As mudanças freqüentes no meio evangélico são inegáveis. Até no meio secular essas mudanças ríspidas são percebidas, como escreve Sérgio Martins, jornalista da revista Veja no seu texto “Deus é pop”. As canções de Luiz de Carvalhos, com letras de louvor, adoração e exaltação a Deus, no seu estilo de louvor e adoração, estão no passado sem serem mais desejadas. O gospel toma conta das canções evangélicas com seus mais variados estilos e gêneros do rock, samba, soul, hip hop, axé musc etc.
Os programas televisivos têm divulgados os cantores de maiores sucessos, não com intuito de credibilidade ao evangelho, mais de olho na fatia do mercado que as vendas das músicas gospel tem desencadeado. Os evangélicos têm crescidos assustadoramente no Brasil, e até a Globo, divulga um especial da música gospel. Mas estão apenas de olho no lucro, nunca na transformação que o evangelho proporciona. A revista mostra o faturamento das vendas de discos gospel que em 2010 foi de 1,5 bilhões de reais.
Os evangélicos estão concorrendo com Roberto Carlos e a dupla sertaneja Victor e Leo, Damaris vendeu 400, 000 cópias do seu disco “Diamantes”. A mesma quantidade de vendas destes cantores. Também transparece ser mais vantajoso aplicar no mercado gospel, devido à fidelidade dos fiéis em não compartilhar com a pirataria, tendo em vista ser “pecado” segundo o jornalista.
O próprio jornalista diz que as canções que falavam mais em um Deus do AT real da Bíblia, tem se transformado em um Deus mais camarada. Isso quer dizer, que as letras, tem ido mais de encontro com as necessidades das pessoas? Não, absolutamente não, mas a autoajuda, as promessas de milagres bênçãos e Cia, têm sido a letra de muitas músicas e mensagens, em substituição à mensagem do arrebatamento, salvação e arrependimento do pecado.
Na verdade, não fomos chamados para sermos estrelas, para ter sucesso financeiro, nem para se destacar como queridinhos dos intelectuais, mas para sermos testemunhas de Cristo. E sereis minhas testemunhas... Ide pro todo mundo e pregai o evangelho, as boas novas...
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