segunda-feira, 20 de junho de 2016

Os fundamentos da evangelização

Os fundamentos da evangelizaçãoTema: Missões

Texto: Mateus 9:35;10.13

Introdução: A evangelização, dentro dos paradigmas do testemunho pessoal, está ultrapassada na sociedade contemporânea. A igreja deve apresentar ao mundo mais do que o plano da salvação resumido em algumas poucas leis espirituais.

Jesus oferece uma perspectiva mais abrangente da ação missionária ao demonstrar três fundamentos da evangelização.
Vejamos:

1. O conteúdo da evangelização é o reino de Deus. V.35

Arrependimento e fé não são o fim da evangelização. O fim da evangelização é a participação no reino Deus. O novo nascimento não é um fim em si mesmo, mas apenas o meio de acesso ao reino de Deus. Nesse caso, o evangelho é a boa notícia da chegada do reino de Deus (Marcos 1.14,15) a todos aqueles marginalizados (Mateus 5.1-12) pelas sociedades e culturas dominadas pelo príncipe deste século (2 Coríntios 4.3,4; Efésios 2.1-3; 1 João 5.19). 
O conteúdo da evangelização é o anúncio de que Deus ressuscitou Jesus e o fez Senhor e Cristo (Mateus 28.1-20; Atos 2.36), que dá liberdade a todos os que viviam opressos pelo Maligno (João 8.32).

2. O contexto da evangelização é as cidades e povoados. V.35

Evangelizar é mais do que convidar à aceitação de uma salvação individual em resposta a um plano pessoal de entrega da vida a Jesus. Evangelizar é anunciar a chegada do reino de Deus, com todas as suas implicações para vida humana em todas as suas dimensões. O Pacto de Lausanne, fruto do Congresso Mundial de Evangelização (Suíça, 1974) afirmou que a missão da igreja é levar o evangelho todo para o homem todo. Jesus percorria todas as cidades e povoados. 
O contexto da evangelização é a rua, a praça, os condomínios e as favelas, as casas, os centros culturais e artísticos, os polos de poder econômico e político, a academia, o campo e as fábricas, enfim, todo lugar além das paredes dos templos (sinagogas) e dos cultos vespertinos evangelísticos.

3. A estratégia da evangelização é a proclamação, o ensino e a cura. V.36

Jesus pregava, ensinava e curava. O anúncio da chegada do reino pressupõe um novo estilo de vida, o que justifica o ensino-discipulado, mas também, e principalmente, uma nova dimensão de existência, onde a graça de Deus começa a restaurar todas as coisas e dimensões da vida humana. 
Curar também é tarefa da igreja. Seja a cura física, dos relacionamentos, da alma, das relações sociais, e de tudo quanto o ser humano faz e sofre enquanto está longe de Deus e escravizado do mal, pois para isso o Filho do Homem se manifestou, para desfazer as obras do Diabo (1João 3.8), trazendo salvação, libertação e restauração (Lucas 4.18-21).

Conclusão: A expansão missionária evangelística da igreja deve multiplicar sinais do reino de Deus até os confins da terra (Atos 1.8), gerando cidades edificadas sobre o monte, onde as obras deste reino são vistas e resultam em glória ao nosso Pai que está nos céus (Mateus 5.14-16).

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