domingo, 18 de março de 2018
História do Protestantismo Tupiniquim : O marco inicial.
Primeiro Culto Evangélico Realizado No Brasil Completou 461 Anos; Conheça Fatos Históricos
Primeiro culto evangélico realizado no Brasil completou 461 anos; Conheça fatos históricos18 de Março de 2018
O primeiro culto evangélico realizado no Brasil completou 461 anos no último dia 10 de março. A celebração foi realizada na Ilha de Villegaignon, no Rio de Janeiro, em 1557, dirigida por dois pastores calvinistas.
A presença protestante no Brasil começou de forma indireta, em 1555, quando 600 franceses, liderados por Nicolas Durand de Villegaignon, desembarcaram na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, e fundaram o Forte Coligny, que viria ficar conhecido como a França Antártica. Villegaignon, então, enviou uma carta ao reformador João Calvino para o envio de pastores.No dia 07 de março de 1557, dois pastores enviados por Calvino, além de um grupo de protestantes calvinistas franceses, conhecidos como huguenotes, e refugiados vindos de Genebra.
O pastor Pierre Richier pregou no dia 10 de março, um domingo, uma mensagem baseada em Salmos 27:4, e os presentes entoaram o Salmo 5, de acordo com informações apresentadas por Jonathas Lopes, do canal Jovem Seminarista no YouTube.
Ao final do culto, organizaram a primeira igreja evangélica das Américas, e no dia 21 de março realizaram a primeira Ceia Memorial (Lucas 22:19), o que desencadeou a primeira divergência teológica no Brasil, por conta da eucaristia, já que os pastores celebraram a ceia usando pão e vinho, enquanto Villegaignon acreditava que era necessário usar óleo e água salgada, como fazem os católicos.
Ao longo dos meses seguintes, Villegaignon voltou a se desentender com os pastores e decidiu enviá-los de volta à França, para que obtivessem um parecer definitivo sobre a eucaristia junto a João Calvino, e prendeu cinco huguenotes acusando-os de desordem pública.
Na prisão, esses protestantes produziram um documento que ficou conhecido como “Confissão de fé da Guanabara” e que os transformou nos primeiros mártires protestantes em terras brasileiras. Com essa atitude, Villegaignon ficaria conhecido na história como o “Caim das Américas”.
Uma década depois da realização do primeiro culto na Guanabara, outro huguenote, Jacques le Balleur, terminou executado por cometer o “crime” de pregar o Evangelho segundo a visão protestante, já que a essa altura, Portugal – fiel à Igreja Católica – já havia recuperado o controle sobre a região.
No dia 20 de janeiro de 1567, quando os portugueses celebravam a vitória sobre os índios tamoios e colonizadores franceses, além de reverenciarem o Dia de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, Jacques le Balleur foi enforcado, por ordem de Mem de Sá, com a assistência do padre José de Anchieta. Jacques le Balleur chegou à Guanabara na primeira expedição dos franceses.
Acompanhe o relato de Jhonatas Lopes sobre o primeiro culto evangélico no Brasil:
Primeiro Culto Evangélico Realizado No Brasil Completou 461 Anos
Primeiro culto evangélico realizado no Brasil completou 461 anos; Conheça fatos históricos18 de Março de 2018
O primeiro culto evangélico realizado no Brasil completou 461 anos no último dia 10 de março. A celebração foi realizada na Ilha de Villegaignon, no Rio de Janeiro, em 1557, dirigida por dois pastores calvinistas.
A presença protestante no Brasil começou de forma indireta, em 1555, quando 600 franceses, liderados por Nicolas Durand de Villegaignon, desembarcaram na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, e fundaram o Forte Coligny, que viria ficar conhecido como a França Antártica. Villegaignon, então, enviou uma carta ao reformador João Calvino para o envio de pastores.
No dia 07 de março de 1557, dois pastores enviados por Calvino, além de um grupo de protestantes calvinistas franceses, conhecidos como huguenotes, e refugiados vindos de Genebra.
O pastor Pierre Richier pregou no dia 10 de março, um domingo, uma mensagem baseada em Salmos 27:4, e os presentes entoaram o Salmo 5, de acordo com informações apresentadas por Jonathas Lopes, do canal Jovem Seminarista no YouTube.
Ao final do culto, organizaram a primeira igreja evangélica das Américas, e no dia 21 de março realizaram a primeira Ceia Memorial (Lucas 22:19), o que desencadeou a primeira divergência teológica no Brasil, por conta da eucaristia, já que os pastores celebraram a ceia usando pão e vinho, enquanto Villegaignon acreditava que era necessário usar óleo e água salgada, como fazem os católicos.
