A Bíblia e a arqueologia
Os tabletes de Ebla
A Bíblia sempre foi alvo de muitas
críticas, a grande parte sem nenhum embasamento. A arqueologia bíblica é uma
ciência que vem calando a boca dos críticos nas últimas décadas. Tempos atrás,
muitos desses críticos diziam que as cidades narradas em Gêneses não existiam,
os lugares por onde Abraão tinha passado eram pura lenda e o próprio Abraão
talvez nunca tivesse existido.
Mas para azar dos céticos, o Dr. Paolo
Matthiae, diretor da Missão Arqueológica Italiana na Síria, fez uma enorme
descoberta arqueológica em 1975. Ele descobriu a maior biblioteca de arquivos
do terceiro milênio a.C já escavada. Ela incluía mais de 15.000 tábuas e
fragmentos cuneiformes e revelou um império semita que dominou o Oriente Médio
mais de quatro mil anos atrás.
As tábuas de Ebla confirmaram o culto aos
deuses pagãos, como Baal, Dagom e Asera, que antes só eram conhecidos pela
Bíblia. Elas mencionam os nomes “Abraão” e “Ur dos caldeus” (a cidade natal de
Abraão), assim como outras cidades e locais conhecidos que se pensava terem
sido fundadas muito depois, como Beirute e Biblos. Damasco e Gaza são
mencionadas, assim como duas das cidades bíblicas da planície, Sodoma e
Gomorra, e também Admar, Zeboim e Zoar.
O mais intrigante de tudo são os nomes
pessoais encontrados nas tábuas de Ebla. Eles incluem Ab-ra-mu (Abraão),
E-sa-um (Esaú)…”E essas maravilhosas tábuas, escritas em sumério e acádio,
também revelam leis, costumes e acontecimentos que batem perfeitamente com a
narrativa bíblica”, afirma o diretor.
Segundo a opinião de um dos arqueólogos
mais respeitados do mundo. “Não pode haver dúvida de que a arqueologia
confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento.”
William F. Albright (1891-1971).
Mais uma vez a arqueologia provando que a
Bíblia sempre esteve certa.
Fontes:
Howard LaFay, Ebla: Splendor of an Unknown
Empire, National Geographic
Hutchinson J, Robert – Uma história
politicamente incorreta da Bíblia
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