quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

DENÚNCIAS

Denúncias – Heresias em Seminários Teológicos Cristãos – Uma Vergonha!
Publicado por Paulo Teixeira em 17 Abril, 2009

por PAULO TEIXEIRA

A matéria em questão é de suma importância, pois o autor faz um alerta sobre as aberrações ensinadas por teólogos liberais em diversos seminários cristãos, Brasil e mundo a fora.

Algumas aberrações:

“Adão e Eva não existiram, mas são um símbolo para a humanidade que foi criada através da evolução”.

“Jesus nunca teria andado na água, pois isso seria cientificamente impossível”.

“Jesus nunca multiplicou os pães”.

Um teólogo liberal disse a seus alunos: “conheço inclusive teólogos e pastores em nosso meio que não aceitam o sacrifício de Jesus Cristo, mas isso não os torna um herege.”

Todo cuidado com a teologia liberal é pouco.

Leia o texto completo: Denúncias – Heresias em Seminários Teológicos Cristãos – Uma Vergonha!

A Bíblia predisse que dentre nós mesmos surgiram pessoas com ensinos pervertidos (Atos 20:28-31). Isto significa que além de lutarmos contra as heresias das seitas pseudo-cristãs, temos que nos preocupar com as perversões ensinadas em nosso meio cristão, as quais brotam de mentes manipuladas pelo Diabo. E de onde têm surgido tais perversões? Do meio acadêmico teológico. Claro que há seminários batistas, metodistas, presbiterianos, assembleianos e de outras denominações que ensinam a Bíblia sem questioná-la como a inerrante Palavra de Deus. Todavia, outros seminários, que afirmam preparar pastores para o ministério, estão admitindo em seu rol de professores pessoas que negam a inerrância bíblica e afirmam que ela está repleta de mitos e lendas. Não raro é uma turma de pastores e professores viciados em filosofia. O Diabo conseguiu espalhar ensinos falsos através da teologia liberal do século XIX, e da nova teologia defendida por alguns moderninhos, o que parece até uma bela e cômica parceria. Isso é tão diabólico que seitas espíritas também concordam com muitos ensinos disseminados em certos seminários cristãos. Ateus, quem sabe, se sentiriam muito bem em estudar neles. Esperar destes últimos uma crítica à Palavra de Deus era esperado, mas de mestres e irmãos em Cristo?! Vejamos o que o Espiritismo Kardecista e a Legião da Boa Vontade apregoam sobre a Bíblia e depois compare com o que está sendo ensinado em alguns importantes seminários cristãos:

“A Bíblia contém, evidentemente, fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar, e outros que parecem estranhos e repugnam, por se prenderem a costumes que não são mais os nossos”. (1)

“Ora, isso explica a necessidade das revelações progressivas, cuja finalidade (traçada pelo próprio Jesus) é corrigir e atualizar a parte humana da Bíblia Sagrada. Portanto, com todos os erros, de origem humana, a Bíblia contínua certa, como demonstra a Doutrina do Céu da LBV” (2)

Os teólogos que se contaminaram com as idéias da teologia liberal ensinam as mesmas tolices. Claro que não podemos evitar o cumprimento de profecias, que já apontavam para crenças de homens que não suportariam a sã doutrina, seguindo a mestres com suas heresias. (2 Timóteo 4:3) Veja os absurdos por eles ensinados:

(a) Adão e Eva não existiram, mas são um símbolo para a humanidade que foi criada através da evolução. Há alunos de um seminário teológico que ouviram de um professor de Filosofia que Adão e Eva nunca existiram, e que a teoria do BIG-BANG explica a origem de todo o universo. Então, as palavras de Jesus em Mateus 19:4, 5, sobre Deus ter criado o homem conforme o relato de Gênesis precisam ser reinterpretadas, na opinião de tais falsos mestres. Já chegou-se a ouvir que Jesus pouco sabia de que Ele era Deus, e como um mero homem judeu cria no que lhe fora ensinado.

