Romanos 6.23
(Ministrado no culto de Doutrina da IEAD – Mamanguape-Pb
Introdução: Deus deu á humanidade o livre arbítrio, o homem tem a oportunidade de escolha, podendo escolher o seu caminho, realizar a sua própria vontade, falar o que deseja, escolher para quem deseja trabalhar e a quem deseja servir.
Se o homem trabalha para o pecado e precisa saber que ele é um “senhor” cruel!
Quando chega o momento de recebermos o salário, o “senhor do pecado” nos paga com o salário da morte (separação eterna de Deus).
Quando temos o pecado como senhor, ele nos escraviza. Pois “o bem que quero fazer não faço, mas o mal que não quero esse eu faço; ora se faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim”(Rm 7.19,20). As vezes a gente ouve as pessoas dizerem que ser crente é não ter liberdade, então neste momento eu vejo pessoas que não conseguem largar os vícios, não podem viver sem festas ou baladas e até alguém chega a afirmar: que a hora que ele quiser largar o seu vício é só largar e que não deixa porque não quer. Eu vejo que realmente libertos só os que estão em Cristo Jesus, pois “se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres”(Jo 8.36).
Quando temos o pecado como senhor, ele nos humilha. Somos levados pelas nossas paixões, pelo nosso egoísmo e ganância a práticas imorais, as vezes nos esquecemos até mesmos nossos princípios. O prazer carnal (adultério) entre um homem e uma mulher fizeram com que ela fosse levada por escribas e fariseus diante de uma grande multidão para ser humilhada e apedrejada (Jo 8.3,4). Quantas vezes somos ensinados pelo pai da mentira (Jo 8.44), o que devemos fazer, falar e ai permitimos que esse “senhor” nos ensine caminhos para as “soluções” dos nossos problemas, como Ananias e Safira que deixaram, Satanás encher seus corações, foram envergonhados diante dos Apóstolos e morreram (At 5.3). Assim também Geazi que ficou leproso porque mentiu ao profeta Eliseu após ter corrido atrás de Naamã em busca de seus próprios interesses (II Rs 5.20-27).
Deus não paga “salário”, Ele tem o Dom gratuito a oferecer: A vida eterna.
O salário do pecado é uma recompensa, alguém faz algo para merecer a morte, é o resultado de uma vida sem Deus, de uma vida totalmente dominada pelo pecado.
O Dom gratuito de Deus não é uma recompensa, pois o homem no jardim do Edem tornou-se escravo do pecado e a bíblia fala que todos pecaram e a morte passou a todos os homens (Rm 5.12). Assim podemos ver que se o homem merece uma recompensa não é o Dom gratuito de Deus e sim um salário de morte, pois não há nada que o homem possa fazer para ser merecedor do Dom gratuito de Deus.
O Dom gratuito de Deus é oferecido ao homem através de Jesus Cristo, quando o homem é convencido pelo Espírito Santo (Jo 15.8-11) do pecado (porque o homem não crê em Jesus), da justiça (porque Jesus voltou para o Pai) e do juízo (porque o príncipe deste mundo está julgado).
O Dom gratuito de Deus é a vida eterna. Sabemos que Deus sempre ofereceu ao homem a vida, foi assim no principio quando Deus deu ao homem a vida física (união da alma com o corpo) e na cruz do Calvário quando Deus nos deu o seu filho Jesus Cristo para através dele recebermos a vida Espiritual (união da alma com Deus) e a vida Eterna (união eterna da alma com Deus). Existe, portanto, duas maneiras para o homem chegar a vida eterna:
1º - Através da morte física, que é a separação da alma do corpo, do homem interior do homem exterior (I Ts 4.14-16). O Dom gratuito de Deus permite ao crente fiel entrar diretamente na presença de Deus através da morte física.
2º - Através do arrebatamento da Igreja, que é o momento do retorno de Jesus Cristo para levar os salvos para a eternidade, é a transformação do corpo físico em um corpo glorioso semelhante ao de Jesus (I Ts 4.17).
A vida eterna não pode ser adquirida pelo homem, mas Deus lhe confere da sua dádiva através da Fé (Jo 3.15,16; I Jo 5.11; Rm 6.23). A vida eterna é a vitalidade que Deus concede à alma humana no momento da conversão pessoal a Cristo (I Jo 5.11). (Dicionário Bíblico Wycliffe.)
CONCLUSÃO: O Homem pensa somente no momento presente. Naquilo que diante dos seus olhos é um resultado rápido, sem se preocupar com a eternidade. Pois a palavra “eterna” (aionios) é derivada da palavra “era”, um período indefinido de tempo, duradouro, infinito. A vida eterna refere-se invariavelmente à vida de Deus ou ao estado futuro (Mt 25.46) dos justos. (Dicionário Bíblico Wycliffe).
Pr. Arquimedes Gomes
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