COM DEUS"
Textos Bíblicos:Ex.24:5-8;Os.6-6,7;Mal.3.1;Rm..3.10
Israel , deixou a aliança (povo escolhido por Deus). O
pacto foi quebrado,mas Deus,por misericórdia e amor( atributos do caráter de
Deus),Enviou uma solução ,um escape ,e,abriu a porta=Jesus .(Jo 3.16).
Com Jesus veio também uma nova era dispensacional –A era da
Graça!(favor imerecido) Pela graça sois salvos –Ef.2.8.
Veio para o que era seu ,mas os seus o rejeitaram,então nos
salvou! Jo.1.11.
Jesus ,o sacrifício perfeito,nos resgatou da maldição da
lei e nos reconciliou com o Pai!Mt.26.28
Deixou-nos seus ensinos;nos tirou das trevas e nos fez LUZ
do mundo e SAL da terra (Fez conosco uma ALIANÇA!)
Antes de subir ,nos deixou uma ordem:”Ide por todo mundo e
pregai o evangelho...” Mt.28.19
Após ,enviou o Espírito Santo,junto com o qual veio a
"Dispensação da Graça!".
Atualmente no mundo existem mais pessoas do que houve desde
Adão até Jesus ,que foi cerca de 1,5 bi!!!
Hoje existem mais ou menos 6,5 bi de pessoas vivendo no
planeta terra!
Desse total ,33% são cristãos (cerca de 2,2 bi). E,ainda
assim,os considerados verdadeiros cristãos (seguidores de Cristo) somam apenas
11%.
Se analizarmos o universo evangélico no mundo,somos apenas
700 milhões(pouco mais de 10% da população mundial!)
Mais de 5 bilhões não pertencem á igreja de Jesus!!!
Existem hoje,em torno de 1 bi e 800 mi de pessoas que vão
morrer antes de conhecer o evangelho.Essas pessoas vão morrer antes que a
Bíblia ( a Palavra de Deus) seja traduzida para sua língua!
Esses quase 2 bi de pessoas vão morrer sem conhecer a
Jesus.Se fossem colocados em uma fila indiana ,dariam 30 vezes a volta no
planeta terra;
É o equivalente á 4 vezes a distância da terra á lua!
Existem hoje,mais de 6.200 dialetos ou línguas diferentes
na terra.E (+ -) 4.500 ainda não possuem a bíblia traduzida em sua língua .
Só na janela 10/40, (vai desde o Oeste da África até o
Leste da Ásia,sendo 10 á 40 graus ao norte do Equador,localizada no centro do
planeta)
Nessa área estão cerca de 3 bi de pessoas que não conhecem
á Jesus: budistas,hindus,muçulmanos,xintoístas e confucionistas...
É preciso obedecer o” IDE e
FAZEI DISCÍPULOS de JESUS!!”!
Você que vai á igreja uma ou duas vezes por semana e já acha
que é o suficiente ,que já está fazendo a vontade de Deus,e que não precisa
fazer mais nada ;está fora do propósito,da aliança de Deus !
Você está cumprindo o Ide de Jesus? Você que diz:-Não posso
ir pra longe ,como vou fazer ?!? Contribua com suas orações, jejuns e com seus
dízimos e ofertas!!!
Você que não é dizimista e ainda prega contra o
dízimo,preste atenção:- Como enviar missionários ao Campo e mantê-los sem as
ofertas e os dízimos???
Você pode dizer que Deus não precisa de dinheiro...Sim,Deus
não precisa de dinheiro,mas a igreja precisa para obedecer o " IDE "
de Jesus!!!
O dinheiro arrecadado é usado para cumprir o “IDE” de Jesus
.
Não use de desculpas esdrúxulas e esfarrapadas só porque
você é uma pessoa avarenta!!!
Se você não cumpre o ide de Jesus ,indo ao campo,orando ou
contribuindo...Está fora do propósito de Deus!
Quantas almas você ganhou esse ano pra Jesus? Pertence á um
grupo de visitação da igreja? Têm se preocupado com a salvação do seu próximo?
Tem jejuado e orado pela obra missionária? Evangeliza sua
família,amigos e vizinhos?...
Se suas respostas foram (não) ,(ás vezes) ou ficou com
dúvidas ...Você precisa urgentemente conhecer o verdadeiro evangelho de
Jesus!!!
Muitos não tem tempo para evangelizar,mas tem tempo para se
aprofundar no pecado da pornografia das revistas,dvd’s e internet e tantas
outras coisas!
Esposos traindo as esposas ,esposas traindo os esposos,os
jovens perdidos na fornicação ,pornografia ,etc...Vazios de Deus ,mas cheios de
pecado!
(Ninguém vai escapar daquele “grande dia” .Ninguém vai ter
desculpa “naquele dia!”
Jesus ,está voltando! Renove agora mesmo sua aliança com
Deus.Se humilhe e peça perdão para Deus e volte ao primeiro amor antes que seja
tarde demais!)
Jesus antes de subir ao Pai deixou uma ordem:”IDE E
PREGAI!”
Breve a trombeta vai tocar,Jesus breve vem buscar a sua
igreja!!! (posso tendo as mãos vazias com Jesus,eu me encontrar? 16 h.c.)
Você está pronto para ouvir o toque da trombeta ?Jesus está
chegando!Faça hoje um concerto,uma aliança com Deus .
Você que não é crente aceite agora mesmo á Jesus que quer
te salvar e te livrar da condenação eterna.
Você que já se considera crente,faça hoje uma nova aliança
com Deus de ser mais crente e servir melhor á Deus!
Os Sinais anunciam que Ele vem vindo...Prepara-te Israel
para te encontrares com Teu Deus !!!
O que há de vir ,virá e não tardará!
Pr.Clodoaldo Pereira - E-mail: pr.clodoaldopereira@yahoo.com.br
phone: 55 (11) 6146-2883 - São Paulo/SP - Brasil
Estamos vivendo num momento
em que o Espírito Santo está despertando a Igreja aqui no Brasil para a obra missionária.Vários
encontros de agências missionária transculturais e várias conferências
missionárias em igrejas locais estão acontecendo aqui e ali!
Pessoas têm sido despertadas
,muitos estão envolvendo-se e muitos
estão procurando treinamento adequado.
Agradecemos á Deus por
isso;mas uma pequena pergunta deve ser feita e, o mais importante,deve ser
respondida com base na Bíblia.A pergunta é:Qual é o alvo do empreendimento
missionário?
Temos lido e ouvido de muitas
pessoas que o importante é “ganhar almas”.Ouros têm dito que o importante é
“enviar missionários ao campo”.Nessa indefinição ,ou melhor definições
incorretas do alvo ,vamos averiguar o que
a Bíblia tem a nos dizer.Em Mateus 28:19,20,vemos que o imperativo na
frase de Jesus é “fazei discípulos”,diferentemente da grande ênfase que tem havido no “ide”. Muitas vezes a
ênfase de muitos pregadores cai no “ide”.
Precisamos ir.Milhares estão
morrendo sem Deus.Jesus disse –“ide”.
Mas ,uma investigação mais
acurada nos mostrará que o imperativo é:”Fazei discípulos”.A melhor tradução
portanto seria:ao ir,indo,tendo ido,fazei discípulos.Jesus está procurando
fazedores de discípulos,pois Ele espera que nós estejamos indo.Em Marcos 16:15,novamente vemos a ênfase cair no “pregai e evangelho” e Atos 1:8
acrescenta “ser testemunha”.
Vemos então que o alvo é ser
testemunha ,pregar o evangelho e fazer
discípulos.Mas não é só isso! Há o escopo geográfico.Marcos fala sobre ir por
todo o mundo,Mateus fala sobre todas as
nações e Lucas em Atos fala sobre os confins da terra.Novamente o alvo é:
1-Ser testemunha –onde?Até os confins da
terra
2-Pregar o evangelho-onde? Por todo o mundo e á toda criatura
3-Fazer discípulos-onde? Em todas as nações
O que significa” todas as
nações”?
O significado moderno desta
palavra “nações encobre o significado que o Senhor Jesus pretendeu dar a ela.O
texto grego diz:”pantha ta ethne”,que quer dizer “todas as nações”,todas as
etnias”.
Uma etnia é um grupo de
pessoas com a sua própria língua ,cultura e visão de mundo,etc.
Os missiólogos nos ensinam
que há milhares de etnias ou nações no mundo ,e que uma grande porcentagem não
tem nenhum discípulo de Jesus Cristo.Jesus nos comissionou para fazer
discípulos de todas as etnias!
A Bíblia também nos diz como devemos proceder ,e nos oferece o
método .Primeiro ,a Bíblia diz que devemos estar indo e aponta uma estratégia
em Atos 1:8.
Segundo:
Marcos nos diz para” pregar o evangelho”
e Lucas amplia dizendo “pregar arrependimento para remissão de pecados”e,aos
que responderem positivamente Mateus diz:”fazei discípulos “ e acrescenta
–“batizando-os e ensinando-os”.Batizando-os
em nome do Pai,do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a guardar todas as cousas que Jesus tem ordenado
(conteúdo do discipulado).
Que nestes dias em que o Espírito Santo de Deus tem agido maravilhosamente no meio da
igreja aqui no Brasil,despertando-nos para a nossa responsabilidade de pregar o
evangelho a toda criatura e de fazer discípulos de todas as nações,possamos
corresponder ,separando e comissionando os nossos homens mais capazes para essa
tarefa.
A MISSÃO
DA IGREJA PARA COM O MUNDO
Gana possui um território com
238,5 Km2 e uma população de 18 milhões de habitantes.Acra ,sua capital possui
1,5 milhões de pessoas .Colonizados pela Inglaterra (Grã Bretanha),a língua
oficial é o inglês,porém,possui 72 línguas oficiais das quais apenas 6 possui a
tradução da Bíblia completa e,17 do Novo
Testamento.Os evangélicos são ao todo 7 milhões distribuídos em 59
denominações.
A Índia ,uma nação com mais
de 1 milhão de habitantes,quase do tamanho da China,tem apenas 4% de cristãos
evangélicos,mas a influência de hindus e islâmicos chega á 95% ,tanto na cultura
como no sistema.
Oitenta por cento (80%) da população vive em 600 mil vilas e
cidades.Há 15 diferentes diferentes línguas faladas e influenciadas por 300
diferentes dialetos.Atualmente mais de 300 mil vilas nunca ouviram o evangelho
de Jesus.
Os números da Índia:
*35 milhões de deuses
*3 milhões de crianças surdas
*5 milhões de cegos
*10 milhões sofrem com lepra
*3 milhões sofrem de pólio
Uma mistura de
pobreza,injustiça e insatisfação religiosa tem aberto as portas para o
Evangelho de Cristo.
Para muitas milhares de
pessoas a mensagem cristã de arrependimento,justiça e amor são verdadeiramante
as Boas Novas !
A estimativa é que haja cerca
de 1 milhão de crianças de rua em
Delhi ,sua capital.
Quatro em cada cinco indianos
são hindus.
Há cerca de 35 milhões de
deuses e ídolos na nação da Índia á quem
o povo adora.
Em alguns estados da Índia,há
apenas uma igreja evangélica para cada
mil vilas!
Como vemos,é grande a
necessidade de que cada um de nós nos conscientizarmos de que devemos ir e fazer
discípulos.Aqueles que não podem ir,podem contribuir com bíblias
,remédios,passagens ,transporte,financiando a obra missionária de alguma
maneira;adotando um missionários ,enfim,existem várias formas de ajudar á
cumprir o ide e fazei discípulos.
********************
Sinopse histórica em ordem cronológica das principais
heresias da Igreja Católica
- Em 370, principia-se o uso dos altares e velas. Pelo fim do século IV, o culto dos santos foi introduzido por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzeno. Também apareceu pela primeira vez o uso do incenso e turíbulo na igreja, pela influência dos prosélitos vindos do paganismo.
- Em 400, Paulino de Nola ordena que se reze pelos defuntos, e ensina o sinal da cruz feito no ar.
- Em 590, Gregório, O Grande, origina o purgatório.
- Em 607, o assassino Imperador Phocas dá ao Bispo de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade, depois do II Concílio de Constantinopla.
- Em 609, o culto à Virgem Maria é obra de Bonifácio IV, e a invocação dos santos e anjos é posta como lei da igreja.
- Em 670, começa a falar-se em latim a missa, língua morta para o povo, pelo papa Vitélio.
- Em 758, Cria-se a confissão auricular pelas ordens religiosas do Oriente.
- Em 787, no segundo Concílio de Nicea convocado a instâncias da infame imperatriz Irene, foi estabelecido o culto às imagens e a adoração da cruz e relíquias dos santos.
- Em 795, o incenso foi posto por lei nas cerimônias da igreja por Leão III.
- Em 803, foi criada a festa da Assunção da Virgem pelo concílio de Magúncia.
- Em 818, aparece pela primeira vez, nos escritos de Pascácio Radberto, a doutrina da transubstanciação e a missa.
- EM 884, o papa Adriano III aconselha a canonização dos “santos”.
- Em 998, é estabelecida a festa aos mortos, “dia de finados’’ por Odilon.
- Em 1000, a confissão auricular generaliza-se e os ministérios e os ministros da igreja arrogam para si o célebre “Ego te Absolvo’’. A missa começa a chamar-se sacrifício. E organizam-se as peregrinações (romarias).
- Em 1003, o papa João XVI aprova a festa das almas “fiéis defuntos’’ que Odilon criara primeiro.
- Em 1059, Nicolau II cria o colégio dos cardeais “conclave’’.
- Em 1074, o papa Gregório VII, aliás Hildebrando, decreta obrigatório o celibato dos padres.
- Em 1075 o referido Gregório VII exigiu que os padres casados se divorciassem de seus cônjuges e abandonassem seus filhos.
- Em 1076, é declarada a infalibilidade da igreja pelo mesmo papa.
- Em 1090, Pedro, o Ermitão, inventa o rosário.
- Em 1095, Urbano II cria as indulgências plenárias.
- Em 1125, aparece pela primeira vez nos cânones de Leão, a idéia da imaculada conceição de Maria, porém, São Bernardo de Clairvaux refutou tal idéia.
- Em 1164 Pedro Lombardo enumerara 7 sacramentos; enquanto que Jesus Cristo ordenara apenas dois.
- Em 1200, o Concílio de Latrão impõe a transubstanciação e confissão auricular.
- Em 1227, entra a campainha na missa por ordem de Gregório IX.
- Em 1229, o concílio de Toulouse estabelece a inquisição, que foi confirmada em 1.232 por Gregório X, e logo entregue aos dominicanos. Este mesmo concílio proíbe a leitura da Sagrada Escritura, ao povo.
- Em 1264, Urbano IV determina pela primeira vez a festa do corpo de Deus (Corpus Christi).
- Em 1300, Bonifácio VIII ordena os jubileus.
- Em 1311, inicia-se a primeira procissão do S. Sacramento.
- Em 1317, João XXII ordena a reza “Ave Maria’’.
- Em 1360, começa a hóstia a ser levada em procissão.
- Em 1414, o concílio de Constança definiu que na comunhão, ao povo deve ser dada a hóstia somente, sendo o cálix (copo) reservado para o padre. Os concílios de Pisa, Constança e Basiléia declararam a autoridade do Concílio superior à autoridade do Papa.
- Em 1438, o Concílio de Florença abre a porta ao purgatório que Gregório, o Grande, havia anunciado.
- Em 1546,o Concílio de Trento definiu que a Tradição é tão valiosa como a própria Palavra de Deus. E aceitou os livros apócrifos como canônicos.
- Em 1854, Pio IX proclama o dogma da imaculada conceição de Maria.
- Em 1870, o Concílio do Vaticano I, declara a infalibilidade do Papa.
- Em 1950, é proclamado o dogma da Assunção de Maria.
Livros
Apócrifos ou Não Canônicos
1. A palavra Apócrifo , do grego apokrypha, escondido, nome usado
pelos escritores eclesiásticos para determinar, 1) Assuntos secretos, ou
misteriosos; 2) de origem ignorada, falsa ou espúria; 3) documentos não
canônicos.
2. Os livros apócrifos do Antigo Testamento (A.T.): Estes não faziam parte do Cânon hebraico, mas todos eram mais ou menos aceitos
pelos judeus de Alexandria que liam o grego, e pelos de outros lugares; e
alguns são citados no Talmude. Esses livros, a exceção de 2 Esdras,
Eclesiástico, Judite, Tobias, e 1 dos Macabeus, foram primeiramente escritos em
grego, mas o seu conteúdo varia em diferentes coleções.
Eis os livros apócrifos pela sua ordem usual:
I (ou III) de Esdras: é simplesmente a forma grega de Ezra, e o livro narra
o declínio e a queda do reino de Judá desde o reinado de Josias até à
destruição de Jerusalém; o cativeiro de Babilônia, a volta dos exilado, e a
parte que Esdras tomou na reorganização da política judaica. Em certos
respeitos, amplia a narração bíblica, porém estas adições são de autoridade
duvidosa. O historiador Josefo é o continuador de Esdras. Ignora-se o tempo em
que foi escrito e quem foi o meu autor.
II (ou IV) de Esdras: Este livro tem estilo inteiramente diferente de 1º de
Esdras. Não é propriamente uma história, mas sim um tratado religioso, muito no
estilo dos profetas hebreus. O assunto central, compreendido nos caps. 3-14,
tem como objetivo registrar as sete revelações de Esdras em Babilônia, algumas
das quais tomaram a forma de visões: a mulher que chorava, 9.38, até 10.56; a
águia e o leão, 11.1 até 12.39; o homem que se ergueu do mar, 13.1-56. O autor
destes capítulos é desconhecido, mas evidentemente era judeu pelo afeto que
mostra a seu povo. (A palavra Jesus, que se encontra no cap. 7.28, não está
nas versões orientais.) A visão da águia, que é expressamente baseada na
profecia de Daniel (2º Esdras 12.11), parece referir ao Império Romano, e a
data de 88 A.D. até 117 A.D. é geralmente aceita. Data posterior ao ano
200 contraria as citações do v. 35 cap. 5 em grego por Clemente de
Alexandria com o Prefácio: “Assim diz o profeta Esdras.” Os
primeiros dois e os últimos dois capítulos de 2º Esdras, 1 e 2, 15 e 16
são aumentos; não se encontram nas versões orientais, nem na maior parte dos manuscritos
latinos. Pertencem a uma data posterior à tradução dos Setenta que já estava em
circulação, porquanto os profetas menores já aparecem na ordem em que foram
postos na versão grega, 2º Esdras, 1.39, 40. Os dois primeiros capítulos contêm
abundantes reminiscências do Novo Testamento e justificam a rejeição de Israel
e sua substituição pelos Gentios, 2º Esdras, 1.24,25,35-40; 2.10,11,34), e,
portanto, foram escritos por um cristão, e, sem dúvida, por um judeu cristão.
Tobias: Este
livro contém a narração da vida de certo Tobias de Neftali, homem piedoso, que
tinha um filho de igual nome, O pai havia perdido a vista. O filho, tendo de ir
a Rages na Média, para cobrar uma dívida, foi levado por um anjo a
Ecbatana, onde fez um casamento romântico com uma viúva que, tendo-se casado
sete vezes, ainda se conservava virgem. Os sete maridos haviam sido mortos por
Asmodeu, o mau espírito nos dias de seu casamento. Tobias, porém, foi animado
pelo anjo a tornar-se o oitavo marido da virgem-viúva, escapando à morte, com a
queima de fígado de peixe, cuja fumaça afugentou o mau espírito. Voltando,
curou a cegueira de seu pai esfregando-lhe os escurecidos olhos com o fel do
peixe que já se tinha mostrado tão prodigioso. O livro de Tobias é
manifestamente um conto moral e não uma história real. A data mais provável de
sua publicação é 350 ou 250 a 200 A.C.
Judite: E a
narrativa, com pretensões a história, do modo por que
uma viúva judia, de temperamento masculino, se recomendou às boas graças de
Holofernes, comandante-chefe do exército assírio, que sitiava Betúlia.
Aproveitando-se de sua intimidade na tenda de Holofernes, tomou da espada e
cortou-lhe a cabeça enquanto ele dormia. A narrativa está cheia de incorreções,
de anacronismos e de absurdos geográficos. É mesmo para se duvidar que exista
alguma cousa de verdade; talvez que o seu autor se tenha inspirado nas
histórias de Jael e de Sisera, Jz 4.17-22. A primeira referência a este livro,
encontra-se em uma epístola de Clemente de Roma, no fim do primeiro século. Porém
o livro de Judite data de 175 a 100 A. C., isto é, 400 ou 600 anos
depois dos fatos que pretende narrar. Dizer que naquele tempo Nabucodonosor
reinava em Nínive em vez de Babilônia não parecia ser grande erro, se não fosse
cometido por um contemporâneo do grande rei.
Ester: Acréscimo de capítulos que não se acham nem no
hebreu, nem no caldaíco. O livro canônico de Ester termina com o décimo
capítulo. A produção apócrifa acrescenta dez versículos a este capitulo e mais
seis capítulos, 11-16. Na tradução dos Setenta, esta matéria suplementar é
distribuída em sete porções pelo texto e não interrompe a história. Amplifica
partes da narrativa da Escritura, sem fornecer novo fato de valor, e em alguns
lugares contradiz a história como se contém no texto hebreu. A opinião geral é
que o livro foi obra de um judeu egípcio que a escreveu no tempo de Ptolomeu.
Filometer, 181-145 A.C.
Sabedoria de Salomão: Este livro é um tratado de Ética recomendando a sabedoria
e a retidão, e condenando a Iniqüidade e a idolatria. As passagens salientam o
pecado e a loucura da adoração das imagens, lembram as passagens que sobre o
mesmo assunto se encontram nos Salmos e em Isaías (compare: Sabedoria 13.11-19,
com Salmos 95; 135.15-18 e Isaias 40.19-25; 44.9-20). É digno de nota que o autor
deste livro, referindo-se a incidentes históricos para ilustrar a sua doutrina,
limita-se aos fatos recordados no Pentateuco. Ele escreve em nome de Salomão;
diz que foi escolhido por Deus para rei do seu povo, e foi por ele dirigido a
construir um templo e um altar, sendo o templo feito conforme o modelo
do tabernáculo. Era homem genial e piedoso, caracterizando-se pela sua crença
na imortalidade. Viveu entre 150 e 50 ou 120 e 80, A.C. Nunca foi formalmente
citado, nem mesmo a ele se referem os escritores do Novo Testamento, porém,
tanto a linguagem, como as correntes de pensamento do seu livro , encontram
paralelos no Novo Testamento (Sab. 5.18-20; Ef 6.14-17; Sab. 7.26, com Hb 1.2-6
e Sab. 14.13-31 com Rm 1.19-32).
Eclesiástico: também denominado Sabedoria de Jesus, filho de
Siraque. É obra comparativamente grande, contendo 51 capítulos. No
capítulo primeiro, 1-21, louva-se grandemente o sumo sacerdote Simão, filho de
Onias, provavelmente o mesmo Simão que viveu entre 370 - 300, A.C. O livro
deveria ter sido escrito entre 290 ou 280 A.C., em língua hebraica. O seu
autor, Jesus, filho de Siraque de Jerusalém, Eclus
1.27, era avô, ou, tomando a palavra em sentido mais lato, antecessor remoto do
tradutor. A tradução foi feita no Egito no ano 38, quando Evergeto era rei. Há
dois reis com este nome, Ptolonmeu III, entre 247 a 222 A.C., e Ptolomeu
Fiscom, 169 a 165 e 146 a 117 A.C. O grande assunto da obra e a sabedoria. É
valioso tratado de Ética. Há lugares que fazem lembrar os livros de Provérbios,
Eclesiastes e porções do livro de Jó, das escrituras canônicas, e do livro
apócrifo, Sabedoria de Salomão. Nas citações deste livro, usa-se a abreviatura
Eclus, para não confundir com Ec abreviatura de Eclesiastes.
Baruque: Baruque
era amigo do Jeremias. Os primeiros cinco capítulos do seu livro pertencem à
sua autoria, enquanto que o sexto é intitulado “Epístola de Jeremias.” Depois
da introdução, descrevendo a origem da obra, Baruque 1.1,14, abre-se o livro
com três divisões, a saber:
1) Confissão dos pecado. de Israel e orações, pedindo perdão a Deus, Baruque 1.15, até 3.8. Esta parte revela ter sido escrita em hebraico, como bem o indica a introdução, cap. 1:14. Foi escrita 300 anos A.C.
2) Exortação a Israel para voltar à fonte da Sabedoria, 3.9 até 4.4.
3) Animação e promessa de livramento, 4.5 até 5.9. Estas duas seções parece que foram escritas em grego, pela sua semelhança com a linguagem dos Setenta. Há dúvidas, quanto à semelhança entre o cap. 5 e o Salmo de Salomão, 9. Esta semelhança dá a entender que o cap. 5 foi baseado no salmo, e portanto, escrito depois do ano 70, A.D., ou então, que ambos os escritos são moldados pela versão dos Setenta. A epístola de Jeremias exorta ou judeus no exílio a evitarem a idolatria de Babilônia. Foi escrita 100 anos A.C.
1) Confissão dos pecado. de Israel e orações, pedindo perdão a Deus, Baruque 1.15, até 3.8. Esta parte revela ter sido escrita em hebraico, como bem o indica a introdução, cap. 1:14. Foi escrita 300 anos A.C.
2) Exortação a Israel para voltar à fonte da Sabedoria, 3.9 até 4.4.
3) Animação e promessa de livramento, 4.5 até 5.9. Estas duas seções parece que foram escritas em grego, pela sua semelhança com a linguagem dos Setenta. Há dúvidas, quanto à semelhança entre o cap. 5 e o Salmo de Salomão, 9. Esta semelhança dá a entender que o cap. 5 foi baseado no salmo, e portanto, escrito depois do ano 70, A.D., ou então, que ambos os escritos são moldados pela versão dos Setenta. A epístola de Jeremias exorta ou judeus no exílio a evitarem a idolatria de Babilônia. Foi escrita 100 anos A.C.
Adição à História de Daniel:
O cântico dos três mancebos (jovens): Esta produção foi destinada a ser Intercalada no livro canônico de Daniel, entre caps. 3.23,24. É desconhecido o seu autor e ignorada a data de sua composição. Compare os versículo, 35-68 com o Salmo 148.
A história de Suzana: É também um acréscimo ao livro de Daniel, em que o seu autor mostra como o profeta, habilmente descobriu uma falsa acusação contra Suzana, mulher piedosa e casta. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome de seu autor.
Bel e o dragão: Outra história introduzida no livro canônico de Daniel. O profeta mostra o modo por que os sacerdotes de Bel e suas famílias comiam as viandas oferecidas ao ídolo; e mata o dragão. Por este motivo, o profeta é lançado pela segunda vez na caverna dos leões. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome do autor.
O cântico dos três mancebos (jovens): Esta produção foi destinada a ser Intercalada no livro canônico de Daniel, entre caps. 3.23,24. É desconhecido o seu autor e ignorada a data de sua composição. Compare os versículo, 35-68 com o Salmo 148.
A história de Suzana: É também um acréscimo ao livro de Daniel, em que o seu autor mostra como o profeta, habilmente descobriu uma falsa acusação contra Suzana, mulher piedosa e casta. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome de seu autor.
Bel e o dragão: Outra história introduzida no livro canônico de Daniel. O profeta mostra o modo por que os sacerdotes de Bel e suas famílias comiam as viandas oferecidas ao ídolo; e mata o dragão. Por este motivo, o profeta é lançado pela segunda vez na caverna dos leões. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome do autor.
Oração de Manassés, rei de Judá quando esteve cativo em Babilônia. Compare,
2º Cr 33.12,13. Autor desconhecido. Data provável, 100 anos A. C.
Primeiro Livro dos Macabeus: E um tratado histórico de grande
valor, em que se relatam 05 acontecimentos políticos e os atos de
heroísmo da família levítica dos Macabeus durante a guerra da lndependência
judaica, dois séculos A.C. O autor é
desconhecido, mas evidentemente é judeu da Palestina. Há duas opiniões quanto à
data em que foi escrito; uma dá 120 a 106 A.C., outra, com melhores
fundamentos, entre 105 e 64 A.C. Foi traduzido do hebraico para o grego.
Segundo Livro dos Macabeus: É inquestionavelmente um epítome da grande obra de Jasom
de Cirene; trata principalmente da história Judaica desde o reinado de Seleuco
IV, até à morte de Nicanor, 175 e 161 A.C. É obra menos importante que o
primeiro livro. O assunto é tratado com bastante fantasia em prejuízo de seu
crédito, todavia, contém grande soma de verdade. O livro foi escrito depois do
ano 125 A.C. e antes a tomada de Jerusalém, no ano 70 A.D.
Terceiro Livro dos Macabeus:
Refere-se a acontecimentos anteriores
à guerra da independência. O ponto central do livro e pretensão de Ptolomeu
Filopater IV, que em 217 A.C. tentou penetrar nos Santo dos Santos, e a
subseqüente perseguição contra os judeus de Alexandria. Foi escrito pouco
antes, ou pouco depois da era cristã, data de 39, ou 40 A.D.
Quarto Livro dos Macabeus:
É um tratado de moral advogando o
império da vontade sobre as paixões e ilustrando a doutrina com exemplos
tirados da história dos macabeus. Foi escrito depois do 2º Macabeus e antes da
destruição de Jerusalém.
É, talvez, do 1º século d.C. Ainda que os livros apócrifos estejam
compreendidos na versão dos Setenta, nenhuma citação certa se faz deles no Novo
Testamento. É verdade que os Pais muitas vezes os citaram isoladamente, como se
fossem Escritura Sagrada, mas, na argumentação, eles distinguiam os apócrifos
dos livros canônicos. S. Jerônimo, em particular, no fim do 4º século, fez
entre estes livros uma claríssima distinção. Para defender-se de ter limitado a
sua tradução latina aos livros do Cânon hebraico, ele disse: “Qualquer livro
além destes deve ser contado entre os apócrifos. Sto. Agostinho, porém (354-430
à.C.), que não sabia hebraico, juntava os apócrifos com os canônicos como para
os diferençar dos livros heréticos. Infelizmente, prevaleceram as idéias deste
escritor, e ficaram os livros apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da Igreja
de Roma. O Concilio de Trento, 1546, aceitou “todos os livros... com igual
sentimento e reverência”, e anatematizou os que não os consideravam de igual
modo. A Igreja Anglicana, pelo tempo da Reforma, nos seus trinta e nove artigos
(1563 e 1571), seguiu precisamente a maneira de ver de S. Jerônimo, não
julgando os apócrifos como livros das Santas Escrituras, mas aconselhando a sua
leitura “para exemplo de vida e instrução de costumes”.
3. Livros Pseudo-epígrafos. Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode omitir estes
inteiramente, porque de ano para ano está sendo mais compreendida a sua
importância. Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos
pelos santos do Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos; e representam
esperanças e expectativas que não produziram boa influência no primitivo
Cristianismo. Entre eles podem mencionar-se:
Livro de Enoque (etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias
datas, pelos últimos dois séculos antes da era cristã.
Os Segredos de Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista, ortodoxo,
na primeira metade do primeiro século d.C.
O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando
de particularidades do Gênesis duma forma imaginária e legendária, escrito por
um fariseu entre os anos de 135 e 105 a.C.
Os Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de
ensino moral. Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107
a.C., e a tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50
d.C.
Os Oráculos Sibilinos, Livros III-V, descrições poéticas das condições passadas
e futuras dos judeus; a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.C.,
sendo a porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos.
Os Salmos de Salomão, entre 70 e 40 a.C.
As Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente,
escritos cristãos.
O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º Baruque), 60 a 100 a.C.
O Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século, a.C.
A Assunção de Moisés, 7 a 30 d.C.
A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do segundo século d.C.
4. Os Livros Apócrifos do Novo Testamento (N.T.): Sob este nome são algumas
vezes reunidos vários escritos cristãos de primitiva data, que pretendem dar
novas informações acerca de Jesus Cristo e Seus Apóstolos, ou novas instruções
sobre a natureza do Cristianismo em nome dos primeiros cristãos. Entre os
Evangelhos Apócrifos podem mencionar-se:
O Evangelho segundo os Hebreus (há fragmentos do segundo século);
O Evangelho segundo S. Tiaqo, tratando do nascimento de Maria e
de Jesus (segundo século);
Os Atos de Pilatos.(Segundo século).
Os Atos de Paulo e Tecla (segundo século).
Os Atos de Pedro (terceiro século).
Epístola de Barnabé (fim do primeiro século).
Apocalipses, o de Pedro (segundo século).
Ainda que casualmente algum livro não canônico se ache apenso a manuscritos
do N.T., esse fato é, contudo, tão raro que podemos dizer que, na realidade,
nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles no Cânon.
Dicionário Bíblico Universal
“...Mas recebereis poder ao
descer sobre vós o Espírito Santo,e sereis minhas testemunhas tanto em
Jerusalém ,toda Judéia e Samaria,e até aos confins da terra”(Atos 1:8)
Este versículo tem sido base
de sermão em diversas igrejas e conferências missionárias .Deus chama a atenção
das igrejas locais para a tarefa da evangelização mundial.
Neste verso encontramos
condensado o plano de Deus para a igreja.
1-“...recebereis poder...”
Missões começa no poder do Espírito
Santo.É Ele o chefe de missões,porque é Ele quem dirige,motiva,impulsiona e
leva a igreja á cumprir sua tarefa missionária.Algumas igrejas dizem que têm o
poder do Espírito Santo ,mas não tem visão missionária,o que é impossível
,porque se de fato tivessem poder
,automaticamente teriam visão missionária.
Outras querem fazer a obra de
missões sem o poder do Espírito Santo,e o resultado é um fracasso total.
Jesus conhece nossas
fraquezas e incapacidade de cumprirmos a Sua ordem;por isso,todas as vezes que
Ele nos ordenou que fôssemos por todo o mundo pregando o evangelho á toda
criatura,deu-nos também a promessa de nos capacitar com o poder do Espírito
Santo.É impossível haver poder do Espírito Santo e não haver visão mundial!
Se olharmos para a história
da igreja,veremos que todas as vezes em que houve um derramamento do Espírito,o
resultado final foi um grande movimento de missões mundiais.
O resultado do derramamento
do Espírito Santo no dia de Pentecoste ,foi a salvação de quase três mil almas.
(At.2:41)
Mais adiante ,cerca de cinco
mil ( At.4:4);depois disso houve um
grande movimento missionário .(At. 17:6)
Na história dos avivamentos
podemos perceber grandes movimentos missionários .Se quisermos ver nossas igrejas crescendo ,o
Reino de Deus implantado e o Evangelho sendo pregado a todas as nações
,precisamos do poder do Espírito Santo!
Veja a tabela
abaixo:
TEXTO
Mt.28:18-20
Mc16:15-18
Lc.24:47-49
Jo 20:21,22
At 1:8
|
ORDEM
Indo,fazei discípulos de
todas as nações.
Ide por todo o mundo e
pregai o evangelho á toda criatura.
5
...que em seu nome se
pregasse o arrependimento para
remissão dos pecados,a todas as nações...
Vós sois testemunhas destas
coisas.
Assim como o Pai me enviou
,eu também vos envio.
...sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém ,como
em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra
|
PROMESSA
Toda a autoridade me foi
dada ...E eis que estou convosco...
Esses sinais hão de acompanhar aqueles que
crêem :em meu expelirão demônios ,falarão novas línguas ;pegarão em serpentes
e,se beberem alguma coisa mortífera não lhes causará dano;se impuserem as mãos
sobre os enfermos eles serão curados.
Eis que envio sobre vós a promessa do meu
Pai;permanecei pois ,na cidade de Jerusalém atá que do alto sejais revestidos
de poder.
Recebei o Espírito Santo
...recebereis poder ao
descer sobre vós o Espírito Santo
|
O diabo não quer que o
evangelho seja pregado e sabe que se a igreja for cheia do Espírito
Santo,haverá um grande trabalho de evangelização destinado á todas as
nações!Por isso ele começou a semear um movimento de divisão nas igrejas e uma tremenda confusão doutrinária.Há igrejas
batistas e batistas renovadas ;igrejas
metodistas e metodistas renovadas;igrejas presbiterianas e presbiterianas
renovadas ,e por aí vai...Cada uma no seu extremo ,algumas não dando lugar ao
Espírito Santo ,criticando as outras ,e estas,por outro lado,somente procurando
emoções e se esquecendo da Palavra de Deus!
Nós podemos andar no Espírito
pela fé. A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar á Deus .(Heb.11:6);o
justo viverá pela fé (Gálatas 3:11);”Ora como
recebestes a Cristo Jesus ,o Senhor ,assim andai n’Ele (Colossenses
2:6);”andai no Espírito e jamais
Satisfareis a concupiscência
da carne .(Gl 5:16).Você pode andar cheio do Espírito Santo pela fé na
Palavra de Deus.
Ele já nos prometeu poder e autoridade;basta agora O
recebermos pela fé e andarmos cada mês do ano ,cada dia do mês,cada
hora do dia,cada minuto da
hora,cada segundo de nossas vidas;cheio do Espírito Santo!
E as emoções?As emoções são
boas,fazem parte da nossa vida e não há nada de errado com elas.Você pode pedir
á deus que o encha do Espírito Santo e ter algumas emoções.Não há nada de
errado nisto.O erro está em nos basearmos nas emoções como
evidência de que estamos
cheios do Espírito Santo.houve uma época em minha vida em que eu procurava as
emoções e me baseava nelas.Eu saía para as reuniões de oração e,se eu chorasse
era sinal de que Deus abençoara a reunião,caso contrário, pensava que Deus não
estava abençoando a reunião.Quanta infantilidade!Um dia perguntei á Deus porque
isto estava acontecendo,e Ele me levou á Sua Palavra que diz:”O justo viverá da
fé”.Á partir desse dia comecei me apropriar da plenitude do Espírito Santo pela
fé,e esta têm sido uma grande vitória.A base da vida cristã é a Palavra de
Deus.Você está cheio do Espírito Santo?Talvez você seja um cristão fraco,sem
poder,sem fruto na vida por estar vivendo a vida cristã pelos seus próprios
esforços ou, quem sabe ,procurando emoções!
Eu te desafio á pedir á Deus que o (a) encha do
Espírito Santo agora mesmo onde você está e a recebê-Lo pela fé!
A seguinte oração poderá te
ajudar nesta entrega:”Senhor Jesus,eu te agradeço a salvação da minha
vida.Quero te servir de todo coração,mas reconheço minha incapacidade e , neste
momento Te entrego toda a minha vida e Te peço a plenitude do Espírito
Santo;enche-me com teu Espírito .Pela fé ,eu recebo Teu poder.Usa a minha vida
para Tua glória,em nome de Jesus ,amem!
Se você fez essa oração com
fé ,creia que está cheio do Espírito Santo e,aguarde as oportunidades que Deus
vai lhe dar para testemunhar em qualquer lugar o seu amor e poder.
2-“...e sereis minhas testemunhas...”
O resultado de uma vida cheia
do Espírito Santo é o testemunho .O crente que se apropria do poder do Espírito
Santo pela fé
,sente-se motivado a falar de
Jesus Cristo aos outros ,e o faz de forma natural.Além do poder para
testemunhar ,o crente produzirá o fruto do Espírito refletido em suas atitudes
e sua vida servirá de estímulo para que outros sigam Jesus.O que é o fruto :É o
caráter!Não devemos olhar os dons ,mas os frutos.O dom vem completo ;o fruto precisa crescer,precisa de tempo.
Jesus Cristo chama-nos para
sermos Suas testemunhas .Testemunha é uma pessoa que viu algum acontecimento e
é solicitada para relatá-lo.Jesus quer que sejamos testemunhas do que Ele fêz e
está fazendo por nós e em nós .
Cristo morreu na cruz para a
salvação dos pecadores ,a libertação e a transformação de suas vidas .
Quando entregamos nossa vida
a Cristo ,Ele nos transforma e ,á partir desse momento passa a viver em nós e
através de nós,manifestando sua graça e poder.A cada dia de nossa vida podemos
ter experiências com Cristo e testemunhá-las
áqueles que não O estão seguindo.Se Cristo fez e está fazendo algo em
nossa vida ,temos algo para testemunhar.
