segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Britânicos se preparam para o “apocalipse maia”

Homens e mulheres dizem estar preparados para o “fim do mundo”


O calendário maia supostamente afirma que o mundo irá acabar dia 21 de dezembro. Alguns cidadãos britânicos levam esse assunto muito a sério. E já começaram a estocar comida e armas para sobreviver nos mais diferentes tipos de situações pós-apocalípticas.
O jornal Daily Mail mostrou que um grupo de ingleses teme a chegada de uma “nova era das trevas”, causada por um desastre natural, como explosões solares ou algum cataclisma no final deste ano. Como consequência, poderemos viver um mundo “sem leis e ordem”.
Na tentativa de fugir desses possíveis desastres, muitos eles projetaram rotas de fuga secretas, possuem veículos preparados para fugas rápidas e até uma canoa inflável.
Esse grupo participou de um documentário exibido na TV que mostra como eles estão se preparando para o o “apocalipse maia”, marcado para dia 21. Com o nome de “Sobrevivendo ao Armagedom nos Reino Unidos”, foi exibido pelo canal National Geographic
O escritor Edward O’Toole já saiu da Inglaterra e atualmente vive na Eslováquia, local onde, segundo ele, terá mais chances de sobrevivência. “São 70 milhões de pessoas em uma ilha, todos competindo pelos mesmos recursos. As situações mais prováveis que podemos experimentar são desastres naturais. Eu acho que haverá uma nova Idade das Trevas. Quero me preparar para que meus filhos tenham uma boa chance de sobrevivência”. Para ele, os governos estão secretamente se preparando para o final do mundo como o conhecemos.
“Há muitas coisas que estão sendo feitas para aguardar esse momento. Por exemplo, a Rússia hoje tem bunkers em número suficiente para abrigar toda a sua população. Na América do Norte as pessoas estão tentando construir bunkers, mas não conseguem os equipamento porque o governo já contratou todas as empresas disponíveis para construí-los. Em um nível macro, há, obviamente, algo acontecendo para justificar todas essas obras”.
Roston Upson afirma estar se preparando para formar uma nova comunidade. Ele acredita que o sol irá aumentar de tamanho e, com isso, “acabar com as redes elétricas do Ocidente”.
Malcolm Bowler se preparou para o fim do mundo com diferentes tipos de armas. Sua coleção, iniciada mais de 20 anos atrás, inclui armas para caçar animais na floresta. Para ele, estar preparado é como aprender as técnicas de primeiros-socorros. Mesmo que espere não usá-los, “é melhor prevenir do que remediar “.
Annie Durbin, a única mulher do grupo, explica que desastres naturais anteriores fizeram com que ela quisesse se preparar. Além de já ter armazenado comida para três meses, incluiu na sua lista de emergência material de higiene pessoal e camisinhas. Afinal, segundo ela, ” as pessoas fazem sexo até mesmo em tempos difíceis”. Curiosamente, seu “kit de sobrevivência”, inclui uma ‘faca de batalha’, que a deixa se sentindo mais confiante. Outro artigo curioso são duas cópias do Alcorão. “Eu vivo bem no meio da maior população muçulmana no Reino Unido. Então, sabe, é muito bom saber se adaptar ao ambiente”.
O ex-soldado Michael Sanderson mora com a mulher e os dois filhos em um trailer que estaria “pronto para fugir por uma estrada secreta”. Ele diz estar preparado para um desastre natural e ensina. “Como seres humanos, acho que o que mais precisamos é de água, comida e um lugar para dormir. Tenho tudo isso em meu trailer… É melhor fazer algo logo, você demorar muito para agir, está morto”
Pete Stanford se prepara para o fim do mundo desde 2007. Para ele, é inevitável que após o desastre natural que se aproxima, o mundo fique sem lei e sem ordem, por isso já armazenou várias substâncias perigosas, que podem ser usadas como armas em alguma emergência. Ele possui uma canoa inflável e uma rota de fuga preparada.
Simon Dillon é pai de cinco crianças. Ele tem um grande depósito em sua casa, com feijão enlatado, vários tipos de grão, farinha, acúçar, molhos e alimentos semi-prontos. Seu estoque, calcula ele, é suficiente para alimentar a família por um ano. Ele cria suas próprias galinhas e possui uma horta e árvores frutíferas no quintal.
Tudo pronto para a eventualidade de não poder mais ir ao supermercado caso tudo seja destruído. “Eu sou apenas um cara normal, que é muito religioso e sente ter o dever de sustentar a família. Se esses tempos difíceis vierem, eu não poso depender do governo”. Com informações de Daily Mail.

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