quarta-feira, 1 de junho de 2016

Deus está morto?

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sepulcro-vazioSerá que estamos mortos ou vivos em nossas declarações? Um personagem, um homem, uma historia, alguns questionamentos entre “lucidez e loucura”, juntas andando aparentemente sem rumo, estamos falando de Friedrich Wilhelm Nietzsche ou simplesmente Nietzsche, foi um filósofo alemão do século XIX, nascido em Röcken, Alemanha, era filho e neto de protestantes (Seguidores do Evangelho) termo muito usado na sua época e hoje pouco utilizado, alguns estudiosos dizem que já na sua adolescência Nietzsche rejeita a “fé” (religião/crença/religiosidade) e os seus estudos de filosofia, afastam-no da carreira teológica, mais o incrível da vida deste homem é que mesmo contrario á atos tidos como de cristão, decidiu estudar na Universidade de Bonn, fazendo o curso em “Filologia Clássica e Teologia Evangélica”, do ponto de vista humana seria impossível isso, pois Nietzsche era contrario qualquer coisa que o aproxima-se do termo religião. Nietzsche ficou conhecido e reconhecido depois de afirmar da “possibilidade” de Deus está morto, nos levando a duvida de que Deus realmente ele se referia? Acho com o meu pensamento, de quem esta dando “os primeiros passos para entender algumas questões no campo do saber”, e em uma “suposição”, que Nietzsche não estava falando do Deus vivo, do soberano, do poderoso criador da terra, do nosso criador, daquele que nos deu a vida e á tem em suas mãos o poder para tirá-la, Nietzsche, não conhecia á Deus, pois conta-se, que na sua imensa loucura e de forma desesperada procurava Deus ao meio dia com uma lanterna na mão, por isso talvez o Deus que Nietzsche se referia, era um deus criado pelos homens para lhes dá o “direito do julgar”, do “ofender”, do “oprimir”, do “tirar proveito para si”. Nietzsche pensava assim pelo simples fato, do que ele presenciava que se fazia em nome do Senhor (Deus), pessoas “matando Deus” com os seus testemunhos e praticas erradas tidas de cristão, Nietzsche observava pela sua lente, o que nós estamos vendo pela lente do nosso tempo, pessoas usando o evangelho, só para o proveito próprio, e o evangelho “as boas novas de salvação”, já não é tão importante assim. Nietzsche quando escreveu a sua frese mais contundente de toda a sua historia de vida, “Gott ist tot”, que em alemão significa “Deus está morto”, trouxe ao mundo talvez uma das frases mais difíceis de interpretação de todos os tempos, a impressão que tenho é que a morte de Deus era apenas no campo metafórico. Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente, e é neste período na busca do “saber”, na busca do conhecimento do “desconhecido”, na busca das respostas, Nietzsche termina brutalmente com uma “crise de loucura” que durou até os últimos momentos de sua vida, perece que é neste extremo, entre a vida e a possibilidade de sua morte, que Nietzsche começa a se encontrar com ele mesmo. Sua irmã Elisabeth Förster, construiu uma coletânea de fragmentos póstumos de Nietzsche, para compor a obra conhecida como “Vontade de Poder,”, e nesta coletânea de fragmentos póstumos de Nietzsche, existe uma impressionante e fascinante declaração deste homem que se considerava um ateu moderno, e entre estes fragmentos estava “a oração de Nietzsche”, e é nesta oração que ele parece reconhecer o caráter utópico do seu raciocínio, é como se estivesse tomando uma posição de “arrependimento e reconhecimento”, do voltar à lucidez, de que Deus é vivo e que Ele nunca morreu, mais que no seu entendimento fora morto pela humanidade em seus atos, e que foi um grande erro de sua parte afirma tal coisa, “loucura”. O impressionante é que ate Nietzsche de frases tão fortes, no fim de sua vida com um câncer terminal, faz uma oração que poucos á conhecem, e é nesta oração que ele nos parece reconhecer que mesmo as pessoas “tentando matar Deus” com os seus testemunhos e praticas erradas como cristão”, Deus continua vivo, Nietzsche apresenta em sua oração, ser um ateu de pensamentos temporários e cônscio do seu erro.  “Pobre” Nietzsche, que terminou a vida vivendo a sua própria expressão de loucura, terminou a vida alternando se dizer ser as figuras de Dionísio e Cristo, Nietzsche ficou em um profundo silêncio quase que completo até a sua morte. Nietzsche dizia: “nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos, “pois somos desconhecidos de nós mesmo”, Nietzsche talvez no afã desesperado de realmente conhecer á Deus, o Deus vivo através das pessoas, se frustrou e terminou com problemas. Vou usar uma frase que Deus colocou em meu coração e á tenho divulgado, ela nos diz assim: “Deus é incompreensível, Ele é incompreensível porque com toda a Tecnologia, Filosofia, Teologia ou qualquer outra possibilidade do saber, não se consegue entender na sua totalidade, o amor de Deus por nós”, por isso se torna loucura entender um Deus tão grandioso, que nos parece tão longe e ao mesmo tempo se faz tão presente em nossas vidas, pois se ficarmos apenas no “Intelectismo Humano”, não teremos experiência ou experiências com este Deus vivo e verdadeiro. Não sou favorável com tudo que Nietzsche Escreveu, Pensou ou Falou, mais certamente nos fica como exemplo, para que não cometamos os mesmos erros da interpretação soberana da existência de Deus e do seu querer. Com os devidos limites da minha compreensão humana, racional e como pensador que sou, “penso que é preciso nos questionar”, é Deus quem está morto, ou somos nós que o matamos todos os dias com as nossas atitudes erradas? Termino dizendo caros amigos, não sei onde está Nietzsche, só sei que se ele se arrependeu, e aceitou o Senhor Jesus como salvador, ele garantiu vida eternal, caso contrario, Nietzsche perdeu a sua vida e está morto! Que Deus continue vivo em nós, para que nós também vivamos em Deus!
Por:Pastor Paulo Pyrrho
Pastor Paulo Pyrrho  (Teólogo, com Especialização Universitária em Ação Social)
Pastor da Congregação Batista em Jardim Paulista Alto VILA DA CHESF, filiado á Ordem dos Pastores Batista do Brasil, Convenção Batista Brasileira e Convenção Batista de Pernambuco.

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