Deus nos ordena ,através da
Sua Palavra que sejamos testemunhas das bênçãos que Ele nos dá ,e essas bênçãos
têm uma razão de ser:para que o mundo creia .Veja o que diz o Salmo 67:1-3:
“Seja Deus gracioso para
conosco e nos abençoe ,e faça resplandecer sobre nós o seu rosto,para que se conheça na
terra o seu caminho ;em todas as nações a sua salvação.Louvem-te os povos ,ó
Deus ,louvem-te os póvos todos.”
Deus nos abençoa para que
testemunhemos Seu amor ,Sua graça e
assim,os pecadores se arrependam e se convertam.
Você tem sido uma testemunha?Quantos
ao seu redor estão morrendo sem Cristo,sem esperança e sem salvação,indo para o
inferno!Você tem pregado o evangelho e
está fazendo discípulos?Nós dizemos que o céu é um lugar maravilhoso ,onde não
há problemas ,nem lágrimas;onde tudo é amor na presença de Deus.Agora eu
pergunto:
Porque quando deus nos salva
não nos leva imediatamente para o céu?Porque Ele quer usar nossas vidas como
testemunhas para
que
outras pessoas também conheçam á Cristo.Você se lembra do dia da sua
salvação?Você já pensou que esta pessoa
foi fiel á Deus e a você? Você já
agradeceu á Deus por aquela vida?Será que um dia alguém vai agradecer á deus
por sua vida porque você lhe testemunhou? Enquanto vivermos ,devemos ser
testemunhas de Cristo.
Pare
um momento esta leitura e abra seu coração diante de Deus .Talvez você precise
lhe pedir perdão por estar sendo
desobediente
e infrutífero(a).Deus é um Pai de amor e misericórdia,pois,”se confessarmos os
nossos pecados,Ele é fiel e
justo
para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça”(I Jo:9)
O
Problema do Pecado
Desde Adão e Eva, o pecado tem corrompido nosso mundo
e manchado nossas vidas. Deus ofereceu aos homens inúmeras oportunidades para
serem limpos do pecado, mas as pessoas, egoístas, concupiscentes, continuam
pecando. O problema é tão difundido que Paulo afirmou: "Pois todos
pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23) e
"...assim também a morte passou a todos os homens, porque todos
pecaram" (Romanos 5:12). Na verdade, aqui temos um problema.
A Culpa do Homem Pelo
Pecado
O mais completo argumento da Bíblia sobre o assunto da
culpa humana é encontrado nos capítulos da abertura do livro de Romanos. Paulo
principia com a mensagem do evangelho da salvação para os judeus e gentios
(Romanos 1:16). O fato que os homens precisam de salvação implica em que eles
estão perdidos, separados de Deus pela barreira do pecado (veja Isaías 59:1-2).
Paulo desenvolve sua tese muito claramente, começando pelos gentios e então
voltando para os judeus.
Paulo disse que os gentios eram culpados porque tinham
fechado seus olhos à evidência da existência e justiça de Deus. Eles não
glorificavam a Deus, em vez disso adoravam a criatura antes que o Criador
(Romanos 1:25). Tal rejeição da pessoa de Deus levou rapidamente à rejeição de
seus princípios: "Por causa disso, os entregou Deus a paixões
infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas
por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o
contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade,
cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida
punição do seu erro" (Romanos 1:26-27). Não somente tais pessoas
começaram a praticar o homossexualismo, mas também acrescentaram malícia,
avareza, homicídio, desobediência aos pais e vários outros pecados dignos de
morte (Romanos 1:28-32). É com tristeza que vemos este antigo cenário sendo
repetido hoje em dia. Numa
época em que a evolução nega a existência de Deus, religiões politeístas e
místicas estão se tornando crescentemente proeminentes e homens estão
defendendo como "normal" toda a perversão da lei de Deus, desde a
desonestidade à homossexualismo e ao adultério.
Pessoas religiosas, frequentemente, acham muito fácil
condenar tais horríveis pecados. Mas Paulo não parou depois de definir o mal
dos gentios. Ele imediatamente voltou sua atenção para aqueles que deveriam ser
considerados o povo mais espiritual de sua época, os judeus. Estes descendentes
de Abraão conheciam a lei e aborreciam a carnalidade dos gentios. Mas seriam
eles melhores por isso? Paulo não deixou espaço para auto justificação quando
se voltou para os judeus e perguntou: "Tu, que te glorias na lei,
desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome de
Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa" (Romanos
2:23-24).
Finalmente, Paulo mostrou que
os dois grupos gentios e judeus tinham uma coisa em comum: "Pois
todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23). Muitas
outras passagens ilustram este ponto e, muito significativamente para nós,
demonstram claramente nossa própria culpa. Se todos pecaram, então eu tenho
pecado. Eu o desafio a ler as passagens do Novo Testamento que relacionam os
pecados, considerando cuidadosamente sua própria vida. Dê uma olhada cuidadosa
a 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-21; Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-11; 2
Timóteo 3:1-5 e Apocalipse 21:8. Toda pessoa honesta e responsável perceberá,
por estas passagens, que está condenada pelo pecado. Quando Deus relaciona tais
pecados, está claramente pronunciando nossa culpa. Fazer o que Deus proibiu é
pecado (1João 3:4). Não fazer o que ele exigiu é pecado (Tiago 4:17). A consequência
do pecado é a eterna separação de Deus (Romanos 6:23; 2 Tessalonicenses 1:8-9).
Eu tenho pecado. Você tem pecado. Necessitamos do perdão misericordioso de
Deus.
Peça o perdão a Ele e tome
agora a decisão de entregar-Lhe tudo,principalmente o controle da sua vida.
Peça-Lhe que venha ser seu
Senhor e que use a sua vida em sua área de influência.
3-Locais para o testemunho
Neste versículo ,Jesus
apresenta –nos quatro locais onde devemos ser testemunhas :
Jerusalém,Judeia,Samaria e
até aos confins da terra.
a) Jerusalém-Jerusalém
era a cidade em que os discípulos estavam quando receberam esta ordem.Ela foi palco dos
acontecimentos básicos do cristianismo.Ali,Jesus teve uma larga porcentagem do
Seu ministério.Ali, Jesus morreu,ressuscitou e deu a ordem da grande comissão
aos discípulos.
A nossa Jerusalém ,deve ser a
cidade onde vivemos ,nos reunimos como igreja e recebemos as bênçãos de Deus.
Portanto,devemos ser
testemunhas em nossa cidade ,no trabalho ,na escola,na vizinhança,na
rua,falando de Cristo,distribuindo folhetos ,convidando pessoas para irem á
igreja ,realizando programas de rádio e
TV,colocando mensagens em jornais,cartazes nas lojas,transportes
coletivos,etc.Enfim,fazendo tudo para que Cristo seja conhecido na nossa
Jerusalém.
b) Judéia -
era a província que tinha Jerusalém como capital.Quando Cristo diz que devemos
ser testemunhas em toda a Judeia ,Ele quer que evangelizemos todo o nosso
estado.A nossa Judeia é o estado em moramos e vivemos.
c) Samaria,Samaria
era uma região mais afastada ,com conotações transculturais.A nossa Samaria é o
Brasil.Portanto,
devemos ser testemunhas do
que Cristo fez e está fazendo em nossas vidas,em todo o
Brasil.
d) Confins da terra
- Jesus quer que sejamos Suas
testemunhas em todas as nações da terra .A visão de Deus é implantar Seu reino
em todas as tribos ,povos ,línguas e nações.(Apoc.5:9)
Devemos portanto ,ter esta
visão ,pois somos os instrumentos de Deus para essa tarefa.
Então você pode preencher o
gráfico abaixo ,de acordo com a sua situação geográfica.
Jerusalém=________________________________________________________________________
Judéia=___________________________________________________________________________
Samaria=__________________________________________________________________________
Confins da terra= O MUNDO TODO___________________________________________________
4- Quando testemunhar?Hoje e agora!!!
Alguns têm uma visão errada
da obra e tarefa da igreja.Pensam que devem atingir somente seu bairro com a
mensagem de Cristo.Precisam de uma operação sobrenatural de Deus para abrirem
os olhos e ter visão.
*************************************
EVANGELIZANDO ADEPTOS DE SEITAS
Desde o seu
início a igreja de Cristo,tem sido contaminada por seitas heréticas (dentro e fora dela) ,o que tem confundido os
crentes,afastado muitos deles da verdade e levado MILHÕES que estão á procura
da verdade,á destruição .
Jesus advertiu-nos a respeito
dos falsos profetas e falsos cristos (Mt.7:15,16)
Paulo gastou grande parte de
seu ministério combatendo as falsas doutrinas,exortando a todos os discípulos
de Cristo a fazerem o mesmo –(Filip.1:16;At.20:28-31;I Tim.4:1)
FORMAS DE DOUTRINA
“Há pelo menos três formas de
doutrina.Uma é sublime e santa .Duas são perniciosas e deletérias.(Curso da
CPAD pg.78,79)
Doutrina :É o ensino normativo como regra de fé e
prática.Devemos distinguir uma religião ou seita falsa de uma verdadeira .
- (II
Rs.4:39,40)
1-
DOUTRINA DE DEUS
: At.2:42;13:12;Tito 2:10
2- DOUTRINA DOS HOMENS: Mt.15:9;16:12;Cl.2:22
3- DOUTRINA DE DEMÔNIOS: I Tm.4:1;I C o.12:3
COMO IDENTIFICAR UMA SEITA OU
RELIGIÃO FALSA:
A palavra religião vem do
latim “religare” e significa :“ligar novamente”.As palavras seita e heresia
,vem da palavra grega “hairesis”,e é traduzida com dois sentidos na ARC:
a) SEITA –At.5:17;15:5;24:5;28:22
b) HERESIA- I Co.11:19;Gl.5:20;II
Pd.2:1,2
A palavra SEITA,significa:” facção,partido,comunidade;declarar-se
de um grupo que segue determinado líder ou mestre humano.”
A palavra HERESIA por sua vez,significa:”ensino
falso,fraudulento,enganador”.
Há sete maneiras de
identificar uma seita ,aquele cujo ensino é fraudulento e enganador.
Ao deparar-nos com alguém que
desconhecemos e que nos diz pertencer a uma determinada organização religiosa ,podemos
fazer-lhe uma das sete perguntas indicadas para sabermos se esta pessoa é uma
seguidora de seita ou religião falsa:
1ª pergunta:VOCÊ BASEIA
SEUS ENSINOS EM OUTRAS REVELAÇÕES OU ESCRITOS SACROS ALÉM DA BÍBLIA?
O que dizem as Testemunhas de
Jeová:
“Ademais ,não só descobrimos
que as pessoas ao estudarem apenas a Bíblia,não podem discernir o plano divino
,mas,também descobrimos que,se alguém puser de lado os “ESTUDOS DAS ESCRITURAS
SAGRADAS”-(estudo preparado pelos líderes das testemunhas de Jeová) ,mesmo
depois de já ter usado ,e de se tornar familiarizado com ele ,após ter lido dez
anos,então se alguém os puser de lado e ignorá-los lendo somente a Bíblia
,embora entenda a Bíblia por dez anos,a nossa experiência mostra que dentro de
dois anos essa pessoa ficará em trevas.Por outro lado ,se tivesse simplesmente
lido só os ESTUDOS DAS ESCRITURAS SAGRADAS,junto com suas referências,e não
tivesse lido uma página da Bíblia sequer,esse alguém estaria na luz no fim de
dois anos,porque teria a luz das escrituras”. (A Sentinela de 15/08/1981
–páginas 511 e 512)
a)O que dizem os Adventistas
do 7º dia:
“Ellen G.White,foi inspirada
pelo Espírito Santo,e ,seus escritos ,o produto dessa inspiração,tem aplicação
e autoridade especial para os Adventistas do Sétimo Dia...”
“Negamos que:
1-“A qualidade ou grau de
inspiração dos escritos de Ellen White,sejam diferentes dos encontrados nas
Escrituras Sagradas.”(Revista Adventista,Fevereiro de 1984,pg.37)
c) O que dizem os Moonitas:
“ A Bíblia não é a verdade
mesma,,as um livro de texto que nos ensina a verdade.” (Livro Princípio Divino
,pg.7)
Obs:Vale ressaltar que,o
Reverendo Moon (Sun Myung Moon-seu nome de batismo,nascido em Kobe no Japão em
1930),líder da Associação do Espírito
Santo para a Cristandade Mundial e, se intitula o “Senhor do Segundo Advento”,disse
que cerca de 60% de seus adeptos são de origem evangélica,ou seja,pessoas que
não tem convicção da sua fé em Cristo e se afastam do Verdadeiro
Caminho(Jo.14:6)dando ouvidos á espíritos enganadores e a doutrinas de
demônios(I Tm:1;Ef.4:14).
Você é uma pessoa eclética ou
está convicto daquilo que crê?Existe a igreja ecumênica que ensina que todas as
religiões tem algo bom para se aproveitar, e dizem que a cada ano recebem cerca
de 600 mil novos adeptos.Isso é uma estratégia do diabo!
Primeiro ,ele vem com a perseguição:
Envia seus adeptos até a pessoa para persuadi-la á conhecer sua igreja ,associação,
Comunidade,etc...
Segundo:Ele conquista a mente
da pessoa com suas heresias e fábulas! (TENHA
MUITO CUIDADO)
d) O que dizem os católicos:
“Onde se acham as verdades
que Deus revelou?As verdades que Deus revelou acham-se nas Escrituras e na
Tradição”.(3ºCatecismo da Doutrina Cristã ,pg.160,pergunta 870)
e) O que dizem os mórmons:
“Cremos ser a Bíblia a
Palavra de Deus,o quanto seja correta sua tradução;cremos também ser o LIVRO DE
MÓRMON a Palavra do Senhor.”(A Pérola de Grande valor,pg.70)
f) O que dizem os Espíritas:
“Nem a Bíblia prova coisa
nenhuma ,nem temos a Bíblia como probante .O espiritismo não é um ramo do
cristianismo como as demais seitas chamadas cristãs.Não assenta os seus
princípios nas Escrituras Sagradas .Não rodopia junto a Bíblia .”(A Margem do
Cristianismo,pg.214)
g) O ensino correto dos Evangélicos:
“Cremos na inspiração
verbal das Escrituras Sagradas ,única regra infalível de fé normativa para a
vida e o caráter cristão.(Pv.30:5,6;II Tm.3:16,17;II Pd.1:20,21;Apoc.22:18,19)
2ª Pergunta-SUA MISSÃO FUNDAMENTAL É PREGAR O
EVANGELHO?
A) O que dizem as testemunhas
de Jeová :
“O propósito principal com
que Jeová enviou seu filho amado Jesus á terra ,foi para que ele cuidasse da
vindicação do nome divino.como coisa
incidental subordinada a vindicação Altíssimo,vem a redenção e a salvação de
todas as criaturas humanas que amam a justiça e odeiam a iniquidade.”(Riquezas
,pg.327)
Refutação:A salvação é
assunto principal da vinda de Jesus .Lc.19:10;I Tm. 1:15;Tt.2:11-13;Ap.5:9,10.
A vindicação foi omitida por
Jesus em Lc.4:16-20;comparado com Is.61:1,2;16:14-16.
3ª Pergunta-VOCÊ CRÊ NA HUMANIDADE DE E DEIDADE
ABSOLUTA DE JESUS ?
a) O que dizem os Adventistas
do Sétimo Dia:
“Em sua humanidade ,Cristo
participou de nossa natureza pecaminosa ,caída...”
“De sua parte humana ,Cristo
herdou exatamente o que herda todo filho de Adão –uma natureza
pecaminosa”(Estudos Bíblicos pg.140,141)
Refutação: É possível Cristo
ser participante da nossa natureza pecaminosa? R:NÃO! Somos informados pela
Bíblia que Ele foi concebido pelo Espírito Santo Lc.1:26-35.Nele não havia
pecado- Hb.7:26;Jo.14:30;I Jo.3:5 .
b) O que dizem os da Cultura
Racional:
“Cristo foi um filósofo de
seu tempo ,igual a uma infinidade de filósofos que existiram em nosso mundo
,como Buda,Alá,Maomé,como Jeová e outros tantos.”(Universo em Desencanto,pg.30)
Refutação:Cristo não foi um
filósofo,foi Deus humano,Is.7:14;comparado
com Mt.1:21-23;Is.9:6.Fez as seguintes reivindicações:
1-Exigiu fé n’Ele igual a fé
que se depositava em Deus o Pai-Jo.14 :1,2
2-Declarou unidade de
natureza com o Pai-Jo.10:30-33;Jô.5:16-18
3-Perdoou pecados-Mc.2:1-10
4-Aceitou
adoração-Mt.8:2;14:33;15:25;28:9,17
c) O que dizem as testemunhas
de Jeová:
“Sendo o filho unigênito de
Deus e, o primogênito de toda criatura ,o verbo seria um príncipe entre todas
as outras criaturas.Neste cargo,tinha outro nome no céu,nome que é Miguel.” .(A
Verdade Vos tornará Livres,pg.49,50)
Refutação:A Bíblia
estabelece as seguintes diferenças entre
Jesus e Miguel:
1-Miguel é
Anjo(Cl.1:16,17) - Jesus é Deus
(Jo.1:1;5:20;20:28)
2-Miguel é Criatura
(Cl.1:16,17) – Jesus é Criador (Jo.1:3)
3-Miguel é Príncipe (Dn 10:13) – Jesus é Rei dos reis
(Ap.17:14)
4-Miguel é Defensor dos Judeus (Dn.10:13) – Jesus é de
todos (I Jo.2:1,2)
5-Miguel não pode ser adorado
(Ap.22:8,9) – Jesus é adorado pelos próprios anjos (Hb.1:5,6)
6-Miguel não é juíz (Judas 9)
– Jesus o é (At.17:31;Ap.20:11-15)
4ª Pergunta:VOCÊ CRÊ QUE O SANGUE DERRAMADO PELO
SALVADOR JESUS É A ÚNICA BASE PELA QUAL PODEMOS OBTER PERDÃO DOS PECADOS?
a) O que dizem os Espíritas:
“Porque o espírito lúcido
poderá passar a ideia de que para resgatar a falta de suas criaturas necessitasse
o criador imolar um inocente?E que fraqueza de progresso.”(A Margem do
Espiritismo ,pg.147)
Refutação:A Bíblia responde tal assertativa com Hebreus 9:22;I Pd.1:18,19;I Co.15:3
b)O que diz a Seicho-no-ie:
“ Se o pecado existisse
realmente ,nem os Budas todos do universo conseguiriam extingui-lo,nem mesmo a
cruz de Jesus Cristo
Conseguiria
extingui-lo”(Sutra Sagrada Kanro No Hoou –Chuvas de Néctares Doutrinas ,pg.36)
“O pecado não existe “,afirma
Massaharu Taniguchi,na Revista Acendedor ,Núm.75-pg.36)
Refutação:O pecado existe ;se
não existisse porque I Jo.1:7-10 nos diz que se alguém pecar temos um advogado
e que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado e, se dissermos que não
temos pecado O fazemos mentiroso?(leia do verso 7 ao 10)
Também leia: Rm3:23;5:12;Apoc.5:9,10
O que dizem os Adventistas do
7º Dia:
“Durante dezoito séculos esse
ministério ,(de Cristo) continuou no primeiro compartimento do santuário.O sangue de Cristo oferecido em
favor dos crentes arrependidos ,assegurava-lhes o perdão e aceitação perante o
Pai,contudo seus pecados ainda permaneciam
no Livro de registro.” (O Grande Conflito,pg.420)
Refutação : Como pode haver
distinção entre perdoar e ainda tais pecados permanecerem nos Livros do
Registro Celestial?
Perdoar significa cancelar e
não reter –Mt.9:2-6.Quando os pecados serão finalmente cancelados?
“Cristo porá todos esses
pecados sobre satanás,o originador e instigador do pecado.”( O Grande
Conflito,pg.587)
Refutação: Quando assim
acontecer na segunda vinda de Cristo,conforme ensinam os adventistas ,então
nossos pecados serão cancelados .Satanás não parte na redenção efetuada por
Cristo.Jesus já carregou nossos pecados na cruz! –Jo.1:29;I Pd.2:24;
Jo. 19:30;Hb.1:3;9:11,12,24
5ª Pergunta:VOCÊ CRÊ QUE JESUS RESSUSCITOU
CORPORALMENTE?
A) O que dizem as Testemunhas
de Jeová:
“Não sabemos nada acerca do
que aconteceu com o corpo de Jesus .se foi dissolvido em gases ou está
preservado em algum lugar como memorial do amor de Deus .Nada sabemos .”
(Estudo das Escrituras,Vol.III ,pg.129)
Refutação:Este arrazoado se
parece com o que disseram os soldados romanos ao justificar o desaparecimento
do corpo de Jesus:
Foi roubado o corpo enquanto
dormíamos –Mt.28:12,13.Provas da ressurreição corporal de Jesus:
1- A declaração de Jesus que
ressuscitaria corporalmente- Jo.2:19-22
2- O túmulo vazio-Lc.24:1-3
3- O testemunho dos anjos
Lc.24:4-6
4- Suas aparições durante 40
dias depois de ressuscitado- At.1:3;Lc.24:36-41;Jo.20:19;I Co.15:14-17
b) O que dizem os Moonistas:
“Jesus não ressuscitou dos
mortos em um novo corpo,mas como um espírito.”
Refutação:Jesus ,não era
espírito glorificado,mas tinha um corpo glorificado – Lc. 24:36,37;39-41;Jo.20:25-28
6ª Pergunta : VOCÊ CRÊ EM JESUS COMO SEU SENHOR E
SALVADOR?
a) O que
dizem os crentes da Congregação Cristã no Brasil:
“Já nascemos na graça (quando
somos filhos de crentes)”
Refutação:Ninguém nasce na
graça ,mas recebemos a graça ,Tito 2:11-13 .Todos nascemos em pecado Sl.51:5;Rm.3:23;Ec.7:20.Logo,todos
precisamos de novo nascimento – Jo.3:3-5;Não é o batismo nas águas ,mas sim ser
regenerado pelo poder da Palavra de Jesus – I Pd.1:23;Tg.1:18;Jo.16:7-9;II
Co.5:17;Jo. 1:12.deus não tem netos e sim filhos.
7ª Pergunta: VOCÊ DEPENDE DE ALGUNS ESFORÇOS PRÓPRIOS
PARA SUA SALVAÇÃO?
a) O que dizem os Adventistas
de Sétimo dia:
“Verificando-se estar o seu
caráter em harmonia com a lei de Deus
,os seus pecados serão riscados e eles próprios havidos dignos da vida etrena.”
(O Grande Conflito ,pg.487)
Refutação: Anunciam que a
salvação depende então da observância do 4º mandamento ,pois entendem que a
palavra “LEI” se restringe aos 10 mandamentos,quando a palavra “LEI” tem um
sentido mais abrangente – Gl.3:10,11;Mt.22:37-39;comparado por Moisés
,Ne.8:1,2,7,8,9,13,14,18;II Co.3:3-11;Hb.8:613.Paulo ensinou a abolição do
sábado – Cl.2:16,17,comparado com
Oséias 2:11.
b) O que dizem os espíritas:
“ Qual o fim objetivado com a
reencarnação ?Expiação e melhoramento progressivo da humanidade .”(Livro dos
Espíritos ,
Pg.116,117) -
“Toda falta cometida ,todo mal realizado ,é uma dívida contraída que
deverá ser paga ;se não o for em uma existência ,será na seguinte ou
seguintes,porque todas as existências são solidárias entre si.
“Arrependimento ,expiação e
reparação,constituem;portanto,há três condições
necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências .” (
O Céu e o Inferno,pg.92,93)
Refutação: Jesus fala de sua
morte vicária Mt.20:28;26:26-28 - e ,assim é o ensino geral das Escrituras
–Ef.2:8,9;Is.64:6; Só
Passamos por esta vida uma
vez – Hb.9:27.Isto posto ,os apelos para
decisão urgente no sentido para aceitarmos a cristo e Sua obra redentora-
Is.55:6,7;II Co.6:2.Na recusa da salvação á perdição eterna – Jo.5:28,29;Mt.25:41,46;Mc.9:43-45;II
Tss.1:8,9.
“OS 144.000”
Para os pioneiros do
movimento adventista de 1844,os 144.000 seriam constituídos de todos os
que morressem identificados com a
mensagem do advento,bem como os que nas mesmas condições estivessem vivos por
ocasião da volta de Cristo .
Na questão doutrinária dos 144.00,o tempo lutou contra a igreja ,que cresceu bastante em número de membros.De
que
maneira? Com o número dos que
,até agora ,se identificaram com o movimento de 1844 ,e morreram nele ,já
atinge uma cifra consideravelmente alta ,sem falar nos que se agruparão ao
movimento até a volta de Cristo.É evidente que os 144.000
salvos ,durante todo o
período ,representariam um resultado muito auspicioso .
Assim sendo,quando
hoje,alguém mais exigente pergunta quem são os 144.000,diz-se sem muitas
explicações ,que são os que Cristo encontrará vivos por ocasião da sua
volta.Justo assim me ensinaram no passado.
Não se diz mais que os
144.000 estão incluídos os que morreram ao som da tríplice mensagem.Os que criticam as outras
seitas por não se aprofundarem como eles,no
estudo das profecias do Apocalipse,são os mesmos que aconselham seus
fiéis a silenciarem aos textos de Apoc.7:3,4 e 14:1-5.Para eles,não convém investigar o assunto ,o que
se traduz numa considerável
incoerência.E essa
incoerência ,se torna ainda mais gritante quando eles mesmos recomendam o
estudo do livro com profundidade ,alegando a palavra “apocalipse” significa
“revelação”.E se é revelação ,mãos á
obra -investiguemos
”Mas sobre os 144.000,o
silêncio fala mais alto.” É o que dizem.
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“MISSÕES E DISCIPULADO”
Curso Básico de Discipulado Cristão
1 - Você pode ter a certeza da vida eterna.
Hoje, você vai recordar e
firmar a sua fé no ensino das Escrituras a respeito de como você pode ter a
certeza da vida eterna. As perguntas abaixo lhe são familiares. Você já as
ouviu antes. Qual a resposta que você daria a elas hoje? Leia e responda:
"Se você morresse hoje, você tem a certeza de que iria para o céu?"
Se Deus lhe perguntasse: "Porque você acha que Eu devo deixar você entrar
no meu céu?" O que você responderia para Deus? As suas respostas lhe dão a
segurança de que você já possui a vida eterna e de que Deus o receberá no céu? O propósito desta lição é dar-lhe a certeza absoluta de que você já possui o céu por herança, porque você recebeu o presente da vida eterna, quando confiou somente em Jesus para a sua salvação. Veja agora, as maravilhosas verdades da Palavra de Deus, firme-se nelas e alegre-se pôr sua herança em Cristo.
1 - Como podemos saber que temos a vida eterna?
Leia 1 João 5.10-13, Este texto declara que:
a) Aquele que crê no Filho de Deus, que é Jesus, tem, em si mesmo, o testemunho de que Deus lhe deu a vida eterna.
b) A vida eterna está em Seu Filho, o Senhor Jesus. Quem tem o Filho de Deus, tem a vida eterna. Ao recebermos a pessoa de Jesus Cristo em nosso coração, recebemos nele a vida eterna.
c) A Bíblia foi escrita para que todos os que crêem em o nome de Jesus saibam que já possuem a vida eterna
2 - A vida eterna(céu) é um presente que Deus nós dá em Jesus.
Leia João 3.14-16,36; Romanos 3.23; 2 Coríntios 10.4,5; João 14:6. Estes textos revelam que:
a) Todos nós somos pecadores e perdemos a glória de Deus. Por isso estamos na condição de réus ao juízo eterno. Nessa condição não merecemos, nem podemos adquirir a vida eterna, por nosso próprio esforço ou trabalho. Muitas pessoas têm-se apoiado em bases falsas do seu próprio pensamento: religiosidade, crença em falsos deuses, idolatria, merecimento por obras, reencarnação, ideologias, etc., que a Bíblia declara serem verdadeiras fortalezas que precisam ser destruídas, sofismas e altivez que se levantam contra o conhecimento de Deus. Todo pensamento humano deve ser cativado à obediência de Cristo, isto é, a confiar somente em Jesus e a confessá-lo como seu único Salvador e Senhor.
b) Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a solução que o próprio Deus providenciou para a salvação de todos os homens. Por que e para que Jesus veio ao mundo?
"Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu
por nós quando ainda vivíamos no pecado"(Romanos 5.8).
"Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los
da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa
que perde o seu valor como o ouro ou a prata. Vocês foram libertados pelo
precioso sangue de Cristo, que era como um cordeiro sem defeito nem
mancha"(1
Pedro 1.18-19).
c) A vida eterna é dada
gratuitamente a todos aquele que crê em Jesus como o Filho de Deus e O recebe
como o seu Salvador e Senhor. Quem tem Jesus, O Filho de Deus, tem a própria
vida eterna. E Jesus é o único caminho que nos conduz ao Pai(céu).3 - O próprio Senhor Jesus confirma que aquele que nEle crê tem a vida eterna.
Leia João 6. 40,47. Nestes versículos Jesus declara que a vontade do Pai(Deus) "é que todo homem que vir o Filho e nEle crer, tenha a vida eterna" e que você, que crê nEle, tem a vida eterna. E, a palavra de Jesus merece confiança.
Conclusão:
a) Você pode dizer com toda segurança: "Eu tenho a vida eterna porque eu a recebi como um presente de Deus. Isto aconteceu quando eu deixei de confiar em mim mesmo e nos meus esforços e passei a confiar somente em Jesus Cristo para a vida eterna
b) Recorde e estude a oração de posse da vida eterna: "Senhor Jesus, eu venho a Ti agora. Reconheço que eu sou um(a) pecador(a) e que não posso me salvar. Estou arrependido(a) dos meus pecados e confesso a Ti somente como o Meu Salvador e Senhor. Creio que Tu és o Filho de Deus, que morreste por mim, que ressuscitaste e subiste ao Céu e foi preparar um lugar para mim. Pela fé eu recebo agora o presente da vida eterna. E em gratidão, quero viver de hoje em diante, para Te servir e Te agradar aqui e na eternidade. Amém!"
c) Se eu morrer hoje, eu tenho certeza de que Deus me receberá no céu, porque eu confiei no que Cristo fez por mim.
d) Ore a Deus, todos os dias, agradecendo por Ele ter enviado o Seu filho Jesus Cristo para ser o seu Salvador e pôr lhe ter dado o presente da vida eterna.
Versículo para decorar
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em
mim, tem a vida eterna"(João 6.47).
Curso Básico de Discipulado Cristão
2 - Aprendendo a confiar somente em Jesus
A Bíblia ensina que Deus, o
Pai e Supremo Criador, enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para ser o único em quem
os homens podem e devem confiar para o perdão dos seus pecados e para receberem
o presente da vida eterna. Jesus é o único caminho que conduz ao Pai. Portanto,
todas as pessoas de qualquer país, raça ou nação, precisam aprender a confiar
somente em Jesus Cristo e a confessá-lo como o seu único e suficiente Salvador
e Senhor, renunciando, de uma vez por todas, os seus antigos valores em que
apoiavam a sua fé. Neste estudo veremos como a Bíblia aponta para Jesus, o
único em quem devemos confiar para a nossa salvação. Aquele que perseverar até
o fim crendo em Jesus será salvo. Leia, em sua Bíblia, os textos indicados,
reflita sobre eles:1- Jesus é o Salvador prometido por Deus e anunciado pelos anjos.
"Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus,
pois ele salvará o seu povo dos pecados deles"(Mateus 1.21).
2- Jesus é a solução que
Deus preparou para a salvação de todo pecador.
"No dia seguinte, João viu Jesus vindo na direção dele
e disse: Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"(João 1.29).
"Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único
Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida
eterna"(João
3.16).
3- Além de Jesus, não há
nenhum outro Salvador.
"Jesus é aquele de quem as Escrituras Sagradas dizem:
"A pedra que vocês, os construtores, rejeitaram veio a ser a mais
importante de todas." A salvação só pode ser conseguida por meio dele.
Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres
humanos, por meio do qual possamos ser salvos" (Atos 4.11,12).
4- Jesus é o único
caminho que nos conduz ao Pai(céu).
"Jesus respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;
ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim"(João 14.6).
5- Jesus e o verdadeiro
Deus e a própria vida eterna.
"Sabemos também que o Filho de Deus já veio e nos deu
entendimento para conhecermos o Deus verdadeiro. A nossa vida está unida com o
Deus verdadeiro, unida com o seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro,
e esta é a vida eterna"(1 João 5.20).
6- Jesus, o Filho de
Deus e o maior que Moisés(lei) e Elias(profetas) e devemos ouvi-lo.
"Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz,
que disse: Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!"(Marcos 9.7).
7- O cristão não pode
querer se justificar pela lei.
"Vocês que querem que Deus os aceite porque obedecem à
Lei estão separados de Cristo e não têm a graça de Deus"(Gálatas 5.4).
8- Precisamos crer em
Jesus e confessá-lo como nosso Senhor para a nossa Salvação, e permanecer
crendo nEle ate o fim.
"Se você disser com a sua boca: "Jesus é
Senhor" e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo.
Porque nós cremos com o coração e somos aceitos por Deus; falamos com a boca e
assim somos salvos"(Romanos 10. 9-10).
"Mas quem ficar firme até o fim será salvo"(Mateus 10.22b).
"Nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo
contrário, temos fé e somos salvos"(Hebreus 10.39).
Conclusão:Confiamos mais em uma pessoa à medida que a conhecemos melhor. O apóstolo Paulo teve um conhecimento profundo de Jesus Cristo como o Filho de Deus, e como o próprio Deus. Por isso declarou: "mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus como meu Senhor; por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo"(Filipenses 3.7,8). Devemos, pois, abandonar tudo em que confiávamos antes(ídolos, doutrinas, filosofias, ideologias, santos protetores, boas obras, etc., e confiar somente em Jesus Cristo para a nossa Salvação.
Oração
Faça, agora, uma oração
renunciando todas as coisas em que você confiava e confesse a Jesus Cristo
corno o seu único Salvador e Senhor(em voz alta).
Versículo para decorar
"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e
a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
Curso Básico de Discipulado Cristão
3 - A sua vida antes de crer em Cristo(você estava morto
para Deus).
Todos nós temos a tendência
de nos considerar bons aos nossos próprios olhos. Achamos que não somos tão
pecadores ou que o nosso pecado não é tão mau e terrível para que mereçamos um
castigo eterno. O propósito desta lição é mostrar a você como Deus vê a sua
vida e qual era a sua real situação antes do senhor Jesus ter entrado em sua
história. Assim como a história da humanidade está dividida em duas etapas,
antes e depois de Cristo, assim também a história da sua vida pessoal. O Senhor
Jesus é o marco divisor da história da sua vida. Você vai ver que, sem Jesus,
você estava totalmente perdido e reservado para o juízo de Deus que, sendo um
justo Juiz, não tem por inocente aquele que é culpado, Deus, sendo Santo e
Perfeito não tolera o pecado.1- O que a Bíblia revela sobre você
A Bíblia é o livro em que Deus revela a verdade sobre Si mesmo e sobre o homem. Vejamos o que ela diz sobre a situação de todas as pessoas, antes que elas creiam em Jesus Cristo. Agora leia Efésios 2.1-5. O texto começa dizendo que "Ele(Deus) vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados". Qual era a sua condição antes de aceitar a Jesus como seu salvador pessoal?
Portanto, a condição de toda pessoa, antes que Deus lhe dê a vida por meio da fé em Jesus, é a de morto em seus delitos e pecados. Esta é a terrível realidade da situação de todo pecador, e a Bíblia não dá margem para outra interpretação. A Bíblia diz que, antes de Jesus ter entrado em sua vida, você estava morto para Deus, separado dele, e tudo o que você fazia era, aos olhos de Deus, delitos e pecados.
2- A Sua descendência de Adão
Você, como toda a humanidade, herdou a natureza pecaminosa de Adão. Este, ao pecar, morreu para Deus. O seu relacionamento com Deus foi cortado e ele passou a viver somente a vida natural, fazendo os desejos de sua carne e da sua mente. Portanto, em sua natureza adâmica, você também nada pode fazer que agrade a Deus. Antes de Cristo ter entrado em sua vida você "seguia o mau caminho do mundo, obedecendo àquele que governa os poderes espirituais no espaço(Satanás), o espírito que domina os que desobedecem a Deus." Você, como os demais, era urna pessoa egocêntrica e, por isso, andava segundo os desejos da sua carne e do seu pensamento. Você estava em estado de rebelião contra Deus e era, por natureza, "filho da ira". A sua condição era a de um condenado que apenas aguardava a sentença final de Deus.
3 - Os atos da sua natureza carnal e as suas conseqüências.
Leia, agora, Gálatas 5.19-21. O apóstolo Paulo aí descreveu quais são os atos ou obras da carne e faz uma dramática advertência "a respeito das quais eu vos declaro, como outrora vos preveni, que não herdarão o Reino de Deus os quais tais coisas praticam". Que obras da carne caracterizavam a sua vida antes de crer em Cristo? Assim, você também praticando as obras da carne não poderia herdar o reino de Deus.
4- Salvo pela graça e misericórdia De Deus.
Você agora tomou consciência da realidade da sua vida antes de Cristo ter entrado em sua história. O próprio Deus, em Sua Palavra, é quem revela que a sua vida, antes de crer em Cristo, era um estado de morte e de condenação. Ele faz isto por amor, para que você, pela ação do Espírito Santo, se convença de que é um pecador, de que está perdido e condenado porque está em rebelião, e então se volte para Ele, por meio de Jesus Cristo, obtenha o perdão dos seus pecados e receba o presente da vida eterna. O perdão dos pecados e a vida eterna são dons da graça de Deus para você que confiou em Jesus Cristo.
"Mas a misericórdia de Deus é muito grande, e o seu
amor por nós é tanto"(Efésios 2.4).
Conclusão a) O que é a Bíblia?
b) De acordo com a Bíblia, haverá alguém que não seja pecador e portanto não precisa de Jesus Cristo como o seu Salvador?(Leia João 15.14-16; Romanos 3.9,22,23; 1 João 1.8)
c) O que Efésios 2.3 nos ensina?
d) Qual era a sua condição antes de Cristo ter entrado em sua vida?
Oração
"Senhor Jesus, eu
reconheço que a minha vida antes de confiar em Ti era a de um pecador, perdido
e condenado. Obrigado pelo Teu sacrifício e pelo perdão e a vida eterna que me
deste. Quero viver para Te amar e servir todos os dias da minha vida.
Amem!"
Versículo para decorar
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto
não vem de vós, é o dom de Deus"(Efésios 2.8).
Curso Básico de Discipulado Cristão
4 - O novo nascimento.
O evangelho de João narra o
diálogo que Jesus manteve com Nicodemos, um mestre em Israel e um dos
principais dos judeus. Leia, com atenção, esse diálogo, no capítulo 3.1-15.
Depois, preencha os espaços vazios dos textos bíblicos citados ao longo da
lição. Nesse diálogo, o Senhor Jesus, sem rodeios, mostrou a Nicodemos que ele
precisava nascer de novo para poder ver e entrar no Reino de Deus. Nicodemos
então perguntou a Jesus como ele poderia nascer sendo já um homem velho(v.4).1 - O que é o novo nascimento?
Não é nascer da carne outra vez. Não se trata de reencarnação. Se isso pudesse acontecer nasceria o mesmo homem com a sua natureza adâmica pecaminosa. Não se trata de um novo nascimento produzido pelo relacionamento sexual entre um homem e uma mulher, mas é resultado de uma ação sobrenatural do Espírito Santo. É nascer por obra de Deus. "O que é da carne, é carne, e o que é nascido de é espírito"(v.6).
Todo aquele que deseja ver e entrar no Reino de Deus precisa nascer de novo. Este novo nascimento é uma operação do Espírito Santo, agindo diretamente no espírito do homem(que está morto para Deus por causa do pecado) vivificando-o e restabelecendo assim a sua comunhão com Deus. E, portanto, uma ação do propósito de Deus, no interior do homem, mudando-lhe o coração e a mente e transformando-o em uma nova criatura (Ezequiel 36.26; 2 Coríntios 5.17).
2 - Como acontece o novo nascimento?