(b) Os milagres de Jesus não ocorreram, mas tais lendas fazem, segundo essa patota, um milagre muito maior na vida dos leitores. Por exemplo, Jesus nunca teria andado na água, pois isso seria cientificamente impossível, portanto, não foi um milagre. Mas o grande milagre dessa lenda ou mito é ensinar por trás das linhas uma verdade: Precisamos ter fé em Deus quando atravessamos dificuldades. Outros chegam a ensinar em seminários teológicos evangélicos que Jesus nunca multiplicou os pães, mas apenas conseguiu fazer aquela multidão partilhar os pães e peixes que já possuíam consigo. Que lindo, não acha? Querem com isso ensinar que o milagre de Jesus foi maior, ou seja, fazer aquelas pessoas comerem juntas. Mas se elas já tinham os pães e os peixes consigo, por que a Bíblia diz que Jesus observou que elas estavam famintas e disse “porque há três dias que [a multidão] permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum? (Mateus 15:32) Que ensino mais pútredo e diabólico! Então, se isso fosse verdade, poderíamos ensinar que a histórinha da Chapeuzinho Vermelho é inspirada por Deus, porque embora o relato não tenha ocorido de fato, mas ele teria uma mensagem inspiradora para as criancinhas que desobedecem às suas mamães: Não andem no mau caminho, que o mal lhes sobrevirá. Se você comparar o modo como os espíritas kardecistas e alguns teólogos em nosso meio interpretam os milagres de Jesus verá muitas similaridades. Tudo lendário, mitológico. Aliás, proponho a essa patota de falsos mestres abandonarem nossas igrejas e fundar a deles. Tenho até uma sugestão de nome: I M L – Igreja Mitológica Liberal. Já que é prá alegorizar tudo, pois tudo é mito, então vamos liberar geral!

(c) As profecias de Daniel foram escritas após o cumprimento. Então, Daniel não fez profecias, mas o posterior escritor que assumiu o nome de Daniel apenas relatou o que já havia ocorrido. Como a ciência e a razão não admitem profecias, então o jeito é datar os escritos para após o cumprimento. Isso é negar as Escrituras. A maior prova de que as Escrituras são inspiradas por Deus são as profecias. Só Deus pode saber o futuro com precisão.

(d) Os relatos de visões na Bíblia, como a do Apóstolo Paulo, na estrada para Damasco se trata de um mito fundante. O que seria isso? Uma lenda que dá origem a uma nova religião, seita, ou corrente de pensamento. Um aluno num seminário batista ouviu do professor de Filosofia que os relatos de visão, se ocorreram, como o caso do apóstolo Paulo, são explicados pela psicanálise como neurose. Muito boa essa! Se Paulo era neurótico, coitadinho do apóstolo João na Ilha de Patmos!

(e) Outro aluno ouviu de um professor num seminário teológico que muitos judeus estão se aproximando de Jesus, já o aceitam mais facilmente. Isso tem acontecido de fato. Mas a heresia veio quando o professor disse: “Só que muitos judeus que se aproximam de Jesus não aceitam o sacrifício resgatador de Jesus, o que não constitui heresia entre nós. Conheço inclusive teólogos e pastores em nosso meio que não aceitam o sacrifício de Jesus Cristo, mas isso não os torna um herege.” Não acha isso uma afronta à fé cristã? Se não crer no sacrifício expiatório de Jesus não torna alguém herege, o que é que torna?

(f) Influenciados por teólogos liberais, vemos professores questionarem até a pessoalidade do Espírito Santo. Eu, Fernando Galli, ouvi em alto e bom som, e expresso isso usando como testemunha minha o nome glorioso do meu e seu Salvador Jesus Cristo, que um professor de uma faculdade teológica afirmou para mim no carro que o Espírito Santo não é um ser pessoal, mas a força e o agir de Deus. A mesma crença das Testemunhas de Jeová. E pior, disse-me que não existe heresia hoje, pois como não sabemos quem é Deus exatamente, não somos capazes de, baseados numa verdade, determinar o que é heresia ou verdade. Por isso, a verdade é Jesus. Isso é uma vergonha! E para piorar as coisas, um grupo de alunos ouviu do mesmo professor a seguinte frase: “Se alguém levar os onze primeiros capítulos de Gênesis a sério, precisa ser internado.”

(g) A ressurreição de Jesus não ocorreu de fato, conforme afirma Karl Barth. Na verdade, a mensagem da Bíblia é a ressurreição de Jesus em nossos corações. A Bíblia, em contrapartida, afirma: ” E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; [...] E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” – 1 Coríntios 15:14, 17.

(i) Jonas jamais foi engolido por um grande peixe. É mito também. E Jesus teria falado bobagem quando confirmou o relato de Jonas ao dizer:

“Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra. Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas.” – Mateus 12:39-41.