Ao longo dos meses seguintes, Villegaignon voltou a se desentender com os pastores e decidiu enviá-los de volta à França, para que obtivessem um parecer definitivo sobre a eucaristia junto a João Calvino, e prendeu cinco huguenotes acusando-os de desordem pública.
Na prisão, esses protestantes produziram um documento que ficou conhecido como “Confissão de fé da Guanabara” e que os transformou nos primeiros mártires protestantes em terras brasileiras. Com essa atitude, Villegaignon ficaria conhecido na história como o “Caim das Américas”.
Uma década depois da realização do primeiro culto na Guanabara, outro huguenote, Jacques le Balleur, terminou executado por cometer o “crime” de pregar o Evangelho segundo a visão protestante, já que a essa altura, Portugal – fiel à Igreja Católica – já havia recuperado o controle sobre a região.
No dia 20 de janeiro de 1567, quando os portugueses celebravam a vitória sobre os índios tamoios e colonizadores franceses, além de reverenciarem o Dia de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, Jacques le Balleur foi enforcado, por ordem de Mem de Sá, com a assistência do padre José de Anchieta. Jacques le Balleur chegou à Guanabara na primeira expedição dos franceses.
Acompanhe o relato de Jhonatas Lopes sobre o primeiro culto evangélico no Brasil:
https://youtu.be/POSUrHtkbuY
segunda-feira, 12 de março de 2018
JESUS VOLTARÁ POR SEUS VERDADEIROS CRENTES – 1 Tessalonicenses 4:13-17 e 1 Coríntios 15:50-54
Vamos ver duas passagens bíblicas muito importantes hoje, que lidam com o que acontece depois que morremos e quando o Senhor vem para aqueles que o aceitaram como seu Salvador. Portanto, para compreender isso melhor, precisamos estar familiarizados com essas passagens das Escrituras e entender o que elas dizem.
“Irmãos, queremos que vocês saibam o que acontece com os que já dormem. Assim não vão se entristecer como aqueles que não têm qualquer esperança.14 Pois se nós cremos que Jesus morreu e ressuscitou, podemos estar certos de que Deus vai trazer de volta, junto com Jesus, aqueles que em Jesus dormem. 15 O que agora vamos lhes dizer foi o Senhor que nos disse: Nós, os que estivermos vivos quando o Senhor vier, de maneira nenhuma iremos nos encontrar com Ele antes daqueles que já morreram. 16 Pois, quando for dada a ordem pela voz do arcanjo, e quando a trombeta de Deus ressoar, o próprio Senhor descerá dos céus. E então, aqueles que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois disso, nós, os que estivermos vivos naquele tempo, seremos levados juntamente com eles entre as nuvens, a fim de nos encontrarmos com o Senhor no ar. E assim nós estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:13-17).
1 Coríntios 15:50-54 também descreve os crentes que ressuscitarão e os seus corpos glorificados – “Agora digo-lhes isto, irmãos: O corpo material de carne e sangue não pode ter parte no reino de Deus. Nem o que é mortal pode ter a imortalidade. 51 Mas ouçam, eu vou contar um segredo para vocês: Nem todos nós morreremos, mas todos seremos transformados. 52 Seremos transformados num segundo, num abrir e fechar de olhos, quando a última trombeta tocar. A trombeta tocará, os mortos ressuscitarão para a imortalidade e nós, que ainda estamos vivos, seremos transformados. 53 Pois é necessário que este corpo que é mortal vista-se com o que é imortal, e que o corpo que morre vista-se com o que não morre. 54 E quando este corpo que é mortal vestir-se com o que é imortal, e o corpo que morre vestir-se com o que não morre, então se cumprirá o que as Escrituras dizem:“A morte é devorada pela vitória.“
Para os crentes em Jesus Cristo, a Bíblia nos diz que após a morte, suas almas / espíritos são levados para o céu, porque seus pecados foram perdoados. Paulo nos diz que quando um crente morre, ele está “ausente do corpo e presente com o Senhor” (2 Coríntios 5:6-8, Filipenses 1:23). Isso só é possível para aqueles que aceitaram Jesus Cristo como seu Salvador e O fizeram Senhor de sua vida. Paulo explica que, à medida que o corpo físico permanece no túmulo “dormindo” (v.15-16), suas almas / espíritos irão estar com Cristo imediatamente após a morte.
Na ressurreição dos crentes, para aqueles que adormeceram, seu corpo físico é ressuscitado, glorificado e depois se reúne com a alma / espírito que já estava em casa com o Senhor. Este espírito reunido e glorificado do corpo-alma será a posse dos crentes para a eternidade no novo céu e na nova terra (Apocalipse 21-22). E aqueles que estão vivos naquele momento e são arrebatados sem ter testemunhado a morte serão instantaneamente mudados de perecíveis para imperecíveis e sempre estarão com o Senhor.