Jesus disse a Nicodemos que "do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna"(v. 14). Leia Números 21.4-9. Jesus lembrou a Nicodemos que no passado, Moisés, por ordem de Deus, levantou urna serpente de bronze, no deserto, para que as pessoas rebeldes mordidas pelas serpentes venenosas, olhando para a serpente de bronze, fossem curadas e não morressem. Assim também seria necessário que Jesus, o Filho do Homem, fosse levantado(numa cruz) para que todo pecador rebelde, olhando para Ele, em fé, fosse salvo da doença mortal do pecado e recebesse a vida eterna. Jesus assim explicou o processo do novo nascimento.
Em Romanos 6.3-11, o apóstolo Paulo descreve o novo nascimento como o resultado de nossa união com Cristo, por meio da fé em sua crucificação, morte e ressurreição. Ao crermos que quando Jesus morreu e ressuscitou nós morremos e ressuscitamos com Ele, o Espírito Santo nos batiza, isto é, nos une a Cristo. Assim morrermos com Ele para o pecado e ressuscitamos com Ele para vivermos em nova vida. Leia 1 Coríntios 12.13 e responda: o que mais nos diz Paulo sobre esse assunto?
Em Efésios 2.5,6 Paulo afirma: "que, quando estávamos espiritualmente mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça de Deus vocês são salvos. Por estarmos unidos com Cristo Jesus, Deus nos ressuscitou com ele para reinarmos com ele no mundo celestial." O novo nascimento é novamente descrito como uma ação graciosa de Deus realizada em favor do homem, por amor, através da morte e ressurreição de Jesus, dando-lhe a vida, e isto "mediante a fé". 1 João 5.1 afirma o que?
Conclusão
O Novo Nascimento é, pois, a ação regeneradora operada por Deus(Pai, Filho e Espirito Santo) no homem pecador, por meio da fé em Jesus Cristo crucificado. Na cruz, Jesus levou sobre si, o pecado de toda a humanidade, pelo qual foi punido. Pela fé morremos com Ele e ressuscitamos com Ele para viver a vida nova, pois nos tornamos nova criatura. Como resultado dessa ação regeneradora, o homem recebe um novo coração, sua mente é renovada e passa a ser participante da natureza divina. Para que se opere em nós o novo nascimento temos que crer que Jesus morreu por nós e que nós também morremos com Ele para o pecado e que ressuscitamos com Ele para Deus.
É através desse novo nascimento que nos tornamos "filhos de Deus" e passamos a fazer parte da Sua família(João 1.12,13; Efésios 2.19). Jesus advertiu claramente que todo aquele que quiser entrar no Reino de Deus necessitava nascer de novo, nascer do Espirito. Você tem a convicção de que nasceu de novo pela fé no Cristo crucificado? Justifique a sua resposta: A prova evidente de que uma pessoa nasceu de novo, nasceu de Deus, é que ela não vive mais na prática do pecado(1 João 5.1,18). O seu prazer agora está em Deus e em fazer a Sua vontade(Romanos 12.2).
Oração
Obrigado Senhor, pela ação
graciosa do Teu Espírito que operou em mim o novo nascimento, mudando o meu
coração e tornando-me uma nova criatura pela fé em Jesus. Agora sei que sou Teu
filho e herdeiro do Teu Reino. Quero, como Jesus, fizer sempre a Tua vontade em
minha vida. Por Jesus Cristo. Amém.
Versículo para decorar
"E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura, as
cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5.17).
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5 - A sua nova vida em Cristo.
Quando você olhou para
Jesus crucificado e creu nEle como a solução do próprio Deus para a sua
salvação, operou-se em você o milagre do novo nascimento. Pela ação do Espírito
Santo, o seu espírito que estava morto reviveu e você passou a desfrutar de paz
e comunhão com Deus. Esta obra de transformação, ou melhor, regeneração, foi
operada pelo Deus Trino(Pai, Filho e Espírito Santo), quando você creu em Jesus
Cristo, para a vida eterna. Ela manifesta a bondade de Deus, por meio do Senhor
Jesus Cristo.O plano de Deus é que você venha ser a imagem e semelhança de Jesus Cristo através de um processo de crescimento e maturidade em Cristo. E Deus que começou essa boa obra em você, há de completá-la conforme a sua promessa. Mas, muita coisa já mudou em sua vida, depois que você nasceu de novo. Tome conhecimento de tudo o que Deus já fez por você e viva, cada dia, essa nova vida para agradar e servir ao Senhor.
1 - Da morte para a vida.
Você antes estava morto para Deus e vivo para o pecado. Agora você pode ser considerar morto para o pecado e vivo para Deus em Cristo Jesus. O pecado não mais terá domínio sobre você porque você não e mais seu escravo. Você agora está livre para servir, de coração, ao Senhor Jesus. Ele é o seu novo Senhor a quem você deve servir por toda a sua vida. A Bíblia, que é a Palavra de Deus, lhe assegura essa sua nova posição em Cristo(Romanos 6.11, 14, 22).
Você era réu do juízo de Deus e condenado à morte eterna. Em Jesus Cristo você tornou-se livre da condenação e possuidor da vida eterna. Agora você está em Cristo e Cristo está em você e isto é salvação e vida(Romanos 8. 1; João 3.16,36; 1 João 5.12,13).
Você era inimigo de Deus e estava em rebelião contra o Criador. Agora você foi reconciliado com Deus, mediante a fé em Jesus, e está em paz com Deus, podendo desfrutar plena comunhão com o Pai. Jesus Cristo abriu, para você, a porta de acesso ao Pai (Romanos 5. 1-10; 1 João 1.3).
Você foi libertado do império das trevas e do domínio de Satanás e foi transportado para o reino do Filho do amor de Deus, o Senhor Jesus(Colossenses 1. 13).
2 - Filiação divina.
Agora, você que não era filho, se tomou "filho de Deus", por adoção. Deus, o Pai, tornou você seu filho quando você creu em Jesus e O recebeu em seu coração. O Senhor Jesus se fez seu irmão e compartilhou com você a Sua herança(João 1. 12; 1 João 3.1,2; Romanos 5. 15-17).
Você passou a fazer parte da "família de Deus" aqui na terra, a sua igreja, composta de todos os que crêem em Jesus Cristo. Você não é mais considerado um estranho, mas sim, um "cidadão do Reino de Deus" (Efésios 2.19).
3 - Santuário e sacerdote.
a) Você agora se tornou "templo do Espírito Santo", "santuário do Deus vivo". Isto quer dizer que Deus veio habitar em você. A presença do Espírito Santo em você torna você um santuário sagrado. Você foi transformado em uma pedra viva do novo santuário de Deus que é a Sua Igreja (1 Coríntios 3.16,17; 6.19,20; 1 Pedro 2.5).
b) Você foi feito também um sacerdote de Deus para oferecer a Ele adoração, louvor, ação de graças, sacrifícios espirituais, por meio de Jesus Cristo (1 Pedro 2:5).
Conclusão
a) Esta é a sua nova e maravilhosa vida em Cristo. É necessário que você saiba tudo o que Cristo fez por você e tome posse, pela fé, de tudo o que Deus lhe oferece em Cristo Jesus.
b) Consciente agora de que você passou da morte para a vida, de que é "filho de Deus", "santuário do Seu Espírito", e sacerdote para servir Deus, você deve procurar viver essa nova vida, honrado sempre o nosso Senhor, em todas as coisas e circunstâncias.
c) Ofereça, pois, a sua vida para servir e glorificar a Deus, cada dia de sua existência.
Oração
"Amado Senhor, cada
dia conheço um pouco mais do Teu maravilhoso amor por mim. Obrigado por tudo o
que Tu me deste em, Cristo. Quero ser eterna morada do Espirito e honrar e
glorificar o Teu Nome para todo sempre. Por Jesus Cristo, Teu Filho, meu Senhor
e Salvador. Amém."
Versículo para decorar
"Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas
concidadãos dos santos, e sois da família de Deus". ( Efésios 2:19)
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6 - A Bíblia: luz e vida para os Filhos de Deus
IntroduçãoNeste estudo sobre a Bíblia veremos como Deus fala conosco através da Sua Palavra que também é conhecida por Escrituras Sagradas. Ela apresenta tudo o que Deus precisa para revelar o que Ele é, e o que Ele faz e pensa, e tudo o que Ele espera de cada um de nós. A Bíblia é um livro diferente de todos os outros livros existentes. O seu ponto de vista é divino e por isso podemos conhecer fatos e realidades que nenhum cientista pode descobrir através da pesquisa e nenhum sábio pode concluir pelo raciocínio.
A Bíblia, na realidade, é uma biblioteca, cujos livros foram escritos ao longo de muitos e muitos anos, pela inspiração do próprio Deus; através do Espírito Santo, usando homens que mantiveram intimidade com Ele. Leia cuidadosamente as passagens citadas. Para encontrá-las consulte o índice no começo da Bíblia. Você vai entrar agora na mais santa e sublime aventura: conhecer a Palavra de Deus e a Sua vontade! Faça isso com humildade de coração pedindo ao Espírito Santo que o guie a toda a verdade. Responda as perguntas que se seguem, com suas próprias palavras, de acordo com os textos bíblicos citados:
I - A importância da Bíblia
1. O que a Bíblia diz de si mesma?
"Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é
útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a
maneira certa de viver"(2 Timóteo 3.16).
"Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana,
mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem
que vinha de Deus"(2 Pedro 1.21).
"O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano
não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida"(João 6.63).
2. Enumere algumas coisas
que Deus diz que recebemos da Sua Palavra:
"Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é
útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a
maneira certa de viver"(2 Timóteo 3.16).
"A tua palavra é luz para guiar os meus passos, uma luz
nos caminhos da minha vida"(Salmo 119.105).
"Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu
lhes tenho dado"(João 15.3).
"Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua
mensagem é a verdade"(João 17.17).
"Jesus respondeu: As Escrituras Sagradas afirmam:
"O ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz"(Mateus 4.4).
3. A que tipo de
instrumento a Bíblia é comparada para operar em nossa vida?
"Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais
do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da
alma e do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e
pensamentos do coração delas"(Hebreus 4.12).
4. Por quanto tempo
permanecerá a Palavra de Deus?
"Ó Deus Eterno, a tua palavra dura para sempre; ela é
firme como o céu"(Salmo 119.89).
"mas a palavra do Senhor dura para sempre." Esta é
a palavra que o evangelho trouxe para vocês"(1 Pedro 1.25).
II - Nós e a Bíblia1. A que grupo de pessoas pertence aquele que ouve(pratica) a palavra de Deus, e aquele que não ouve(rejeita) a palavra de Deus?
"A pessoa que é de Deus escuta as palavras de Deus.
Vocês não escutam as palavras de Deus porque vocês não são dele"(João 8.47).
"Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com
eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva,
vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela
não caiu porque havia sido construída na rocha. Quem ouve esses meus
ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que
construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento
soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente
destruída"(Mateus
7.24-27).
2. O que é necessário para
o crescimento espiritual do novo cristão?
"Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando
sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e
ser salvos"(1
Pedro 2.2).
3. Qual é a vontade de Deus
em relação ao crescimento do cristão?
"Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus
ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu Filho. Ele fez isso
para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos"(Romanos 8.29).
"Desse modo todos nós chegaremos a ser um na nossa fé e
no nosso conhecimento do Filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras e
alcançaremos a altura espiritual de Cristo"(Efésios 4.13).
4. Por que muitos cristãos
não assimilam o alimento sólido da Palavra de Deus?
"Na verdade, irmãos e irmãs, eu não pude falar com
vocês como costumo fazer com as pessoas que têm o Espírito de Deus. Tive de
falar com vocês como se vocês fossem pessoas do mundo, como se fossem crianças
na fé cristã. Tive de alimentá-los com leite e não com comida forte, pois vocês
não estavam prontos para isso. E ainda não estão prontos"(1 Coríntios 3.1,2).
"Depois de tanto tempo, vocês já deviam ser mestres,
mas ainda precisam de alguém que lhes ensine as primeiras lições dos
ensinamentos de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda precisam de leite.
E quem precisa de leite ainda é criança e não tem nenhuma experiência para
saber o que está certo ou errado. Porém a comida dos adultos é sólida, pois
eles pela prática sabem a diferença entre o que é bom e o que é mau"(Hebreus 5.12-14).
5. O que salmista diz que
fez com a Palavra de Deus?
"Guardo a tua palavra no meu coração para não pecar
contra ti"(Salmo
119.11).
6. Quais as quatro
principiais maneiras pelas quais assimilamos a Palavra de Deus?
"Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei.
Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que
está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá
sucesso"(Josué
1.8).
"Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem
vem por meio da pregação a respeito de Cristo"(Romanos 10.17).
"Enquanto você espera a minha chegada, dedique-se à
leitura em público das Escrituras Sagradas, à pregação do evangelho e ao ensino
cristão"(1
Timóteo 4.13).
"Faça todo o possível para conseguir a completa aprovação
de Deus, como um trabalhador que não se envergonha do seu trabalho, mas ensina
corretamente a verdade do evangelho"(2 Timóteo 2.15).
Conclusão:Leia 1 Timóteo 4.9 e complete a frase: Devemos acatar a Palavra de Deus porque ..............
Oração
"Querido Pai, eu Te agradeço pela Tua Palavra através
da qual eu conheço a Ti e os Teus caminhos. Ajuda-me a amá-la e a praticá-la
cada dia, em minha vida. Amém."
Versículo para decorar
"As palavras que vos tenho dito, são espírito e são
vida"(João
6.63b).
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7 - Oração: Diálogo com Deus
Introdução Uma prática muito importante na vida do cristão é o seu relacionamento com Deus pela oração. Agora somos filhos de Deus e podemos nos achegar ao nosso Pai, com liberdade e intimidade, e conversar com Ele sobre a nossa vida. A oração é um meio pelo qual podemos entrar na presença de Deus. Por meio dela podemos exaltar, glorificar e louvar a Deus por tudo o que Ele é e faz; podemos expressar a nossa fé e confiança no Senhor e também o nosso amor. Por meio da oração podemos confiar a Deus as nossas necessidades e também interceder por outras pessoas. Deus quer que trabalhemos com Ele em oração, permitindo que Ele cumpra a Sua vontade para conosco e para com o mundo em que vivemos. Através da oração também lutamos contra Satanás, o inimigo de Deus e frustramos os seus planos. A oração é, portanto, uma arma poderosa imprescindível à vida cristã. Devemos, com prazer, dedicar um bom tempo para estarmos com Deus em oração.
I - O Valor da oração
1. Em Jeremias 33.3 está uma das maiores promessas da Bíblia. Transcreva essa promessa e apodere-se dela pois também foi escrita para você:
2. Leia cuidadosamente as passagens citadas e responda as perguntas com as suas próprias palavras:
a) O que podemos fazer para receber ajuda em nossas necessidades diárias?
"Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono
divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos
graça sempre que precisarmos de ajuda"(Hebreus 4.16).
b) Qual a grande dádiva
dada por Deus que nos assegura que Ele suprirá todas as nossas necessidades?
"Porque ele nem mesmo deixou de entregar o próprio
Filho, mas o ofereceu por todos nós! Se ele nos deu o seu Filho, será que não
nos dará também todas as coisas?"(Romanos 8.32)
c) Com que propósito Deus
responde a oração?
"E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim
de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai"(João 14.13).
d) Por que devemos nos
achegar a Deus, em oração, por meio de Jesus Cristo?
"Jesus respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;
ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim"(João 14.6).
"Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une
Deus com os seres humanos, o ser humano Cristo Jesus"(1 Timóteo
2.5).
II - Para que
devemos orar1. O que devemos fazer se quisermos receber alguma coisa de Deus?
"Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão;
batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem
recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate"(Mateus 7.7,8).
"Até agora vocês não pediram nada em meu nome; peçam e
receberão para que a alegria de vocês seja completa"(João 16.24).
"Vocês querem muitas coisas; mas, como não podem
tê-las, estão prontos até para matar a fim de consegui-las. Vocês as desejam
ardentemente; mas, como não conseguem possuí-las, brigam e lutam. Não conseguem
o que querem porque não pedem a Deus"(Tiago 4.2).
2. Que coisas podemos pedir
ao Senhor em oração?
"Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam
a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido"(Filipenses 4.6).
3. Mencione algumas coisas
pelas quais devemos orar:
"Venha o teu Reino. Que a tua vontade seja feita aqui
na terra como é feita no céu! Dá-nos hoje o alimento que precisamos. Perdoa as
nossas ofensas como também nós perdoamos os que nos ofenderam. E não deixes que
sejamos tentados, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória,
para sempre. Amém!"(Mateus 6.10-13)
III - Como orar1. Quais as coisas pelas quais a oração não é respondida?
"E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos
são maus. Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios
prazeres"(Tiago
4.3).
"Vocês estão pensando que o Deus Eterno perdeu a força
e não pode nos salvar? Ou pensam que ele está surdo e não pode nos ouvir? Pois
são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que
fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações"(Isaías 59.1,2).
2. Descreva alguns
requisitos necessários para que Deus responda a oração:
"Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele
cumprirá a sua promessa e fará o que é certo: Ele perdoará os nossos pecados e
nos limpará de toda maldade"(1 João 1.9).
"Tu estás lá nas alturas, mas assim mesmo te interessas
pelos humildes, e os orgulhosos não podem se esconder de ti"(Salmo 138.6).
"Se crerem, receberão tudo o que pedirem em
oração"(Mateus
21.22).
"Quando chegar aquele dia, vocês não me pedirão nada. E
eu afirmo a vocês que isto é verdade: Se vocês pedirem ao Pai alguma coisa em
meu nome, ele lhes dará"(João 16.23).
"Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por
causa do seguinte: Se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a
certeza de que ele nos ouve"(1João 5.14).
Conclusão1. Quais algumas características da vida de Jesus referentes à oração?
"Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a
fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho"(Mateus 14.23).
"De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus
se levantou, saiu da cidade, foi para um lugar deserto e ficou ali orando"(Marcos 1.35).
"Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e
passou a noite orando a Deus"(Lucas 6.12).
2. Quando devemos orar? E
que atitude devemos ter ao orar?
"orem sempre e sejam agradecidos a Deus em todas as
ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês, por estarem unidos com Cristo
Jesus"(1
Tessalonicenses 5.17,18).
3. Faça uma lista de coisas
que você pode agradecer a Deus e faça outra lista de pedidos para você começar
a orar hoje mesmo.
Oração
"Senhor, ensina-me a orar. Amém."
Versículo para decorar
"Clama a mim e responder-te-ei"(Jeremias 33.3).
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8 - Adoração: Culto a Deus
Introdução:A adoração ou culto a Deus é uma atividade muito salutar para o crescimento na vida cristã. Adoração é a prática em que os cristãos, sozinhos ou em grupo, buscam a Deus, tributam-lhe honra, glória e louvor, e expressam ações de graças por todas as Suas dádivas e bênçãos. A adoração é feita através de cânticos, orações, leitura e pregação da Palavra de Deus, ofertas e outras expressões de amor e gratidão que os cristãos, juntos oferecem a Deus. Na leitura bíblica e na pregação somos lembrados da fidelidade de Deus e somos atraídos a um relacionamento mais íntimo com o Senhor, pela obediência. Devemos aproveitar o máximo o tempo que passamos juntos perante o Senhor em adoração.
I - Por que devemos adorar?
Leia os textos recomendados e responda com as suas palavras o que for pedido:
1. Por que devemos adorar a Deus?
"Venham todos, e louvemos ao Deus Eterno! Cantemos com
alegria à rocha que nos salva. Vamos comparecer diante dele com ações de
graças, cantando alegres hinos de louvor. Pois o Eterno é Deus poderoso; é Rei
poderoso acima de todos os deuses. Ele reina sobre o mundo inteiro, desde as
cavernas mais profundas até os montes mais altos. O Eterno reina sobre o mar,
que ele fez, e também sobre a terra, que ele mesmo formou. Venham, fiquemos de
joelhos e adoremos o Eterno. Vamos nos ajoelhar diante do nosso Criador. Ele é
o nosso Deus; nós somos o povo que ele guia, somos o rebanho do qual ele cuida.
Escutem hoje o que ele nos diz: "Não sejam teimosos, como os seus
antepassados foram em Meribá, quando estavam em Massá, no deserto. Ali eles me puseram
à prova e me desafiaram, embora tivessem visto o que eu havia feito por eles.
Durante quarenta anos, aquele povo me irritou. Então eu disse: Que gente de
coração perverso! Eles não querem obedecer aos meus mandamentos! Fiquei irado e
fiz este juramento: Vocês nunca entrarão na Terra Prometida, onde eu lhes teria
dado descanso"(Salmo 95).
2. Qual era a motivação do
salmista para a adoração?
"Como eu amo o teu Templo, ó Deus Todo-Poderoso! Como
eu gostaria de estar ali! Tenho saudade dos pátios do Templo do Deus Eterno.
Com todo o meu ser, canto com alegria ao Deus vivo"(Salmo 84.1,2).
3. Este salmo é um cântico.
O que levou Davi a escrevê-lo, especificamente?
"Ó Deus Eterno, eu te agradeço com todo o coração;
diante de todos os deuses eu canto hinos de louvor a ti. Por causa do teu amor
e da tua fidelidade, eu me ajoelho virado para o teu santo Templo e dou graças
a ti. Pois tens mostrado que o teu nome e as tuas promessas estão acima de
tudo. Quando te chamei, tu me respondeste e, com o teu poder, aumentaste as
minhas forças. Ó Deus Eterno, todos os reis da terra te louvarão quando ouvirem
falar das tuas promessas. Eles cantarão a respeito das coisas que tu, ó Eterno,
tens feito, pois grande é a tua glória. Tu estás lá nas alturas, mas assim
mesmo te interessas pelos humildes, e os orgulhosos não podem se esconder de
ti. Quando estou cercado de perigos, tu me dás segurança. A tua força me
protege do ódio dos meus inimigos; tu me salvas pelo teu poder. Tu cumprirás
tudo o que me prometeste. O teu amor dura para sempre, ó Deus Eterno. Não
abandones o trabalho que começaste"(Salmo 138).
4. Qual a razão apresentada
para se louvar ao Senhor?
"Louvem ao Deus Eterno. É bom cantar louvores ao nosso
Deus; é agradável e certo louvá-lo"(Salmo 147.1).
II - Partes da adoração
ou cultoAlém da adoração e do louvor há outras partes importantes do culto que se presta a Deus. Vejamos:
1. A oração é uma parte normal do culto de adoração da igreja local. Através dela nós podemos proferir expressões de adoração, louvor e de ações de graças; podemos contar a Deus as nossas necessidades e também intercedermos por outras pessoas, causas e instituições.
"Então, ali em frente de todo o povo, o rei Davi louvou
ao Deus Eterno. Ele disse: Ó Eterno, Deus do nosso antepassado Jacó, bendito sejas
para sempre! Tu és grande e poderoso, glorioso, esplêndido e majestoso. Tudo o
que existe no céu e na terra pertence a ti; tu és o Rei, o supremo governador
de tudo. Toda a riqueza e prosperidade vêm de ti; tu governas todas as coisas
com o teu poder e a tua força e podes tornar grande e forte qualquer pessoa.
Agora, nosso Deus, nós te agradecemos e louvamos o teu nome glorioso. No
entanto, o meu povo e eu não podemos, de fato, te dar nada, pois tudo vem de
ti, e nós somente devolvemos o que já era teu. Tu sabes, ó Deus Eterno, que
tanto os nossos antepassados como nós passamos pela vida como estrangeiros,
como pessoas que estão de passagem. Os nossos dias são como uma sombra que
passa, e não podemos escapar da morte. Ó Eterno, nosso Deus, nós trouxemos toda
esta riqueza a fim de construir um templo para honrar o teu santo nome, mas
tudo isso veio de ti, e tudo é teu. Eu sei que tu pões à prova os corações e
amas as pessoas corretas. Com honestidade e sinceridade, eu te dei de livre
vontade tudo isso e vejo com alegria que o teu povo, que está reunido aqui,
trouxe de boa vontade ofertas a ti. Ó Eterno, Deus dos nossos antepassados
Abraão, Isaque e Jacó, conserva para sempre no coração do teu povo esta
disposição e este pensamento e guarda-o fiel a ti. Dá ao meu filho Salomão o
desejo de obedecer com todo o coração a todos os teus mandamentos e ordens e a
vontade de construir o Templo para o qual fiz estes preparativos. Então Davi
disse a todo o povo: Louvem o Eterno, o nosso Deus! E todo o povo louvou o Eterno,
o Deus dos seus antepassados; todos se ajoelharam e encostaram o rosto no chão,
adorando a Deus e prestando homenagem ao rei"(1 Crônicas 29.10-20).
a) Como descreveria a
primeira parte da oração de Davi?(versos 10-13 ) b) Nos versos 14 e15 qual é a atitude de Davi, no culto, demonstrada nesta parte de sua oração?
c) O que Davi diz acerca do seu relacionamento com Deus e de seu povo para com Deus?
d) O que Davi pede especificamente a favor do povo no verso 18?
2. No centro do culto de adoração está a leitura e proclamação da Palavra de Deus. É quando ouvimos o que Deus tem a nos dizer para confortar, animar, avisar, exortar ou ensinar, corrigir Devemos estar atentos, com a mente e o coração abertos para acatarmos a Sua Palavra e nos dispormos a obedecia.
"Já no sétimo mês, todo o povo de Israel estava morando
nas suas cidades. No dia primeiro desse mês, todos se reuniram em Jerusalém, na
praça em frente ao Portão das Águas. Então pediram a Esdras, o sacerdote e
mestre da lei, que trouxesse o Livro da Lei que o Deus Eterno tinha dado ao
povo de Israel por meio de Moisés. Esdras levou o livro para o lugar onde o
povo estava reunido: os homens, as mulheres e as crianças que já tinham idade
para entender. E ali, na praça em frente ao portão, Esdras leu a lei para o
povo, desde o nascer do sol até o meio-dia. E todos ouviram com atenção. Esdras
estava de pé num estrado de madeira que havia sido feito para aquela ocasião. À
direita de Esdras estavam de pé os seguintes homens: Matitias, Sema, Anaías,
Urias, Hilquias e Maaséias. E de pé à sua esquerda estavam: Pedaías, Misael,
Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulã. Esdras ficou ali no estrado
acima do povo, e todos olhavam para ele. Quando abriu o livro, todos se
levantaram, e Esdras disse: Louvem o Eterno, o grande Deus! Todo o povo
levantou os braços e respondeu: Amém! Amém! Aí se ajoelharam e, com o rosto
encostado na terra, adoraram ao Deus Eterno. Depois se levantaram e ficaram nos
seus lugares. Então os levitas explicaram a lei para o povo. Os levitas eram:
Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita,
Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías. Eles iam lendo o Livro da Lei e traduzindo;
e davam explicações para que o povo entendesse o que era lido. Quando ouviram a
leitura da lei, eles ficaram tão comovidos, que começaram a chorar. Então
Neemias, o governador, e Esdras, o sacerdote e mestre da lei, e os levitas que
estavam ali explicando a lei disseram a todo o povo: Este dia é sagrado para o
Eterno, o nosso Deus, e por isso vocês não devem se lamentar, nem chorar. Vão
agora para casa e façam uma festa. Repartam a sua comida e o seu vinho com quem
não tiver nada preparado. Este dia é sagrado para o nosso Deus; portanto, não
fiquem tristes. A alegria que o Deus Eterno dá fará com que vocês fiquem
fortes. Os levitas foram pelo meio do povo, acalmando-os e dizendo que não
ficassem tristes num dia tão santo. Então todos foram para casa, e comeram, e
beberam alegremente. E o que tinham eles repartiram com os outros porque
entenderam o que havia sido lido para eles"(Neemias 8.1-12).
a) Como você descreveria a
atitude do Povo diante da Palavra de Deus?(versos 3, 5, 6)b) O que era de maior importância na leitura e explicação das Escrituras ao povo?
c) Descreva o que aconteceu como resultado da pregação da Palavra?
3. A entrega dos dízimos e ofertas faz parte do culto que prestamos a Deus. Este ato demonstra nossa gratidão e fidelidade a Deus.
a) A que Paulo está se referindo em 1 Coríntios 9.2-11?
"Mesmo que outros não me aceitem como apóstolo, vocês
me aceitam! Vocês mesmos, pelo fato de estarem unidos com o Senhor, são a prova
de que sou um apóstolo. Quando as pessoas me criticam, eu me defendo, dizendo
assim: Será que eu não tenho o direito de receber comida e bebida pelo meu
trabalho? Será que nas minhas viagens eu não tenho o direito de levar comigo
uma esposa cristã, como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor Jesus e
também Pedro? Ou será que Barnabé e eu somos os únicos que temos de trabalhar
para nos sustentarmos? Quem já ouviu falar de algum soldado que pagou as suas
próprias despesas no exército? Ou qual é o fazendeiro que não come das uvas da
sua própria plantação? Ou qual é o pastor que não toma do leite do seu gado?
Não pensem que eu me apóio somente nesses exemplos da vida diária, pois a Lei
diz a mesma coisa. Na Lei de Moisés está escrito assim: "Não amarre a boca
do boi quando ele estiver pisando o trigo." Por acaso Deus está
interessado nos bois? Ou foi a nosso respeito que ele disse isso? É claro que
isso está escrito em nosso favor! Tanto a pessoa que planta como a que colhe
fazem o seu trabalho na esperança de receber a sua parte da colheita. Se temos
semeado entre vocês a semente espiritual, será demais se recebermos de vocês
alguma recompensa material?"
b) Até que ponto Deus leva
a sério a questão dos dízimos e ofertas? E que promessas temos de Deus?
Malaquias 3.8-12.
"Eu pergunto: "Será que alguém pode roubar a
Deus?" Mas vocês têm roubado e ainda me perguntam: "Como é que
estamos te roubando?" Vocês me roubam nos dízimos e nas ofertas. Todos
vocês estão me roubando, e por isso eu amaldiçôo a nação toda. Eu, o Deus
Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos do Templo,
para que haja bastante comida na minha casa. Ponham-me à prova e verão que eu
abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos. Não
deixarei que os gafanhotos destruam as suas plantações, e as suas parreiras
darão muitas uvas. Todos os povos dirão que vocês são felizes, pois vocês vivem
numa terra boa e rica. Eu, o Deus Todo-Poderoso, falei."
4. Nossa adoração é também
expressada quando participamos da Santa Ceia. Leia 1 Coríntios 11.23-29 e
responda:
"Porque eu recebi do Senhor este ensino que passei para
vocês: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, pegou o pão e deu graças
a Deus. Depois partiu o pão e disse: "Isto é o meu corpo, que é entregue
em favor de vocês. Façam isto em memória de mim." Assim também, depois do
jantar, ele pegou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança feita
por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue. Cada vez que
vocês beberem deste cálice, façam isso em memória de mim." De maneira que,
cada vez que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a
morte do Senhor, até que ele venha. Por isso aquele que comer do pão do Senhor
ou beber do seu cálice de modo que ofenda a honra do Senhor estará pecando
contra o corpo e o sangue do Senhor. Portanto, que cada um examine a sua
consciência e então coma do pão e beba do cálice. Pois, a pessoa que comer do
pão ou beber do cálice sem reconhecer que se trata do corpo do Senhor, estará
sendo julgada ao comer e beber para o seu próprio castigo".
a) Qual a razão para
a Ceia do Senhor? b) O que o vinho e o pão simbolizam?
c) Como podemos participar da Ceia do Senhor?
Conclusão
Leia os textos abaixo e responda:
a) Quais as duas coisas que o Senhor requer daqueles que o adoram?
"Mas virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os
verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são
esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram
devem adorá-lo em espírito e em verdade"(João 4.23-24).
b) O que Deus deseja de nós
interiormente?
"O que tu queres é um coração sincero; enche o meu
coração com a tua sabedoria. Tira de mim o meu pecado, e ficarei limpo;
lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Faze-me ouvir outra vez os sons
de alegria e de felicidade; e, ainda que tenhas me esmagado e quebrado, eu
serei feliz de novo. Não olhes para os meus pecados e apaga todas as minhas
maldades. Ó Deus, cria em mim um coração puro e dá-me uma vontade nova e
firme!"(Salmo
51.6-10).
Oração
"Senhor, quero sempre em minha vida oferece-te
minha adoração pessoal e também junto com os demais irmãos . Dá-me mente pura e
coração alegre para faze-lo . Por Jesus. Amém."
Versículo para decorar
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do
Senhor"(Salmo
122.1).
Curso Básico de Discipulado Cristão
9 - Comunhão: convivência com os irmãos
Introdução:Em sua conhecida "oração sacerdotal" Jesus fez um pedido ao Pai com relação a nós que viríamos ser seus discípulos: "a fim de que todos sejam um, e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste"(João 17.21-22). JESUS OROU PELA UNIDADE DE TODOS OS CRISTÃOS! Esta unidade de que Jesus fala só é conseguida através da comunhão. O relacionamento dos cristãos uns corri os outros, é um dos aspectos muito importantes do crescimento e vida cristã. É algo que deve ser desenvolvido. Quando cremos em Jesus, somos recebidos como filhos na família de Deus, e é na comunhão com os demais irmãos que crescemos em maturidade. Comunhão, portanto, é a vida em comum dos filhos de Deus. Mas, como se expressa essa comunhão na pratica? Nossa comunhão uns com os outros resulta, primeiramente, de pertencermos individualmente a Deus pela fé em Jesus Cristo. Seu Espírito veio habitar em nós e Ele faz surgir uma forte unidade de uns para com os outros.
I - Comunhão entre os primeiros cristãos
Procure ler, com atenção, os textos bíblicos e responda as perguntas abaixo, com suas próprias palavras:
1. Descreva a forma que a comunhão dos primeiros cristãos tomou na igreja primitiva.
"Quando terminaram de fazer essa oração, o lugar onde
estavam reunidos tremeu. Então todos ficaram cheios do Espírito Santo e
começaram a anunciar corajosamente a palavra de Deus. Todos os que creram
pensavam e sentiam do mesmo modo. Ninguém dizia que as coisas que possuía eram
somente suas, mas todos repartiam uns com os outros tudo o que tinham. Com
grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e
Deus derramava muitas bênçãos sobre todos. Não havia entre eles nenhum
necessitado, pois todos os que tinham terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro"(Atos 4.31-34).
2. Leia 1 Coríntios
12.12-27:
"Cristo é como um corpo, o qual tem muitas partes. E
todas as partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo. Assim, também, todos
nós, judeus e não-judeus, escravos e livres, fomos batizados pelo mesmo Espírito
para formarmos um só corpo. E a todos nós foi dado de beber do mesmo Espírito.
Pois o corpo não é feito de uma só parte, mas de muitas. Se o pé disser:
"Já que não sou mão, não sou do corpo", nem por isso deixa de ser do
corpo. Se o ouvido disser: "Já que não sou olho, não sou do corpo",
nem por isso deixa de ser do corpo. Se o corpo todo fosse olho, como poderíamos
ouvir? E, se o corpo todo fosse ouvido, como poderíamos cheirar? Assim Deus
colocou cada parte diferente do corpo conforme ele quis. Se o corpo todo fosse
uma parte só, não existiria corpo. De fato, existem muitas partes, mas um só
corpo. Portanto, o olho não pode dizer para a mão: "Eu não preciso de
você." E a cabeça não pode dizer para os pés: "Não preciso de
vocês." O fato é que as partes do corpo que parecem ser as mais fracas são
as mais necessárias, e aquelas que achamos menos honrosas são as que tratamos
com mais honra. E as partes que parecem ser feias recebem um cuidado especial,
que as outras mais bonitas não precisam. Foi assim que Deus fez o corpo, dando
mais honra às partes menos honrosas. Desse modo não existe divisão no corpo,
mas todas as suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte
do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as
outras se alegram com ela. Pois bem, vocês são o corpo de Cristo, e cada um é
uma parte desse corpo."
a) Quem é descrito corno o
corpo de Cristo?b) Quem nos fez uma parte do único corpo de Cristo?(verso 13)
c) Quem determina os tipos de "membros" que estarão no corpo?(verso 18)
d) Que tipos de sentimentos não devem estar no corpo?(versos 21-25)
e) Que tipos de sentimentos devem existir no corpo?(versos 25-26)
II - A unidade do Corpo(Igreja)
A comunhão é algo que deve ser desenvolvida, pela qual devemos lutar. Veremos corno essa unidade do corpo(igreja) deve ser buscada. Leia 1 Coríntios 12.4-12, 28-31. Este texto fala acerca da igreja como o corpo de Cristo e da unidade dos seus membros:
"Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um
só e o mesmo Espírito quem dá esses dons. Existem maneiras diferentes de
servir, mas o Senhor que servimos é o mesmo. Há diferentes habilidades para
realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para
fazê-lo. Para o bem de todos, Deus dá a cada um alguma prova da presença do
Espírito Santo. Para uma pessoa o Espírito dá a mensagem de sabedoria e para
outra o mesmo Espírito dá a mensagem de conhecimento. Para uma pessoa o mesmo
Espírito dá fé e para outra dá o poder de curar. Uma pessoa recebe do Espírito
poder para fazer milagres, e outra recebe o dom de anunciar a mensagem de Deus.
Ainda outra pessoa recebe a capacidade para saber a diferença entre os dons que
vêm do Espírito e os que não vêm dele. Para uma pessoa o Espírito dá a
capacidade de falar em línguas estranhas e para outra ele dá a capacidade de
interpretar o que essas línguas querem dizer. Porém é um só e o mesmo Espírito
quem faz tudo isso. Ele dá diferentes dons para cada pessoa, conforme ele quer.
Na Igreja, Deus pôs tudo no lugar certo: em primeiro lugar, os apóstolos; em
segundo, os profetas; e, em terceiro, os mestres. Em seguida pôs os que fazem
milagres; depois os que têm o dom de curar, ou de ajudar, ou de liderar, ou de
falar em línguas estranhas. Nem todos são apóstolos, ou profetas, ou mestres.
Nem todos têm o dom de fazer milagres, nem de curar doenças, nem de falar em
línguas estranhas, nem de explicar o que essas línguas querem dizer. Por isso
se esforcem para terem os melhores dons. Porém eu vou mostrar a vocês o caminho
que é o melhor de todos."
a) Que termo Paulo usa no
verso 4 para descrever a função dos membros? b) quem é que nos capacita a por esses dons em funcionamento?
c) Quem determina que tipo de dom deve ser dado individualmente(versos 7,11)?
d) Faça uma lista dos dons mencionados nos versos 8-10:
e) Estes dons devem ser usados para que fim?(verso 7)
f) Quais os dons que você gostaria de manifestar para o bem da unidade do corpo?
g) Como é descrita a comunhão dos membros do corpo nos versos 25 e 26?
III - Amor: elo da comunhão.
1. Leia 1 Coríntios 13.1-3. O que Paulo diz ser mais importante do que qualquer dom que possamos ter?
"Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na
terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o
som de um gongo ou como o barulho de um sino. Poderia ter o dom de anunciar
mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter
tanta fé, que até poderia tirar as montanhas dos seus lugares, mas, se não
tivesse amor, eu não seria nada. Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo
entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não
me adiantaria nada."
2. Leia I Coríntios 13.4-8.
Faça uma lista de todos os termos que Paulo usa para descrever esta
"Maneira mais excelente’’:
"Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é
ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não
fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz
uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca
desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno.
Existem mensagens espirituais, porém elas durarão pouco. Existe o dom de falar
em línguas estranhas, mas acabará logo. Existe o conhecimento, mas também
terminará."
Conclusão1. Nossa igreja local é o lugar onde a nossa comunhão e desenvolvida, expressada e mostrada ao mundo.
a) Leia Hebreus 10.24,25 e destaque algumas maneiras de desenvolver nossa comunhão em Cristo, na igreja local:
"Pensemos uns nos outros a fim de ajudarmos todos a
terem mais amor e a fazerem o bem. Não abandonemos, como alguns estão fazendo,
o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos
outros e ainda mais agora que vocês vêem que o Dia está chegando."
b) Tiago 2.1-4 fala de uma
prática que pode prejudicar nossa comunhão cristã. Qual é?
"Meus irmãos e minhas irmãs, vocês que crêem no nosso
glorioso Senhor Jesus Cristo, nunca tratem as pessoas de modo diferente por
causa da aparência delas. Por exemplo, entra na reunião de vocês um homem com
anéis de ouro e bem vestido, e entra também outro, pobre e vestindo roupas
velhas. Digamos que vocês tratam melhor o que está bem vestido e dizem:
"Este é o melhor lugar; sente-se aqui", mas dizem ao pobre:
"Fique de pé" ou "Sente-se aí no chão, perto dos meus pés."