Então, recebemos uma infeliz notícia de um seminário teológico no sul do Brasil, no qual um professor disse aos alunos: “Essa estorinha é de criança, mas tem um alto sentido teológico.” O mesmo caso da estória da Chapeuzinho Vermelho! Ora, se Jesus confirmou o relato, para que transformá-lo em estória. Talvez seja por isso que essa laia de teólogos moderninhos ande ensinando que assim como o relato de Jonas não ocorreu, assim também a ressurreição de Jesus não ocorreu também, mas ele teria ressuscitado apenas em nossos corações.

O que fazer se seu seminário teológico,ou algum professor, ensinar essas besteiras?

O primeiro passo é falar com o professor, com respeito. Segundo, se ele não se retratar em sala de aula, é comunicar o reitor ou diretor da Faculdade Teológica. Ele analisará o caso e, se ficar provado, com testemunhas, que o professor falou algo que vai de encontro a doutrina bíblica, então o diretor falará com o professor e pedirá para que este se retrate perante a classe. Se isso não ocorrer, e o Diretor não tomar as devidas providências, então você deverá comunicar a liderança da denominação que é responsável pelo seminário, bem como o seu pastor, que o recomenda para o seminário. Seu pastor buscará junto com você resolver esse problema. Agora preste atenção! Se mesmo assim isso não se resolver, e as heresias continuarem sem retratação, caberá a você decidir se deverá ou não sair do seminário e buscar outro. Não esponha nomes, não critique pessoas. Todavia, gostaria de que você, caso tenha se sentido mal por ouvir heresias que o seminário que você estuda não toma providências em retratar-se, heresias estas do tipo ou mais graves mencionadas acima, então, por favor, se tiver gravações disso, entre em contato comigo. Quero preparar um material a ser espalhado gratuitamente para todos os pastores possíveis.

Respostas a e-mails que recebemos

O IACS possui uma conta de e-mail (iacs33@yahoo.com.br) e recebemos vários e-mails devido a uma matéria anterior intitulada Como Encarar a Teologia Liberal? Gostaríamos de postar aqui e comentar dois desses e-mails recebidos: Um, de um pastor metodista, e outro de uma ex-aluna de um seminário teológico. Preservaremos os nomes deles. Para cada e-mail faremos um comentário. Os erros de português foram corrigidos.

e-mail 1: “Estimado e controvertido irmão Fernando Galli

Meu nome é ___________, sou pastor em uma Igreja Metodista, e quero lamentar por sua incompetência teológica ao interpretar a Palavra de Deus. Quero lembrá-lo de que a Palavra de Deus não é a sua palavra, mas a dEle. Por isso, os teólogos da categoria como a minha gozam de maior e melhor credibilidade do que a sua para interpretar passagens controversas da Bíblia como mitos que, por trás deles explicam verdades irrefutáveis. Por exemplo, apenas uma “criança espiritual” acreditaria que Adão e Eva existiram e foram criados do modo como o Gênesis relata. Criança gosta de fábula, e Deus assim se expressou para revelar uma verdade magna: A vida surgiu pela vontade de Deus. Como deixei de ser criança e pensar como criança, cresci e amadureci, e para desespero dos ateus concilio a ciência com a fé, em todos os sentidos. Abraços em Cristo. Pr. ______________.”

Comentário do e-mail – A resposta ao e-mail foi endereçada à pessoa. Apenas quero usar o e-mail como prova de que há uma turma de pastores no Brasil bastante afetada pelos resquícios do liberalismo teológico do século XIX. Todavia, esses resquícios se tornaram um câncer em nossas igrejas. Graças a Deus, é possível evangelizar ateus, conciliando ciência e fé, sem desacreditar a Bíblia. Se há pastores e “cristãos” que conseguem admitir mitos e lendas na Bíblia, inclusive os da criação, do dilúvio, da passagem pelo Mar Vermelho, e até a ressurreição de Jesus, Deus saberá o que fazer com eles. Se sou incompetente porque não creio numa Bíblia repleta de erros, mitos, fábulas e lendas, portanto não sei interpretá-la, apenas quero dizer que perdôo aqueles que assim pensam. Mas lamento muito o estrago que já fizeram na igreja de Jesus Cristo.