Quando Jesus morreu e ressuscitou, assim também os que morreram crendo Nele ressuscitam para que possam ser levados ao céu para estar com o Senhor. Aqueles que morreram antes desse tempo (são chamados de “aqueles que dormem”) serão reunidos e levados para o céu com o Senhor. Aqueles que estão vivos e permanecem referem-se a cristãos vivos no momento em que Jesus vem para Sua Igreja, eles são os cristãos que vivem nesta terra e experimentarão a vinda do Senhor para os Seus.
E então, o que acontece para os que não recebem ou rejeitam Jesus Cristo como Salvador? Semelhante ao destino dos crentes, as almas / espíritos dos incrédulos também devem ser enviadas imediatamente para um lugar temporário, esperando sua ressurreição final, julgamento e sentença para seu destino eterno. Em Lucas 16:22-23, Jesus descreve um homem rico sendo atormentado imediatamente após a morte. E Apocalipse 20:11-15 descreve que os incrédulos que estão mortos serão ressuscitados, julgados no Grande Trono Branco, e então serão lançados no lago de fogo para toda eternidade. Os incrédulos, então, não são enviados para o lago de fogo, imediatamente após a morte, mas sim estão em um campo temporário de julgamento e condenação. No entanto, mesmo que os incrédulos não sejam imediatamente enviados para o lago de fogo, seu destino imediato após a morte não é agradável. O homem rico gritou: “Estou em agonia neste fogo” (Lucas 16:24).
Como vemos, depois da morte, uma pessoa reside em um céu ou inferno “temporário”, até que nosso Senhor Jesus Cristo faça todas as coisas novas (Apocalipse 21: 5). Depois de estar neste reino temporário, na ressurreição final, o destino eterno de uma pessoa não mudará. A “localização” precisa desse destino eterno é o que muda. Os crentes terão finalmente acesso ao novo céu e à nova terra (Apocalipse 21:1); enquanto os incrédulos serão, no final, enviados para o lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Estes são os destinos finais e eternos de todas as pessoas – baseados inteiramente em se sim ou não confiaram em Jesus Cristo somente para a salvação (Mateus 25:46; João 3:36).
Jesus disse: “Digo a verdade a vocês: Quem ouve o que eu digo e acredita naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será julgado; ele já passou da morte para a vida…. porque está chegando a hora em que todos os mortos ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos. Aqueles que fizeram o bem, vão ressuscitar para a vida eterna. Mas aqueles que fizeram o mal, vão ressuscitar para ser condenados” (João 5:24, 28-29).
Nosso Senhor nos advertiu ao longo de Seu ministério para ter: “cuidado com os falsos profetas! Eles se aproximam de vocês disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens” (Mateus 7:15).
A razão pela qual estamos abordando estas declarações de Cristo é que existe uma visão popular em muitos cultos e seus seguidores de que há esperança para aqueles que não aceitaram Cristo nesta vida. Eles ensinam sobre uma ‘segunda chance’ após a morte – como pagar por seus pecados no purgatório e serem aperfeiçoados antes de chegar ao céu; que é uma mentira do próprio Satanás, ou talvez pela reencarnação, outra mentira do pai da mentira.
Muitos falsos profetas também ensinam que existem muitos caminhos ao céu, enquanto Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar até o Pai se não for por mim” (João 14:6). Outra resposta é encontrada em Hebreus 9:27, que declara que “o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo”. Assim, como aprendemos, não há suporte bíblico para a noção de ‘segunda chance’ depois de morrer. A única oportunidade que você terá para estar com Deus é a oportunidade que Deus oferece agora mesmo enquanto você ainda respira; porque uma vez que você está morto seu destino já foi resolvido para a eternidade.
Lembremo-nos das palavras reconfortantes que Jesus assegurou aos Seus discípulos antes de ir para a cruz: “Na casa do meu Pai há muitas moradas, e eu vou preparar um lugar para vocês. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. E, depois que eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também” (João 14:2-3).
Se você conhece Jesus, não tem nada a temer quando a morte toca à sua porta. A morte vem para todos nós – virá para você e para mim um desses dias. Você conhece Jesus? Se assim for, então você não precisa viver com medo.
A morte não é o fim da estrada, é apenas o começo. Para o crente, a morte é a porta ao céu. Para o incrédulo, é uma passagem para um sofrimento horrível e para sempre.