Nesse caso vocês estão fazendo diferença entre vocês mesmos e estão se baseando
em maus motivos para julgar o valor dos outros."
c) Leia 1 Pedro 3.8,9 e
descubra o que Pedro sugere para desenvolver nossa unidade em Cristo.
"Finalmente, que todos vocês tenham o mesmo modo de
pensar e de sentir. Amem uns aos outros e sejam educados e humildes uns com os
outros. Não paguem mal com mal, nem ofensa com ofensa. Pelo contrário, paguem a
ofensa com uma bênção porque, quando Deus os chamou, ele prometeu dar uma
bênção a vocês."
Oração
"Obrigado Senhor, por nos ter incluído em tua família,
a igreja. Ajuda-nos a viver a comunhão contigo e com nossos irmãos. Por Jesus
Cristo. Amem"
Versículo para decorar
" A fim que todos sejam um"(João 17.21).
Curso Básico de Discipulado Cristão
10 - Testemunho: compartilhar o evangelho
IntroduçãoQuem desfruta as bênçãos de uma nova vida em Cristo acha muito natural falar da sua experiência de salvação por sua fé em Jesus. Falar do encontro com Jesus, porém, é mais do que um simples prazer; é uma responsabilidade que todos os filhos de Deus agora têm. Muitas pessoas acham-se incapazes de falar da Bíblia e do Senhor Jesus.
Se você é uma dessas pessoas, anime-se, pois esta Lição irá ajudá-lo a ser uma fiel testemunha de Cristo. O próprio Deus nos fornece o equipamento necessário para que tenhamos êxito em falar do nosso Salvador e Senhor. Ele nos ensina e nos capacita para a missão de testemunhar o Evangelho do Senhor Jesus.
I - Compartilhar o Evangelho é Mandamento do Senhor Jesus
Leia as passagens citadas e responda as perguntas, de preferência, com as suas próprias palavras. Qual é o plano de Jesus para que o mundo conheça as Boas Novas do Evangelho?
"Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com
que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a
vocês. E lembrem disto: Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos
tempos"(Mateus
28.19,20).
"Então ele disse: Vão pelo mundo inteiro e anunciem o
evangelho a todas as pessoas"(Marcos 16.15).
"Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês,
vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia
e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra"(Atos 1.8).
II - Quem deve
testemunhar a quem1. Quem tem a responsabilidade de falar de Jesus Cristo aos outros?
"Os onze discípulos foram para a Galiléia e chegaram ao
monte que Jesus tinha indicado. Então Jesus chegou perto deles e disse: Deus me
deu todo o poder no céu e na terra. Portanto, vão a todos os povos do mundo e
façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo"(Mateus 28.16,18,19).
"Por último Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto
eles estavam à mesa, comendo. Ele os repreendeu por não terem fé e por teimarem
em não acreditar no que haviam contado os que o tinham visto ressuscitado.
Então ele disse: Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as
pessoas"(Marcos
16.14,15).
"E Saulo aprovou a morte de Estêvão. Naquele mesmo dia
a igreja de Jerusalém começou a sofrer uma grande perseguição. E todos os
cristãos, menos os apóstolos, foram espalhados pelas regiões da Judéia e da
Samaria. Aqueles que tinham sido espalhados anunciavam o evangelho por toda
parte"(Atos
8.1,4).
"As Escrituras Sagradas dizem: "Eu cri e por isso
falei." Pois assim nós, que temos a mesma fé em Deus, também falamos
porque cremos"(2 Coríntios 4.13).
"Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como
se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós
pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos
dele"(2
Coríntios 5.20).
2. A quem devemos falar do
Evangelho?
"Mas Jesus não deixou e disse: Volte para casa e conte
aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você"(Marcos 5.19).
"A primeira coisa que André fez foi procurar o seu
irmão Simão e dizer a ele: Achamos o Messias. ("Messias" quer dizer
"Cristo".) Então André levou o seu irmão a Jesus. Jesus olhou para
Simão e disse: Você é Simão, filho de João, mas de agora em diante o seu nome
será Cefas. {"Cefas" é o mesmo que "Pedro" e quer dizer "pedra"}(João 1.41,42).
"Muitos samaritanos daquela cidade creram em Jesus
porque a mulher tinha dito: "Ele me disse tudo o que eu tenho feito"(João 4.39).
"Então marcaram um dia com Paulo. Nesse dia, muitos
deles foram ao lugar onde Paulo estava. Desde a manhã até a noite ele lhes
anunciou e explicou a mensagem sobre o Reino de Deus. E, por meio da Lei de
Moisés e dos livros dos Profetas, procurou convencê-los a respeito de Jesus.
Durante dois anos Paulo morou ali numa casa alugada e recebia todos os que iam
vê-lo. Ele anunciava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus
Cristo, falando com toda a coragem e liberdade"(Atos 28.23, 30, 31).
III- Como compartilhar o
Evangelho1. Escreva algumas razões pelas quais, muitas vezes, não falamos de Jesus aos outros:
"É perigoso ter medo dos outros, mas confiar no Deus
Eterno dá segurança"(Provérbios 29.25).
"No entanto, muitos líderes judeus creram em Jesus, mas
não falavam publicamente a favor dele para que os fariseus não os expulsassem
da sinagoga. Eles gostavam mais de ser elogiados pelas pessoas do que de ser
elogiados por Deus"(João 12.42,43).
"Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos
visto e ouvido"(Atos 4.20).
"Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder
de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os
não-judeus"(Romanos
1.16).
"Portanto, não se envergonhe de dar o seu testemunho a
favor do nosso Senhor, nem se envergonhe de mim, que estou na cadeia porque sou
servo dele. Pelo contrário, com a força que vem de Deus, esteja pronto para
sofrer comigo por amor ao evangelho"(2 Timóteo 1.8).
2. Escreva algumas maneiras
pelas quais você pode falar do Evangelho com mais desembaraço e eficiência:
"Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está
unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem
fazer nada"(João
15.5).
"Os membros do Conselho Superior ficaram admirados com
a coragem de Pedro e de João, pois sabiam que eram homens simples e sem
instrução. E reconheceram que eles tinham sido companheiros de Jesus"(Atos 4.13).
"Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder
de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os
não-judeus"(Romanos
1.16).
"Portanto, não se envergonhe de dar o seu testemunho a
favor do nosso Senhor, nem se envergonhe de mim, que estou na cadeia porque sou
servo dele. Pelo contrário, com a força que vem de Deus, esteja pronto para
sofrer comigo por amor ao evangelho"(2 Timóteo 1.8).
3. Qual deve ser o tema
principal na apresentação do Evangelho?
"Eu passei para vocês o ensinamento que recebi e que é
da mais alta importância: Cristo morreu pelos nossos pecados, como está escrito
nas Escrituras Sagradas; ele foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, como
está escrito nas Escrituras"(1 Coríntios 15.3,4).
4. Descreva os elementos importantes
na apresentação do Evangelho nos textos abaixo:
"Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa
de Deus"(Romanos
3.23).
"Será que vocês não sabem que o povo de Deus julgará o
mundo? Então, se vocês vão julgar o mundo, será que não são capazes de julgar
essas coisas pequenas? Por acaso vocês não sabem que nós julgaremos até mesmo
os anjos? Muito mais, então, devemos julgar as coisas desta vida!"(1 Coríntios 6.2-3).
"Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser
julgada por Deus."(Hebreus 9.27).
"Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu
por nós quando ainda vivíamos no pecado"(Romanos 5.8).
"Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da
fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o
resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de
tê-la"(Efésios
2.8,9).
"Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele
deu o direito de se tornarem filhos de Deus"(João 1.12).
Conclusão1. E dever de cada cristão testemunhar o Evangelho de Cristo a outras pessoas. Como isso deve ser feito?
"Depois disso, o anjo mandou que eu entregasse a
Zorobabel a seguinte mensagem do Deus Eterno: Não será por meio de um poderoso
exército nem pela sua própria força que você fará o que tem de fazer, mas pelo
poder do meu Espírito. Sou eu, o Deus Todo-Poderoso, quem está falando"(Zacarias 4.6).
"O meu ensino e a minha mensagem não foram dados com a
linguagem da sabedoria humana, mas com provas firmes do poder do Espírito de
Deus"(1
Coríntios 2.4).
"Pois temos anunciado o evangelho a vocês não somente
com palavras, mas também com poder, com o Espírito Santo e com a certeza de que
esta mensagem é a verdade. Vocês sabem de que maneira nos comportamos no meio
de vocês, para o próprio bem de vocês"(1 Tessalonicenses 1.5).
2. A que coisas a Palavra
de Deus é comparada para agir no coração humano e o que faz?
"A chuva e a neve caem do céu e não voltam até que
tenham regado a terra, fazendo as plantas brotarem, crescerem e produzirem
sementes para serem plantadas e darem alimento para as pessoas. Assim também a
ordem que eu dou não volta sem ter feito o que eu quero; ela cumpre tudo o que
eu mando"(Isaías
55.10,11).
"Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem
vem por meio da pregação a respeito de Cristo"(Romanos 10.17).
"Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais
do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da
alma e do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e
pensamentos do coração delas"(Hebreus 4.12).
Oração
"Senhor, Jesus, eu quero ser tua testemunha, Quero
anunciar o que Tu fizeste por mim e que podes fazer tia vida daqueles
que crêem em Ti. Ajuda-me com Teu Espirito Santo Amem.
Versículo para decorar
"Ide por todo mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura"(Marcos 16.15).
NOVO TESTAMENTO
Nesta
série de estudos sobre os livros do Novo Testamento você terá uma breve
introdução dos quatro Evangelhos além duma visão da história interbíblica, da
formação do cânon do Novo Testamento e da vida, obra e ensino de Jesus. Pastoreio
Virtual Parabólica
Discipulad
Perspectivas
NOVO TESTAMENTO
I. EMENTA:
A
disciplina é constituída de um estudo introdutório ao Novo Testamento
em geral e de um estudo comparativo dos quatro evangelhos.
II. OBJETIVO:
O
aluno tem uma visão da história interbíblica, da formação do cânon do Novo
Testamento e da vida, obra e ensino de Jesus. Ao concluir esta disciplina, o
aluno deverá ser capaz de interpretar o conteúdo dos quatro evangelhos de
acordo com os princípios expostos durante os estudos.
III. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1 - O fundo Histórico-Geográfico do Novo Testamento
O
aluno entende a situação geográfica e os fatos históricos do período
interbíblico e do início da era cristã relacionados a formação do cânon do Novo
Testamento. Para provar que alcançou tal compreensão, o aluno deverá ser capaz
de: Identificar os líderes e movimentos politicos-religiosos do período
interbíblico e do início da era cristã e as influências das culturas dessa
época na religião judaica e cristã; explicar a origem e o processo de
canonização do Novo Testamento.
Unidade 2 - Os Evangelhos - Questões Introdutórias
O
aluno entende os problemas subjacentes aos quatros evangelhos. Para provar que
alcançou tal entendimento, o aluno devera ser capaz de: Esboçar o esquema do
problema sinóptico; identificar os autores, as datas, as fontes, os temas
principais, a audiência e o ambiente dos quatro evangelhos.
Unidade 3 - Os Evangelhos - (Texto 1ª parte) Preparo e Inicio do
Ministério de Jesus
O
aluno entende os acontecimentos preparatórios e iniciais do ministério de
Jesus. Para provar que a1cançou tal objetivo, o aluno deverá ser capaz de:
Relatar cronologicamente e explicar os fatos relacionados a vida e obra de João
Batista e ao nascimento, a infância e ao inicio do ministério de Jesus.
Unidade 4- Os Evangelhos - (Texto 2ª parte) O Grande Ministério de Jesus
na Galiléia.
O
aluno compreende os eventos e ensinamentos de Jesus durante o chamado
"ministério galileu". Para provar que alcançou tal compreensão, o
aluno deverá ser capaz de: Identificar os acontecimentos no ministério de Jesus
na Galiléia, explicando o texto conforme sua posição no plano de Salvação.
Unidade 5- Os Evangelhos - (Texto 3ª parte ) As retiradas de Jesus e o
Ministério da Judéia e Peréia
O
aluno compreende os eventos e ensinamentos de Jesus durante esta parte do
ministério de Jesus. Para provar que alcançou tal compreensão, o aluno deverá
ser capaz de: Identificar os acontecimentos no ministério de Jesus em
particular aos discípulos nas retiradas, na Judéia e na Peréia, explicando o
texto conforme sua posição no plano de salvação.
Unidade 6 - Os Evangelhos - ( Texto 4ª parte) Ultima semana do
Ministério, Crucificação e Ressurreição de Jesus
O
aluno compreende os eventos e ensinamentos de Jesus durante a parte final do
seu ministério. Para provar que alcançou tal compreensão, o aluno deverá ser
capaz de: Identificar os acontecimentos da ultima semana no ministério de Jesus
na crucificação e na ressurreição, explicando o texto conforme sua posição no
plano de salvação.
O Período Interbíblico
Este
período se desenvolve com as seguintes características:
1.
1. A situação no tempo de Jesus:
governo romano, Palestina dividida.
2.
2. A dispersão dos judeus.
3.
3. Cidades, comércio, comunicações.
4.
4. Aramaica e grega = Septuaginta.
5.
5. Exclusivismo judaico.
6.
6. Nova ênfase dada a Torá; Escribismo.
7.
7. O Sinédrio.
8.
8. A sinagoga, a escola.
9.
9. Seitas político-religiosas.
10.
10. Literatura apócrifa.
11.
11. Tradição oral.
12.
12. O fim da idolatria.
13.
13. Ênfase dada aos anjos, aos demônios.
14.
14. Publicanos e "pecadores".
15.
15. Filosofia Judaico-Alexandrina.
16.
16. Apocalíptica.
17.
17. Samaritanos.
18.
18. Ascensão do Judaísmo.
19.
19. Monogamia.
20.
20. Sacerdócio corrupto.
21.
21. Messianismo político.
I
- O PERÍODO BABILÔNICO - 605-536 a.C.
1.
1. Jerusalém é capturada por
Nabudoconozor, 605 a.C.
2.
2. Jerusalém é destruída em 587 a.C., e
o povo levado(3ª leva){2 Reis 25.20}.
3.
3. Deportações para a Babilônia e
depois para o Egito.
4.
4. Um exílio ao invés de um cativeiro.
5.
5. Ascensão da sinagoga.
6.
6. Nova ênfase é dada ao sábado,
circuncisão e jejum, com banhos purificadores.
7.
7. Desenvolvimento comercial com
intercâmbio de mercadorias, e começavam a substituir ou suplementar a lavoura e
a pecuária.
8.
8. Idolatria abandonada.
9.
9. Ascensão do Judaísmo, apesar de
certas influências babilônicas e persas.
II
- O PERÍODO MEDO-PERSA - 536-331 a.C.
1.
1. Ciro uniu a Média, Lídia e Pérsia;
derrubou a Babilônia.
2.
2. Liberdade para os exilados; mais ou
menos 50 mil voltam à Palestina em 3 levas.
1ª) chefiada por Zorobabel, 535 a.C.
2ª) chefiada por Esdras, 458 a.C.
3ª) chefiada por Neemias, 445 a.C.
3.
3. A dedicação do templo, 536 a.C.
4.
4. Reformas estabelecidas: Esdras e
Neemias proibiram casamento com estrangeiros; Neemias obrigou os homens a
repudiar as mulheres estrangeiras.
5.
5. Exclusivismo judaico: odiavam
gentios e samaritanos. Esdras contrariou o liberalismo de Salomão. Cristo
reprovou os resultados das reformas de Esdras(Efésios 2.11-16).
6.
6. Idolatria terminada.
7.
7. As doutrinas da imortalidade e
ressurreição se tornaram mais claras.
8.
8. Escribismo: nova ênfase é dada à
Torá. Escribas, sacerdotes e leigos.
9.
9. Restabelecimento da esperança
messiânica.
10.
10. Desenvolvimento da tradição oral.
11.
11. Aramaico se tornou o idioma comercial, o hebraico a língua
religiosa.
12.
12. Ascensão dos livros exteriores, apócrifos: Tobias, Judite,
Macabeus.
III
- O PERÍODO GRECO-MACEDÔNICO - 331-167 a.C.
1.
1. Alexandre Magno derrotou Dario III
em Isso, 333 a.C., e em Arbela, 1 de Outubro, 331 a.C.
2.
2. Flávio Josefo tem uma narrativa
elaborada sobre Alexandre, os Judeus e os Samaritanos(veja Josefo, XI-8-1/2).
3.
3. Alexandre morreu em 323 a.C. O
Império foi dividido entre cinco generais: Seleuco na Síria; Antígono na
Frígia; Ptolomeu Soter no Egito; Lisímaco em Trácia e Bitínia; Casandro na
Macedônia e na Grécia.
4.
4. Dispersão voluntária dos judeus por
motivo do comércio.
5.
5. Difusão do Helenismo: língua, arte,
filosofia, literatura, cultura.
A
- OS PTOLOMEUS E O EGITO - 321-198 a.C.
1.
1. Estabelecimento voluntário dos
judeus no Egito e em outros lugares.
2.
2. A tradução das Escrituras hebraicas
para o grego(LXX ou Septuaginta) começou com Ptolomeu II(Filadelfo), 285-247
a.C. Demetrius Phaleriua era bibliotecário.
3.
3. governo dos Ptolomeus era brando;
helenizados inconscientemente.
4.
4. Muitas mudanças de domínio na
Palestina entre a Síria e o Egito; finalmente a Palestina ficou sobre o domínio
da Síria em 198 a.C.
5.
5. Período obscuro. Lutas constantes,
incluindo complicações matrimoniais entre os ptolomeus e os selêucidas. Os
judeus pareciam ter autonomia considerável, e receberam Antíoco III em 198
a.C., dando-lhe de bom grado toda a assistência.
B
- OS SELÊUCIDAS E A SÍRIA - 198-167 a.C.
1.
1. Antíoco III(O Grande), 323-167 a.C.,
ganhou o controle de Jerusalém, mas foi derrotado pelos Romanos em Magnésia no
ano 190 a.C.
2.
2. Selêuco IV(Filopator), 187-176 a.C.,
mandou Heliodoro, tesoureiro da Síria, a Jerusalém para roubar a tesouraria do
templo. Conforme II Macabeus ele foi milagrosamente desviado do plano; voltou a
Antioquia e matou Filopator para reinar, mas foi vencido por Antíoco
IV(Epifanes), irmão de Filopator.
3. 3.
Epífanes(Antíoco IV), 175-164 a.C.
a.
a. Doze anos em Roma como refém;
assimilou a cultura grega e o legalismo romano. Substituído em Roma por
Demetrius, herdeiro de Seleuco IV. Como rei, pensava estabelecer o politeísmo
grego como religião estatal, para unir o Império.
b.
b. Onias III, 198-176 a.C. era
sumo-sacerdote em Jerusalém. Jason, irmão de Onias era consumado helenista, até
no nome. Este pagou um soma considerável pela posição. Menelau, filho de Onias
III, foi enviado à Antioquia com o tributo para Epífanes. Ali comprou o lugar
para si mesmo.
c.
c. Invasão do Egito por Epífanes, bem
sucedida; corre em Jerusalém o boato da morte de Epífanes; Jason tenta retomar
o sacerdócio de Menelau; Epífanes, julgando que Jerusalém iria se rebelar,
deixa o Egito e volta para lá, roubando o santuário e matando 40.000 pessoas em
poucos dias.
d.
d. Voltando ao Egito - 168 a.C. -
encontrou-se com Laenas, o romano. Este mandou que Antíoco terminasse a luta
contra o Egito. Voltou a Jerusalém para vingar-se pela perda do Egito.
Construiu uma torre perto do templo, chamada Acre ou Apolônio.
e.
e. Helenismo é obrigatório para os
judeus. Epífanes mata um porco sobre o altar, e depois de assado os judeus
foram obrigados a comê-lo. O templo de Jerusalém foi dedicado a Zeus Olímpico:
Dezembro de 168 a.C.
f.
f. Epífanes decreta uniformidade de
culto pagão em todos os termos do seu domínio, e os judeus teriam de
submeterem-se às suas ordens ou morrer. Altares construídos em toda a Palestina
aos deuses gregos. Foram proibidos os ritualismos segundo a lei mosaica,
especialmente a circuncisão, descanso sabático e a observância das festas
judaicas. Todos os exemplares do Livro da Lei foram destruídos. Cessou o culto
a Jeová no templo, e o rito judaico foi quase exterminado.
1.
1. Livros exteriores:
a.
Eclesiástico, ou Sabedoria de Jesus, filho de Sirac; rabinismo palestino.
b.
Sabedoria de Salomão; filosofia alexandrina.
IV
- O PERÍODO MACABEU - 167-63 a.C.
1. Matatias, filho de Hasman, sacerdote, deixou Jerusalém,
desesperado e foi para Modeína, sua cidade natal.
2. Matou Apeles, comissário de Epífanes, quando este oferecia
sacrifício ao deus pagão, e na mesma ocasião matou também um renegado judeu.
3. Cinco filhos o seguiram na revolta: Simão, Judas,
Eleazar, João e Jônatas.
4. Os asideanos acercaram-se deles a fim de ajudá-los.
5. Revolta e reforma religiosa.
6. A política dos macabeus(revolta armada e diplomática) e a
dos asideanos(confiança em Deus) entraram em conflito, mas os asideanos
decidiram lutar no sábado, tratando-se de legítima defesa. Depois de 164 a.C. a
discórdia inevitável começou a desenvolver-se entre ambos.
A
- JUDAS, O MACABEU - 166 - 161 a.C.
1. Judas, solicitado a comandar os exércitos, tendo Simão
por conselheiro. Houve sete campanhas - seis defensivas e uma ofensiva. Judas
vitorioso sobre Apolônio, de quem se apoderou da espada, Seron e Lísias.
2. Depois de um massacre no dia de sábado decidiram também
lutar nesse dia em legítima defesa.
3. No dia 25 de chisleu de 165 a.C., três anos depois que
Epífanes profanou o altar do Senhor com um porco, Judas dedicou o templo de
novo(Festa das Luzes).
4. Ganhou a liberdade religiosa, porém, falhou ao conquistar
a liberdade política.
5. Judas foi morto na batalha quando o seu exército foi
reduzido a 800 homens apenas. Quando lutou pelo poder político apenas não foi
aceito.
6. Muitos o deixaram quando propôs à Roma uma aliança contra
a Síria, e os asideanos se afastaram.
B
- JÔNATAS - 161-143 a.C.
1. Estadista sagaz; ganhou o poder político.
2. Tornou-se Sumo-Sacerdote(153 a.C.) cargo vago durante
sete anos depois da morte de Alcimo(162-160 a.C.). Jônatas foi designado por
Alexandre Balas, pretenso filho de Epífanes. Daí começou a linhagem dos
Príncipes-Sacerdotes da família Hasmoneana.
3. Este fato marca a divisão dos asideanos; logo apareceram
os fariseus e saduceus. Josefo faz menção dos fariseus em conexão com
Jônatas(XIII-v-9).
C
- SIMÃO - 143-135 a.C.
1. Alcançou independência política.
2. No dia 23 de Maio de 142 a.C. a última fortaleza Síria,
Acre ou Torre de Apolônio, em Jerusalém, rendeu-se à fome.
3. O povo judeu o elegeu em assembléia governador e sumo-sacerdote,
cargo vitalício e hereditário. Foi assassinado pelo genro, Ptolomeu, e mais
dois filhos.
D
- JOÃO HIRCANO - 135-106 a.C.
1.
1. Período de paz, de reconstrução,
expansão e prosperidade. Aliança com Roma.
2.
2. Conquistou Samária, Edom e parte de
Moabe.
3.
3. Forçou a prática da religião judaica
nos países vencidos. Destruiu o templo samaritano no monte Gerezim, 109 a.C.
4.
4. Os saduceus e fariseus aparecem
agora como partidos religiosos definitivamente.
5.
5. Os fariseus pediram-lhe que
abandonasse o sacerdócio. Rompeu com os fariseus.
6.
6. Os filhos de Hircano receberam nomes
gregos: Aristóbulo I, Antígono e Alexandre Janeu.
E
- ARISTÓBULO I - 106-105 a.C.
1.
1. Hircano, antes de morrer, deixou por
testamento o reino à sua esposa; e o sacerdócio a Aristóbulo I. Este não estava
satisfeito com o sacerdócio; mandou, então, prender a mãe e três irmãos,
mantendo-os no cárcere. Permitiu que Antígono, seu irmão, ficasse livre.
Publicamente assumiu o título "Rei dos Judeus".
2.
2. A atitude que manteve para com a sua
família:
a.
a. Manteve a mãe presa, deixando-a
morrer de fome no cárcere.
b.
b. Permitiu que Salomé, sua esposa,
envenenasse a mente contra seu irmão Antígono, levando-o a matá-lo. Salomé
deveria casar-se com Antígono depois da morte do marido. Todavia, não desejando
fazê-lo planejou esta trama a fim de casar-se com o outro irmão de seu marido
que ainda estava preso.
c.
c. Subjugou a Ituréia e forçou os
cativos a submeterem-se à religião judaica.
F
- ALEXANDRE JANEU - 105-78 a.C.
1. Libertado da prisão pela rainha Alexandra Salomé,
tornou-se seu marido e rei.
2. Valendo-se da confusão na Síria expandiu seu reino,
avançando até Moabe, Galaad, Amom, Gaulonitis e Ptolemaida.
3. Houve uma guerra civil que se estendeu por seis anos. O
seu reinado foi cruel. Enquanto assistia a um culto foi alvo de cidras atiradas
sobre ele. Vingou-se matando 50 mil pessoas. Durante um banquete crucificou 800
fariseus depois de haver matado diante deles suas esposas e filhos.
4. Quando morria, avisou sua esposa para fazer as pazes com
os fariseus.
G
- ALEXANDRA SALOMÉ - 78-69 a.C.
1. A "Idade de Ouro do Judaísmo". Idade de paz. Os
fariseus prosperam. Irmã do famoso fariseu, Simão Bem Setaque. Pela 1ª vez os
fariseus têm permissão para entrar no sinédrio.
2. O nome sinédrio surgiu com autoridade eclesiásticas; logo
exigiu autoridade civil.
3. Deixou a coroa civil e o sumo sacerdócio a seu filho,
Hircano II.
H
- HIRCANO II( 3 meses) e ARISTÓBULO II - 69-63 a.C.
1.
1. Hircano II tinha um temperamento
calmo e não queria reinar. Aristóbulo II era ambicioso e o mais forte dos dois.
Exigiu o direito de reinar. Chegaram a um acordo pacificamente: Aristóbulo II
seria o rei e Hircano o sumo sacerdote.
2.
2. Antipater, da Iduméia, filho de
Antipas, fora governador da Iduméia sob Alexandre Janeu. Viu a oportunidade de
alcançar o poder, lançando um irmão contra o outro. Serviu-se de Hircano II,
porque este era mais fraco do que o outro e poderia ser usado facilmente.
Antípater disse a Hircano que a sua vida estava em perigo, e este foge para a
Nabatéia, na Arábia Pétrea. Pede ajuda ao rei Aretas, prometendo-lhe doze
cidades conquistadas por Alexandre Janeu. Aretas chefiou 50 mil contra
Aristóbulo e sitia Jerusalém.
V
– O PERÍODO ROMANO – 63 a.C. – 135 d.C.
1.
1. Os romanos com Pompeu invadiram a
Síria e a Palestina. Hircano e Aristóbulo lutam para ganhar o favor de Pompeu.
Aristóbulo teme o pior e prepara-se para lutar contra os romanos. Tudo em vão.
Pompeu tomou Jerusalém em 63 a.C. Instalou Hircano como sumo sacerdote com
poder limitado à Judéia(Josefo XIV-1 a 4). Com isto o poder Macabeu e a
independência da Palestina terminaram.
2.
2. Júlio César rompeu com Pompeu.
Antípater ajudou-o no Egito. Antígono, filho de Aristóbulo II, apareceu perante
César em Roma com acusações contra Antípater. César confirmou Hircano como
sumo-sacerdote, e fez Antípater procurador geral da Judéia. Antípater nomeou o
seu filho Fasael governador da Judéia e Herodes, também seu filho, governador
da Galiléia.
3.
3. Herodes, com 15 anos de idade,
assumiu o governo da Galiléia. Liderou o seu exército e expulsou um grande
número de bandidos, atraindo a atenção e a amizade do presidente da Síria e
parente de César. Os judeus temem Herodes, e ele é intimado a comparecer
perante o Sinédrio. Sextus César, presidente da Síria adverte Hircano para
livrá-lo de qualquer acusação. Herodes chega com uma guarda imponente, o
sinédrio fica amedrontado, e é absolvido(Josefo XIV-9).
4.
4. Enquanto Marco Antônio passava os seus
dias alegres com Cleopatra, os partos saquearam Jerusalém, dando o reino a
Antígono II, filho de Aristóbulo II, filho de Janeu. Os partos prenderam
Hircano II e Fasael; este suicidou-se na prisão, e os partos deceparam as
orelhas de Hircano. Herodes foge para Roma, e em poucos dias foi nomeado rei da
Judéia por Antônio e Otávio(40 a.C.). O Senado romano declarou Antígono II como
inimigo de Roma.
5.
5. Auxiliado pelos romanos Herodes em
três anos derrotou Antígono e os partos. Houve longo sítio de Jerusalém, porque
os judeus queriam auxiliar Antígono. Herodes aproveitou o período do sítio para
casar-se com Mariana(1ª), neta de Hircano II, com quem ficou desposado por
cinco anos.
6.
6. A pedido de Herodes, Antígono foi
decapitado por ordem de Antônio. Pela primeira vez os romanos decapitam um rei.
Foi o último sacerdote-rei macabeu. Herodes agora é o rei. 37 a.C. – 4 a.C. Fez
o seguinte:
a.
a. Nomeou Anael de Babilônia, um
sacerdote obscuro, para ser o sumo-sacerdote.
b.
b. Induziu o velho Hircano II a voltar
do exílio na Babilônia, Pártia, matando-o em 30 a.C., com 82 anos de idade.
c.
c. Alexandra é a sogra de Herodes. Era
filha de Hircano II, esposa de Alexandre, filho de Aristóbulo II, o rei.
Alexandra tinha dois filhos, um chamado Aristóbulo, famoso pela sua beleza
física, e Mariana, também eminente pela sua beleza. Alexandra queria que o seu
filho Aristóbulo fosse nomeado sumo-sacerdote em lugar de Anael. Assim foi.
Herodes é desconfiado, no entanto, resolve ficar livre do novo sumo-sacerdote.
Mandou os seus servos afogar Aristóbulo enquanto tomava banho, o que fizeram.
d.
d. Como resultado de muitas intrigas, e
influenciado pela própria irmã, Salomé, Herodes manda matar Mariana, e logo
depois matou Alexandra também.
e.
e. Herodes recebeu o apoio de Antônio
depois da matança de Aristóbulo III.
7.
Dificuldades entre Herodes e seus filhos:
a.
a. Antípater, 1º filho de Herodes com
Doris, a 1ª esposa, tramou contra seus irmãos, filhos de Mariana(1ª) Alexandre
e Aristóbulo IV, e Herodes mandou enforcá-los em 7 a.C.
b.
b. Este mesmo Antípater foi descoberto
numa conspiração contra Herodes e foi preso.
c.
c. Herodes teve 10 esposas e muitos
filhos com ciúmes e tramas entre eles.
d.
d. César Augusto certa ocasião
mencionou: "prefiro ser o porco de Herodes a ser seu filho".
8.
Herodes iniciou a reforma ou reconstrução do templo em Jerusalém no 18º ano do
seu reinado.
9.
Construções, obras públicas, jogos olímpicos(Josefo XVI-5).
10.
Doença e morte de Herodes(Josefo XVII-6-8).
11.
O testamento final de Herodes: Arquelau a ser rei da Judéia; Antípas a ser
tetrarca da Galiléia e Peréia; Filipe a ser tetrarca de Auranitis, Traconitis,
Batanaia, Gaulonitis e Panias.
12.
Arquelau foi deposto em 6 d.C., e a Judéia foi feita província de romana, sob o
controle do prefeito da Síria.
13.
Augusto César foi sucedido por Tibério em 14 d.C.
14.
Pôncio Pilatos se tornou procurador da Judéia, 26-36 d.C.
15.
Ordem para ser erigida no Santo dos Santos uma estátua colossal do imperador
Calígula, 40 d.C. Calígula assassinado, Cláudio lhe sucede, 41 d.C.
16.
Morte de Herodes Agripa em Cesaréia, 44 d.C.
17.
Os judeus são expulsos de Roma por Cláudio, 52 d.C.
18.
Morte de Cláudio, Nero é o sucessor, 54 d.C.
19.
Acabamento do "Templo de Herodes", 64 d.C. Roma é incendiada e os
cristão acusados.
20.
Principia a guerra judaica. Os romanos sob o comando de Vespasiano, 66 d.C.
21.
Morte de Nero, meados de Junho, 68 d.C.
22.
Queda e destruição de Jerusalém, 70 d.C.
Síntese da Literatura Bíblica no Período Interbíblico
A
literatura foi vasta e de vários tipos: História, ficção, sabedoria, devocional
e apocalíptica. Esta literatura surge numa época caracterizada por guerras,
revoltas e lutas pela libertação, as vezes coroadas de êxito como também por
derrotas humilhantes. Observa-se nesse período intrigas mesquinhas e
assassinatos brutais, por um tenaz apego à Lei de Moisés, como também
sofrimentos espirituais e repressões e violências físicas. Tal literatura foi
agrupada em duas classificações básicas: Apócrifos e Pseudo-epígrafos.
1
– OS APÓCRIFOS = são escritos judaicos surgidos em parte na Palestina e em
parte na Diáspora durante o período que vai do terceiro século antes de Cristo
até o primeiro século de nossa era. Apócrifo = "aquilo que está
oculto" – literatura não inspirada.
São
livros não canônicos incorporados à Septuaginta(cânon hebreu) e Vulgata(cânon
latino – tradução feita por Jerônimo) e rejeitados pelos judeus e mais tarde
pelos protestantes. Estes livros foram incorporados ao cânon depois do Concílio
de Trento, em 1546, ter decretado que todos os livros apócrifos, ou seja,
Tobias, Judite, Ester, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc e
acréscimo a Daniel, deveriam ser considerados como livros canônicos. O Antigo
Testamento aceito pela Igreja Católica compõe-se de 46 livros. Os sete livros
que o diferenciam do cânon protestante, bem como os trechos de Ester e Daniel,
chegaram até nós em grego na tradução chamada dos setenta(LXX), destinada aos
judeus na Dispersão. O cânon protestante do Antigo Testamento é oriundo da
Bíblia hebraica dos judeus da Palestina.
2
– OS PSEUDOEPÍGRAFOS = são escritos judaicos, extrabíblicos, não inspirados
inseridos no contexto do Antigo Testamento. Pseudo = falso, Epígrafos =
escritos. Só eram estimados dentro de determinados grupos. Surgiram na mesma
época dos apócrifos. Os Pseudo-epígrafos não gozaram do mesmo favor que os
livros apócrifos pois não foram incluídos em nenhum cânon. Só foram conservados
por uma para bem limitada da igreja ocidental durante o período da Idade Média.
No
período em que surgiram essas obras ainda não havia um cânon oficial = as
Sagradas Escrituras como um grupo fechado. As descobertas dos manuscritos do
Mar Morto, provenientes do período que vai de 150 a.C. até 70 d.C, encontradas
nas cavernas de Qumran, mostra-nos que naquela época ainda não havia uma
distinção rigorosa entre Escritura Sagrada e menos sagrada.
3
– MOTIVOS PARA A SELEÇÃO DOS LIVROS = a) A comunidade judaica se vê diante da
necessidade de estabelecer uma delimitação clara em relação aos livros
recebidos dos pais antepassados; b) Essa medida fundamenta-se na preocupação de
se defender contra a proliferação desordenada da literatura de diversos grupos;
c) Preservar os escritos reconhecidamente como inspirados por Deus, dos escritos
pagãos e heréticos; d) Reconhecer a autoridade normativa para a fé, bem como o
padrão a ser seguido pela comunidade.
4
– O SURGIMENTO DO CÂNON = a palavra cânon(kanwn em grego) significa vara
ou régua especialmente usada para manter algo em linha reta. A canonização foi
um processo longo e lento. O Antigo e o Novo Testamento foram denominados por
Clemente de Alexandria como "Cânon Eclesiástico". Os livros não
assumidos no cânon hebraico são denominados deuterocanônicos. A lista dos
livros apócrifos é grande, tanto os que pertencem ao AT como os do NT. A Igreja
Romana, por decisão do Concílio de Trento(1546), aceitou os seguintes livros:
Judite, Tobias, acréscimos a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, acréscimo
a Daniel, 1 e 2 Macabeus, no AT e rejeitou os apócrifos do NT.
JUDITE
= este livro foi escrito na versão hebraica. O centro da narrativa é a
libertação da cidade de Betúlia sitiada por Holofernes, general de
Nabucodonozor, graças ao feito heróico de Judite. Objetivo = descrever uma das
situações da grande confrontação entre uma potência mundial, caracterizada pela
figura de Nabucodonozor e a comunidade judaica representada pela cidade de
Betúlia. O livro apresenta Javé como criador cujo poder se manifesta na
história. Javé é aquele que prova o seu povo com tribulações, mas não o entrega
aos inimigos enquanto permanecer fiel à Lei.
TOBIAS
= a história de Tobias desfrutava de grande popularidade entre os judeus
medievais. Por isso o livro passou por traduções hebraicas e aramaicas durante
a Idade Média. O texto inicial foi produzido em aramaico e posteriormente
traduzido para a língua grega. A narrativa nos mostra um judaísmo que se
distingue pela fiel observância da Lei; revela também uma grande influência do
Talmude Babilônico quando apresenta pontos de contato com a medicina popular,
onde a magia é considerada benéfica e até mesmo recomendada pelo anjo de Deus,
e por isso mesmo permitida também a um israelita.
ACRÉSCIMO
A ESTER = é possível que esses acréscimos tenham sido escritos originalmente em
grego. Tudo indica ser o autor um judeu pertencente a uma colônia da Diáspora
de judeus do Egito que habitava em Jerusalém no período de Ptolomeu VIII ou
XII.
SABEDORIA
= escrito em grego a intenção do livro é conduzir o leitor à verdadeira
sabedoria e, conseqüentemente, a uma vida agradável a Javé. Embora o autor se
enraíze na sabedoria bíblica, desenvolve as idéias desta última completando-as
com as idéias helenísticas. Por exemplo, a da imortalidade ou a opinião segundo
a qual uma alma boa é recebida num corpo imaculado(desenvolvida dentro da
filosofia estóica).
ECLESIÁSTICO
= afirma-se ser este o principal dos apócrifos. Escrito originalmente em
hebraico na Septuaginta aparece com o nome de "Sabedoria de Jesus Filho de
Sirac". Seu estilo é parecido com o livro canônico de Provérbios. Por isso
é classificado dentro da série de obras da literatura sapiencial. Apresenta o
Deus de Israel como o condutor da história, o dispensador da sabedoria e o
justo juiz.
BARUQUE
= o livro só chegou a nós em grego. Os pesquisadores admitem que haja um
original em hebraico. Se apresenta como sendo obra do companheiro e escriba do
profeta Jeremias. Foi escrito logo após a destruição de Jerusalém pelos
babilônios. Revela um caráter apocalíptico através de visões de Baruque.
ACRÉSCIMOS
A DANIEL = aparecem na Bíblia grega três acréscimos, admitindo-se que não
surgiram ao mesmo tempo. 1º - História de Susana; 2º - Oração dos três jovens
lançados na fornalha ardente; 3º Bel e o dragão.
1
e 2 MACABEUS = escritos originalmente em hebraico são narrativas históricas que
descrevem de forma clara e penetrante um período de 40 anos ricos de
acontecimentos variados. O autor demonstra ser um grande historiador, homem
religioso, grande patriota e criterioso. Revela especial predileção por Judas
Macabeu. Apesar de ter sido bem mais tarde, o livro de 2 Macabeus, juntamente
com o primeiro livro, afora as lendas neles contidas, cobrem o período do
governo Sírio sobre a palestina e a atuação da família dos Macabeus junto ao
povo judeu.