E-mail 2 – “Pastor Fernando Galli

Após ler sua matéria sobre como devemos encarar o liberalismo no meio teológico, lembrei-me do ano passado, quando os alunos em minha classe, no meu seminário teológico aqui no Rio de Janeiro (seminário batista, da Convenção Batista Brasileira), e prefiro não dizer qual, lembro-me que fui vaiada na classe porque disse que eu cria nos milagres de Jesus e que ele andou sobre as aguas, quando testou a fé de Pedro. O meu professor, naquela ocasião, fez a classe zombar de mim, dizendo que o Jesus histórico dele não era o Super Homem, pois nos filmes antigos do Super homem havia muitas cenas de situações completamente contra a ciência. Alguns alunos dizeram que andar na água era símbolo de segurança espiritual e fé no impossível. Depois o professor pediu para eu trazer, na próxima aula, uma vasilha cheia de água para ele ou eu tentarmos repetir o acontecimento. Desisti do curso por ficar chocada. Você acha que fiz certo ?_____________ Aguardo sua resposta”.

Comentário do e-mail – (Observação: Eu não sou Pastor.) Como você se sente ao ler isso? A ciência não pode provar milagres. Tudo precisa ser explicável para ser verdade. Todavia, a ciência também não prova que Deus responde orações. Então, esse pastor que gostaria de ver sua aluna andar na água, para provar que Jesus andou, nem deveria orar, para viver uma vida coerente com o Jesus mitológico em que ele crê. Então, pergunto: Qual a credibilidade que uma boa parte dos seminários cristãos estão deixando para aqueles que pretendem ser pastores? Que formação bíblica e teológica eles terão? Diante dessa baixaria da fé falsa e herética, o que responderemos às Testemunhas de Jeová, aos Mórmons, aos Espíritas, que tanto criticam a nossa fé em Cristo-Jesus? Como seremos usados para convencer esses contradizentes (Tito 1:9), se esse câncer teológico corrompe implacavelmente muitas de nossas igrejas, por falsos mestres e pastores? Será que teremos que evangelizar pessoas e sentir medo de levá-las à igreja por sabermos que ali há um pastor que se prostituiu com as idéias moderninhas sobre uma bíblia, como dizem eles, resultado de uma motivação pessoal, e não inspiração pelo Espírito Santo de Deus?

Considerações finais

Será que Deus precisa de mim para resolver esses problemas? Não, óbviamente. Mas a Bíblia foi revelada para o povo dele, e Deus nos dá o privilégio, mesmo sem precisar de nós, de defender a sua Palavra. Tito 1:9 diz para convencermos os contradizentes. Não é o Espírito Santo quem convence? Claro que sim! Todavia, participamos dessa maravilhosa obra de salvação, mesmo sem Deus precisar da gente. Nós, apologistas, não precisamos defender a Deus, mas Ele se humilhou a ponto de chamar os judeus de testemunhas dEle. (Isaías 43:10) Deus precisa de testemunhas? Não, mas nos dá o privilégio de sermos hoje testemunhas de Jesus. Isso é uma questão de fé, pois não vimos Jesus. Por isso, nós, apologistas, defendemos a fé. Afirmo: Não tenho medo de ameaças, nem de patotinha liberal falsificando meus e-mails, como forma de me atacar, e usando o nome de Jesus (o que já mostra o caráter dessas pessoas). Todavia, reconheço meus erros quando necessário. Não sou perfeito, sou pecador, nao sou dono da verdade. E por fim, quero dizer que para mim DEUS É PESSOAL, mas tenho o caráter cristão de explicar como interpreto essa frase: DEUS É PESSOAL por ser um ser pessoal, como a Bíblia o revela, e não por ser pessoal no sentido de eu ter o meu conceito pessoal dele, e outros terem os conceitos deles. Os hereges que defendem posturas do liberalismo teológico costumam ser dúbeis, ou usar de palavras e expressões de duplo sentido, para não se comprometerem com suas igrejas. Por exemplo, há aqueles professores de seminários que dizem: “Não falem isso nas suas igrejas”. Isso demonstra o caráter desses seminários. O que eu aprendo num seminário teológico deve ser ensinado na igreja, pois se alguém cursa um seminário para se preparar para ser um pastor, então por que esconder da igreja certos ensinos?

É meu sincero desejo, mesmo sabendo que essas heresias cumprem as profecias, que não me sinta só na luta contra elas. Eu não cruzo os braços para isso. Orem por mim. Há pastores e professores de seminários teológicos que me odeiam. Eu oro por eles, mas exponho suas heresias, sem mencionar nomes. Pois minha questão não é PESSOAL.

Fonte: Instituto Apologético Cristo Salva (autor Fernando Galli)

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