Lembre-se que o que acontece quando você morre depende do que acontece antes de morrer. Portanto, certifique-se de estar pronto, para que, quando chegar a hora, você não ficará surpreso com o que acontece depois. Depende de você. Deus te oferece a escolha. Deus te convida vir a Ele. É a sua decisão.
Estamos orando para que você aceite o dom gratuito da salvação que Jesus oferece, antes de que seja tarde demais.
QUAL É A RESPONSABILIDADE DO CRENTE À VISTA DE APOSTASIA? – 2 João 7-11
A Sagrada Escritura nos dá três referências sobre este assunto. O apóstata sobre o qual a Bíblia fala não são simplesmente incrédulos, mas são os professores de doutrinas apóstatas, que propagam suas rejeições destrutivas, como a negação da Trindade, o nascimento virginal, a divindade de Cristo, e a segunda vinda.
PRIMEIRO, lemos em 2 João 7-11 que o crente não deve ter comunhão com tal indivíduo. De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo. Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho, antes sejam recompensados plenamente. Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho. Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Porque quem o saúda participa de suas más obras.
Então, se alguém se qualifica na descrição ilustrada aqui, a comunhão é proibida, até mesmo ao ponto de não permitir a pessoa entrar no nosso lar.
A SEGUNDA REFERÊNCIA se trata da igreja local. Se um membro é encontrado proclamando uma negação destrutiva, ele deve ser expulso da igreja, como Paulo declarou em Gálatas 1:8-9: Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja anátema!
Como lemos no versículo 9, se alguém na sua igreja é descoberto ser um apóstata, esta pessoa deve ser declarada anátema, que significa “amaldiçoado” e deve ser expulsa da igreja. Também encontramos esse conselho em Provérbios 22:10: “Quando se manda embora o zombador, a briga acaba; cessam as contendas e os insultos.”
A TERCEIRA REFERÊNCIA é onde o crente se depara com uma igreja onde os apóstatas estão no controle da liderança da igreja e não podem ser depostos. Neste caso, a obrigação do crente é se separar da apostasia. Em 2 Timóteo 3:5, após caracterizar a apostasia como “tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder “, Timóteo é admoestado a afastar se desse também.Timóteo foi instado a separar-se de tal apostasia.
Também vemos Paulo escrevendo aos Coríntios sobre isso: “Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: “Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” Portanto, “saiam do meio deles e separem-se”, diz o Senhor. “Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei” “e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas”, diz o Senhor todo-poderoso. Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” – 2 Coríntios 6:14 ao 7:1
Esta é uma passagem importante porque ela adverte o crente a separar-se dos apóstatas e não continuar a adorar com eles na congregação. Como vemos, não pode haver comunhão entre a justiça e a injustiça. Os crentes são parte da justiça, enquanto que os incrédulos fazem parte da iniqüidade, e não pode haver comunhão entre os dois na mesma igreja.
Além disso, não existe comunhão entre a luz e a escuridão. Os crentes são da luz, mas os incrédulos são da escuridão. Não há nada em comum entre os dois. Não pode haver acordo entre Cristo e Satanás, pois eles têm duas áreas distintas de operação e dois programas distintos. Da mesma forma, o crente é parte do programa de Cristo, enquanto o incrédulo faz parte de Satanás. Um deles é destinado ao céu e o outro é destinado ao inferno. E não há acordo entre o templo de Deus e o templo de um ídolo. O crente é habitado pelo Espírito Santo, mas o incrédulo não é. Desde que não há nenhum coleguismo, comunhão ou acordo na área da adoração, com um incrédulo então existe um jugo desigual, por isso, não devemos colocar-nos em uma situação de adoração com incrédulos.
O comando de separação envolve três fases 2 Corintios 6:17
- Saiam do meio deles
- Separem-se
- Não toquem em coisas impuras
E em 2 Corintios 6:18, temos três promessas que são dadas para aqueles que cumprem e se separam:
- Eu os receberei
- E lhes serei Pai, e
- vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor todo-poderoso
Em 2 Corintios 7:1 Paulo conclui exortando o crente, com base nessas promessas, para proceder na sua separação da apostasia onde necessário.
Quando estudamos o livro de Apocalipse lemos as cartas às sete igrejas, a última sendo escrita à Laodicéia ou igreja apóstata. Dificilmente se pode negar que a maioria das igrejas de hoje tornaram-se parte da apostasia.
Lembre-se: Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. (Tiago 1:22)
EXAMINEM OS ESPÍRITOS PARA VER SE ELES SÃO DE DEUS – 1 João 4:1-6
Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. 2 Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus; 3 mas todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo. 4 Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo. 5 Eles vêm do mundo. Por isso, o que falam procede do mundo, e o mundo os ouve. 6 Nós viemos de Deus, e todo aquele que conhece a Deus nos ouve; mas quem não vem de Deus não nos ouve. Dessa forma reconhecemos o Espírito da verdade e o espírito do erro.