A Formação do Cânon do Novo Testamento
Os
vinte e sete livros do Novo Testamento provavelmente só foram preservados por
se acharem em conexão com as coleções eclesiásticas, e não por terem sido
copiados diretamente de originais isolados(1). A história do cânon tenta
entender de que modo tais coleções e, finalmente a coleção do Novo Testamento
tomaram a forma que possuem(2). Embora os livros do Novo Testamento só tenham
chegado até nós como parte de uma coleção aprovada pela igreja, nenhum deles
foi incorporado a tal coleção. "Mesmo que já houvesse uma coleção das
epístolas paulinas no fim do I século, ela não era encarada como ‘’Sagrada
Escritura’"(3). Mas Jesus e o cristianismo primitivo nunca dispensaram a
Sagrada Escritura: eles consideravam o Antigo Testamento como as
"escrituras", que provinham do judaísmo e que eram citadas em todas
as partes do Cânon Vetero-Testamentário. A revelação de Deus fora conservada de
forma escrita, como se mostrava evidente para a igreja primitiva bem no início
de sua existência.
A
história da formação daquilo que é conhecido como o cânon do Novo Testamento é
a história da exigência de uma autoridade(4). No final do século I os livros já
haviam chegado ao seu destino. Nem todos se tornaram conhecidos por todos os
cristãos logo de início. Pelo contrário, é muito provável que alguns dos
cristãos primitivos não tivessem visto todos os evangelhos, nem todas as
epístolas antes do fim do século. Além disso, muitos evangelhos, atos e
epístolas apócrifas circulavam durante o segundo século e foram aceitos por
alguns grupos, senão não teriam sequer sobrevivido. A valiosa literatura dos
cristãos primitivos que expressavam sua fé e dedicação era preservada pelas
congregações em todo o império romano. Esta autoridade canônica repousava sobre
o testemunho ocular de doze homens(5).
Para
o homem do século vinte, o processo de canonização poderá parecer de lenta
evolução; todavia, levando em consideração a dificuldade de se conseguir livros
feitos com cópias manuscritas e também a morosidade em se fazer viagens, tal
processo foi rápido e extraordinário. O valor, a divina inspiração, a morte das
testemunhas oculares, os ensinos de Jesus, tornaram o processo de preservação
dos livros mais importante. É neste prisma que desejo esboçar algumas idéias a
respeito da formação do cânon do Novo Testamento, não quero promover um tratado
sobre o assunto, e por isso procurarei ser breve e objetivo nas abordagens e
considerações que visam pesquisá-lo histórica e criticamente.
1.
Definição
A
palavra Kanwn, significava primitivamente vara ou régua de uma maneira
especial era usada para medir algo em linha reta, à semelhança da linha ou
régua dos pedreiros e carpinteiros. Passou a significar metaforicamente um
padrão(6). Em gramática significava uma regra; em cronologia, uma tabela de
datas; em literatura uma lista de obras que podiam ser corretamente atribuídas
a um determinado autor. Assim o cânon de Platão refere-se à lista de tratados
que podem ser atribuídos à Platão como genuinamente de sua autoria. O processo
bíblico pelo qual os livros foram escolhidos é então chamado de canonização.
Os
cânones literários são importantes, porque só as obras literárias genuínas de
um autor podem revelar o seu pensamento. Num embate entre as heresias, as
literaturas pagãs e as doutrinas defendidas pela igreja surge então a
necessidade de serem avaliados os livros ou escritos que circulavam no contexto
clerical. Sendo assim a palavra cânon passou a denotar o conteúdo das
escrituras. "Cânon, finalmente, é o corpo de escritos havidos por únicos
possuídos de autoridade normativa para a fé cristã, em contraste com escritos
que não o são ainda que contemporâneos"(7).
2.
O Critério Canônico
Moule
nos sugere que: "se perguntarmos quais os critérios que a igreja,
conscientemente, havia aplicado para provar a autenticidade dos seus escritos,
descobriremos que tais critérios são determinados pela controvérsia com
heréticos e incrédulos"(8). A controvérsia com os grupos heréticos logo
após a morte dos apóstolos, foi um fator que resultou no interesse da igreja em
possuir uma literatura autorizada. Documentos que fossem fidedignos , que
estivessem acima das mudanças, isto é, que fossem incorruptíveis. Pois a igreja
que se desenvolvia e se expandia precisava de uma liderança em questões de fé e
de prática. Deus resolveu a problemática por meio do Espírito Santo, o Espírito
da verdade, que guiou os apóstolos e a igreja em desenvolver e canonizar a
palavra inspirada e autorizada. Em resumos o processo foi o seguinte: os livros
que chamamos de Novo Testamento foram escritos; eles foram amplamente lidos;
foram aceitos pelas igrejas como úteis para a vida e a doutrina; foram
introduzidos na adoração pública da igreja; ganharam aceitação através de toda
a igreja e não apenas das congregações locais; e foram oficialmente aprovados
mediante decisão formal da igreja(9). Porém, a igreja estabeleceu alguns
critérios(10) para selecionar os escritos, dentre os quais destacaremos:
A
APOSTOLICIDADE: O material em consideração pela comunidade eclesiástica deveria
ter sido redigido por um dos doze que conviveram com Jesus. "O livro
deveria ter sido escrito por um apóstolo ou baseado em seu testemunho ocular.
Os apóstolos eram tanto testemunhas oculares pessoais do ministério de Cristo
como os primeiros líderes da Sua igreja"(11). Assim sendo o testemunho
deles tornou-se a primeira autoridade nesta nova comunidade de fé. Já que estes
ficaram com a responsabilidade de instruir os novos discípulos seu testemunho
deveria ser aceito pela igreja como possuindo a autoridade de Jesus. Logo os
seus escritos deveriam ser aceitos. Se o escrito procedesse de alguém que não
estivesse no grupo dos doze mas que tivesse alguma relação com estes seria
aceito. "Quanto aos evangelhos, estes deveriam manter o padrão apostólico
de doutrinas particularmente com referência à encarnação e ser na realidade um
evangelho e não porções de evangelhos, como tantos que circulavam naquele
tempo"(12).
A
CATOLICIDADE: Este fator envolve a circulação, o uso e a aceitação do livro. Já
que não era fácil comprovar a autenticidade apostólica, esta característica
auxiliou e muito a confecção do Cânon. "Os autores tinham no geral
seguidores em sua igreja e comunidade, mas só os livros usados pela igreja
inteira vieram a ser incluídos no Cânon. Como os pastores e membros das várias
congregações se comunicavam entre si, os livros mais usados se tornaram
obviamente conhecidos"(13). Como nem sempre era fácil demonstrar a
autenticidade apostólica do documento, nem mesmo sua derivação, o critério do
uso e circulação veio colaborar na aferição canônica. Existe a probabilidade de
que certos escritos foram aceitos e circularam tendo a autoridade antes mesmo
de possuir qualquer tipo de relação com o grupo apostólico(14).
A
ORTODOXIA: Esta também era um importante fator na questão da seleção. nos
relatos, livros escritos que para serem canonizados deveriam possuir no seu
bojo um conteúdo doutrinário cristalino. Nenhum dos escritos que concorriam a
uma aceitação canônica poderia contrariar àquela ortodoxia característica das primeiras
décadas(15). Isto possibilitou a igreja a expor e repudiar as grandes heresias
dos primeiros séculos e preservar a pureza do Evangelho. E quando havia erros
ou obscuridades nos escritos estes eram tirados da lista canônica.
INSPIRAÇÃO:
A última prova para canonizar era a inspiração. Os livros escolhidos davam
evidências de serem divinamente inspirados e autorizados. O Espírito Santo
guiou a igreja para que ela discernisse entre a literatura religiosa genuína e
a falsa. Houve a necessidade de um certo período de tempo para se concretizar.
3.
Os Primeiros Escritos
Os
doze apóstolos eram o cânon e o foram enquanto viveram, já que a comunidade
cristã dos primórdios preferia a mensagem proferida oralmente por aquelas
pessoas que testificaram, estando presentes e participantes do ministério de
Jesus. "Bem cedo na história da comunidade cristã, quem sabe ainda dentro
da quarta década do primeiro século, surgiram os primeiros escritos que seriam
a semente onde o Novo Testamento procede. Eram documentos rudimentares,
escritos provavelmente em aramaico, sendo que os testemunhos teriam de ser em
hebraico. Esses testemunhos eram textos do Antigo Testamento catalogados pelos
primitivos missionários com a finalidade de provar o caráter messiânico da
encarnação, ministério, morte e ressurreição de Cristo. Muito destas listas de
textos provas serviu à composição dos evangelhos. O discurso de Estevão em Atos
revela a influência destas listas organizadas. O cânon para a escolha desses
textos eram naturalmente os apóstolos"(16).
A
necessidade de se responder as dúvidas e dificuldades de algumas igrejas e de
alguns líderes, promoveu o surgimento de cartas e tratados dos apóstolos
orientando-os na forma de agir. Tendo como precursor Marcos inicia-se a
produção dos Evangelhos canônicos e série extensas de apócrifos, entre os quais
alguns são conhecidos(17). Em nenhuma das circunstâncias houve a intenção de
suplementar o Antigo Testamento que eram as Escrituras. E as coleções a
respeito de Jesus, repleta de parábolas e narrativas, foram copiadas muitas
vezes e entregues às várias congregações para serem lidas. "Nenhum livro
seria admitido para a leitura pública na igreja se não possuísse
características próprias. Muitos outros livros circulavam quando Mateus começou
a ser usado pelos cristãos(18). Estas compilações acrescentaram o número de
material evangélico. No entanto o testemunho vivo dos apóstolos era o mais
preferido.
4.
O Surgimento de um Cânon
A
coletânea dos textos cristãos primitivos que estava começando a ser feita trouxe
um estímulo à evolução desse processo. Muito provavelmente, no fim do século I
já havia uma coleção das dez epístolas de Paulo. De concreto sabemos que uma
coleção de dez epístolas paulinas só aparecem claramente confirmada com
Marcião, por volta do ano 140, mas é bem pouco provável que Marcião tenha sido
o primeiro a reunir tais epístolas. O cânon de Marcião foi o primeiro a ser
adotado por um grupo de seguidores de Marcião(19). O cânon de Marcião provocou
uma reação violenta no seio da igreja. "Como é natural, a igreja nunca
aceitou o cânon de Marcião como legítimo, Este falso cânon levantou, porém,
duas questões. Primeira, que livros eram legitimamente a palavra de Deus? E
segunda, como a igreja poderia proteger o uso errado das cartas de Paulo, como
aconteceu com Marcião, no futuro? Para resolver a primeira pergunta os líderes
da igreja começaram a estudar a questão do cânon. Para tratar da segunda, as
igrejas começaram a colocar Atos antes das epístolas de Paulo"(20).
O
fato de rejeitar certos livros mostrava que tinham sido considerados como
revestidos de autoridade no tempo de Marcião e os oponentes deste acorreram em
defesa dos livros que ele rejeitava. Irineu atacou-o(21), e Tertuliano escreveu
cinco livros contra os seus erros. A organização arbitrária de um cânon por
Marcião mostrou que: os livros aceitos deviam ser considerados como autênticos;
e que aqueles que rejeitara eram aceitos como canônicos pelos cristãos em
geral. Por volta de 150 A.D. a igreja não tinha o seu cânon formalmente expresso;
contudo, referências prévias mostraram que a maioria dos livros do Novo
Testamento estava praticamente em uso da Síria, na Ásia Menor e em Roma; já na
metade do século II, a força do cristianismo se havia transferido para Roma, a
cidade imperial. Os ensinos heréticos de Marcião, sua adoção de um cânon e a
popularidade dos seus ensinos poderiam ter forçado a igreja a reconhecer
formalmente um Cânon.
O
cânon Muratoriano(22) embora seja um documento fragmentário revela que já havia
uma lista do Novo Testamento, provavelmente em oposição ao cânon herético de
Marcião. O Cânon muratoriano omite Tiago, 1 e 2 Pedro e Hebreus, o próprio
manuscrito não é mais antigo do que o século VII, mas o seu conteúdo pertence
provavelmente ao último terço do século II, cerca de 170 d.C. O fragmento
muratoriano representa uma coleção oficial de livros que difere do Novo
Testamento atual apenas pela exclusão de quatro e a inclusão de um. Nomes como
Irineu, Tertuliano e Clemente de Alexandria são mencionados pela história da igreja
como defensores de um Cânon do Novo Testamento. "Os três grandes teólogos
do fim do século II, pois, reconhecem um Novo Testamento que contém os quatro
evangelhos e uma parte apostólica, a qual pertencem incontestavelmente as 13
epístolas de Paulo, os Atos dos apóstolos, a 1 carta de Pedro, a 1 carta de
João e o Apocalipse, ao passo que a canonicidade das cartas gerais e Hebreus
não estavam determinadas, e ocasionalmente outros escritos eram encarados e
abordados canônicos(23). Vale salientar que uma outra lista foi preparada por
Cirilo de Jerusalém contendo todos os livros atuais do Novo Testamento com
exceção de Apocalipse(24). O Cânon do Novo Testamento que obteve finalmente a
aprovação em toda a igreja foi estabelecido por Atanásio, bispo de Alexandria,
em 367 A.D. que em sua carta pascal(25) desse ano fez uma declaração importante
para a história do Novo Testamento. Esta lista foi mais tarde aprovada pelos
concílios da igreja reunidos em Hippo Regius em 393 e Cártago em 397, e
permanece sendo o cânon do Novo Testamento hoje. O que os concílios da igreja
fizeram não foi impor algo novo sobre as comunidades cristãs, mas codificar o
que já era a prática geral daquelas comunidades(26). Para Barclay a
"Bíblia e os livros da Bíblia vieram a ser considerados como a palavra
inspirada de Deus, não em vista de qualquer decisão de qualquer Sínodo,
Concílio, Comitê ou igreja, mas porque neles a humanidade encontrou Deus(27).
5.
A Conclusão do Cânon do Novo Testamento
O
cânon, lista dos volumes pertencentes a um livro autorizado, surgiu como um
reforço à garantia centralizada no bispo e à fé expressa num credo. As pessoas,
equivocadamente, supõem que o cânon é uma lista de livros sagrados vindos
diretamente dos céus ou, imaginam que o cânon foi estabelecido pelos concílios
eclesiásticos. Não foi assim, pois os vários concílios que se pronunciaram a
respeito do problema do cânon do Novo Testamento apenas o tornavam públicos,
porque já tinham sido aceitos amplamente pela consciência da igreja. A história
do cânon estava concluída no Ocidente no começo do século quinto, cem anos mais
cedo que no Oriente.
É
evidente que nem todos os livros do atual Novo Testamento eram conhecidos ou
aceitos por todas as igrejas do Oriente e do Ocidente durante os primeiros
quatro séculos da era cristã. As variações do cânon eram devidas a condições e
interesse locais. O cânon existente surgiu de um vasto corpo de tradição oral e
escrita e de especulação, e impôs-se às igrejas devido a sua autenticidade e
poder dinâmico inerentes. Sendo portanto um fruto do emprego de vários escritos
que provavam o seu mérito e a sua unidade pelo seu dinamismo interno. Alguns
foram reconhecidos mais lentamente do que os outros devido ao seu pouco tamanho
ou devido ao caráter remoto ou particular do seu destino ou até mesmo ao
anonimato no tocante a autoria, ou falta de aplicabilidade as necessidades da
igreja naquele período. Porém, nenhum desses fatores trabalham contra a
inspiração divina destes livros ou contra o seu direito de possuir um lugar na
palavra autorizada do Deus Todo-Poderoso.
A ORIGEM DA LITERATURA DO NOVO TESTAMENTO
INTRODUÇÃO
Jesus
nunca escreveu qualquer livro. Seus apóstolos escreveram quatro narrativas de
sua vida, chamadas Evangelhos. A de Lucas continua em Atos dos Apóstolos, onde
e narrada a difusão da historia de Cristo a varias partes do Império Romano. O
apostolo Paulo escreveu nove epístolas ou cartas as igrejas. Escreveu quatro
para indivíduos, que continham também mensagens para as igrejas, transmitindo a
esperança que ha em Cristo e proporcionando instruções aos gentios a respeito
da conduta cristã. Oito epistolas gerais deram instruções aos cristãos, que se
defrontavam com varias circunstâncias. O livro da Revelação ou o Apocalipse
enfeixa o corpo da literatura que se chama Novo Testamento. Os quatro primeiros
livros expõem a vida de Cristo, e os 23 restantes apresentam as interpretações
doutrinarias de sua vida, as implicações praticas para a vida e serviços
diários e a esperança eterna que Cristo oferece.
Vinte
e sete livros foram escritos originalmente sobre a vida de Cristo. Desde essa
época já se escreveram milhares de livros para explicar o sentido dos 27.
Apesar do fato de que Cristo nunca escreveu nem sequer um livro, todavia, sua
vida se tornou a fonte de muitas bibliotecas. A origem dos 27 livros inspirados
do Novo Testamento e o que nos interessa nesta lição.
FUNDAMENTO
HISTÓRICO DA LITERATURA DO NOVO TESTAMENTO
O
desenvolvimento da literatura do Novo Testamento pode ser melhor compreendido
se for relacionado a importantes acontecimentos históricos.
A.D.
30 = A crucificação de Jesus(as datas sugeridas variam de A.D. 27 a 33).
A.D.
34 = A conversão de Paulo(as datas sugeridas variam de A.D. 33 a 36).
A.D.
41-44 = A morte de Tiago e Herodes Agripa I e a prisão de Pedro(Atos 12).
A.D.
46-48 = A primeira viagem missionária
de Paulo(Atos 13.4 e ss.).
A.D.
49 = A Conferencia de Jerusalém(Atos 15).
A.D.
50-52 = A segunda viagem missionária de Paulo. Passou muito tempo em
Corinto(Atos 18).
A.D.
53-57 = A terceira viagem missionária de Paulo. Passou três anos em Éfeso (Atos
19).
A.D.
58 = A volta de Paulo a Jerusalém e sua prisão(Atos 21).
A.D.
58-60 = A prisão de Paulo e julgamentos em Cesaréia até que Festo tornou-se
procurador no ano 60 A.D. A sua transferência para Roma para ser julgado
perante César.
A.D.
60-62 = A prisão de Paulo em Roma(Atos 28.30).
A.D.
64 = Nero incendeia Roma e acusa falsamente os cristãos. Provável morte de
Paulo.
A.D.
66-70 = A rebelião judaica contra o governo romano e a destruição Jerusalém e
do Templo. A perseguição romana aos judeus e morte de muitos cristãos poderão
ter animado o registro permanente da vida e do ministério de Jesus
A.D.
81-96 = O governo do Imperador Domiciano, durante o qual os cristãos foram
perseguidos severamente. Talvez João tenha escrito o Apocalipse nesse tempo
para encorajar os cristãos.
A
ORIGEM DOS EVANGELHOS
As
Atividades de Jesus: Apesar de Jesus ter realizado muitas curas de enfermos,
sua principal atividade era de ensinar seus discípulos. Seus milagres provaram
que ele possuía o poder de Deus; portanto, deram a evidência de que o Reino
estava próximo. Seus ensinos enfatizaram o novo conceito de que a vitória no
Reino se manifesta mediante o sofrimento e a morte do Rei. E apresentou suas
exigências aos cidadãos do Reino e qualidade de serviços que seus discípulos
teriam que prestar. Seus ensinos eram profundamente significativos e foram
consideravelmente entesourados por seus discípulos depois de sua morte.
A
Incompreensão dos Discípulos: Os discípulos de Jesus tinham dificuldades em
entender os novos conceitos de Jesus sobre o Reino. Eram homens de sua época e
que esperavam um Messias político, vitorioso. A incompreensão de Pedro se
revelou em ter rejeitado a declaração de Jesus sobre sua Paixão, depois da
grande confissão em Cesaréia de Filipe (Mateus l6.22), por sua inveja de João e
Tiago, que pediram posições especiais no Reino(Marcos 24), por ter negado Jesus
quando no tribunal(Mateus 26.69 e ss.) e por seu inquérito sobre a restauração
do Reino, exatamente pouco antes da ascensão de Jesus(Atos 1.6). Pedro
provavelmente representou o pensamento de todos os discípulos ma maioria dessas
ocasiões.
A
Iluminação do Espírito Santo: De acordo com João 16.13, Jesus prometeu a vinda
do Espírito Santo para guiar os discípulos no conhecimento de toda a verdade.
Pedro explicou que depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes
havia chegado a Nova Era do Reino(Atos 2.1e ss.). Jesus não estava mais
presente fisicamente com seus discípulos, todavia, suas palavras tomaram nova
significação para eles no dia de Pentecostes
A
Ênfase Primitiva da Igreja: Na medida em que Jesus se afastava de seus
discípulos, na ascensão, dois homens lhes apareceram e perguntaram: Por que
estais olhando para os céus? Este mesmo Jesus que dentre vos foi assunto ao
céu, assim virá do modo como o vistes subir(Atos 1.11). Na base desta mensagem
e dos ensinos de Jesus, os discípulos não esperavam um período prolongado antes
da volta de Jesus. Depois que receberam a plenitude do Espírito Santo, no dia de
Pentecostes, eles se compenetraram da urgência da tarefa delegada por Jesus
para que se pregasse o evangelho em todo o mundo. Sua morte tornou-se
compreensível como a provisão redentora para os pecados do homem. Sua
ressurreição possibilitou a continuação de sua presença e poder espiritual na
edificação do Reino.
O
Período de Transmissão Oral: A ênfase primitiva dos apóstolos era negar o
evangelho, e não registrá-lo(Atos 2.14 e ss.; 6.4). Utilizaram duas fontes para
provar os judeus que Jesus era o Messias: 1. Seu testemunho de experiências
pessoais, inclusive o que eles tinham visto Jesus fazer. 2. As escrituras do
Velho Testamento, em primeiro lugar Isaías 40 e versos que seguem, que
prediziam o sofrimento e a morte do Servo escolhido de Deus. A Igreja Primitiva
mostrou relutância em escrever seus ensinos, por várias razões: 1. Os cristãos
primitivos esperavam um retorno de Cristo; portanto, despendiam seu tempo na
proclamação do evangelho. 2. Preferiam falar pessoalmente, a escrever(2 João
12). 3. Os discípulos de Jesus foram escolhidos entre um grupo não literário da
sociedade. 4. Os rabinos preservaram seus ensinos oralmente e Jesus nada
escreveu. 5. Os apóstolos que tinham sido testemunhas oculares de Jesus estavam
disponíveis enquanto o evangelho não se espalhasse além da Judéia.
Parece
que se passaram aproximadamente 30 anos depois da morte e ressurreição de
Jesus, e então, os primeiros Evangelhos foram registrados, pelo menos na forma
em que os temos agora. Este é o período que os eruditos classificam de Período
Oral. Sugerem que as narrativas dos ensinos e atividades de Jesus se revestiram
de características que se tornaram mais fáceis de serem transmitidas oralmente.
A escola da crítica-da-forma procurou identificar pequenas unidades, que foram
transmitidas oralmente e foram mais tarde registradas nos Evangelhos. Indicam
declarações tais como - "E sucedeu que..." no Evangelho de
Marcos para fundamentar seu ponto de vista, afirmando que o autor de Marcos
empregou estas frases para unir as unidades orais menores. Os críticos da forma
procuraram também definir a situação na vida da comunidade, que causava o
desenvolvimento de uma certa forma de unidade. Por exemplo, Mateus 28.19 está
identificado como urna fórmula batismal, isto é, as palavras particulares foram
mencionadas nos serviços batismais. Guthrie observa que a escola da
crítica-da-forma erra, por dar ênfase a comunidade criada pelo evangelho, em
vez de ao evangelho que cria a comunidade(28).
Parece
razoável concluir que o ensino oral era o meio principal de comunicar as
tradições cristãs durante o período de 3) anos. Os materiais de escrita eram
dispendiosos, e o método de copiar a mão era um tanto vagaroso. A
preponderância da transmissão oral, contudo, não impediu as produções
literárias.
A
Origem dos Escritos: Dois eventos enfatizaram a necessidade de narrativas
escritas sobre a vida e os ensinos de Jesus: 1. A morte dos apóstolos ameaçava
destruir a fonte dos ensinos autênticos. 2. A difusão do evangelho aos gentios,
que não tinham um conhecimento profundo do Velho Testamento, exigiu um ensino
permanente e autorizado.
A
Forma Mais Primitiva do Evangelho: Um exemplo primitivo da mensagem que os
apóstolos pregavam se encontra no sermão de Pedro no dia de Pentecostes: 1.
Jesus e o cumprimento da profecia do Velho Testamento. 2. Com sua vinda as
profecias messiânicas cumpriram-se e começou a Nova Era. 3. Ele e o descendente
prometido de Davi aprovado por Deus, por suas maravilhas e poderosos trabalhos,
crucificado, ressuscitado e exaltado à mão direita Deus. 4. Ele voltará para
julgar a humanidade e realizar seu Reino. 5. A salvação e pela fé em seu nome.
A mensagem apostólica era baseada nos ensinos e nas atividades de Jesus.
REGISTRO
DO EVANGELHO MAIS ANTIGO
Fontes
Propostas dos Evangelhos: Em virtude de muitos versos nos três primeiros
Evangelhos(os sinóticos) serem idênticos, eruditos, por muitos anos, têm
debatido o seu relacionamento. O ponto de vista preponderante, na atualidade, e
que o Evangelho de Marcos foi escrito primeiro, e Mateus e Lucas usaram Marcos
como fonte para os seus Evangelhos. Visto que Mateus e Lucas são mais extensos
que o Evangelho de Marcos, e claro que eles contém materiais que não se
encontra em Marcos. Mateus contém material que não se encontra em Lucas e Lucas
contém material que não se encontra em Marcos. Mateus e Lucas contém ambos
algum material idêntico, que não se encontra em Marcos. Como resultado do
trabalho de B. H. Streeter, a maioria dos eruditos contemporâneos aceita a
teoria dos 4 documentos, que são: 1. Marcos foi escrito primeiro e foi usa por
Mateus e Lucas. 2. Q(de Quelle, origem, fonte em alemão) era uma fonte
que supriu os ensinos ou as atividades de Jesus e que são comuns a Mateus e
Lucas, mas não se encontram em Marcos. 3. L era uma fonte usada por
Lucas para seu material especial. 4. M era uma fonte usada por Mateus
para seu material especial.
A
Origem do Evangelho de Mateus: A tradição atribuiu o Evangelho de Mateus ao
apóstolo Mateus. Os críticos das fontes concluíram que o apóstolo Mateus não
poderia ser o autor do livro que leva seu nome porque ele dependia de outras
fontes. Um apóstolo estaria habilitado a prover um relato ocular dos ensinos e
atividades de Jesus. Os críticos hoje em dia admitem que seja permissível
atribuir o material especial encontrado no primeiro evangelho a Mateus.
A
Origem do Evangelho de Marcos: Quando Paulo e Barnabé partiram na primeira
viagem missionária(A.D. 46) levaram João Marcos como seu auxiliar. Pregaram aos
judeus e gentios os primeiros gentios convertidos eram prosélitos do judaísmo e
conheciam algo das leis do Velho Testamento(Atos 13.43). Depois que eles
pregaram aos judeus e gentios prosélitos, no sábado seguinte "veio quase
toda a cidade ouvir a palavra de Deus. Mas quando Os judeus viram as multidões,
se encheram de inveja, e falaram contra aquelas coisas que Paulo doutrinava,
contradizendo e blasfemando"(Atos 13.44,45). Depois que Paulo e Barnabé
foram rejeitados pelos judeus, eles se voltaram para os gentios, aqueles que
não tinham fundamento no Antigo Testamento. Assim que se convenceram de que
Jesus era o Salvador, tinham que ser ensinados ou instruídos a respeito da vida
dos cidadãos do Reino. Precisavam conhecer os ensinos e atividades de Jesus.
Provavelmente urna das tarefas de João Marcos seria servir como professor na
instrução aos novos convertidos.
Visto
que os materiais de escrita eram caros e a cópia feita a mão era difícil, a
maioria dos novos cristãos nunca tinham urna cópia dos ensinos de Jesus.
Conheciam sua vida e seus ensinos somente pela memória. Essa era a realidade
tanto para os judeus como para os gentios. O Evangelho de Marcos tem
características que indicam que pode ter sido o relato da vida e dos ensinos de
Jesus usado para ensinar os novos convertidos. o Evangelho tem divisões
naturais que sugerem ter sido ensinado em seções. A linguagem e vívida e a
história se desenvolve rapidamente. Marcos não inclui os ensinos mais
complicados de Jesus que aparecem em Mateus e Lucas.
Marcos
tivera oportunidade de se associar a Pedro, uma testemunha ocular da vida de
Jesus. Eusébio cita o Bispo de Hierápolis(140 A.D.), Papias, escrevendo
afirmou: "Isto também o Presbítero costumava dizer: Marcos, tendo se
tornado intérprete de Pedro, escreveu lucidamente, apesar de não o fazer em
ordem, tudo de que se lembrava dos ensinos ou das ações de Jesus". Papias
continuou afirmando que Marcos não era nem ouvinte, nem seguidor do Senhor.
Portanto, sua narrativa estaria na dependência de uma testemunha ocular. Muitos
eruditos demonstraram que Marcos contém a doutrina Petrina de Cristo.
Alguns
eruditos notaram a ausência dos sinais da perspectiva judaico-cristã que
observaram no Evangelho de Mateus. Visto que Pedro era apóstolo aos judeus,
poderíamos supor que o Evangelho de Marcos faz transparecer qualquer
preconceito judaico. Guthrie e outros estudiosos proclamam que Marcos e um
Evangelho aos gentios. Uma revisão da história de Marcos deve resolver o
problema.
Marcos
recebeu informações autênticas sobre Jesus por meio de Pedro. Em virtude de
Paulo e Barnabé não terem sido testemunhas oculares de Cristo, precisavam de
alguém qualificado corno ministro da palavra para acompanhá-los em suas viagens
missionárias. Lucas iniciou seu Evangelho declarando que as tradições que ele
incluía procediam daqueles que tinham sido, desde o começo, testemunhas
oculares e "ministros da palavra"(Lucas 1.2). Os "ministros da
palavra" parecem ter tido a responsabilidade de ensinar os novos
convertidos nas igreja que se expandia - de ensinar a respeito da vida e
doutrina de Cristo. Marcos foi descrito com a mesma palavra "ministros"
em Atos 13.5. Sua associação com Paulo e Barnabé na obra missionária aos
gentios teria sido a de ensinar os novos convertidos.
É
possível que João Marcos tivesse anotações sobre os ensinos de Jesus, extraídas
dos sermões de Pedro. Paulo teria dependido muito de Marcos, a fim de conseguir
relatos básicos da vida e dos ensinos de Jesus. Esses ensinos básicos
provavelmente Paulo os transmitiu as igrejas que fundara no mundo gentio. Um
documento escrito por Marcos sobre a vida e os ensinos de Jesus pode ter sido
colocado na Igreja em Roma entre os anos 55 a 60 A.D. Irineu, no ano 180 A.D.,
escreveu: "E depois da morte(talvez partida) destes(Pedro e Paulo),
Marcos, o discípulo intérprete de Pedro, também nos entregou notas escritas
sobre as coisas pregadas por Pedro." Clemente, de Alexandria(no ano 200
A.D.), afirmou que Marcos deixou um Evangelho escrito com a Igreja em Roma.
A
Origem do Evangelho de Lucas: No prefácio do Evangelho de Lucas, o autor
apresenta algumas informações sobre seu método em escrever o Evangelho de sua
autoria. Afirmou que desejava dar uma narrativa ordenada e precisa do
evangelho. Consultou aqueles "que desde o começo foram testemunhas
oculares e ministros da palavra"(Lucas 1.2). Não é somente possível, mas
provável que Lucas, sendo companheiro de Paulo, tivesse acesso as notas e
informações de Marcos sobre a vida e Os ensinos de Jesus. Talvez Marcos fosse
um dos "ministros da palavra" a quem Lucas faz referência em seu
Evangelho. Lucas acrescentou ensinos adicionais àqueles que recebera das
testemunhas oculares. Tem-se a impressão de que seu Evangelho fora escrito como
luzes de várias fontes, para proporcionar uma narrativa completa sobre a vida
de Cristo para o mundo dos gentios, cujo conhecimento do Velho Testamento era
assaz precário.
Os
Registros Mais Antigos: É bem razoável ajuizar que, após a morte de Jesus, Os
apóstolos que, porventura, permaneceram em Jerusalém compartilhassem com outros
aquilo que se lembravam dos ensinos de Jesus. Esses ensinos sem dúvida, teriam
sido avivados logo depois do dia de Pentecostes. A pregação dos apóstolos não
deveria se limitar as palavras exatas de Jesus, mas a fonte original teria sido
acessível a Pedro, bem como a Mateus. O livro de Atos afirma que os apóstolos
permaneceram em Jerusalém por muitos anos. Isto significa evidentemente, que
seu trabalho seria com os judeus ao passo que Lucas e Marcos, associados a
Paulo, iriam para a obra missionária entre os gentios. A perspectiva do
Evangelho de Mateus revela que Mateus procurou convencer os judeus a aceitar a
Cristo como o Messias, através das citações freqüentes as Escrituras do Velho
Testamento. Seu evangelho não nega que Jesus seja o Senhor de todo o universo,
mas ele faz um apelo especial aos leitores judaicos. Pedro aparentemente, era o
principal orador entre os discípulos, para atrair os judeus, mas não era
necessariamente o escritor. Mateus, o coletor público, talvez fosse o elemento
melhor preparado, como escriba, para guardar os registros de documentos do que
qualquer outro apóstolo.
Depois
do dia de Pentecostes, os apóstolos continuaram juntos em Jerusalém e
"perseveraram na doutrina dos apóstolos"(Atos 2.42). É claro que os
apóstolos estavam ensinando os discípulos e os novos convertidos sobre a vida e
doutrina de Jesus. proclamação de Pedro no dia de Pentecostes representaria a
ênfase da pregação pública, mas os sermões eram baseados em mensagens
definitivas de Jesus, as quais poderiam ter sido registradas. O objetivo dos
sermões era explicar o sentido da vida e dos ensinos de Jesus.
O
EVANGELHO DE JOAO
O
Evangelho de João difere consideravelmente dos sinóticos. Apesar do fato de que
todos os quatro Evangelhos apresentam uma interpretação teológica e histórica,
contudo, o Evangelho de João proporciona uma ênfase maior sobre os ensinos de
Jesus. Clemente de Alexandria declara: "Mas João, finalmente... sendo
encorajado pelos seus amigos e movido pelo Espírito, escreveu um Evangelho
espiritual(29)." Clemente deu a entender que João conhecia os
sinóticos, mas resolveu não repeti-los. Escreveu, sim, para suplementar os
sinóticos, abordando, com ênfase a natureza divina de Jesus. O propósito
estabelecido pelo autor foi: "para que possais crer que Jesus e o Cristo,
o Filho de Deus, e para que, crendo, possais ter a vida, mediante seu
nome"(João 20.31). Aos seus contemporâneos judeus a expressão "o
Cristo" daria ênfase de que Jesus e o ungido de Deus. Aos gentios,
"o Filho de Deus" enfatizaria sua natureza divina.
O
Evangelho de João veio a lume mais tarde que os sinóticos. A maioria dos
eruditos não o dataria antes que o ano 85 A.D. Em virtude de Jerusalém e o
Templo terem sido destruídos pelos romanos, no ano 70 A.D. A Igreja e a
atividade apostólica deixaram de centralizar-se em Jerusalém. João foi para
Éfeso antes ou posteriormente a destruição de Jerusalém. Muitos judeus e
gentios ficaram, então, na mira de seus escritos evangelizantes. João partilhou
a alegria do evangelho de Cristo com aqueles que experimentaram a inoperância
das religiões de mistério, gnosticismo e judaísmo legalístico, em solucionar
suas necessidades espirituais.
Alguns
eruditos duvidam que João, o pescador, chamado por Jesus para ser apóstolo
pudesse produzir a literatura do quarto Evangelho. Deveríamos nos lembrar de
que João era muito jovem quando Jesus o chamou para ser discípulo. João não era
ignorante, mas não tinha privado nas escolas e tradições rabínicas. Sua
instrução formal poderia ter sido limitada à época de sua chamada, todavia, era
homem de grande talento natural e dispunha de cinqüenta anos ou mais para
melhorar sua habilidade literária. Após tornar-se ministro do evangelho é
intuitivo acreditar-se que deveria ter dedicado mais tempo ao seu aprimoramento
intelectual. Dever-se-ia notar também que ele acreditava no poder do Espírito
Santo para guiar o discípulo no conhecimento de toda a verdade.
MATEUS
I - Características e Peculiaridades.
1.
Distância e Interação - Existe uma distância entre a sinagoga e a igreja
aparentemente Mateus não se preocupa em separar a sinagoga da igreja
2.
A Luta do Judaísmo - A guerra entre Os judeus era algo traumático que
trazia conseqüências profundas tanto para o judaísmo quanto para o
cristianismo.
3.
A Controvérsia dos Gentios - Por varias décadas os cristãos continuaram
cultuando nas sinagogas como nos templos
4.
O Cumprimento do Judaísmo - o verdadeiro judaísmo tinha a sua plenitude e
cumprimento em Cristo e não no farisaísmo
5.
Dualismo - A oposição dos fariseus é enfatizada constantemente por Mateus. Ao
mesmo tempo mostra que e necessário uma oposição ao legalismo farisaico
6.
Múltiplas Preocupações - Mateus é um manual eclesiástico; aparentemente foi
escrito para suprir as necessidades de missões, disciplina e apologia. Foi
escrito para os judeus, seu estilo é didático e contem seis grandes discursos:
a)
O Sermão da Montanha(5-7).
b)
O discurso para os doze(10).
c)
As sete parábolas do remo (13).
d)
O discurso sobre humildade e perdão.
e)
A denuncia dos fariseus(23).
f)
O discurso do Monte das Oliveiras.
II - Cristologia
1.
Este é sem duvida o tema dominante do evangelho. E a preocupação é acerca da
identidade de Jesus os títulos usados são Filho de Davi, Senhor de Davi, Rei
dos Judeus, Emanuel, Filho de Deus, Servo de Deus Filho do Homem, Senhor e
Cristo. O evangelista apesar de fazer estas citações não levanta questões sobre
a sua natureza, ele apresenta Jesus mais em termos de suas funções do que da
sua natureza.
2.
Jesus é Humano e Divino:
a)
Humano = nascido de uma mulher; filho de Abraão; tentado; não sabe todas as
coisas; orando; abandonado(1.18,23; 41-11, 24.36, 26.39; 27.46).
b)
Divino = origem no Espírito Santo, o seu nome significa "O Senhor é
Salvador"; adorado como Deus; o libertador com autoridade divina (1.18-20;
1.21; 2.3).
3.
Mateus preocupa-se em mostrar Jesus como o homem de Nazaré e o Senhor
ressurreto. Jesus era Mestre, profeta, Senhor de Davi, servo, Pai, Cristo,
Filho do Homem(10.24; 23.8, 10.41; 13.57, 16.14; 21.11; 21.18; 9.27, 15.22,
20.30; 21.9; 21.45)
III - O Reino de Deus
1.
Ultrapassa as regionalizações, fronteiras - Em Cristo o reino de Deus é maior
que as nações e fronteiras, quer políticas, sociais, religiosas, culturais,
carismáticas; não é monopólio das instituições religiosas.
2.
Promove o homem - Com a chegada do reino as pessoas quebradas fisicamente,
doentes, carentes, são restauradas, ressuscitadas.
3.
A alegria - Ultrapassa as circunstâncias; quem encontra o reino encontra a
alegria(13.45,46).
4.
Semeadura da Palavra - Aqui temos a dimensão existencial do reino. Aqui nos é
dito que o homem tem que romper, decidir, optar ou não pelo reino. O reino pode
se estabelecer no coração ou ser sufocado pelos obstáculos, estruturas. Pode
desenraizar da alma ou não encontrar espaço dentre do homem(Mateus 13.1-23).
5.
Acontecimento ambíguo - o joio convive com o trigo, a maldade com a bondade; a
justiça com a injustiça. O reino convive com esta ambigüidade até que este
reino se totalize(13. 24-43).
6.
Fermento - É um agente de fermentação no mundo real, é agente de penetração e
levedo em todas as camadas do mundo real. A massa é o mundo e o reino é o
fermento. A igreja deve ser o fermento(13.36).
