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África Subsaariana não pode manter seu atual indice de crescimento
econômico se não acabar com a fome que afeta mais de 200 milhões de
pessoas na região, advertiu nesta terça-feira o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em Nairóbi.
"Os impressionantes índices de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na África não se traduzem na eliminação da fome e da desnutrição. O continente necessita de um crescimento inclusivo e de políticas centradas nas pessoas e na segurança alimentar", afirmou a administradora do Pnud, Helen Clark, em comunicado.
Essas declarações marcaram a apresentação do "Relatório do Desenvolvimento Humano de África 2012: Em direção a um futuro de segurança alimentar", elaborado pelo Pnud e divulgado hoje na sede da ONU na capital queniana.
O documento aponta que a desnutrição afeta um quarto dos 856 milhões de habitantes da África Subsaaariana, que continua sendo "a região de maior insegurança alimentícia do mundo". "Neste momento, mais de 15 milhões de pessoas estão em risco somente em Sahel (...) um número similar ao registrado no Chifre da África, que continua sendo vulnerável após a crise alimentícia do ano passado em Djibuti, Etiópia, Quênia e Somália", ressalta o texto.
Essa situação entra em contradição com "as elevadas taxas de crescimento registradas na África Subsaariana nos últimos anos, algumas delas entre as mais rápidas do mundo, e com as melhorias da esperança de vida e da escolarização, que não resultaram em uma melhora da segurança alimentar".
Além disso, o relatório ainda exalta "um duro paradoxo: em um mundo com excedente de comida, a fome e a desnutrição continuam onipresentes em um continente com grandes recursos agrícolas", disse o diretor do Pnud para a África, Tegegnework Gettu.
De acordo com Clark, a construção de um futuro com segurança alimentar na África só será conquistado se "os esforços incluírem todas as políticas de desenvolvimento". Nesse sentido, o relatório pede que sejam aplicadas ações "imediatas", como o aumento da produção agrícola e uma maior justiça social.
A segurança alimentar, segundo a definição esgrimida na Cúpula da Alimentação de 1996, significa que "as pessoas devem ter acesso de maneira consistente e suficiente à comida nutritiva para satisfazer suas necessidades e poder levar uma vida saudável", lembra o relatório.
"Os impressionantes índices de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na África não se traduzem na eliminação da fome e da desnutrição. O continente necessita de um crescimento inclusivo e de políticas centradas nas pessoas e na segurança alimentar", afirmou a administradora do Pnud, Helen Clark, em comunicado.
Essas declarações marcaram a apresentação do "Relatório do Desenvolvimento Humano de África 2012: Em direção a um futuro de segurança alimentar", elaborado pelo Pnud e divulgado hoje na sede da ONU na capital queniana.
O documento aponta que a desnutrição afeta um quarto dos 856 milhões de habitantes da África Subsaaariana, que continua sendo "a região de maior insegurança alimentícia do mundo". "Neste momento, mais de 15 milhões de pessoas estão em risco somente em Sahel (...) um número similar ao registrado no Chifre da África, que continua sendo vulnerável após a crise alimentícia do ano passado em Djibuti, Etiópia, Quênia e Somália", ressalta o texto.
Essa situação entra em contradição com "as elevadas taxas de crescimento registradas na África Subsaariana nos últimos anos, algumas delas entre as mais rápidas do mundo, e com as melhorias da esperança de vida e da escolarização, que não resultaram em uma melhora da segurança alimentar".
Além disso, o relatório ainda exalta "um duro paradoxo: em um mundo com excedente de comida, a fome e a desnutrição continuam onipresentes em um continente com grandes recursos agrícolas", disse o diretor do Pnud para a África, Tegegnework Gettu.
De acordo com Clark, a construção de um futuro com segurança alimentar na África só será conquistado se "os esforços incluírem todas as políticas de desenvolvimento". Nesse sentido, o relatório pede que sejam aplicadas ações "imediatas", como o aumento da produção agrícola e uma maior justiça social.
A segurança alimentar, segundo a definição esgrimida na Cúpula da Alimentação de 1996, significa que "as pessoas devem ter acesso de maneira consistente e suficiente à comida nutritiva para satisfazer suas necessidades e poder levar uma vida saudável", lembra o relatório.
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