João está nos dizendo que há dois espíritos:
- O Espírito de Deus, que é chamado o Espírito da verdade, porque Ele inspira verdade (vv. 4:2, 6), e
- O espírito do anticristo, que promulga a falsidade, e não reconhece o Senhorio de Jesus Cristo (vv. 3, 6).
E ele nos adverte como é importante compreender que não podemos acreditar todos que nós ouvimos e que não podemos acreditar em tudo o que supostamente vêm de Deus, mas como os bereanos precisamos verificar as Escrituras. Devemos (testar) examinar os espíritos, para discernir se uma mensagem é a verdade que vem de Deus. Então, não devemos apenas aceitar o que algum professor ou pregador está dizendo, devemos examinar o que estamos sendo ensinado.
Sabemos que Deus fala e revela a verdade, e que o inimigo fala mentiras e é um enganador, por isto é muito importante que sejamos capazes de discernir a diferença. Se a informação vem do Espírito Santo é a que dá vida, que sustenta a vida, que produz vida e que glorifica a Deus. Se não for enviada e revigorada pelo Espírito Santo, se trata de espíritos enganadores ou falsos profetas, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Este foi e continua sendo um problema enorme, e aqueles sem discernimento estão sendo vitimizados.
É muito triste realizar que muitos que se chamam de “líderes religiosos” são falsos mestres e as pessoas estão tendo um tempo difícil em encontrar uma igreja onde a Palavra de Deus está sendo ensinada fielmente. O que parecem ser “igrejas cristãs” estão ensinando coisas que não estão de acordo com a Bíblia. Eles estão minimizando ou removendo completamente as doutrinas do pecado, do arrependimento, da Trindade, da salvação pela graça, somente pela fé na obra consumada de Jesus Cristo, e da divindade de Jesus Cristo, e substituindo-as por “idéias mais sensível aos que procuram.” Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos (2 Timóteo 4:3). Estes falsos mestres estão ensinando seus seguidores doutrinas e práticas que não estão em harmonia com a Palavra de Deus, como a “oração contemplativa” e “orações em labirintos” que na verdade são tomadas a partir da nova era e práticas hindus que estão sendo introduzidos e aceitadas por muitas igrejas que estão se movendo em direção ao movimento da Igreja Emergente hoje em dia.
Estes professores são mentirosos hipócritas e estão ensinando doutrinas de demônios motivados por espíritos enganadores. Este é um problema enorme e o mundo está literalmente se afogando em um mar de mentiras demoníacas.Vivemos em uma época em que devemos estar tão perto do Pai e pedir-Lhe para encher-nos diariamente com o Seu Espírito de discernimento.
João continua dando instruções sobre como conhecer o Espírito de Deus:“Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus”. Quando alguém vem e afirma que Jesus Cristo procede de Deus em carne, esta é a verdade divina ensinada pelo Espírito Santo. “Mas todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo.” Os falsos mestres e demônios negam a divindade de Jesus Cristo, portanto, como crentes e estudantes da Bíblia nós os reconhecemos como sendo controlado pelo diabo e suas mentiras. Assim: “Quem é o mentiroso? É aquele que nega que Jesus é o Cristo. Tal pessoa é o anticristo que nega o Pai e o Filho.” (1 João 2:22)
O falso professor não acredita que Jesus Cristo é o Salvador do mundo. Ele pode aceitar em Jesus Cristo como um grande professor e um grande líder religioso, talvez o maior, mas ele não acredita que Jesus Cristo é o Salvador e o único caminho para Deus. Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim ” (João 14:6). Ele acredita que existem outros caminhos para chegar a Deus. Cuidado!
O espírito do anticristo estava muito vivo nos dias de João e hoje nosso inimigo, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pedro 5:8). Quando pensamos no anticristo, nós pensamos de alguma pessoa futura, a besta do Apocalipse. No entanto, todo ensinamento que não apresenta a verdades sobre Cristo é o espírito do anticristo que já se encontra no mundo por quase 2000 anos e ainda está por vir em sua forma final.
Antes de aceitar qualquer ensinamento, precisamos ter certeza do ponto de vista que a pessoa tem sobre Cristo, sobre a salvação, e sua visão das Escrituras. Eles reconhecem que: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça”? (2 Timóteo 3:16). Manifestam uma vida regenerada? E, por último, se submetem à Palavra de Deus? “Nisto conhecemos o Espírito da verdade e o espírito do erro.” (1 João 4:6)
domingo, 11 de março de 2018
A doutrina católica da virgindade perpétua de Maria é bíblica?