7.
Refúgio e acolhimento - O reino é uma grande árvore que acolhe os necessitados
e sofredores dando-lhes refúgio saudável(13.31).
8.
Valor absoluto - Quem encontra o reino encontra o valor dos valores. No reino
todas as coisas se tornaram relativas (13.44-46).
9.
Malha da vida - Arrastão da história, é a malha que traz peixes bons e maus que
convivem uns com os outros até o dia em que o estragado será lançado fora e a
convivência histórica do reino e nisto registra-se uma ambigüidade(13.47-50).
10.
Convocação para ação útil na vida - o reino da utilidade ao inúti1; da ocupação
ao desocupado; os valores do reino nos colocam dentro de uma rotina lutando com
nobreza pela vida. Quem esta no reino começa a crer na Hist6ria(20 1-16).
11.
Processo histórico da missão de Deus no mundo - o reino de Deus não pode parar
ele continua mesmo que haja oposições. A cultura judaica, se achava dona do
reino, mas ele foi tirado dela e dado a outros(21.33-44).
12.
A festa onde todos estão convidados - É o grande convite, nos deixemos
pertencer a esta festa de casamento entre Jesus e a comunidade
redimida(22.1-14).
13.
Está presente hoje aqui e agora, mais ainda espera pacientemente pela sua
consumação - No presente momento histórico o que é mais perigoso é sono. É
necessário diligência, prudência e atividade(25.1-13).
14.
Enfrentamento das forças de satanás - Em 12.45 temos uma noção coletiva deste
confronto. Ele aplica a Israel que rejeitou a libertação e cresciam seus
problemas(14).
15.
Mensagem a ser pregada na História - A mensagem do reino a ser pregada, esta
afirmação é a chave hermenêutica para a compreensão da Bíblia e da
escatologia(24.14).
IV-
A Igreja.
Reino
e Igreja estão relacionados mais não são a mesma coisa. Reino é o domínio
soberano de Deus; igreja é a família ou ajuntamento de pessoas submissas ao
remo de Deus em Cristo. A igreja não constrói o reino(é um grave erro teológico
afirmar aqui estamos organizando mais uma agência para a expansão do reino).
Mateus vê a continuidade entre Israel e a Igreja (8. 5,11).
MARCOS
I - Características e Peculiaridades
1.
O evangelho de atos em vez de discursos:
a)
das 70 parábolas, Marcos apenas relata 18 e só tem 8 reais.
b)
dos 35 milagres ele conta 10 a mais do que qualquer outro evangelista.
c)
a palavra "imediatamente" aparece 41 vezes.
2.
Esta escrito em estilo jornalístico, gráfico e enérgico
a)
há 164 casos de uso do presente histórico.
b)
o tempo imperfeito se usa exclusivamente também.
3.
O evangelho marca-se pela qualidade da descrição da testemunha ocular
a)
a descrição detalhada da casa de Pedro
b)
a descrição detalhada do Cenáculo
c)
a descrição dos sentimentos de Cristo.
4.
Não contem genealogias, ou relatórios do nascimento e infância.
5.
E geralmente cronológico no seu arranjo.
6.
E conhecido como o evangelho de Pedro ou memórias de Pedro.
7.
Apenas 23 versículos em Marcos são totalmente distintos de Mateus e Lucas.
8.
Marcos cita o Antigo Testamento apenas 16 vezes.
9.
Existe uma dúvida a respeito do final do evangelho(16.9-20).
II - Marcos e Os cristãos romanos
Marcos
escreve seu evangelho para a segunda geração de cristãos romanos que eram
judeus e gentios, com o objetivo de fortalecer o conhecimento deles acerca de
Cristo em circunstâncias difíceis. Seu evangelho foi escrito para a mentalidade
metódica e pragmática, própria dos romanos. Transmite aos romanos ensinos como:
1.
Jesus como exemplo para os discípulos.
2.
Jesus como Filho de Deus.
3.
O propósito de Deus em Jesus.
4.
A natureza do mal na vida das pessoas.
5.
A morte de Cristo como a vontade de Deus
III - O segredo messiânico.
1.
Wrede menciona que "Jesus mantém segredo sobre a sua messianidade enquanto
aqui na terra, mesmo revelando-se aos discípulos ele permanece obscuro. Somente
após a sua ressurreição, há uma verdadeira percepção de que Ele é(o
Messias)".
2.
Em oposição a Wrede tem sido argumentado o seguinte:
a)
Jesus nunca teria sido confesso como Messias após a ressurreição caso não
tivesse sido reconhecido como tal durante o seu ministério.
b)
A crucificação é incompreensível, a menos que Ele tivesse sido condenado como
um pretenso Messias.
c)
Os apóstolos e os primeiros cristãos não teriam proclamado um messias
crucificado.
d)
Em vários momentos percebe-se, durante o ministério de Jesus, uma tensão
messiânica.
e)
Jesus poderia pedir silêncio para evitar o perigo de uma revolução política.
Ele pedia silêncio pela natureza de sua messianidade. Jesus sabia que era o
Messias mas que após a ressurreição o seria mais completamente.
LUCAS
I - Autoria
1.
Todas as tradições concordam plenamente que foi Lucas o autor e só ele
corresponde as evidências internas e externas. O testemunho universal favorece
a Lucas a autoria do terceiro evangelho.
2.
Evidencias externas:
a)
O cânon muratoriano(170 DC) atribui este evangelho a Lucas.
b)
O prólogo anti-marcionista confirma a sua autoria.
c)
Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Justino Mártir, Marcião, Celso, et
alli, atribuem a Lucas a autoria.
3.
Evidências internas:as evidências que Lucas escreveu Atos comprovam a autoria
do evangelho. Comparando Lucas com Atos percebe-se que o mesmo autor escreveu
as duas obras. O mesmo vocabulário, estilo, e dedicação clássica se encontram
nos dois livros.
4.
Lucas homem - Gentil(Colossenses 4.11,14), talvez de Antioquia; era
medico(Colossenses 4.14); pessoa de muita cultura, capacidade intelectual,
percebe-se isto no grego clássico usado por ele. Hábil como historiador.
Companheiro de Paulo em algumas viagens. Ficou com Paulo durante as prisões em
Cesaréia e Roma(segunda).
II - Principais Temas.
1.
A história da salvação - Jesus é o enfoque de toda a história. Coloca a sua
narrativa de forma secular; Jesus no centro da historia.
2.
A universalidade da salvação - Diz respeito aos homens em geral e não aos
judeus. Apesar de enfatizar a universalidade Lucas não e universalista na sua
teologia.
3.
Escatologia - A eternidade da sa1vação é enfatizada; o julgamento eminente, a
proximidade do reino.
4.
Catolicismo primitivo - instituiu o cristianismo. Lucas é fiel as fontes que
ele recebeu e viu o plano de Deus na igreja, ele incluía a instituição no plano
de Deus.
5.
Indivíduos - Ele valoriza as pessoas; se preocupa com as pessoas; operava até
na vida das mulheres. Se preocupa com os pobres, humildes, pessoas de menos
influência. Lucas enfatiza as mulheres Maria, Isabel, Ana. Valoriza as
crianças, os publicanos.
6.
A paixão de Cristo - A cruz domina a totalidade do livro de Lucas o propósito
de Deus é supremamente realizado na morte de Jesus. Na morte de Jesus Cristo a
vontade de Deus e realizada.
7.
O Espírito Santo - O propósito não para na cruz, mas continua na obra do
Espírito. Desde o inicio a doutrina do Espírito Santo é destacada. Há várias
citações a respeito do Espírito Santo e conforme Lucas o Espírito Santo tem
conexão especial no ministério de Jesus o senhorio do Espírito Santo sobre a
história é ressaltado em Lucas.
8.
Oração - Lucas mostra que Deus leva a efeito o seu propósito o que exige uma
atitude certa do seu povo. E é ai que Lucas revela a importância da oração. Há
uma preocupação do autor em enfatizar a respeito das parábolas sobre oração e
registrar Jesus orando.
9.
Louvor - "Magnificat", "Benedictus", "Nuno
Dimilis". As pessoas que receberam benefícios louvaram a Deus.
JOÃO
I - Quem era João?
O
discípulo que se reclinou sobre o peito de Jesus Cristo. É distinto de João
Batista, irmão de Tiago, Filho de Zebedeu, discípulo de tempo integral, foi com
sua mãe pedir um lugar mais importante no reino. Foi um dos fundadores ativos
da igreja em Jerusalém. Foi para Éfeso mais ou menos na época da destruição de
Jerusalém; banido por Domiciano para a ilha de Patmos; teve morte natural(100).
II - Propósitos do evangelho de João.
1.
Um documento messiânico, enfatiza a messianidade de Jesus Ele é o Cristo, o
ungido, escolhido. João nos apresenta uma teologia muito rica.
2.
Para Clemente de Alexandria o propósito de João era escrever um evangelho mais
espiritual. Dando uma ênfase no seu evangelho enquanto Os sinóticos descrevem
Os fatos João descreve e comenta Os fatos.
3.
João tem uma finalidade polêmica enfrentando judeus incrédulos o texto joanino
tem caráter apologético defesa da fé.
4.
É um tratado anti-gnóstico É uma refutação de uma ramificação do gnosticismo da
época chamada de docetismo = criam que Jesus não era totalmente humano, pois se
fosse teria se contaminado pela matéria que é má. Defendiam uma natureza
fantasmagórica de Jesus.
5.
"O evangelho de João foi escrito no final do segundo século,
com o propósito de combater o gnosticismo daquela época"(C. H. Dodd).
6.
João escreve contra a seita de João Batista. Esta teoria se baseia em Atos
19.1-7 que diz que os discípulos de João não conheciam o batismo de Jesus e a
doutrina do Espírito Santo.
7.
É uma obra eclesiástica devido a forma profunda que ele trata da ceia, do
batismo, do novo nascimento.
8.
Corrigir a escatologia da igreja primitiva, devido a demora para
parousia(segunda vinda de Jesus); a igreja precisava de urna nova interpretação
das esperanças apocalípticas.
9.
É uma obra litúrgica - segundo esta teoria a igreja primitiva tem no evangelho
material para a proclamação e louvor. Este era o objetivo de João suprir uma
necessidade da igreja primitiva na proclamação.
III - Sumário das idéias teológicas de João
1.
João e o Antigo Testamento - João apresenta Jesus em termos do Antigo
Testamento: Messias(1.41, 2.13), servo(12.38; 13.1-11), rei(3.31; 18.36),
profeta(6.14, 7.46):
a)
Gênesis 1.1 e João 1.1 = há um paralelo entre as duas passagens Abraão(8.31),
Isaque(3.16), Jacó(4.5).
b)
Moisés e o Êxodo = há inúmeras referencias a Moisés(todo o sistema mosaico):
tabernáculo(1.14) serpente(3.14), Mana no deserto(6.31), Jesus leva os judeus
além de Moisés(6.32).
c)
Profetas = 1.23(Isaías 40.3), 6.45(Isaías 54.13), 12.38(Isaías 53.1);
19.36(Zacarias 1.10); 2.16(Isaías 56. 7)
d)
Literatura de sabedoria = na teologia do logos e da sabedoria nós podemos ver
um certo paralelismo.
e)
Figuras e conceitos do Antigo Testamento no Novo Testamento = Filho do homem é
um conceito de Daniel 7 que aparece em João 1.29. Glória é um termo bastante
usando no Velho Testamento e aparece 18 vezes no Novo Testamento(1.14). Pastor,
servo, videira, rei são termos já conhecidos.
f)
Festivais judaicos - Alguns acreditam que a estrutura do evangelho de João está
nos festivais judaicos. Festival do sábado(5.9; 17.46), páscoa(2.13, 6.4,
12.1); tabernáculos(7.12); dedicação(10.22).
2.
O Logos:
a)
O contexto grego = estóicos, Philo nos seus escritos usa a palavra logos 1200
vezes ele era um judeu helenizado. E achavam que João era amigo de Philo.
b)
O contexto semítico = hebraico, diz que por traz da teologia do logos está o
pensamento hebraico e não o grego logos = debar.
c)
A identificação do logos com a literatura de sabedoria = e segundo esta teoria
a base do logos esta na literatura de sabedoria, e pode ser feito um paralelo
entre João 1.1 e Provérbios 7.8.
d)
Logos e a Torah = alguns teólogos vêem uma 1igação entre o logos e a Lei. Haja
visto que esta era uma revelação de Deus para o povo(Isaías 2.3)
3.
Sinais e Milagres João usa a palavra sinal ao invés de milagre. Esta é uma
palavra característica e mais importante no quarto evangelho. E o sentido é:
marca, símbolo, sinal(2.11-18; 4.54; 6.30; 10.41, 20.30):
a)
Apontam para a divindade de Cristo e para a cruz na redenção e exaltação.
b)
Os milagres em João são sinais de que o reino é chegado.
c)
Em João os sinais são para desenvolver a fé dos que crêem.
d)
Sinal é um ato miraculoso proclamando a glória de Deus(Êxodo 4.8; Isaías
66.19). João se refere a eventos do Antigo Testamento corno sinalizadores de
Deus e sua glória(1.14,29; 3.14; 6.31; 7.8). Sinal é algo que podemos observar
daquilo que é obscuro e invisível.
e)
Relacionados intimamente com sinais estão as obras de Deus 17.4. Ergon = obras;
doxas = glória. Testificando a messianidade de Jesus e exigindo a fé daqueles
que participam(5.36, 14.11).
f)
Os sinais são manifestações da glória de Deus como as teofânias(Êxodo
16.7-10)do Antigo Testamento. A glória de Deus só era visível nestas
manifestações irregulares do poder de Deus. Jesus é o logos, é a palavra de
Deus encarnada, e vimos a sua glória como a glória do Pai. A glória de Deus é
visível em Jesus. Os sinais são manifestações dessa glória durante o ministério
de Jesus apontando para a ressurreição que é o sinal maior.
g)
Deus é glorificado nEle(13.31,32) = aparece 6 vezes a palavra doxa = glória),
ligado ao sinal maior que é a ressurreição de Jesus(17.1-7).
h)
Jesus não descreve a ressurreição de Lázaro corno milagre, mas como sinal de
algo maior que aconteceria.
4.
Cristologia = para João Jesus é o evangelho e o evangelho é Jesus. Jesus é rei
enquanto nos sinóticos o reino é proclamado.
a)
Filho de Deus = Jesus está num relacionamento metafísico com Deus. Ele é igual
a Deus, João estabelece as bases para a doutrina da co-igualdade na trindade.
b)
Filho do Homem = João não usa tanto quanto nos sinóticos, mas aonde ele usa é
de forma marcante. Ele é mediador(ponte) entre o céu e a terra - Para João o
filho do homem é símbolo do povo vitorioso de Deus.
c)
Pão da vida = 6.35-51.
d) Luz do
mundo = 8.12-9.5 No Antigo Testamento luz e trevas não tem o mesmo sentido que
João apresenta como oposição entre mal e bem
e) O Bom
Pastor 10.11-14. No Antigo Testamento o pastor significava o domínio(reino) de
Deus sobre o povo Jesus é este pastor.
f) Portão
das ovelhas.
g)
Ressurreição e a vida = 11.25
h)
Caminho, verdade e vida = 14.6
i) Videira
verdadeira = 15.1-5
IV - Os ensinamentos de Jesus.
1.
Características do ensino de Jesus:
a)
Simplicidade = Jesus trata das verdades profundas de forma acessível ao povo
comum.
b)
Informalidade = não há indicações que Cristo preparasse os seus discursos ou
tivesse alguém que os escrevesse o ensino era espontâneo em todo lugar, a
qualquer hora Mateus 5.1; Lucas 4.16-27; Marcos 4.1).
c)
Verdades concretas = Jesus ensinava coisas abstratas usando exemplos concretos,
usando parábolas e ilustrações(Mateus 5.13-16).
d)
Autoridade = o ensinamento dos escribas dependia dos mestres e tradições
recebidas. Jesus ensina com autoridade própria(Marcos 1.22).
e)
Progressivo = começa com verdades antigas e conduz para novas verdades. Uma
progressão do conhecido para o desconhecido(Mateus 5.21).
f)
Personalidade = seu ensino e sempre sustentado pela sua vida e caráter. Ele é a
personificação do seu ensino. Ele é a prova de autenticidade do que está
falando.
g)
Fundamental = Jesus apresenta as verdades básicas e deixa o desenvolvimento
para os outros.
2.
Métodos Pedagógicos:
a)
Figuras de Linguagem = símile (Mateus 23.27); metáfora(Mateus 10.6),
hipérbole(Mateus 23.24), paradoxo(Lucas 14.11).
b)
Parábola = e uma símile extensa, era usada por Jesus para revelar verdades aos
iniciantes e encobrir essas mesmas verdades aos incrédulos Parábola não e uma
alegoria. Numa parábola a importância está no ensino fundamental enquanto que
na alegoria o que se da importância são os detalhes que sempre simbolizam
alguma coisa. É muito perigoso alegorizar uma parábola o contexto e uma das
formas de se identificar o núcleo central da parábola.
c)
Jesus usa objetos concretos para descrever verdades espirituais = água(João
4.7), espírito (João 7.37), moeda(Marcos 12.14-17), pão(João 6.26-35).
d)
O uso de perguntas = por que ele usava perguntas? Para provocar o
pensamento(João 3.12); para atrair a atenção(Marcos 4.30), para incentivar
convicção(João 21.15); num debate(Mateus 22.42).
e)
Uso de ditados (provérbios) = por que os usava? Porque eles resumiam verdades e
auxiliavam na memória(Mateus 18.3,18.11,15.11; 12.36, 10.39)
f)
O uso do Antigo Testamento = por que? Porque era familiar aos ouvintes(Mateus
5.17,21,27; Marcos 2.25, João 10.34).
Notas Bibliográficas:
(1)
KUMMEL, W.G. Introdução ao Novo Testamento,pg.628.
(2) Id. Ibid.
(3) Id. Ibid.
(4)
MOULE, C.F.D. As Origens do Novo Testamento,pg.202.
(5) Op. Cit. pg.203.
(6)
GUNDRY, R.H. Panorama do Novo Testamento, pg.61.
(7)
BITTENCOURT, B.P. O Novo Testamento: Cânon, Língua e Texto. pg.23.
(8) Op. Cit. pg.214.
(9)
DENISON, J.C. 7 Questões Cruciais Sobre a Bíblia.pg.57.
(10)
Note-se que todos os autores pesquisados adotam estes mesmos critérios.
(11)
DENISON, James C. 7 Questões Cruciais Sobre a Bíblia. pg.66.
(12)
BITTENCOURT, B.P. O Novo Testamento: Cânon, Língua e Texto.pg.23.
(13) DENISON, Op. Cit. pg.67.
(14) BITTENCOURT. Op. Cit. pg.24.
(15)
MOULE. C.F.D. As Origens do Novo Testamento. pg.214.
(16) BITTENCOURT. Op. Cit.pg.26.
(17)
Veja-se por exemplo a obra Los Evangelios Apócrifos de Otero que transcreve uma
lista enorme de evangelhos apócrifos.
(18) BITTENCOURT. Op. Cit.pg.25.
(19)
Marcião era natural de Sínope, no Ponto, onde seu pai era bispo. Era tão hostil
aos judeus que repudiou todo o Antigo Testamento e procurou estabelecer um
cânon isento de influências judaicas. Optou pelo Evangelho de Lucas embora que
rejeitasse o relato do nascimento virginal de Jesus.
(20) DENISON. Op. Cit. pg.69.
(21)
Irineu, que conhecia as igrejas da Ásia Menor, de Roma e de Gàlia, enfatizava a
autoridade dos quatro evangelhos, que segundo ele eram as quatro colunas
principais da igreja.
(22)
Um documento mutilado, de origem latina, foi descoberto numa biblioteca em
Milão por Muratori no século XVIII.
(23)
KUMMEL, W.G. Introdução ao Novo Testamento.pg.648.
(24) DENISON. Op. Cit.pg.69.
(25)
"Não é tedioso falar dos livros do Novo Testamento. Esses são os quatro
evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. Depois deles, os Atos dos
apóstolos e as Epístolas(chamadas católicas), sete, a saber, de Tiago, uma; de
Pedro, duas; de João, três, depois dessas, uma de Judas; Além do mais, há
quatorze Epístolas de Paulo, escritas nesta ordem. A primeira aos Romanos; depois
duas aos Coríntios; depois dessas, aos Gálatas; a seguir, aos Efésios; depois
dessas, duas os Tessalonicenses, e aos Hebreus; novamente, duas a Timóteo; uma
a Tito; e por último, a de Filemom. Além disso, o Apocalipse de João. Essas são
fontes de salvação, para os que têm sede possam satisfazer-se com as palavras
de vida que elas contém. Só nelas é proclamada a doutrina da santidade. Que
homem nenhum faça qualquer acréscimo nem omita qualquer coisa das mesmas"
citado por Denison, pg.70.
(26) BRUCE, F.F. New Testaments
Documents. pg.27.
(27) BARCLAY, W. Making of the
Bible. x.
(28) Donald Guthrie, New Testament
Introduction. Downers Grove,
Illinois: Inter-Varsity Press,
1970 , p. 200 e ss.
(29)
Citado por Eusébio em The Ecclesiastical History . Grand Rapids, Michigan: Baker Book
House, 1955, p.23
IV. BIBLIOGRAFIA:
ALLEN,
Clifton J. Comentário Bíblico Broadman. Rio de Janeiro, JUERP, 1983. Vols.
8,9.
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WATSON,
S.L. e ALLEN, WE. Harmonia dos Evangelhos. Rio de Janeiro, JUERP
1986.
O SURGIMENTO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
A COMUNICAÇÃO FAZ
PARTE DAS SOCIEDADES HUMANAS DESDE OS SEUS PRIMÓRDIOS. A PALAVRA FOI O PRIMEIRO VEICULO DE COMUNICAÇAO ANTES
DO TELEX, RÁDIO,TELEVISÃO,DAS MENSAGENS VIA SATÉLITE E DA INTERNETE) E PODE SER
COMPREENDIDA DE VÁRIAS MANEIRAS:SINAIS(SÍMBOLOS
GESTUAIS, FALA(SÍMBOLOS SONOROS) E ESCRITA ( SIMBOLOSGRÁFICOS).OU POR
MÉTODOS VISUAIS.
A VÓZ É UM PRODÍGIO DO SISTEMA NERVOSO HUMANO.
POR MEIO DA VÓZ DA FALA, O HOMEM, DOTADO DE RACIOCÍNIO E INTELIGÊNCIA, PÔDE
CRIAR INÚMEROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. É POR ESSE MEIO QUE CONSEGUE ESTABELECER
DIÁLOGOS, FORMULAR PENSAMENTOS E CONDICIONAR SUAS EMOÇÕES, E TUDO ISSO
RELACIONADO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS
PSICOLÓGICAS.
O HOMEM PASSOU A VIVER E A CONVIVER EM GRUPOS, AVOZ
TORNOU-SE UM
FEITO COMUNITÁRIO.
A PALAVRA POSSUI DUAS CARACTERÍSTICAS
FUNDAMENTAIS:
1.
FÍSICA
(SOM), CHAMADA DE EXPRESSÃO ( PALAVRA QUE FAZ PARTE DE UMA LÍNGUA)
2.
E A PENSATIVA, QUE
RECEBE O NOME DE MACRO ( LIMITE, RELAÇÃO ENTRE TEMPO E ESPAÇO).
COM O AVANÇO DO HOMEM AO RACIOCÍNIO
COMPLETO. DE SÍLABA , ELA EVOLUIU PARA FRASES, ATÉ CHEGAR Á CONSTRUÇÃO GRAMATICAL.
VER (GENESIS
2.19,20)
CONVERSA (DIÁLOGO)
(DO LATIM
CONVERSATIO), OU SEJA, O DIÁLOGO ENTRE
DUAS OU MAIS PESSOAS.
OS GREGOS
CHAMARAM A CONVERSA DE HOMILA ( O QUE SURGIU A HOMILÉTICA). MAIS TARDE ,OS ROMANOS PASSARAM A CHAMAR DE
SERMONIS( O QUE DEU ORIGEM À PALAVRA SERMÃO). OS DOIS TERMOS , GREGO E ROMANO, TÊM O MESMO SENTIDO
DE COMUNICAÇÃO.
O DISCURSO EM PÚBLICO
O DISCURSO
É DIRIGIDO, DE FORMA DIREITA, A
DETERMINADO GRUPO
DE PESSOAS, PORÉM, O CONTATO COM O PÚBLICO PASSA A SER IMAGINÁRIO. EM UM
DISCURSO, O ORADOR TRANSMITE DETRERMINADO ASSUNTO TROCANDO INFORMAÇÕES COM O
PÚBLICO.
PODEMOS AFIRMAR
COM CERTEZA, É QUE O DISCURSO SURGIU NO SEIO FAMILIAR, DEVIDO Á NECESSIDADE DE
SE FALAR SOBRE DIVERSOS ASSUNTOS . O PAI, NESTE CASO, REPRESENTANDO UM
GOVERNANTE, TINHA A NECESSIDADE DE SE
DIRIGIR À FAMÍLIA ( OU SEJA, AO POVO). ENTÃO, SURGIU O DISCURSO.
RETÓRICA
OS FILÓSOFOS GREGOS FORAM OS GRANDES
ESTUDANTES DO DISCURSO.FOI NA GRÉCIA QUE
O HOMEM COMEÇOU A ESTUDAR OS MÉTODOS DE COMO DEVERIA SER O PRONUNCIAMENTO EM
PÚBLICO.
NA DEMOCRACIA
GREGA, AS PESSOAS SE REUNIAM EM LOCAIS PÚBLICOS PARA DEBATER QUESTÕES SOCIAIS,
ECONÔMICAS E
POLÍTICAS . ERA A
DEMOCRACIA DIRETA, NA QUAL O POVO PARTICIPAVA FIELMENTE DAS DECIÇÕES DA SOCIEDADAE.
O INDIVÍDUO QUE
SOUBESSE SE EXPRESSAR COM FACILIDADE COM
O POVO TERIA GRANDES PRIVILÉGIOS NA SOCIEDADE, ATRINDO PARA SI MELHORES
COLOCAÇÕES NAS CIDADES.
OBS: A DEMOCRACIA
SURGIU DOS GREGOS.
O DISCURSO
PASSOU A SER ATRIBUIDO COMO ARTE . FOI ENTÃO QUE SURGIRAM PROFESSORES QUE
DIFUNDIRAM POR TODA A GRÉCIA A ARTE
DE FALAR EM PÚBLICO. TODOS
PRECISAVAM APRENDER ESTE ENSINO, CASO
CONTRÁRIO ERAM EXCLUIDOS DA SOCIEDADE GREGA. FOI DAÍ QUE SURGIU A RETÓRICA ( A
ARTE DA ELOQUÊNCIA, FALAR BEM EM PÚBLICO, UTILIZANDO REGRAS ESPECÍFICOS . O
TERMO DERIVA DA PALAVRA GREGA RETOS.)
A RETÓRICA PASSOU A SER USADA PELOS POLÍTICOS DE
FORMA DEMAGÓGICA ( NO GREGO, O TERMO DEMAGOGO SIGNIFICA “GUIA DO POVO”: demos,
POVO +ÁGO,CONDUZIR). A RETÓRICA ESTAVA DIVIDIDA EM TRÊS CORRENTES IDEOLÓGICAS:
POLÍTICA, FORENSEE EPIDÍCTICA(OSTENTOSA).
OS ROMANOS E SUA ORATÓRIA
COM A QUEDSA DO IMPÉRIO GREGO, SURGIU O IMPÉRIO ROMANO. OS
ROMANOS ERAM GRANDES ADMIRADORES DA CULTURA GREGA E, POR ISSO, ENGLOBARAM EM
SUA SOCIEDADE MUITOS ENSINOS GREGOS. UM DESSES ENSINOS FOI A RETÓRICA QUE , MAIS TARDE
, PASSOU A SER CHAMADA DE ORATÓRIA, DO LATIM ORIS, QUE SIGNIFICA
“BOCA”.
HOMILÉTICA CRISTÃ
AS
PRIMEIRAS RELIGIÕES NÃO POSSUIAM UMA HOMILÉTICA CAPAZ DE ATRAIR NOVOS ADEPTOS.
AS CRENÇAS PAGÃS GERALMENTE, TINHAM ATRIBUIÇÕES LOCAIS REGIONAIS E NACIONAIS.
NO JUDAÍMOS POR EXEMPLO. OS PAIS PASSAVAM A TRADIÇÃO DA RELIGIÃO PARA OS
FILHOS.
AO CRISTIANISMO,
DEUS INCUBIU O APELO UNIVERSAL DE PROPAGAR O EVANGELHO A TODAS AS NAÇÕES,
SURGINDO ASSIM, A RETÓRICA SACRA E A ORATÓRIA SACRA QUE , A PARTIR DO SÉCULO
XVII, RECEBERAM O NOME DE HOMILÉTICA ( A ARTE DE PREGAR SERMÕES).
JESUS CRISTO FOI
O HOMEN QUE COMEÇOU A ESTRUTURAR A HOMILÉTICA. SEM DÚVIDA, NINGUÉM SOUBE FALAR
DE FORMA TÃO SIMPLES E TÃO PROFUNDA COMO O MESSIAS (MT 13.54,MC 6.2,LC
4.16-23).
LIVRO DE
MATEUS 13.54 Diz: E, CHEGANDO À SUA PÁTRIA, ENSINAVA-OS NA SINAGOGA
DELES, DE SORTE QUE SE MARAVILHAVAM E DIZIAM:
DONDE VEIO A ESTE
A SABEDORIA E ESTAS MARAVILHAS?
JESUS
CRISTO LANÇAVA MÃO DOS COSTUMES DA VIDA DIÁRIA PARA PODER LEVAR O HOMEM A DEUS.
OU SEJA , USAVA AS PARABOLAS( (NARRAÇÃO ALEGÓRICAS NA QUAL O CONJUNTO DE
ELEMENTOS EVOCA OUTRA REALIDADAE DE ORDEM SUPERIOR).
DEPOIS DE JESUS
CRISTO, OS DISCÍPULOS COMEÇARAM A ESTRUTURAR AS MENSAGENS DE SALVAÇÃO. ELES
NARRAVAM OS TRECHOS BÍLBICOS QUE ENFATIZAVAM A VIDA DE JESUS CRISTO. DESSA
FORMA, PROVAVAM, DE FATO, QUE ELE ERA O MESSIAS PROFETIZADO PELOS PROFETAS DO
ANTIGO TESTAMENTO (ATOS 2.1-47; 7.1-53; 13.16-48,DENTRE OUTROS).
OS PREGADORES
CRISTÃOS APERFEIÇOARAM A RETÓRICA E A ORATÓRIA, SURGINDO ENTÃO, A HOMILÉTICA
QUANDO DIZEMOS
QUE A HOMILÉTICA E A ARTE DE PREGAR EM PÚBLICO, NÃO QUEREMOS DIZER QUE O
PREGADOR SEJA UM ARTISTA. ANTES,ATRIBUIMOS AO PREGADOR O USO DA TÉCNICA DE COMO
SE EXPRESSAR BEM EM PÚBLICO. A HOMILÉTICA NA PREGAÇÃO, NA PALESTRA E NO
DISCURSO TEM UMA ÚNICA FUNÇÃO: LEVAR O OUVINTE A CONCORDAR COM AQUILO QUE O
ORADOR ESTÁ DIZENDO.
DEPOISD DA
REFORMA PROTESTANTE, A HOMILÉTICA PASSOU A SER USADA DE FORMA GENUÍNA, DANDO
CONDIÇÕES AO ORADOR DE CUMPRIR SUA
MISSÃO DE ANUNCIAR O EVANGELHO COM EFICÁCIA.
O PREGADOR
JAMAIS PODE SE ESQUECER DE QUE A FUNÇÃO PRIMORDIAL DA HOMILÉTICA E
ANUNCIAR AS BOAS NOVAS DE SALVAÇÃO, POR INTERMÉDIO DE JESUS CRISTO. O PRINCIPAL
INTUITO DA HOMILÉTICA É FACILITAR O CAMINHO PARA QUE A MENSAGEM DA CRUZ SEJA
ACEITA PELOS OUVINTES.QUANDO ISTO NÃO ACONTECE, O PREGADOR ESTÁ CAUSANDO UM
DESVIO DE FUNÇÃO.PORQUE A HOMILÉTICA FOI CRIADA PARA AJUDAR OS PREGADORES NA
EVANGELIZAÇÃO E NO ENSINAMENTO DA VERDADE REVELADA POR DEUS.
RESUMO:
RETÓRICA
ORATÓRIA E A HOMILÉTICA SIGNIFICA: A ARTE DE PREGAR SERMÕES
ELOQUENCIA= FALAR BEM
ANUNCIAR COM EFICÁCIA= FAZER A COISA
CERTA
“Persuasão homilética na Idade Mídia. A pregação
contemporânea e os meios de comunicação de massa”
Resumo
Este pequeno ensaio considera a prática homilética em sua inter-relação com o fenômeno dos meios de comunicação de massa, particularmente a televisão. Nossa opinião é a de que se, por um lado, a programação televisiva encontrou forte inspiração na prática homilética religiosa, atualmente a experiência da pregação nas igrejas busca nos meios de comunicação o seu modus operandi (método), o seu modus faciendi (técnica), e o seu próprio modus vivendi (estilo de vida). O artigo aborda conceitos gerais que poderão ajudar na compreensão do fenômeno homilético contemporâneo em suas inter-relações com a sociedade do espetáculo e a indústria do entretenimento.Palavras-chave
homilética – pregação – persuasão – retórica – mídia – TV – entretenimento – espetáculo.Introdução
Avanços tecnológicos na área da comunicação e discurso homilético (entendido aqui como sinônimo de prédica e homilia, sermão) sempre andaram de braços dados. Para mencionarmos apenas algumas aproximações, citemos: os experimentos acústicos da pregação ao ar livre dos profetas veterotestamentários, do próprio Jesus de Nazaré e de tantos pregadores evangelistas; a prática editorial abundante e crescente desde a invenção da imprensa; as iniciativas radiofônicas e televisivas dos pregadores eletrônicos; a disseminação dos sites religiosos pela rede mundial de computadores; isso para deixarmos de lado os “disque-oração” e outros serviços de marketing direto de propagação de idéias e ideologias religiosas.Neste pequeno ensaio, pretendemos considerar a prática homilética em sua inter-relação com o fenômeno dos meios de comunicação de massa, particularmente a televisão. Nossa opinião é a de que se, por um lado, a programação televisiva encontrou forte inspiração na prática homilética religiosa, atualmente a experiência da pregação nas igrejas busca nos meios de comunicação o modus operandi (método), o modus faciendi (técnica), e o seu próprio modus vivendi (estilo de vida).
Para compreendermos melhor o fenômeno homilético, é importante que o consideremos à luz de alguma teoria que dê conta de explicar o que acontece no campo da informação nos últimos cinqüenta anos. Nesta abordagem, recorrerei à tese do filósofo, agitador social, diretor de cinema, Guy Debord, que cunhou a expressão “sociedade do espetáculo” (1967). Outra referência importante, no âmbito da comunicação, é o conceito de “república do entretenimento” – conceito este que foi abordado de modo particularmente interessante, por Neal Gabler, no livro Vida, o Filme: como o Entretenimento conquistou a Realidade. Outro pressuposto importante, ainda no campo da comunicação, é a constatação de que a comunicação televisiva se dá principalmente pela via emocional não consciente, para a qual o que importa não é a persuasão, mas a sedução. Neste particular, nos apoiaremos nos conceitos do teórico da comunicação espanhol, Joan Ferrés, que trata em seus escritos do “império das emoções”.
No campo da homilética, recorreremos aos conceitos retóricos clássicos de Aristóteles (“retórica antiga”), mas analisados à luz do semiólogo francês Roland Barthes (m. 1980) e do filósofo do direito, Chaïm Parelmann (“nova retórica”).
Abordaremos, aqui, conceitos gerais que poderão nos ajudar na compreensão do fenômeno homilético contemporâneo em suas inter-relações com mídia.
A mídia homilética e a homilética da mídia
Nos últimos anos, vimos as telas dos aparelhos de TV se revestirem da aura religiosa com a proliferação dos programas religiosos que vão desde a transmissão de cultos e missas inteiros, passando pela catequese via satélite, até a realização de milagres e exorcismos virtuais.A TV ascendeu à categoria divina ao assumir sobre si atributos que antes eram reservados a Deus: onipresença, onisciência e onipotência. A onipresença da TV é evidente, dos barracos na favela às mansões em Alpha Ville, como diriam os rapers. Sua onisciência é notória por tratar de todo tipo de assunto, e por ser a fonte da informação necessária e praticamente exclusiva da vida contemporânea. Sua onipotência se constata pela força irresistível com que age sobre seus telespectadores, transformando-os todos, sem exceção, em consumidores ávidos e contumazes.
Muito de tudo o que faz e apresenta, a indústria da comunicação aprendeu da prática religiosa. A religião, desde muito cedo, rendeu-se diante do “triunfo dos sentidos sobre a mente, da emoção sobre a razão, do caos sobre a ordem, do id sobre o superego, do abandono dionisíaco sobre a harmonia apolínea” (N. GABLER, p. 28). Ao depor o racional e entronizar o sensacional, ao desconsiderar a minoria intelectual e entronizar a maioria sem requinte, a religião (ou pelo menos certo segmento religioso), desde os tempos de Platão, lançava as bases para a moderna indústria do entretenimento.
Conteúdo, forma e canal
A inspiração mídia/religião é mútua e os princípios homiléticos que pautam a prática religiosa se refletem na concepção comunicativa dos meios seculares. Da mesma forma que a experiência midiática produz eco na religiosa.Isto se dá tanto em termos do conteúdo, quanto da forma, próprios do respectivo meio comunicacional. Quanto ao conteúdo, há que se levar em conta que, para os meios de comunicação de massa, particularmente a TV, a matéria veiculada deve ter, necessariamente, um caráter simplista e simplificador (i.e., de fácil assimilação), superficial, emotiva, apoiada no princípio da transferência de valores, do fascínio das estrelas, e do narcisismo, entre outros. Quanto mais visual, maior será a chance de certo conteúdo ser veiculado no meio televisivo. Daí a impossibilidade de, neste caso, separar-se forma e conteúdo. A forma privilegiada pelos MCM é a audiovisual e a sua técnica preferida e a da sedução pelo relato. “A televisão agrada fundamentalmente porque conta histórias” (J. FERRÉS, p. 91), assim como certos sermões. A televisão é a um só tempo parque de diversões e centro comercial (shopping center). Ela atrai pessoas, por meio do entretenimento e do espetáculo, para transformá-las em consumidores. O conteúdo veiculado é, em última instância, mercadoria. As informações não têm como objetivo último informar, mas vender produtos. Os programas de entretenimento não querem divertir, mas vender (por acaso até podem informar). Quando a religião se serve desse canal de comunicação, ela não tem outra escolha, a não ser render-se às exigências próprias do meio. Sua mensagem converte-se, necessariamente, em mercadoria, e a experiência de Deus, ou da fé, é colocada lado a lado com outros produtos do mercado. Há, atualmente, uma indústria milionária e competitiva que se empenha para atender a uma demanda sem precedentes, e que aquece o mercado dos bens religiosos.
Persuasão versus sedução
Retomando os princípios retóricos aristotélicos, gostaríamos de considerar a prática homilética contemporânea em sua relação com a mídia, tentando identificar diferenças e semelhanças e possíveis deslocamentos de foco.Para Aristóteles, o discurso retórico (que serve de base para a retórica sagrada, até nossos dias) se desenvolve partindo de dois grandes caminhos: um lógico ou pseudológico e outro psicológico. No primeiro, chamado “probatio”, o orador ocupa-se das provas e do seu domínio sobre elas, mediante o raciocínio – indutivo e dedutivo. No segundo, o psicológico, a ênfase recai sobre o estado de humor de quem deve receber a mensagem. As provas, neste caso, são de ordem subjetiva. Tudo é dito de forma a atingir o receptor em seus sentimentos e comovê-lo (BARTHES, A Retórica Antiga, p. 184).
Interessa-nos, particularmente nesta análise, o caminho psicológico, uma vez que essa foi a grande descoberta da televisão e da publicidade: o que realmente move as pessoas é a emoção, a sensação e o inconsciente, derrubando o mito da consciência e da razão.
Quando Aristóteles abordava o tema dos tipos de discurso e de suas partes constitutivas, ele não estava sugerindo como eles deveriam ser, mas estava constatando como eles de fato se apresentavam nas suas várias manifestações e como são compostas as suas estruturas discursivas. Igualmente, aqui não estamos dizendo como deveria ou como não deveria ser a prática homilética e a midiática, mas tentamos simplesmente descrever-lhe os processos.
Voltando a Aristóteles, os argumentos são de dois tipos: os lógicos (que visam a demonstrar) e os psicológicos (que visam a convencer). Os argumentos psicológicos, que visam a comover e a emocionar – chamados argumentos sensibilizadores –, por sua vez, podem ser classificados em argumentos éticos e patéticos.
Por um lado, os argumentos éticos estão centrados na figura do emissor e podem ser agrupados em três grandes classes de conteúdos: bom senso; bom caráter; boas intenções – visando a estabelecer uma vinculação afetiva entre o orador e o receptor.
Por outro lado, os argumentos patéticos consistem em apelos emocionais visando atingir o receptor em seus sentimentos, princípios e crenças. Estes argumentos podem ser agrupados em duas grandes tríades persuasivas:
Deus
|
Jogo
|
Pátria
|
Violência
|
Família
|
Sexo
|
Gostaria de chamar a atenção para o fato de que a primeira tríade, psicanaliticamente falando, tem caráter mais repressor. Os argumentos que se utilizam de idéias tais como “Deus não gosta”, “honra a terra que te deu à luz” e “vou contar pro teu pai” soam como manifestação do superego, refreando os ímpetos do interlocutor.
Por outro lado, os da segunda tríade são instigadores, positivos, como o id que impulsiona o indivíduo a aderir a uma idéia ou prática. A sedução do jogo/entretenimento é inegável, considerado o princípio do prazer – a busca pelo bem estar, quer seja do corpo, quer seja do espírito; o fascínio da violência pode ser observado desde os espetáculos do circo romano, no qual a diversão era ver gladiadores se decapitando ou sendo devorados por feras, passando pelas atuais touradas e concorridas lutas de Box, até as horripilantes e macabras sessões de exorcismo transmitidas via satélite para os aparelhos de TV do mundo todo. Por último, a sedução quase irresistível do sexo. O erotismo sempre foi considerado outra garantia de sucesso nas bilheterias dos cinemas e nas páginas impressas. E por que seria diferente na religião midiática? Estrelas e astros carismáticos são a versão religiosa dos símbolos sexuais seculares que, com suas vozes sedutoras e imagens cuidadosamente produzidas, levam a audiência ao êxtase, ao clímax de uma relação espiritual muito corpórea (choro, arrepios, estremecimentos, interjeições e gritos de prazer...).
Esta análise poderia se estender para outros pequenos, mas não menos importantes, detalhes, mas basta-nos, no momento, notar que ambas as tríades fazem parte tanto do discurso homilético quanto do discurso dos meios de comunicação. Entretanto, até há pouco tempo, era possível afirmarmos que a religião centrava seu discurso muito mais na primeira tríade (Deus, Pátria, Família) e a Mídia, na segunda (Jogo, Violência, Sexo). Hoje podemos notar uma clara migração, por parte da religião, da primeira para a segunda tríade. Esta pode ser a mais notória influência que a era da informação vem exercendo sobre a prática religiosa contemporânea.
A antiga e ingênua classificação dos sermões, em Tópicos, Textuais e Expositivos, teria que dar lugar a outra mais adequada ao contexto contemporâneo. Sugerimos que tal classificação se dê com base na maneira pela qual as fitas de vídeo são arranjadas nas vídeo-locadoras. Assim, teríamos sermões Comédia, Drama, Suspense, Ação, Terror, eventualmente um sermão Cult, etc., todos disponíveis nas suas respectivas prateleiras virtuais, ao alcance da ponta dos dedos. E, caso a programação se torne demasiado entediante, é só dar um click no controle remoto e mudar de Deus.
Considerações finais
Retomando algumas considerações levantadas no artigo “Os fins justificam a mídia” (Revista Caminhando, 2002) sobre o uso dos meios no processo pedagógico eclesiástico, tornamos a levantar a questão do temor da força desumanizadora, robotizadora, coisificadora dos meios tecnológicos, principalmente os de comunicação de massa — contexto esse no qual se dá parte significativa da prática homilética contemporânea.Seria possível um processo em caminho inverso, ou seja, a reversão humanizadora de uma tendência que pende para a coisificação? A nosso ver, a humanização da homilética mediada passa:
- Pelo enfrentamento das “megamudanças” que ocorrem no campo teórico e tecnológico contemporâneo, abertura para aceitá-las e, até mesmo, para promovê-las — o que implica numa homilética multimídia.
- Pela sensibilização de todo o corpo humano: tato, olfato, paladar, audição e visão (na prática litúrgico-homilética seria possível uma experiência semelhante à do “bodynet”, um computador que pode ser vestido, como uma roupa, para ser usado por todo o corpo) — uma homilética sensível ou polisensorial, para ser celebrada na liturgia do corpo.
- Pela consideração e respeito para com a emoção e o sentimento humanos (o espírito humano ri ou chora, fica feliz ou infeliz, se irrita ou se compadece, despreza ou ama, rejeita ou se enternece…) — uma homilética afetiva.
- Pela superação das redes de máquinas (de computadores, de TVs, de emissoras de rádio...) por uma rede de gente, pois não interessa haver máquinas conectadas se não houver interação entre as pessoas que utilizam essas máquinas, isto é, a constituição, ainda que virtual, de uma comunidade real —uma homilética comunal.
- Pela dominação das máquinas pelas pessoas e não das pessoas pelas máquinas (a maneira de dom[in]ar as máquinas é aprender a usá-las — alfabetização digital) — uma homilética humanizada e humanizante.
- Pela abertura às amplas possibilidades e estilos intelectuais (cf. Pascal, o espírito humano tem “*razões* [note o emprego do plural] que a própria razão desconhece”) — uma homilética multi-inteligente.
- Pelo desenvolvimento de uma inteligência coletiva (os resultados da inteligência humana devem ser socializados para beneficiar a todos, bem como os problemas podem ser resolvidos coletivamente, com várias cabeças pensando a respeito – vd. exemplo do Projeto Genoma) — uma homilética co-inteligente.
- Pela convicção de que a tarefa homilética, como a comunicativa, não se dá no isolamento e que só é viável se realizada coletivamente na interrelação, na multi-relação e mesmo na trans-relação entre saberes, competências e experiências tanto cognitivas como vitais — uma homilética inter-multi-transdisciplinar.
- Pela interação de todas as pessoas envolvidas como sujeitos ativos que podem opinar e interferir diretamente no curso do processo comunicativo (tal interação deve ser possível entre as pessoas e os meios e entre elas mesmas) — não se trata mais de emissores e receptores de mensagens, mas de intersujeitos comunicantes — uma homilética interativa.
Bibliografia
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GABLER, Neal. Vida o Filme: como o Entretenimento conquistou a Realidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 293 p.
PERELMAN, Chaïm. Retóricas. São Paulo: Martins Fontes, 1999, 417 p.
RAMOS, Luiz Carlos. Os fins justificam a mídia: em busca de uma comunicação integral para a Escola Dominical. Caminhando. Ano VII, n. 9, 1o. semestre 2002. São Paulo: Editeo, p. 110-123
******************************
HERMENÊUTICA
"Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." (II Tm. 3.16,17)
"Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." (2 Pd 1.20,21)
"Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e decaiais da vossa firmeza." (2 Pd 3.16,17)
Introdução
De muitas maneiras os homens se diferem entre si e esse fato,
naturalmente, faz com que eles distanciem mentalmente uns dos outros na
capacidade intelectual, no gosto estético, na qualidade moral e etc.Alguns foram instruídos em conhecimentos intelectuais e outros não tiveram estas oportunidades e isto provoca divergências de interpretação.
Apesar destas divergências entre os homens, Deus tem um plano para os mesmos e este está revelado na Bíblia Sagrada.
Este plano de Deus traça um mesmo caminho para reunir uma grande família em Cristo Jesus, com a unificação dos povos sem distinção de cor, raça, sexo, nacionalidades, condições social e econômica. (Gl 3.28; Cl 3.11)
Diante deste quadro a aplicação da hermenêutica será imprescindível a unificação do conhecimento do Plano da Salvação para com todos os homens da terra.
Origem
A palavra HERMENÊUTICA é derivada do termo grego HERMENEUTIKE e o
primeiro homem a empregá-la como termo técnico foi o filósofo Platão.
Definição
A hermenêutica é a ciência que estabelece os princípios, leis e métodos
de interpretação. Em sua abrangência trata da teoria da interpretação de
sinais, símbolos de uma cultura e leis.
Divisão
A divisão da hermenêutica é reconhecida como geral e específica. A
geral é aquela que se aplica à interpretação de qualquer obra escrita. A
específica é aquela que se aplica a determinados tipos de produção literais
tais como: Leis, histórias, profecias, poesias, etc e que será tratada neste
estudo por estar dentro do campo de aplicação a literatura sacra – A BÍBLIA
como inspirada Palavra de Deus. (II Tm 3.16)
I – A
NECESSIDADE DA HERMENÊUTICA
O pecado obscureceu o entendimento do homem e exerce influência
perniciosa em sua mente e torna necessário o esforço especial para evitar
erros. (II Pd 3.16 e De 7.10)A aplicação e a conservação do caráter teológico da hermenêutica estão vinculadas ao recolhimento do princípio da inspiração divina da Bíblia Sagrada.
II –
DISPOSIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ESTUDO DAS ESCRITURAS
Assim como para apreciar devidamente a poesia se necessita possuir
um sentido especial para o belo e poético, e para o estudo da filosofia é
necessário um espírito filosófico, assim é da maior importância uma disposição
especial para o estudo proveitoso da Sagrada Escritura.1. Necessita-se de um espírito respeitoso.
Um filho que não respeita, que caso fará dos conselhos, avisos e palavras de seu pai? A Bíblia é a revelação do Onipotente. "O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito, e que treme da minha palavra." (Is 66.2)
2. Necessita-se de um espírito dócil.
Isto significa ausência de obstinação e teimosia diante da revelação divina. É preciso receber a Palavra de Deus com mansidão. (Tg 1.21)
3. Necessita-se de um espírito amante da verdade.
Um coração desejoso de conhecer a verdade (Jo 3.19-21)
4. Necessita-se de um espírito paciente.
Como o garimpeiro que cava e revolve a terra, buscando com diligência o metal precioso, da mesma maneira o estudioso das Escrituras deve pacientemente, buscar as revelações que Deus propôs e que em algumas partes é bastante profunda e de difícil interpretação.
5. Necessita-se de um espírito prudente.
Iniciando a leitura pelo mais simples e prosseguir para o mais difícil. "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus... e ser-lhe-á concedida." (Tg 1.5)
III –
MÉTODOS DA HERMENÊUTICA
Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É um
procedimento seguido passo a passo com o objetivo de alcançar um resultado.Durante séculos os eruditos religiosos procuraram todos os métodos possíveis para desvendar os tesouros da Bíblia e arquitetar meios de descobrir os seus segredos.
1. Método Analítico
É o método utilizado nos estudos pormenorizados com anotações de detalhes, por insignificantes que pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas. Os passos básicos deste método são:
a) Observação – É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto;
b) Interpretação – É o passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto para o autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com oração e dependência total do Espírito Santo, analisando o significado das palavras e frases chaves, avaliando os fatos, investigando os pontos difíceis ou incertos, resumindo a mensagem do autor a seus leitores originais e fazer a contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto);
c) Correlação – É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não coincidentes como por exemplo a mesma narrativa descrita em Mc 10.46 e Lc 18.35, onde o primeiro descreve "saindo de Jericó" e o segundo "chegando em Jericó";
d) Aplicação – É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se aprendeu.
Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com alguém ou mesmo o de adoração à Deus.
2. Método Sintético.
É o método utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se as ênfases principais do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinônimo e com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o espaço dedicado a certo assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus enfatiza a fé e em todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR. (De acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada – ARA).
SUPERIOR:
a) Aos anjos – 1.4; f) Ao sacrifício – 9.23; l) Ao sacerdócio – 5 a 7;
b) A aliança – 7.22; g) Ao patrimônio – 10.34;
c) A bênção – 7.7.; h) A ressurreição – 11.35;
d) A esperança – 7.19; i) A pátria – 11.16;
e) A promessa – 8.6; j) A Moisés – 3.1 a 4;
3. Método Temático
É o método utilizado para estudar um livro com um assunto específico, ou seja, no estudo do livro terá um tema específico definido. Como exemplo temos a FÉ:
a) Salvadora – Ef. 2.8; d) Grande – Mt 15.21 a 28;
b) Comum – Tt 1.4; Jd 3; e) Vencedora – I Jo 5.4;
c) Pequena – Mt 14.28 a 31; f) Crescente – II Ts 1.3.
4. Método Biográfico de Estudo da Bíblia
Esta espécie de estudo bíblico é divertida, pois você tem a oportunidade de sondar o caráter das pessoas que o Espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de suas vidas. Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: "Estas cousas lhes sobrevieram como exemplo, e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado." (I Cor. 10.11)
Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você estuda pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a áreas como, "A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João", "Moisés durante o Êxodo", ou "Que diz o Novo Testamento sobre Abraão". Lute sempre para manter os seus estudos bíblicos em tamanho manejável.
- Estudo Biográfico Básico.
1) – Observações – Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que fez? Como levou a efeito? Anote minúcias sobre ela e seu caráter.
2) – Dificuldades – Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de acontecimentos de sua vida.
3) – Aplicações possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e escreva um "A" na margem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas aplicações possíveis e escolherá aquela que o Espírito Santo destacar.
PASSO DOIS – Com divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da pessoa. Inclua os acontecimentos e características importantes, declarando os fatos, sem interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica.
b) Estudo Biográfico Avançado.
Os seguintes passos podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em seus estudos biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à medida que você ganhe confiança e prática.
Trace o fundo histórico da pessoa. Use um dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As seguintes perguntas haverão de estimular o seu pensamento.
1) – Quando viveu a pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e econômicas da sua época?
2) – Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em torno do seu nascimento e da sua infância?
3) – Qual a sua vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto influenciou o seu ministério posterior? Como?
4) – Quem foi seu cônjuge? Tiveram filhos? Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua vida e o seu ministério?
5) – Faça um gráfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?
6) – Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida?
5. Método de Estudo Indutivo.
a) O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada que quem saiba ler não possa entendê-la. Os Judeus da Bereia foram elogiados por examinarem cada dia as escrituras "se estas coisas eram assim". (At 17.10,11)
b) É óbvio que obras literárias tem "partes" que se formam no "todo". Existe uma ordem crescente de partes, de unidades simples e complexas, até se formarem na obra completa.
c) A unidade literária menor, que o Estudo Bíblico Indutivo (EBI) emprega, é a palavra. Organizam-se palavras em frases, frases em períodos, períodos em parágrafos, parágrafos em seções, seções em divisões, e por fim, a obra completa.
PALAVRA –
Unidade menor;
FRASES – Reunião de palavras
que formam um sentido completo;
PERÍODO – Reunião de frases
ou orações que formam sentido completo;
PARÁGRAFOS – Um
discurso ou capítulo que forma sentido completo, e que usualmente se inicia com
mudança de linha.
SEÇÃO – Parte de um todo,
divisão ou subdivisão de uma obra, tratado, estudo.
IV –
EXEGESE
Exegese é o estudo cuidadoso e sistemático de um texto para
comentários, visando o esclarecimento ou interpretação do mesmo. É o estudo
objetivando subsidiar o passo da interpretação do método analítico da
hermenêutica. Este estudo é desenvolvido sob as indagações de um contexto
histórico e literário.1. Pré-requisitos para uma boa exegese.
a) Tenha uma vida afinada com o Espírito Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia – (Jo 16.13; 14.26; I Cor 2.9 e 10; I Jo 2.20 e 27);
b) Vá você mesmo diretamente ao texto não permitindo que alguém pense por você, evitando assim a dependência de outra pessoa para que você desenvolva ao máximo o seu potencial próprio.
c) Procure o significado de cada palavra dentro do seu contexto. Deve ser tomado conforme o sentido da frase nas Escrituras, porque as palavras variam muito em suas significações.
2. Aplicação da exegese.
A aplicação da exegese é realizada a partir das indagações básicas sobre o contexto e o conteúdo do texto em exame.
a) Texto – O capítulo, parágrafo ou porção bíblica que encerra uma idéia completa, que se pretende estudar. Ex.: Mateus 5.1-12; I Coríntios 11.1-3; João 14,6, etc.
b) Contexto – A parte que antecede o texto e a parte que é precedida pelo texto. Ex.: Texto João 14.6, Contexto Gênesis 1.1 a João 14.5 e João 14.7 a Apocalipse 22.21.
Obs.: As vezes tomando-se o contexto próximo do texto, é o suficiente para uma interpretação correta. Outras vezes será necessário lançar mão do capítulo inteiro, ou do livro inteiro, ou ainda da Bíblia toda.
V –
REGRAS FUNDAMENTAIS DE INTERPRETAÇÃO
Não devemos nos esquecer que a primeira pessoa a interpretar as
Escrituras, de forma distorcida, foi o diabo. Ele deu à palavra divina um
sentido que ela não tinha, falseando astutamente a verdade. (Gn 3.1)Os seus imitadores, conscientes e inconscientes, têm perpetuado este procedimento enganando à humanidade com falsas interpretações das Escrituras Sagradas.
A maior de todas as regras é: A ESCRITURA É EXPLICADA PELA PRÓPRIA ESCRITURA, ou seja, A BÍBLIA, SUA PRÓPRIA INTERPRETE.
1. Primeira Regra – É preciso, o quanto seja possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.
Porém, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não eqüivale sempre ao sentido literal.
Exemplo: Gn 6.12 = A palavra CARNE (no sentido usual e comum significa pessoa)
A palavra CARNE (no sentido literal significa tecido muscular)
2. Segunda Regra – É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.
Exemplos: a) FÉ em Gl 1.23 = significa crença, ou seja, doutrina do Evangelho.
FÉ em Rm 14.23 = significa convicção.
b) GRAÇA em Ef 2.8 = significa misericórdia, bondade de Deus.
GRAÇA em At. 14.3 = significa pregação do Evangelho.
c) CARNE em Ef. 2.3 = significa desejos sensuais.
CARNE em I Tm 3.16 = significa forma humana.
CARNE em Gn 6.12 = significa pessoas.
3. Terceira Regra – É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está estudando.
No contexto achamos expressões, versículos ou exemplos que nos esclarecem e definem o significado da palavra obscura no texto que estamos estudando.
4. Quarta Regra – É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras.
O objetivo ou desígnio de um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente foi escrito. Alguns livros da Bíblia já trazem estas informações. Ex.: Provérbios 1.1-4.
5. Quinta Regra – É necessário consultar as passagens paralelas, "explicando cousas espirituais pelas espirituais". (I Cor. 2.13)
Passagens paralelas são as que fazem referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo ou outro de um mesmo assunto.
Existe paralelos de palavras, paralelos de idéias e paralelos de ensinos gerais.
a) Paralelos de palavras – Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra duvidosa, recorremos a outro texto que contenha palavra idêntica e assim, entendemos o seu significado. Ex.: "Trago no corpo as marcas de Jesus." (Gl 6.17). Fica mais fácil o seu entendimento quando lemos a passagem paralela: "Trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus (I Cor. 4.10).
b) Paralelos de Idéias – Para conseguir idéia completa e exata do que ensina determinado texto, talvez obscuro ou discutível, consulta-se não somente as palavras paralelas, mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se relacionem com o dito texto obscuro ou discutível. Tais textos ou passagens chamam-se paralelos de idéias.
Ex.: "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja". (Mt 16.16) Quem é esta pedra? Se pegarmos em I Pd 2.4, a idéia paralela: "E, chegando-vos para ele, (Jesus) pedra viva..." entenderemos que a pedra é Cristo.
Outro exemplo: Em Gl 6.15, o que é de valor para Cristo é a nova criatura. Que significa esta expressão figurada? Consultando o paralelo de 2 Cor. 5.17, verificamos que a nova criatura é a pessoa que "esta em Cristo", para a qual "as cousas antigas passaram", e "se fizeram novas".
c) Paralelos de ensinos gerais – Para a correta interpretação de determinadas passagens não são suficientes os paralelos de palavras e de idéias, é preciso recorrer ao teor geral, ou seja, aos ensinos gerais das Escrituras.
Exemplos: - O ensino de que "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei", só será bem compreendido, com a ajuda dos ensinos gerais na Bíblia toda.
- Segundo o teor ou ensino geral das Escrituras, Deus é um espírito onipotente, puríssimo, santíssimo, conhecedor de todas as cousas e em todas as partes presente. Porém há textos que, aparentemente, nos apresentam um Deus como o ser humano, limitando-o a tempo ou lugar, diminuindo em algum sentido sua pureza ou santidade, seu poder ou sabedoria; tais textos devem ser interpretados à luz dos ensinos gerais das Escrituras.
VI –
FIGURAS DE RETÓRICA
Exporemos em seguida uma série de figuras com seus correspondentes
exemplos, que precisam ser estudados detidamente e repetidas vezes.1. Metáfora.
Esta figura tem por base alguma semelhança entre dois objetos ou fatos, caracterizando-se um com o que é próprio do outro.
Exemplo: Ao dizer Jesus: "Eu Sou a Videira Verdadeira", Jesus se caracterizou com o que é próprio e essencial da videira (pé de uva); e ao dizer aos discípulos: "Vós sois as varas", caracterizou-os com o que é próprio das varas.
Outros exemplos: "Eu Sou o Caminho", "Eu Sou o Pão Vivo", "Judá é Leãozinho", "Tu és minha Rocha", etc.
2. Sinédoque.
Faz-se uso desta figura quando se toma a parte pelo todo ou o todo pela parte, o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou vice-versa.
Exemplos: Toma a parte pelo todo: "Minha carne repousará segura", em vez de dizer: meu corpo. (Sl 16.9)
Toma o todo pela parte: "...beberdes o cálice", em lugar de dizer: do cálice, ou seja, parte do que há no cálice.
3. Metonímia.
Emprega-se esta figura quando se emprega a causa pelo efeito, ou o sinal ou símbolo pela realidade que indica o símbolo.
Exemplos: Jesus emprega a causa pelo efeito: "Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos", em lugar de dizer que têm os escritos de Moisés e dos profetas. (Lc 16.29)
Jesus emprega o símbolo pela realidade que o mesmo indica: "Se eu não te lavar, não tem parte comigo." Lavar é o símbolo da regeneração.
4. Prosopopéia.
Esta figura é usada quando se personificam as cousas inanimadas, atribuindo-se-lhes os feitos e ações das pessoas.
Exemplos: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Cor 15.55) Paulo trata a morte como se fosse uma pessoa.
"Os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas." (Is 55.12)
"Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. Da terra brota a verdade, dos céus a justiça baixa o seu olhar." (Sl 85.10,11)
5. Ironia.
Faz-se uso desta figura quando se expressa o contrário do que se quer dizer, porém sempre de tal modo que se faz ressaltar o sentido verdadeiro.
Exemplo: "Clamai em altas vozes... e despertará." Elias dá a entender que chamar por Baal é completamente inútil. (1 Rs 18.27)
6. Hipérbole.
É a figura pela qual se representa uma cousa como muito maior ou menor do que em realidade é, para apresentá-la viva à imaginação. É um exagero.
Exemplos: "Vimos ali gigantes... e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos... as cidades são grandes e fortificadas até aos céus." (Num. 13.33)
"Nem no mundo inteiro caberiam os livros que seria, escritos". (Jo. 21.25)
"Rios de águas correm dos meus olhos, porque não guardam a tua lei". (Sl 119.136)
7. Alegoria.
É uma figura retórica que geralmente consta de várias metáforas unidas, representando cada uma delas realidades correspondentes.
Exemplo: "Eu Sou o Pão Vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne... Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna", etc. Esta alegoria tem sua interpretação nesta mesma passagem das Escrituras. (Jo 6.51-65)
8. Fábula.
É uma alegoria histórica, na qual um fato ou alguma circunstância se expõe em forma de narração mediante a personificação de cousas ou de animais.
Exemplo: "O cardo que está no Líbano, mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo." (2 Rs 14.9) Com esta fábula Jeoás, rei de Israel, responde a proposta de guerra feita por Amazias, rei de Judá.
9. Enigma.
Exemplo: "Do comedor saiu comida e do forte saiu doçura." (Jz 14.14)
10. Tipo.
Exemplos: A serpente de metal levantada no deserto foi mencionada por Jesus como um tipo para representar sua morte na cruz. (Jo 3.14)
Jonas no ventre do grande peixe, foi usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e ressurreição. (Mt 12.40)
O primeiro Adão é um tipo para Cristo o último Adão. (I Cor 15.45)
11. Símbolo.
Representa alguma cousa ou algum fato por meio de outra cousa ou fato familiar que se considera a propósito para servir de semelhança ou representação.
Exemplos: Representa-se: A majestade pelo leão, a força pelo cavalo, a astúcia pela serpente, o corpo de Cristo pelo pão, o sangue de Cristo pelo cálice, etc.
12. Parábola.
Apresentada sob a forma de narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de ilustrar uma ou várias verdades importantes.
Exemplos: O Semeador (Mt 13.3-8); Ovelha perdida, dracma perdida e filho pródigo (Lc. 15), etc.
13. Símile.
Procede da palavra latina "similis" que significa semelhante ou parecido a outro. É uma analogia. Comparação de cousas semelhantes.
Exemplos: "Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim (do mesmo modo) é grande a sua misericórdia para com os que o temem". (Sl 103.11);
"Como o pai se compadece de seus filhos, assim (do mesmo modo) o Senhor se compadece dos que o temem". (Sl 103.13)
14. Interrogação.
Somente quando a pergunta encerra uma conclusão evidente é que é uma figura literária.
"Interrogação é uma figura pela qual o orador se dirige ao seu interlocutor, ou adversário, ou ao público, em tom de pergunta, sabendo de antemão que ninguém vai responder."
Exemplos: "Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gn 18.25)
"Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hb 1.14)
"Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" (Rm 8.33)
"Com um beijo trais o Filho do homem?" (Lc 22.48)
15. Apóstrofe.
O vocábulo indica que o orador se volve de seus ouvintes imediatos para dirigir-se a uma pessoa ou cousa ausente ou imaginária.
Exemplos: "Ah, Espada do Senhor, até quando deixarás de repousar?" (Jr 47.6)
"Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão!" (2 Sm 18.33).
16. Antítese.
"Inclusão, na mesma frase, de duas palavras, ou dois pensamentos, que fazem contraste um com o outro."
Exemplos: "Vê que proponho hoje a vida e o bem, a morte e o mal." (Dt 30.15)
"Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição e são muitos os que entram por ela) porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." (Mt 7.13,14)
17. Provérbio.
Trata-se de um ditado comum. Exemplos: "Médico cura-te a ti mesmo" (Lc 4.23); "Nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra." (Mt 6.4; Mt 13.57)
18. Paradoxo.
Denomina-se paradoxo a uma preposição ou declaração oposta à opinião comum.
Exemplos: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos". (Mt 8.22)
"Coais o mosquito e engolis o camelo". (Mt 23.24)
" Porque quando sou fraco, então é que sou forte". (2 Cor 12.10)
Conclusão.
O que temos estudado aqui é apenas subsídios para uma interpretação mais segura. De maneira nenhuma queremos com isto substituir o método mais antigo e eficaz que existe: A leitura humilde regada de oração, jejum, e na total dependência do maior interprete das Escrituras Sagradas – O Espírito Santo.
A palavra soteriologia vem do vocábulo
grego soteria e significa salvação, libertação de um perigo iminente,
livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à plena
comunhão com Deus. A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um
dom gratuito e imerecido que o pecador recebe, Ef 2: 8-9.
Quando João 19: 30 diz: “está consumado”,
que é a expressão grega tételestai, ele quer dizer quer tudo está pago.
Isto representa a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário.
Abrange cada fase de nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade.
Inclui a libertação do pecado no presente e a apresentação contra as invasões
do pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes suas
fases: salvação: arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação,
adoção e santificação.
Arrependimento
Arrependimento é o ato pelo qual a pessoa
reconhece o seu pecado e o abandona, confessando-o a Deus. O arrependimento é
diferente do remorso. Por exemplo: João e Pedro colam na prova escolar. João
confessa, pede perdão e aceita a punição. Isto é arrependimento. Pedro é
surpreendido pelo professor, tem remorso e no coração diz que na próxima prova,
se tiver oportunidade, vai colar novamente.
Nessa ilustração, Pedro sentiu apenas remorso.
O remorso é a tristeza do mundo que produz morte. O arrependimento verdadeiro é
a tristeza que, segundo Deus, conduz à salvação, 2Co 7: 10. No Novo Testamento,
Pedro e Zaqueu são exemplos de arrependimento, Mt 26: 75; Lc 19: 8, e Judas, um
exemplo de remorso do seu pecado, Mt 27: 3-5.
Fé
Quando se fala em fé, há alguns textos que
muitos já sabem de cor: “fé é a certeza das coisas que se esperam, a
convicção de fatos que não se vêem”, Hb 11: 1; “A fé vem pelo ouvir, e o
ouvir da palavra de Deus”, Rm 10: 17; “Se com a tua boca
confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a
justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”, Rm 10: 9-10.
No idioma grego, língua em que foi escrito
originalmente o Novo Testamento, há duas expressões para a palavra fé: pistis
– uma crença ou convicção intelectual; uma completa confiança em Deus, ou mais
particularmente, em Cristo, com vista à redenção do pecado; pisteuein –
confiança plena em Deus. Há dois tipos de fé: a fé salvadora e a fé como um
dom.
Conversão
O termo grego para conversão é metanóia,
ou seja, mudança de mente e transformação. Deve-se distinguir a conversão
cristã de outras qualidades de conversão. O vocabulário conversão,
literalmente, significa voltar ou mudar de direção. Portanto, neste sentido
literal, podemos ser convertidos dum ponto de vista para outro. Pode-se mudar
de partido político, e assim dá uma conversão política. Mudar de denominação, e
assim se dá uma conversão religiosa.
A conversão cristã é o ato pelo qual a pessoa
se volta do pecado para Jesus Cristo, tanto para obter perdão dos pecados, como
para se libertar deles. Isso inclui livramento da pena do pecado. A conversão
está intimamente ligada ao arrependimento, porque o arrependimento enfatiza o
aspecto negativo do abandono ou saída do pecado, enquanto a conversão enfatiza
o aspecto positivo da volta para Cristo. O arrependimento produz tristeza pelo
pecado, já a conversão produz alegria por causa do recebimento do perdão e
livramento da pena do pecado. O arrependimento nos leva à cruz. Já a conversão
nos leva ao túmulo vazio e ao Cristo ressurreto.
Regeneração ou novo nascimento
O sentido etimológico da palavra regeneração
vem do vocábulo grego paliggenesia e significa novo nascimento ou nascer
de novo. Refere-se a uma nova criação. Regeneração é uma mudança sobrenatural e
instantânea operada pelo Espírito Santo na natureza da pessoa que recebe Jesus
Cristo como Salvador.
O apóstolo João descreve a regeneração como
novo nascimento, Jo 3: 3-8. Jesus fala que é como passar da morte para a vida,
Jo 5: 24. Já o apóstolo Paulo chama de nova criatura, 2Co 5: 17; Gl 6: 15.
Regeneração não é uma reforma no ser humano. Essa reforma pertence ao plano
humano, a regeneração, ao divino. A reforma é algo ligado ao exterior; já a
regeneração é a mudança interior, que vem de dentro. A reforma afeta a conduta,
já a regeneração modifica o caráter, Tt 3: 5.
Justificação
A palavra justificação vem do verbo grego dikaioo
e significa declarar que uma pessoa é justa, tornar justo. Já o substantivo dikaiósis
significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara
justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador. Podemos
ilustrar isso com um criminoso que pode até ser perdoado pelo governo e deixa a
prisão, porém leva a culpa consigo em sua consciência, mesmo já em liberdade.
Nesse caso, ele foi perdoado, mas não
justificado, visto que era culpado do crime pelo qual o levou a prisão. Mas, no
caso da pessoa justificada, ela é isentada, não porque não mereça punição, e
não pelo fato de já não mais carregar a lembrança de sua culpa, mas porque as
exigências da lei divina foram satisfeitas. Outra pessoa tomou o lugar dele e
padeceu a execução destinada a ele. A lei não tem mais o que alegar contra ele.
Na justificação, Jesus literalmente assumiu as
nossas dívidas e pagou por nós: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos
paz com Deus, por nosso senhor Jesus Cristo”, Rm 5: 1; “Portanto, agora,
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo
a carne, mas segundo o espírito”, Rm 8: 1; “Havendo riscado a cédula que
era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária,
e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”, Cl 2: 14.
Adoção de Filho
Adoção é o ato da graça de Deus que toma como
filhos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo, concedendo-lhes os direitos e
privilégios de Jesus. A regeneração é uma mudança de nossa natureza. A
justificação é uma mudança de nossa situação diante de Deus. A adoção é uma
mudança de nossa ordem e posição de mera criatura, para Filho: “Ele nos
tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu
amor”, Cl 1: 13.
João 1: 12-13 afirma: “Mas, a todos quantos
o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus”. Todo ser humano pode fazer parte da
família divina através de Jesus Cristo. É fundamental aceitá-lo como único e
suficiente Salvador e Senhor de sua vida. Aqueles que já tomaram essa decisão
filhos de Deus.
Concluindo, o cristão é salvo através de Jesus.
Uma parte desse processo é o ser humano que tem de executar e a outra a divina.
Por isso, é fundamental na vida cristã que tenhamos a certeza de que o nosso
lugar na nova Jerusalém está garantido através de graça divina.
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ARQUEOLOGIA BÍBLICA
A Natureza e o
Propósito da Arqueologia Bíblica.A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.
Funções da Arqueologia Bíblica
A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueoloia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
Por Que Antigas Cidades e Civilizações Desapareceram
Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
A Escavação de um Sítio Arqueológico
O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
A Arqueologia e o Texto da Bíblia
Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do Novo Testamento (N.T.) grego, datados do segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos desses papiros datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no argumento da gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no primeiro século da era cristã. Na verdade, um fragmento do Evangelho de João encontrado no Egito pode ser paleograficamente datado de aproximadamente 125 AD! Descontado um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - é exatamente isso que a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os outros três Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os livros do N.T. foram produzidos durante o primeiro século, foram escrito bem próximo dos eventos que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer desenvolvimento evolutivo.
Todavia, a contribuição dessa massa de papiros de todo tipo não pára aí. Eles demonstram que o grego do N.T. não era um tipo de linguagem inventada pelos seus autores, como se pensava antes. Ao contrário, era, de modo geral, a língua do povo dos primeiros séculos da era cristã. Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram cunhadas pelo apóstolos. Além disso, os papiros demonstraram que a gramática do N.T. grego era de boa qualidade, se julgada pelos padrões gramaticais do primeiro século, não pelos do período clássico da língua grega. Além do mais, os papiros gregos não-bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras bíblicas cujas compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras que já eram bem entendidas.
Até recentemente, o manuscrito hebraico do Antigo Testamento (A.T.) de tamanho considerável mais antigo era datado aproximadamente do ano 900 da era cristã, e o A.T. completo era cerca de um século mais recente. Então, no outono de 1948, os mundos religioso e acadêmico foram sacudidos com o anúncio de que um antigo manuscrito de Isaías fora encontrado numa caverna próxima à extremidade noroeste do mar Morto. Desde então um total de 11 cavernas da região têm cedido ao mundo os seus tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos de couro e alguns de papiro forma ali recuperado. Embora a maior parte do material seja extrabíblico, cerva de cem manuscritos (em sua maioria parciais) contêm porções das Escrituras. Até aqui, todos os livros do A.T., exceto Éster, estão representados nas descobertas. Como se poderia esperar, fragmentos dos livros mais freqüentemente citados no N.T. também são mais comuns em Qumran (o local das descobertas). Esses livros são Deuteronômio, Isaías e Salmos. Os rolos de livros bíblicos que ficaram melhor preservados e têm maior extensão são dois de Isaías, um de Salmos e um de Levítico.
O significado dos Manuscritos do Mar Morto é tremendo. Eles fizeram recuar em mais de mil anos a história do texto do A.T. (depois de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran foi estabelecida como os primeiros séculos AC e AD). Eles oferecem abundante material crítico para pesquisa no A.T., comparável ao de que já dispunham há muito tempo os estudiosos do N.T. Além disso, os Manuscritos do Mar Morto oferecem um referencial mais adequado para o N.T., demonstrando, por exemplo, que o Evangelho de João foi escrito dentro de um contexto essencialmente judaico, e não grego, como era freqüentemente postulado pelos estudiosos. E ainda, ajudaram a confirma a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta, comprovaram os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na determinação do sentido de certas palavras hebraicas.
Obs.:
A.T. = Antigo Testamento
N.T. = Novo Testamento
Fonte: “ A Bíblia Anotada”
********************
TEONTOLOGIA-Doutrina de Deus
* Não discutiremos se podemos ou não
conhecer a Deus, partiremos do fato que podemos conhecê-lo.
a) Nomes de Deus: Nome é a expressão do ser.
Antigo Testamento:
´El= Mais simples dos nomes. Significa: ser o 1º (´Elohim = plural)
Adonai: o que governa – senhor.
Shaddai e ´El-Shaddai: poderoso, possui todo o poder.
Javé ou Jeová: Mais sagrado – “Eu Sou” – Senhor. Ligar-se a outros:
Tsebhaoth: dos exércitos I Sm.17:45
Nissi: bandeira Ex.17:15
Shalom: Paz Jz.6:24
Tsidkênu: Justiça Jr.23:6
Jireh: Provisão Gn.22:14
Rapha: Sara (curador) Ex.15:26
Raah: Pastor Sl.23:1
Shammah: Est presente Ez.48:35
Novo Testamento:
Theos: Nome genético. Relação individual, não mais nacional.
Kurios (Kirios): Senhor – substitui Javé ou Jeová.
Pater: Idéia nova sobre nossa filiação – Deus como Pai.
* Jesus ou Cristo não são nomes de ou para Deus.
b) Atributos de Deus:
1)Def.: Qualidades essenciais de Deus ou descrição de suas perfeições.
2)Divisão: Comunicáveis: Têm correspondência com a criatura.
Incomunicáveis: Exclusivos de Deus – não correspondentes.
1º) Incomunicáveis:
1º.A) Autor-existência: Existe por Si mesmo/ é incausado/ não depende de outro para existir. João 5:26/ Ex.3:14/ João 8.58
1º.B) Imutabilidade: Imutável em seu Ser, promessas e propósitos. Mutável em Seus métodos. Sl.102:26-27/ Ml.3:6/ Tg.1:17
1º.C) Unidade: Em dois aspectos: Singular: Único ICo.8:6/ ITm.2:5/ IRe.8:60
Simples: Sem partes, não é composto.
1º.D) Infinitude: Qualidade essencial pela qual Ele é livre de toda limitação. Manifesta-se em três dimensões:
1º) Absoluta perfeição: Todos os atributos são plenos. Não pedaços como colcha de retalhos. Mt.5:48
2º) Eternidade: Infinidade em relação ao tempo. É antes do próprio tempo. Sl.90:2/ Hc.1:12/ Dt.33:27/ Is.40:28/ Jr.11:10
3º) Imensidade: Infinidade em relação ao espaço; onipresença.
Não se deve confundir com expansão ou dilatação.
Deus não se “estica”.
Está presente em todos os lugares com todo Seus Ser.
Imanência x Transcendência.
Sl.139:7-12/ Jr.23:24/ Ez.8:12/ Is.57:15
2º) Atributos Comunicáveis:
a) Espiritualidade: Não é corpóreo ou tangível. Imaterial e invisível.
Não significa irreal. Jo.4:24/IICo.3:17
b) Intelectualidade: Envolve três aspectos:
1) Conhecimento: Atributo pelo qual Ele se conhece e a todas as coisas possíveis e reais. Características: Inato-não adquirido / intuitivo-não analisa para tirar conclusões / imediato – não tem intermediário nem instrumentos / completo-não conhece hoje mais do que ontem/ simultâneo – conhece tudo de uma só vez / consciente – não se esquece, logo não se lembra.