Os católicos creem que Maria morreu virgem e, portanto, nunca teve outros filhos além de Jesus, que nasceu por um milagre. Mas, ao crerem e pregarem isso, os católicos contrariam diversos textos das Escrituras Sagradas.
José não teve relações com Maria, sua esposa, somente enquanto ela não deu à luz
“E [José] não a conheceu [isto é, teve relações sexuais – NVI] até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” (Mateus 1:25, ACF)
Sempre que um homem “não conhece a mulher até…”, quer dizer que ele conheceu depois (Gênesis 4:1).
Os católicos geralmente dizem que “enquanto” não implica necessariamente que houve uma mudança de estado e normalmente citam 1 Coríntios 15:25, Filipenses 1:10, 1 Timóteo 6:10, entre outras passagens em que a palavra “enquanto” é usada, mas sem implicar mudança. Porém, o significado das palavras também é determinado pelo contexto e o contexto todo da passagem de Mateus 1 é sobre a virgindade de Maria, que muda no versículo 25 para o relacionamento dos dois, José e Maria.
O termo grego usado para “até que” ou “enquanto” é “heos hou“. De acordo com o estudioso Jack Lewis, “em outras partes do Novo Testamento (Mt 17:9; 24:39; Jo 9:19), a palavra enquanto (heos hou), seguida por uma negativa, sempre sugere que a ação negada realmente ocorria posteriormente” (Jack Lewis, “The Gospel According to Matthew, vol. 1, p. 42).
O Novo Comentário da Bíblia, de F. Davidson, diz sobre essa passagem: “Esta descrição conserva perfeitamente o fato do nascimento de Cristo pela Virgem. É implícito, entretanto, que, depois do nascimento de Jesus, José e Maria coabitavam normalmente”.
Dr. James White comenta:
“A ideia de uma virgem casada simplesmente está fora de harmonia com os ensinamentos da Bíblia a respeito da natureza do casamento (sem falar nos costumes Judaicos da época). Como Paulo ensinou (1 Cor. 7), existe uma dívida conjugal envolvida (v. 3) que iria excluir a ideia de uma virgem casada: o corpo do homem não é dele mesmo, mas é de sua esposa, e vice-versa. Relações sexuais são completamente naturais em um casamento, e, de fato, são assumidos se um casamento de verdade existe. Se uma pessoa quer de manter virgem, ela não deve se casar.”“A ideia de uma virgem entrando em um noivado com um homem, mesmo ela pretendendo manter o celibato, é simplesmente uma tentativa de fazer a evidência bíblica dar suporte a uma doutrina criada bem depois dos apóstolos terem terminado de escrever as Escrituras.” (James White, Mary – Another Redeemer?, kindle pos. 323, p. 32)
Profecia Messiânica que afirma que Jesus tinha irmãos
“Os que sem razão me odeiam são mais do que os fios de cabelo da minha cabeça; muitos são os que me prejudicam sem motivo, muitos, os que procuram destruir-me. Sou forçado a devolver o que não roubei. Tu bem sabes como fui insensato, ó Deus; a minha culpa não te é encoberta. Não se decepcionem por minha causa aqueles que esperam em ti, ó Senhor, Senhor dos Exércitos! Não se frustrem por minha causa os que te buscam, ó Deus de Israel Pois por amor a ti suporto zombaria, e a vergonha cobre-me o rosto. Sou um estrangeiro para os meus irmãos, um estranho até para os filhos da minha mãe; pois o zelo pela tua casa me consome, e os insultos daqueles que te insultam caem sobre mim.” (Salmos 69:4-9, NVI)
É impossível apelar para as similaridades entre “irmãos” e “primos” em hebraico, pois o texto claramente diz “filhos da minha mãe”. Também é impossível negar que esse salmo seja messiânico, pois João 15:25 Jesus citou o versículo 4 desse salmo para se referir a Si mesmo, e em João 2:16-17 Ele citou o versículo 9 também em referência a Si mesmo. Jesus claramente cria que esse salmo se referia a Ele, o Messias.