*** onisciente: tudo de forma plena.
2) Sabedoria: Perfeição pela qual Ele aplica o conhecimento para obtenção dos fins determinados, de modo a glorifica-lo mais.
- Manifesta-se na criação Sl.19:1-6 / Jr.10:12
- Manifesta-se na providência Sl.33:10
- Manifesta-se na redenção ICo.2:7 / Ef.3:10
3) Verdade: Seu conhecimento, sabedoria e Ser se conformam de tal modo que não determina algo que não cumpra. Não pode mentir. Tt.1:2 / Hb.6:18 / Js.21:45
c) Morais:
1) Bondade: Deus é fonte de todo bem (Fons Ominium Bonorum)
Deus é o Supremo Bem (Summum Bonum) Mc.10:18 / Sl.145:9 Manifesta-se:
Benevolência: Cuidado (afeto) de Deus para com Suas criaturas racionais ou não. Varia de acordo com a capacidade do ser que irá recebe-la. Sl.36:6 / Mt.5:45 / Lc.6:35 / At.14:17
Amor: Bondade de Deus particular aos racionais. Perfeição de Deus que o leva a comunicar-se conosco. Jo.16:27 / I Jo.3:1; 4:9-10
Graça: Favor imerecido de bondade para com aquele que não tem direito de reclama-lo. Amor de Deus para com aqueles que, por natureza, estão sob condenação e são perdoados. Ef.1:6-7/ At.18:27 / Rm.3:24
Compaixão ou Misericórdia: “Coração na miséria”
Amor de Deus para com os que estão em miséria e angústia espiritual, por meio do qual os assiste e socorre. Sl.57:10 / Sl.86:5
Paciência ou longanimidade: ‘erk ‘aph = “Grande de Rosto”
Aspecto do amor de Deus pelo qual suporta ao obstinado e malvado (ímpio). Ex.34:6 / Rm.9:22
2.2.6 – Santidade:
1º - Distinto de sua criação – exaltado acima dela.
2º - Idéia ética de santidade, como separado do mal.
Ex. 15:11; I Sm 2; Os 11:9; Lv 11:14; Tg 1:13;
Ele é separado do mal; como nos ama e vive em nós? Ef 1:6
Manifestações:
Lei – dada para imprimir a idéia de Santo ao povo.
Símbolos: Terra santa, nação santa, cidade santa.
Jesus Cristo: At 3:14
Igreja; Revela santidade como Corpo de Cristo – I Pd 1:16
2.2.7 – Justiça: Palavras para expressar justiça levam à idéia de conformar-se com o modelo.
Justiça é algo que ultrapassa o conceito de lei.
Justiça absoluta: Plenamente justo em Si mesmo.
Justiça relativa: Pela qual Ele se mantém contra toda violação de Sua santidade – Ne 9:8; Sl 119: 137; 145:20; I Tm 4:8.
Distinções:
Governativa – Governa com justiça.
Justo legislador. Is 33:22; Dt 4:8; Sl 99:4; Rm 1:32
Distributiva: Distribuição justa de penas e prêmios.
a)Remunerativa:
Entrega de recompensa a anjos e homens. Flui do pacto – Mq 7:20; Mt 25: 21-34
b)Retributiva: Refere-se à aplicação de penas. Justa ira de Deus
Rm 2: 8-9; 12: 19; II Ts. 1: 8.
2.2.8 – Soberania: Gn 14:19; Is 43:13; 46:11.
Manifestação:
Criação e preservação – Sl 135:6; Ap. 4:11
Governo – Is 9: 6; Sl 22:28; 66:7;
Eleição: Rm 9:15; Ef 1:11;
Sofrimentos de Cristo – Lc 22:42; At 2:23;
Santificação: Fp 2: 12-13;
Sofrimentos: I Pd 3:17;
Coisas insignificantes: Mt 10: 29;
Distinções:
Decretiva – Deus decreta tudo o que acontecer e ocorre. At 4: 27-28; Lc 22:22
Preceptiva – Regras traçadas por Deus para criaturas morais, mostrando-lhes o dever a cumprir (nem sempre é cumprida) Rm 1:26 (Deus “entregou”).
Decreta “deixá-los”; a conseqüência dos atos e a punição.
Eudokia : Tem prazer em fazer – Mt 11: 26; Lc 13: 32
Euristia : Tem prazer em que o homem faça – Pv. 12:22
a) Nomes de Deus: Nome é a expressão do ser.
Antigo Testamento:
´El= Mais simples dos nomes. Significa: ser o 1º (´Elohim = plural)
Adonai: o que governa – senhor.
Shaddai e ´El-Shaddai: poderoso, possui todo o poder.
Javé ou Jeová: Mais sagrado – “Eu Sou” – Senhor. Ligar-se a outros:
Tsebhaoth: dos exércitos I Sm.17:45
Nissi: bandeira Ex.17:15
Shalom: Paz Jz.6:24
Tsidkênu: Justiça Jr.23:6
Jireh: Provisão Gn.22:14
Rapha: Sara (curador) Ex.15:26
Raah: Pastor Sl.23:1
Shammah: Est presente Ez.48:35
Novo Testamento:
Theos: Nome genético. Relação individual, não mais nacional.
Kurios (Kirios): Senhor – substitui Javé ou Jeová.
Pater: Idéia nova sobre nossa filiação – Deus como Pai.
* Jesus ou Cristo não são nomes de ou para Deus.
b) Atributos de Deus:
1)Def.: Qualidades essenciais de Deus ou descrição de suas perfeições.
2)Divisão: Comunicáveis: Têm correspondência com a criatura.
Incomunicáveis: Exclusivos de Deus – não correspondentes.
1º) Incomunicáveis:
1º.A) Autor-existência: Existe por Si mesmo/ é incausado/ não depende de outro para existir. João 5:26/ Ex.3:14/ João 8.58
1º.B) Imutabilidade: Imutável em seu Ser, promessas e propósitos. Mutável em Seus métodos. Sl.102:26-27/ Ml.3:6/ Tg.1:17
1º.C) Unidade: Em dois aspectos: Singular: Único ICo.8:6/ ITm.2:5/ IRe.8:60
Simples: Sem partes, não é composto.
1º.D) Infinitude: Qualidade essencial pela qual Ele é livre de toda limitação. Manifesta-se em três dimensões:
1º) Absoluta perfeição: Todos os atributos são plenos. Não pedaços como colcha de retalhos. Mt.5:48
2º) Eternidade: Infinidade em relação ao tempo. É antes do próprio tempo. Sl.90:2/ Hc.1:12/ Dt.33:27/ Is.40:28/ Jr.11:10
3º) Imensidade: Infinidade em relação ao espaço; onipresença.
Não se deve confundir com expansão ou dilatação.
Deus não se “estica”.
Está presente em todos os lugares com todo Seus Ser.
Imanência x Transcendência.
Sl.139:7-12/ Jr.23:24/ Ez.8:12/ Is.57:15
2º) Atributos Comunicáveis:
a) Espiritualidade: Não é corpóreo ou tangível. Imaterial e invisível.
Não significa irreal. Jo.4:24/IICo.3:17
b) Intelectualidade: Envolve três aspectos:
1) Conhecimento: Atributo pelo qual Ele se conhece e a todas as coisas possíveis e reais. Características: Inato-não adquirido / intuitivo-não analisa para tirar conclusões / imediato – não tem intermediário nem instrumentos / completo-não conhece hoje mais do que ontem/ simultâneo – conhece tudo de uma só vez / consciente – não se esquece, logo não se lembra.
*** onisciente: tudo de forma plena.
2) Sabedoria: Perfeição pela qual Ele aplica o conhecimento para obtenção dos fins determinados, de modo a glorifica-lo mais.
- Manifesta-se na criação Sl.19:1-6 / Jr.10:12
- Manifesta-se na providência Sl.33:10
- Manifesta-se na redenção ICo.2:7 / Ef.3:10
3) Verdade: Seu conhecimento, sabedoria e Ser se conformam de tal modo que não determina algo que não cumpra. Não pode mentir. Tt.1:2 / Hb.6:18 / Js.21:45
c) Morais:
1) Bondade: Deus é fonte de todo bem (Fons Ominium Bonorum)
Deus é o Supremo Bem (Summum Bonum) Mc.10:18 / Sl.145:9 Manifesta-se:
Benevolência: Cuidado (afeto) de Deus para com Suas criaturas racionais ou não. Varia de acordo com a capacidade do ser que irá recebe-la. Sl.36:6 / Mt.5:45 / Lc.6:35 / At.14:17
Amor: Bondade de Deus particular aos racionais. Perfeição de Deus que o leva a comunicar-se conosco. Jo.16:27 / I Jo.3:1; 4:9-10
Graça: Favor imerecido de bondade para com aquele que não tem direito de reclama-lo. Amor de Deus para com aqueles que, por natureza, estão sob condenação e são perdoados. Ef.1:6-7/ At.18:27 / Rm.3:24
Compaixão ou Misericórdia: “Coração na miséria”
Amor de Deus para com os que estão em miséria e angústia espiritual, por meio do qual os assiste e socorre. Sl.57:10 / Sl.86:5
Paciência ou longanimidade: ‘erk ‘aph = “Grande de Rosto”
Aspecto do amor de Deus pelo qual suporta ao obstinado e malvado (ímpio). Ex.34:6 / Rm.9:22
2.2.6 – Santidade:
1º - Distinto de sua criação – exaltado acima dela.
2º - Idéia ética de santidade, como separado do mal.
Ex. 15:11; I Sm 2; Os 11:9; Lv 11:14; Tg 1:13;
Ele é separado do mal; como nos ama e vive em nós? Ef 1:6
Manifestações:
Lei – dada para imprimir a idéia de Santo ao povo.
Símbolos: Terra santa, nação santa, cidade santa.
Jesus Cristo: At 3:14
Igreja; Revela santidade como Corpo de Cristo – I Pd 1:16
2.2.7 – Justiça: Palavras para expressar justiça levam à idéia de conformar-se com o modelo.
Justiça é algo que ultrapassa o conceito de lei.
Justiça absoluta: Plenamente justo em Si mesmo.
Justiça relativa: Pela qual Ele se mantém contra toda violação de Sua santidade – Ne 9:8; Sl 119: 137; 145:20; I Tm 4:8.
Distinções:
Governativa – Governa com justiça.
Justo legislador. Is 33:22; Dt 4:8; Sl 99:4; Rm 1:32
Distributiva: Distribuição justa de penas e prêmios.
a)Remunerativa:
Entrega de recompensa a anjos e homens. Flui do pacto – Mq 7:20; Mt 25: 21-34
b)Retributiva: Refere-se à aplicação de penas. Justa ira de Deus
Rm 2: 8-9; 12: 19; II Ts. 1: 8.
2.2.8 – Soberania: Gn 14:19; Is 43:13; 46:11.
Manifestação:
Criação e preservação – Sl 135:6; Ap. 4:11
Governo – Is 9: 6; Sl 22:28; 66:7;
Eleição: Rm 9:15; Ef 1:11;
Sofrimentos de Cristo – Lc 22:42; At 2:23;
Santificação: Fp 2: 12-13;
Sofrimentos: I Pd 3:17;
Coisas insignificantes: Mt 10: 29;
Distinções:
Decretiva – Deus decreta tudo o que acontecer e ocorre. At 4: 27-28; Lc 22:22
Preceptiva – Regras traçadas por Deus para criaturas morais, mostrando-lhes o dever a cumprir (nem sempre é cumprida) Rm 1:26 (Deus “entregou”).
Decreta “deixá-los”; a conseqüência dos atos e a punição.
Eudokia : Tem prazer em fazer – Mt 11: 26; Lc 13: 32
Euristia : Tem prazer em que o homem faça – Pv. 12:22
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SANTIFICAÇÃO
1) Def. : “Operação bondosa e contínua do
Espírito Santo, mediante a qual Ele liberta o pecador justificado da corrupção
do pecado, renova sua natureza à Imagem de Deus e o capacita a fazer boas
obras”.
2) Natureza:
a) Obra sobrenatural de Deus:
- Em essência é de Deus – Ele emprega meios, onde homem coopera
- Vista como obra de Deus I Ts. 5:23 / Hb. 13:20-21
- Fruto da união de vida com Cristo Jo. 15:4 / Gl. 2:20 – 4:19
- Realizado no interior: Ef. 3:16 / Col. 1:11
- Suas manifestações apontadas como Fruto do Espírito Gl. 5:22
b) Consiste em duas partes:
1) Mortificação: do velho homem: Atuação de Deus pela que a mancha e corrupção se vai removendo gradualmente Rm. 6:6 / 8:13
2) Vivificação: do novo homem: Atuação de Deus pela qual se fortalece a disposição santa da alma, levando a nova vida.
c) Alcança o homem completo:
- Corpo: I Ts. 5:23 / Rm. 6:12-13 / I Co. 6:15-20
- Mente: Rm. 12: 1-2 / I Cor. 2:16/ Fp. 4:7
- Vontade: Ez. 36: 25-27/ Fp. 2:13
- Paixões: Gl. 5:24
- Consciência: Tt. 1:15 / Hb. 9:14
d) Cooperação do crente:
- Não quer dizer que o homem é o que se santifica
- O homem coopera: Pelas divergências feitas para deixar o mal
Pelas advertências feitas à vida santificada
- O homem obedece, mas não é a obediência que o santifica, mas o Espírito Santo que a usa.
3) Características da Santificação:
a) Operada na vida subconsciente:
- Atuação interior
- Reflexo na vida consciente ( caminhar reto )
- Atinge ( limpa ) interior Mt. 15:19/ At. 5:28
b) É um processo gradual – incompleto nesta vida:
- Nunca alcança perfeição nesta vida – Fp. 3/ I Jo. 1e 2
- Pode completar-se de um momento – Quando regeneração e morte vem juntas.
c) Compreende duas fases:
1) Corpo: Será santificado plenamente na ressurreição
Receberá glória nele também Fp. 3:21
2) Alma: Santificada plenamente em nossa morte Hb. 12:23
Não será aperfeiçoada por intercessões.
2) Natureza:
a) Obra sobrenatural de Deus:
- Em essência é de Deus – Ele emprega meios, onde homem coopera
- Vista como obra de Deus I Ts. 5:23 / Hb. 13:20-21
- Fruto da união de vida com Cristo Jo. 15:4 / Gl. 2:20 – 4:19
- Realizado no interior: Ef. 3:16 / Col. 1:11
- Suas manifestações apontadas como Fruto do Espírito Gl. 5:22
b) Consiste em duas partes:
1) Mortificação: do velho homem: Atuação de Deus pela que a mancha e corrupção se vai removendo gradualmente Rm. 6:6 / 8:13
2) Vivificação: do novo homem: Atuação de Deus pela qual se fortalece a disposição santa da alma, levando a nova vida.
c) Alcança o homem completo:
- Corpo: I Ts. 5:23 / Rm. 6:12-13 / I Co. 6:15-20
- Mente: Rm. 12: 1-2 / I Cor. 2:16/ Fp. 4:7
- Vontade: Ez. 36: 25-27/ Fp. 2:13
- Paixões: Gl. 5:24
- Consciência: Tt. 1:15 / Hb. 9:14
d) Cooperação do crente:
- Não quer dizer que o homem é o que se santifica
- O homem coopera: Pelas divergências feitas para deixar o mal
Pelas advertências feitas à vida santificada
- O homem obedece, mas não é a obediência que o santifica, mas o Espírito Santo que a usa.
3) Características da Santificação:
a) Operada na vida subconsciente:
- Atuação interior
- Reflexo na vida consciente ( caminhar reto )
- Atinge ( limpa ) interior Mt. 15:19/ At. 5:28
b) É um processo gradual – incompleto nesta vida:
- Nunca alcança perfeição nesta vida – Fp. 3/ I Jo. 1e 2
- Pode completar-se de um momento – Quando regeneração e morte vem juntas.
c) Compreende duas fases:
1) Corpo: Será santificado plenamente na ressurreição
Receberá glória nele também Fp. 3:21
2) Alma: Santificada plenamente em nossa morte Hb. 12:23
Não será aperfeiçoada por intercessões.
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JUSTIFICAÇÃO
1) Def. : “Ato judicial de Deus no qual
declara, sobre a base da justiça de Cristo que todas as demandas da lei estão
satisfeitas em relação ao pecador”.
2) Características:
1) Remove a culpa do pecado: Rm. 8:1
- Declara que não tenho mais culpa do pecado
- Não diz que não tenho mais pecado
- Não há acusação sobre a minha vida
2) Realizada no tribunal de Deus:
- Julgamento deve ser feito num tribunal
- No tribunal somos condenados ou inocentados
- No tribunal são aquilatados todos os fatos e proferida a sentença ( Ap. 12:10/ Rm. 14:10-12)
3) É realizada uma única vez:
- Não há graus na justificação
- Não se repete ( é sobre toda culpa)
- Rm. 3:23-24 / Hb. 10:10-18 ( uma única vez)
4) Muda o estado do pecador:
- Sua posição diante da Lei é mudada.
2) Efetização:
a) Judicialmente por Deus:
- É Deus que nos declara justos e só Ele Rm. 8:33 / 3: 24 / Tt. 3:5-7
b) Meritoriamente por Cristo:
- Se dá pelos méritos de Cristo e não nossos Rm. 5:9/ 3:25-28
c) Instrumentalmente pela fé:
- A fé é o instrumento usado para sermos alcançados pela justiça
Rm. 5:1; 1:16-17 / Gl. 3:11 – 3:26-4:5/ Ef.1:5 / At. 13;39
3) Tempo da Justificação:
a) Desde a eternidade:
- Pacto da graça e pacto da redenção.
- Pela eleição somos identificados na eternidade com Cristo
- Justificado desde a eternidade – I Pe. 1:20 / Ap. 13: 8
b) Confirmada pela ressurreição de Jesus:
- Para fazer efetiva nossa ressurreição.
- A ressurreição de Jesus é a confirmação pública que as demandas da Lei foram cumpridas em favor dos eleitos. Rm. 8: 34
4) Efeitos:
- Perdão; Rm. 8:1, 33
- Paz: Rm. 5: 1
- Glória: Rm. 5:2
2) Características:
1) Remove a culpa do pecado: Rm. 8:1
- Declara que não tenho mais culpa do pecado
- Não diz que não tenho mais pecado
- Não há acusação sobre a minha vida
2) Realizada no tribunal de Deus:
- Julgamento deve ser feito num tribunal
- No tribunal somos condenados ou inocentados
- No tribunal são aquilatados todos os fatos e proferida a sentença ( Ap. 12:10/ Rm. 14:10-12)
3) É realizada uma única vez:
- Não há graus na justificação
- Não se repete ( é sobre toda culpa)
- Rm. 3:23-24 / Hb. 10:10-18 ( uma única vez)
4) Muda o estado do pecador:
- Sua posição diante da Lei é mudada.
2) Efetização:
a) Judicialmente por Deus:
- É Deus que nos declara justos e só Ele Rm. 8:33 / 3: 24 / Tt. 3:5-7
b) Meritoriamente por Cristo:
- Se dá pelos méritos de Cristo e não nossos Rm. 5:9/ 3:25-28
c) Instrumentalmente pela fé:
- A fé é o instrumento usado para sermos alcançados pela justiça
Rm. 5:1; 1:16-17 / Gl. 3:11 – 3:26-4:5/ Ef.1:5 / At. 13;39
3) Tempo da Justificação:
a) Desde a eternidade:
- Pacto da graça e pacto da redenção.
- Pela eleição somos identificados na eternidade com Cristo
- Justificado desde a eternidade – I Pe. 1:20 / Ap. 13: 8
b) Confirmada pela ressurreição de Jesus:
- Para fazer efetiva nossa ressurreição.
- A ressurreição de Jesus é a confirmação pública que as demandas da Lei foram cumpridas em favor dos eleitos. Rm. 8: 34
4) Efeitos:
- Perdão; Rm. 8:1, 33
- Paz: Rm. 5: 1
- Glória: Rm. 5:2
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FÉ
A) Def. Hb 11:1
B) Significados da fé:
1) Não se trata de mera opinião:
2) Certeza Mediata: Convicção por meio da percepção e ou lógica. Vem por meio da Palavra de Deus ( Rm. 10: 14/ Rm. 10:7)
3) Forma de conhecimento: Só conhecemos as realidades de Deus pela fé.
Hb. 11.1/ Ef. 1: 8,9,18 / II Tm. 1:12
C) Tipos de fé: Vamos tratar de 04 tipos de fé.
1) Histórica:
- Apresentação intelectual e científica de fatos históricos sobre Cristo
- Admite como verdadeiros muitos ou todos os registros bíblicos.
- Resultado da tradição, educação, opinião pública, demonstração da ciência
- Esta não dá a salvação. Jo. 3:2 . . . / At. 26 : 27- 28/ Tg. 2:19
2) Milagrosa: Este tipo envolve dois aspectos:
- Deus realizará ato milagroso através de mim. Mt. 17:20/ Mc. 16:17-18
- Deus realizará milagres a seu favor: maioria das curas realizadas
- Tal fé não está, necessariamente, ligada à salvação, de tal modo que alguém que realize estes prodígios ou alguém em favor de quem foram realizados esteja salvo.
3) Temporal:
- Não é permanente na experiência de vida de alguém
- Persuasão da verdade cristã acompanhada de impulsos de consciência.
- Não brota da raíz da regeneração – Mt. 13: 21
- Enraiza-se na vida emocional _ Hb. 6:4-6
4) Salvadora:
- Poder gerado no coração humano – Dom enviado Ef. 2:8 / Rm. 12:3
- Recepção e aceitação de Cristo como Salvador e Senhor.
- Relacionamento vital com Cristo – João 6
- Produz a justificação Rm. 1:17 / Rm. 5 : 1
D) Resultado da fé:
1) Na salvação: Ef. 2:8-10
a) Perdão: At. 10: 43 / b) Justificação: Rm. 5:1
b) Filiação a Deus: Gl. 3:26/ Jo. 1:12/ d) Presença de Cristo em nós : Ef. 3: 17
2) Na vida cristã:
a) Santificação: At. 26:18 / b) Perseverança: I Pe. 2:5
c) Vida vitoriosa: I Jo. 5:4 –5/ Ap. 3: 4 –5 d) Descanso e paz: Fp. 4:6-7
d) Alegria: I Pe. 1:8 F) Frutificação: Ef. 2:10 Jo. 16:15
E) Importância da Fé:
1) Essencial à relação correta com Deus: Hb. 11:6 / Jo. 3:36 ( desconfiança)
2) Essencial à vida cristã normal: Rm. 1:17 / Cl. 2: 6
3) Essencial como alicerce do caráter cristão: Ef. 2: 8 – 10
4) Essencial à salvação da condenação:
- Não há outro modo de salvação
- Sem ela ninguém será salvo ( exceções ? crianças – patriarcas, etc.).
- Jo. 3: 36 / Ap. 21:8 / Jo. 16: 8 – 9/ Mc. 16:15
B) Significados da fé:
1) Não se trata de mera opinião:
2) Certeza Mediata: Convicção por meio da percepção e ou lógica. Vem por meio da Palavra de Deus ( Rm. 10: 14/ Rm. 10:7)
3) Forma de conhecimento: Só conhecemos as realidades de Deus pela fé.
Hb. 11.1/ Ef. 1: 8,9,18 / II Tm. 1:12
C) Tipos de fé: Vamos tratar de 04 tipos de fé.
1) Histórica:
- Apresentação intelectual e científica de fatos históricos sobre Cristo
- Admite como verdadeiros muitos ou todos os registros bíblicos.
- Resultado da tradição, educação, opinião pública, demonstração da ciência
- Esta não dá a salvação. Jo. 3:2 . . . / At. 26 : 27- 28/ Tg. 2:19
2) Milagrosa: Este tipo envolve dois aspectos:
- Deus realizará ato milagroso através de mim. Mt. 17:20/ Mc. 16:17-18
- Deus realizará milagres a seu favor: maioria das curas realizadas
- Tal fé não está, necessariamente, ligada à salvação, de tal modo que alguém que realize estes prodígios ou alguém em favor de quem foram realizados esteja salvo.
3) Temporal:
- Não é permanente na experiência de vida de alguém
- Persuasão da verdade cristã acompanhada de impulsos de consciência.
- Não brota da raíz da regeneração – Mt. 13: 21
- Enraiza-se na vida emocional _ Hb. 6:4-6
4) Salvadora:
- Poder gerado no coração humano – Dom enviado Ef. 2:8 / Rm. 12:3
- Recepção e aceitação de Cristo como Salvador e Senhor.
- Relacionamento vital com Cristo – João 6
- Produz a justificação Rm. 1:17 / Rm. 5 : 1
D) Resultado da fé:
1) Na salvação: Ef. 2:8-10
a) Perdão: At. 10: 43 / b) Justificação: Rm. 5:1
b) Filiação a Deus: Gl. 3:26/ Jo. 1:12/ d) Presença de Cristo em nós : Ef. 3: 17
2) Na vida cristã:
a) Santificação: At. 26:18 / b) Perseverança: I Pe. 2:5
c) Vida vitoriosa: I Jo. 5:4 –5/ Ap. 3: 4 –5 d) Descanso e paz: Fp. 4:6-7
d) Alegria: I Pe. 1:8 F) Frutificação: Ef. 2:10 Jo. 16:15
E) Importância da Fé:
1) Essencial à relação correta com Deus: Hb. 11:6 / Jo. 3:36 ( desconfiança)
2) Essencial à vida cristã normal: Rm. 1:17 / Cl. 2: 6
3) Essencial como alicerce do caráter cristão: Ef. 2: 8 – 10
4) Essencial à salvação da condenação:
- Não há outro modo de salvação
- Sem ela ninguém será salvo ( exceções ? crianças – patriarcas, etc.).
- Jo. 3: 36 / Ap. 21:8 / Jo. 16: 8 – 9/ Mc. 16:15
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CONVERSÃO
1) Def. : “Mudança operada na vida
consciente do pecador, por meio da qual se volta do pecado”.
2) Tipos de Conversão:
a) Nacionais: Jonas 3:10 – Reformas nacionais – conversações reais de pessoas.
b) Temporais: - Parábola do semeador
- Conversão sem regeneração – II Tm. 2: 17-18 / II Tm. 4:10
c) Verdadeira:
- Fruto da regeneração – nasce do arrependimento sincero
d) Repetida:
- O convertido depois de uma queda volta ao caminho do Senhor.
3) Características:
1) Muda a condição do homem:
- Não é mudança do estado – Ez. 11:19 / Ez. 36:26
2) Ato instantâneo:
- Meia – Volta feita uma única vez
- Você não se converte aos poucos? é convencido, às vezes, aos poucos – Atos 9 – Saulo de Tarso
3) Ato sobrenatural:
- Não é fato natural ( psicologia)
- Jr. 13:23 / At. 26:18 / Lm. 5:21
4) Elementos de Conversão:
I) Arrependimento:
a) Def. : Sentimento de reconhecimento do pecado, tristeza pelo pecado e disposição de deixá-lo.
b) Importância demonstrada:
- nos mistérios primitivos: de João: Mt. 3: 1-2 / de Jesus: Mt. 4:17 – dos 12: Mc. 6:12
- Comissão de Cristo: Lc. 24:47
- Ministério posteriores: Pedro: At. 2:38 Paulo: At. 26:20; 17: 30 / Rm: 3: 25
- Seu lugar na salvação: Lc. 13:1-3 / Tg. 5: 20
c) Resultados:
- Alegria no céu: Lc. 15:7-10 / II Pe. 3: 9
- Perdão – Is. 55:7 / Lc. 24: 47 / Mc. 1: 4 / At. 3: 19
- Recepção do Espírito Santo: At. 2: 38
d) Significado: Mudança em 3 áreas:
- Intelecto: Lc. 15:18/ 18:13
- Sentimento – Sl. 97:10 / 38:18 / Mt. 111: 20-21; 27:3
- Vontade – Sl. 51: 5,10 / Jr. 25:5 / I Ts. 1: 9 / Lc. 15:18 – 20
e) Manifestações:
e.1) Na confissão do pecado: - a Deus: Exigência – concordar que erramos. Sl. 32:3 – 5 / Lc. 18:13 – ao homem: Àquele que é atingido pelo nosso pecado – Tg. 5:16/ Mt. 5: 23 –24/ Lc. 19: 8 – 9
e.2) No abandono do pecado: - Prova cabal – abandonar o erro. Pv. 28:13 Is. 55:7 / Mt. 3:8-10 / Is. 1:9 / At. 26:18
2) Tipos de Conversão:
a) Nacionais: Jonas 3:10 – Reformas nacionais – conversações reais de pessoas.
b) Temporais: - Parábola do semeador
- Conversão sem regeneração – II Tm. 2: 17-18 / II Tm. 4:10
c) Verdadeira:
- Fruto da regeneração – nasce do arrependimento sincero
d) Repetida:
- O convertido depois de uma queda volta ao caminho do Senhor.
3) Características:
1) Muda a condição do homem:
- Não é mudança do estado – Ez. 11:19 / Ez. 36:26
2) Ato instantâneo:
- Meia – Volta feita uma única vez
- Você não se converte aos poucos? é convencido, às vezes, aos poucos – Atos 9 – Saulo de Tarso
3) Ato sobrenatural:
- Não é fato natural ( psicologia)
- Jr. 13:23 / At. 26:18 / Lm. 5:21
4) Elementos de Conversão:
I) Arrependimento:
a) Def. : Sentimento de reconhecimento do pecado, tristeza pelo pecado e disposição de deixá-lo.
b) Importância demonstrada:
- nos mistérios primitivos: de João: Mt. 3: 1-2 / de Jesus: Mt. 4:17 – dos 12: Mc. 6:12
- Comissão de Cristo: Lc. 24:47
- Ministério posteriores: Pedro: At. 2:38 Paulo: At. 26:20; 17: 30 / Rm: 3: 25
- Seu lugar na salvação: Lc. 13:1-3 / Tg. 5: 20
c) Resultados:
- Alegria no céu: Lc. 15:7-10 / II Pe. 3: 9
- Perdão – Is. 55:7 / Lc. 24: 47 / Mc. 1: 4 / At. 3: 19
- Recepção do Espírito Santo: At. 2: 38
d) Significado: Mudança em 3 áreas:
- Intelecto: Lc. 15:18/ 18:13
- Sentimento – Sl. 97:10 / 38:18 / Mt. 111: 20-21; 27:3
- Vontade – Sl. 51: 5,10 / Jr. 25:5 / I Ts. 1: 9 / Lc. 15:18 – 20
e) Manifestações:
e.1) Na confissão do pecado: - a Deus: Exigência – concordar que erramos. Sl. 32:3 – 5 / Lc. 18:13 – ao homem: Àquele que é atingido pelo nosso pecado – Tg. 5:16/ Mt. 5: 23 –24/ Lc. 19: 8 – 9
e.2) No abandono do pecado: - Prova cabal – abandonar o erro. Pv. 28:13 Is. 55:7 / Mt. 3:8-10 / Is. 1:9 / At. 26:18
***********************************************************
REGENERAÇÃO
1) Def.: “Mudança operada pelo Espírito
Santo, usando a verdade como meio em que a disposição moral e espiritual da
alma ( ser ) é renovada em Cristo”.
1.2) Erros sobre Regeneração:
1) É mudança na substância da alma
2) É mudança em uma ou mais faculdades da alma
3) É mudança completa e perfeita da natureza ( não peca mais)
4) É criação nova – alma antiga destruída posta outra no lugar
5) Vontade do homem desaparece
6) É educação
7) É evolução social
1.3) Características da Regeneração:
1) Mudança na disposição regente da alma:
- Inclinação da alma é mudada
- Intelecto: I Co. 2:14-15/ Ef. 1:18
- Vontade: Fp. 2:13 / II Ts. 3:5/ Hb. 13:21
- Emoções: Mt. 5:4 / I Pd. 1:8
2) Mudança Instantânea:
- Não é gradual
- Preparação pode ser gradual – influências podem vir de vários modos.
- Vida não é concebido por etapas – regeneração também não
- Não significa que imediatamente eu vou mudar meu modo de ser.
3) Mudança ocorrida no sub – consciente:
- Não é na vida consciente que se opera a mudança ( regeneração)
- No entanto, esta mudança é comunicada ao consciente e percebida por ele.
1.4) Causa eficiente de regeneração: 2 teorias
a) Vontade Humana: Pelágio – Ato da vontade humana pelo qual o homem é feito nova criatura (ele faz isto).
Armínio: Em parte é o homem ( sinergismo) o homem atua na criação da nova vida.
b) Espírito Santo:
- Dar nova vida; só o Espírito Santo pode fazer.
- Ez. 11:19 / Jo. 1:13/ At. 16:14 / Rm. 9:16/ Fp. 2:13
- Impossibilidade do que pertence a um reino passar a outro reino por si só – Gl. 6:15
1.5) Efeitos:
a) Entrada no reino: Jo. 3
b) Mudança na vida e experiência: Nova disposição II Cor. 5:17
c) Habitação do Espírito Santo: I Co. 3: 16 / Rm. 8: 9 – 11
d) Vitória sobre o mundo I Jo. 5:4 / Rm. 8:1
e) Cessação do pecado na vida ( como prática) : I Jo. 3:4-9
1.2) Erros sobre Regeneração:
1) É mudança na substância da alma
2) É mudança em uma ou mais faculdades da alma
3) É mudança completa e perfeita da natureza ( não peca mais)
4) É criação nova – alma antiga destruída posta outra no lugar
5) Vontade do homem desaparece
6) É educação
7) É evolução social
1.3) Características da Regeneração:
1) Mudança na disposição regente da alma:
- Inclinação da alma é mudada
- Intelecto: I Co. 2:14-15/ Ef. 1:18
- Vontade: Fp. 2:13 / II Ts. 3:5/ Hb. 13:21
- Emoções: Mt. 5:4 / I Pd. 1:8
2) Mudança Instantânea:
- Não é gradual
- Preparação pode ser gradual – influências podem vir de vários modos.
- Vida não é concebido por etapas – regeneração também não
- Não significa que imediatamente eu vou mudar meu modo de ser.
3) Mudança ocorrida no sub – consciente:
- Não é na vida consciente que se opera a mudança ( regeneração)
- No entanto, esta mudança é comunicada ao consciente e percebida por ele.
1.4) Causa eficiente de regeneração: 2 teorias
a) Vontade Humana: Pelágio – Ato da vontade humana pelo qual o homem é feito nova criatura (ele faz isto).
Armínio: Em parte é o homem ( sinergismo) o homem atua na criação da nova vida.
b) Espírito Santo:
- Dar nova vida; só o Espírito Santo pode fazer.
- Ez. 11:19 / Jo. 1:13/ At. 16:14 / Rm. 9:16/ Fp. 2:13
- Impossibilidade do que pertence a um reino passar a outro reino por si só – Gl. 6:15
1.5) Efeitos:
a) Entrada no reino: Jo. 3
b) Mudança na vida e experiência: Nova disposição II Cor. 5:17
c) Habitação do Espírito Santo: I Co. 3: 16 / Rm. 8: 9 – 11
d) Vitória sobre o mundo I Jo. 5:4 / Rm. 8:1
e) Cessação do pecado na vida ( como prática) : I Jo. 3:4-9
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DOUTRINAS CRISTÃS
1)Def.: “Ciência que estuda Deus e Suas
relações com o homem e o universo”
2)Fontes da Teologia: Sua maior fonte é o próprio Deus.
2.a) Natureza: Salmo,19:1. O universo exige a figura de um criador.
- Limitações da natureza como fonte da teologia:
1º) Queda: O pecado alterou de forma expressiva tanto a natureza como o próprio ser humano.
2º) Realidades profundas sobre Deus que a natureza não expressa: Seu amor redentor, Sua justiça e perdão, etc.
3º) Falta de relação específica com o homem: Não há uma relação pessoal (ser-ser) entre o homem e a natureza e não o leva a um relacionamento pessoal com o próprio Deus.
2.b) Bíblia: A bíblia é a referência principal que temos sobre o ser de Deus e que, portanto, nos revela este Deus em plenitude (Jo.5:39, Ap.1:1-3, IJo.1:1-4). Deve-se notar que, embora ela nos fale sobre Deus, salvação, vida eterna, etc., ela não nos dá essas coisas.
2.c) Cristo: É fato que sabemos de Cristo através da bíblia, mas é por meio de Cristo (fé em Seu nome) que conhecemos a Deus de fato e de verdade em termos redentivos (Jo.14:7-11, Cl.1:15 e 19; 2:9, Hb.1)
3) Empecilhos à Teologia:
Existem alguns fatores que dificultam a formulação da teologia, ou melhor, a expressão da compreensão sobre Deus, Seu Ser e Suas relações.
3.a) Finitude do entendimento humano: Rm.11:33-36
3.b) Pobreza da linguagem humana: ICor.2:13 / IICor.12:1-4
3.c) Silêncio de Deus sobre vários assuntos: Dt.29:29
3.d) Limitação do discernimento espiritual devido ao pecado: ICor.13:12
2)Fontes da Teologia: Sua maior fonte é o próprio Deus.
2.a) Natureza: Salmo,19:1. O universo exige a figura de um criador.
- Limitações da natureza como fonte da teologia:
1º) Queda: O pecado alterou de forma expressiva tanto a natureza como o próprio ser humano.
2º) Realidades profundas sobre Deus que a natureza não expressa: Seu amor redentor, Sua justiça e perdão, etc.
3º) Falta de relação específica com o homem: Não há uma relação pessoal (ser-ser) entre o homem e a natureza e não o leva a um relacionamento pessoal com o próprio Deus.
2.b) Bíblia: A bíblia é a referência principal que temos sobre o ser de Deus e que, portanto, nos revela este Deus em plenitude (Jo.5:39, Ap.1:1-3, IJo.1:1-4). Deve-se notar que, embora ela nos fale sobre Deus, salvação, vida eterna, etc., ela não nos dá essas coisas.
2.c) Cristo: É fato que sabemos de Cristo através da bíblia, mas é por meio de Cristo (fé em Seu nome) que conhecemos a Deus de fato e de verdade em termos redentivos (Jo.14:7-11, Cl.1:15 e 19; 2:9, Hb.1)
3) Empecilhos à Teologia:
Existem alguns fatores que dificultam a formulação da teologia, ou melhor, a expressão da compreensão sobre Deus, Seu Ser e Suas relações.
3.a) Finitude do entendimento humano: Rm.11:33-36
3.b) Pobreza da linguagem humana: ICor.2:13 / IICor.12:1-4
3.c) Silêncio de Deus sobre vários assuntos: Dt.29:29
3.d) Limitação do discernimento espiritual devido ao pecado: ICor.13:12
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TRINDADE
Cistãs
1-Definição:
Não há uma definição de Trindade.
Não é um corpo com três cabeças, nem uma cabeça com três corpos.
II)
Trindade e Escrituras Sagradas:
Não há palavra Trindade na Bíblia.
Podemos ver indicações bíblicas do assunto.
a) V.T: Implicações, mas não afirmações diretas:
1ª) Nome dado a Deus no plural: Elohim
2ª) Pronomes pessoais no plural: Gn.1:26,27; 11,6-7; Is.41:21-23.
3ª) Designação de Senhor e Filho: Sl.2:6-9; Sl.110:1
4ª) Alusão ao Espírito Santo e Sua Obra: Gn.1:2; Sl.51:11
5ª) Teofanias: Gn.22:11-126ª) Declaração direta: Is.48:16; 61:1-2.
b) N.T: Afirmações muito claras.
1ª) Comissão Apostólica: Mt.28:19-20
2ª) Bênção Apostólica: II Cor.13:13
3ª) Batismo de Jesus: Mt.3:16-17
4ª) Palavra de Jesus: Jo.14:16
5ª) Ensino de Paulo: ICor.12:4-6
III)
Ponderações finais:
a) Não se explica a Trindade.
b) Sua inexplicabilidade não significa impossibilidade.
c) Lógica aponta para ela:
Quantos deuses há? Dt.6:4, ITm.2:5
Pai é Deus? Jo.14:2 e 6; ICo.8:6
Filho é Deus? Jo.10:30; Hb.1:6
Espírito Santo é Deus? At.5:3-4
São três deuses? NÃO. Mt.3:16-17
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