Textos no Novo Testamento que afirmam que Jesus teve irmãos
“Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e seus irmãos chegaram do lado de fora, querendo falar com ele. Alguém lhe disse: ‘Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo.’” (Mateus 12:46-47)“Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão conosco todas as suas irmãs? De onde, pois, ele obteve todas essas coisas?” (Mateus 13:55-56)“Pois nem os seus irmãos criam nele.” (João 7:5)“‘Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não estão aqui conosco as suas irmãs?’ E ficavam escandalizados por causa dele.” (Marcos 6:3)“Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.” (Atos 1:14)“Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor.” (Gálatas 1:19)
Note que, em alguns casos, quando os irmãos e irmãs de Jesus são mencionados, o contexto implica que eles sejam filhos de Maria. A palavra grega usada para “irmão” é “adelphos” e para “irmã” é “adelphe”. Porém, os católicos dizem que esses irmãos são, na verdade, primos de Jesus. Mas a palavra “irmão” foi usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa “primo”. Havia uma palavra para primo (anepsios), usada em Colossenses 4:10, mas não foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra “irmão” é usada para a irmandade espiritual, mas todas as vezes que “irmão” é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão. Se irmão significasse primo, em Lucas 8:19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus “primos” eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem.
Sabendo disso, os católicos argumentam ainda que esses irmãos e irmãs são filhos de José, de um casamento anterior. Mas se este fosse o caso, então a Bíblia usaria a expressão adelphos ouch omopathios, mas não usou. Ademais, nada na Bíblia ao menos sugere que José tenha sido casado e enviuvado, tampouco que já tivesse filhos, pois esses filhos teriam que ter viajado com ele e Maria (Lucas 2:5), mas não são sequer mencionados. A única explicação é que esses filhos são de Maria e José, como indicam alguns dos textos acima citados, e são irmãos mais novos de Jesus.
Agora, é verdade que “adelphos” pode ser usado para significar outra coisa dependendo do contexto. Mas o seu significado primário é de irmão de sangue, e apelar para os significados secundários ou simbólicos é inteiramente ad hoc e desnecessário, e parece mais uma tentativa desesperada para desviar das conclusões óbvias das Escrituras.
Em Mateus 12:46-50, lemos:
“Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e seus irmãos chegaram do lado de fora, querendo falar com ele. Alguém lhe disse: ‘Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo’. ‘Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? ‘, perguntou ele. E, estendendo a mão para os discípulos, disse: ‘Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe’”.
A multidão ali presente disse a Jesus que a sua mãe e irmãos estavam lá fora. Foi só depois disso que Jesus “estabeleceu” que sua família “simbólica” eram seus discípulos.
Ademais, o historiador judeu do século I, Flávio Josefo, chamou Tiago de Irmão de Jesus:
“Convocou então uma reunião do Sinédrio e trouxe perante ele um homem chamado Tiago, o irmão de Jesus, chamado o Cristo, e alguns outros. Ele os acusou de transgredir a lei e condenou-os ao apedrejamento” (JOSEFO, Flávio. História dos hebreus. Rio de Janeiro, CPAD, 1991, 2, p. 203. V. tb. YAMAUCHI, Edwin. Josephus and the Scriptures. Fides et historia 13, 1980, p. 42-63.)
Josefo, como judeu, não teria razão nenhuma para chamar Tiago de irmão de Jesus se este fosse apenas um irmão simbólico. Os primeiros cristãos e a Bíblia chamam Tiago de “Irmão do Senhor” ou “Irmão do Salvador”. Isso pode ser visto em Gálatas 1:19 e nos escritos de Eusébio.
Ademais, sobre a chamada Tumba de Tiago está escrito: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Isso evidencia que Tiago era mesmo irmão de Jesus. Leia sobre a Tumba de Tiago aqui.
Por que Jesus confiou Maria a João, e não a um de seus irmãos?
Pouco tempo antes de morrer, Jesus disse:
“Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: ‘Aí está o seu filho’ e ao discípulo: ‘Aí está a sua mãe’. Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa.” (João 19:26-27)
Maria provavelmente já era viúva nesta época, e Jesus, como filho mais velho, tinha a responsabilidade de cuidar dela. Ao morrer, ele transferiu essa responsabilidade para João, que era o único discípulo ali presente. Jesus demostrou Sua preocupação com a saúde espiritual de Maria quando a deixou sob os cuidados de um discípulo crente em vez de deixá-la sob os cuidados dos outros filhos dela, que até então eram descrentes (João 7:1-10). Felizmente, depois eles se converteram: “Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus” (Atos 1:14). Convém lembrar também que se João cuidou de Maria até o fim, então por que não existe nos seus escritos nenhuma referência à perpetua virgindade de Maria, sua assunção (que só aparece no final do quarto século) e outras doutrinas sobre ela nas quais os católicos creem?
De onde vem a doutrina católica de virgindade perpétua de Maria?
N. D. Kelly, historiador da igreja, diz que tal doutrina se originou no apócrifo Ascensão de Isaías, que diz:
“Seu ventre foi encontrado como ela estava antes de ficar gravida.” (11:8-14) [link]. (J. N. D. Kelly, Early Christian Doctrines, p. 492)
O Odes de Salomão, repleto de influência gnóstica, e o Proto-Evangelho de Tiago, que teve grande influência na doutrina Católica Romana, também mencionam a virgindade perpétua de Maria. Joseph Fitzmyer, historiador Jesuíta, diz:
“Tal ensino da igreja foi formulado pelos Cristãos primitivos na era pós-Apostólica, fazendo uso de uma interpretação de algumas passagens no Novo Testamento que passaram por outras que eram problemáticas, como João 1:45; 6:42; Lucas 4:22. O resultado foi que esse ensinamento não foi aceito universalmente a princípio. Mesmo que as vezes se pense que esse ensino seja implicado no escrito do segundo século, Protevangelium Jacobi [Proto-Evagelho de Tiago], ele eventualmente se tornou cristalizado na crença duradoura sobre Maria como aeiparthenos ou semper virgo, “sempre virgem”, nos credos do quarto século em diante.” (America Megazine, Whose Name is This?, http://www.americamagazine.org/issue/412/article/whose-name 18 de Novembro de 2002)
Dr. James White comentou sobre o Gnosticismo que influenciou a igreja:
“Gnosticismo ensinava que a salvação vinha através de um certo tipo de ‘conhecimento’ salvífico […], e esse conhecimento normalmente vinha por meio de várias cerimônias. A grande ênfase era no celibato […] e sua asserção resultante de que a união sexual entre marido e mulher deve mais ao Gnosticismo do que a uma interpretação justa das Escrituras.” (James White, Mary – Another Redeemer?, nota 12 do capítulo 3, kindle pos. 1831)
Mas a Bíblia obviamente contradiz a Tradição Católica. Sabemos que as Escrituras são theopneustos (inspirado divinamente). Qual é mais credível?
De qualquer forma, no final do segundo século d.C., Tertuliano escreveu:
“E, portanto, quanto à pergunta anterior, ‘quem é a minha mãe, e quem são meus irmãos?’ Ele adicionou a resposta ‘Aqueles que ouvem minhas palavras e as seguem’, Ele transferiu os nomes de quem tem relação de sangue aos outros, a quem Ele julgava serem mais próximos a Ele por razão de sua fé. Agora, ninguém transfere essas coisas exceto por aquele que possui aquilo que é transferido. Se, portanto, Ele fez deles ‘Sua mãe e Seus irmãos’, a quem não eram, como Ele poderia negar a eles esses relacionamentos e quem realmente os tinha?” (Against Marcion 4:19)
Note que Tertuliano claramente usou a passagem em que a mãe e os irmãos de Jesus aparecem, e Ele fala dos “irmãos” novos. Tertuliano está argumentando que Jesus não poderia fazer daqueles seus “irmãos” se já não tivesse esse tipo de parente. Ainda que os católicos discordem de seu argumento, o ponto aqui é que um dos primeiros cristãos ensinava que Jesus possuía irmãos de sangue, ao passo que a tradição mostra a virgindade perpetua de Maria mais tarde, sendo fortalecida apenas no quarto século.
Mas ainda no quarto século, Basílio de Cesareia escreveu que a perpetua virgindade de Maria, “não iria afetar os ensinos de nossa religião, porque a virgindade de Maria era necessária até o serviço da Encarnação, e o que aconteceu depois não precisa ser investigado para afetar a doutrina do mistério” (St. Basil the Great, PG 31, 1468 B; citado por Luigi Gambero em Mary and the Fathers of the Church, p. 146).
É verdade que Basílio prosseguiu argumentando com o porquê de ele acreditar que Maria tinha se mantido virgem. Mas o ponto importante é que ele não via isso como uma doutrina essencial da fé Cristã:
“Nós não devemos debater sobre esse assunto – se depois dela dar a luz ao Salvador, Maria firmou o casamento ou, por outro lado, se manteve uma virgem – porque isso não tem aplicação ao mistério da fé. […] O que aconteceu depois (do nascimento de Cristo) é algo que nós não nos intrometemos no que diz respeito à Palavra do mistério…” (St. Basil the Great, “Sermon on the Nativity of Christ”. Vol. 1, p. 389, citado em John Gerhard, Theological Commonplaces, “On the Nature of Theology and Scripture”, 18, 8)
Portanto, Jesus tinha irmãos de sangue, pois Maria, como qualquer mulher casada, teve relações com seu marido (depois que concebeu o primogênito, Jesus Cristo), e eles tiveram filhos e filhas. A doutrina católica da virgindade perpétua de Maria, embora não seja relevante para a fé cristã, é falsa.
Assinar:
Postagens (Atom)