quinta-feira, 28 de abril de 2016

Oportunidades de Deus ao Homem



TEXTO ÁUREO
“E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e obrares o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” Ex 15:26

TEXTO FUNDAMENTAL
“Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes dágua e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.” Ex 15:27
Introdução

O povo de Israel havia saído de uma escravidão na terra do Egito, onde ficou cativo por um período de quatrocentos e trinta anos.
Como escravos viveram debaixo do jugo dos Faraós, que não davam trégua aos subjugados, se valendo de todo tipo de perseguição e opressões, obrigando o povo a trabalhos forçados, promovidos pelos seus exatores, que humilhavam e chicoteavam a todos, deixando marcas de dor e sofrimento em muitos que já nem tinham esperança de livramento.
Por outro lado o povo, já subjugado, trazia consigo vícios e costumes da cultura politeísta e pagã sem limites para corrupção.

Mentalidade
Um povo que sai da escravidão para a liberdade sem governo e sem identidade tende a cair no abismo de conjecturas e sentimentos, vivendo um duro desafio para os seus projetos pessoais e de seu povo de um modo geral.
Nesse entendimento era necessária uma intervenção direta de Deus, que já havia se manifestado como o Deus de Israel, operando através de Moisés sinais, prodígios e maravilhas que deveriam conscientizar o povo escravizado de que estaria próximo o tempo de sua libertação.
Na longa jornada do povo de Israel, Deus se apresenta como autor e provedor de uma aliança pactuada por ele mesmo na eternidade, quando Israel seria o seu povo e Deus seria o Deus de Israel.
No preparo do povo para a passagem da escravidão para a liberdade, ou seja, libertados do Egito e do jugo de Faraó eles deveriam agora ser preparados para a Entrada em Canaã, a Terra Prometida.
Entretanto, para entrada na Terra era necessário que o povo estivesse apto, liberto das marcas, vícios e costumes adquiridos no Egito, até mesmo do próprio alimento (panelas de carne).
Objetivo da mensagem


O povo de Israel fez uma grande caminhada no deserto

A caminhada do povo desde sua entrada no deserto deveria estar toda dentro do projeto de Deus, que incluía todos os atos de sua providência, como autor, provedor e mantenedor de uma aliança dentro de um cenário que incluía a jornada do povo no deserto, suas celebrações, suas peregrinações, quando trilhavam por caminhos difíceis, onde era freqüente a escassez de água e alimentos e outras situações que só podiam ser resolvidas com a intervenção de Deus, através das maravilhas que operava a cada dia.
Não somente a nuvem que os cobria de diae também a coluna de fogo da noite eram sinais constantes e evidentes da presença de Deus como guia do seu povo. Não só isso, mas também os lugares preparados para um encontro mais intimo com Deus, onde viam e sentiam o milagre operado por Deus que se valia daqueles momentos para revelar os seus segredos e a sua vontade para cada etapa da caminhada.


Histórico da caminhada
O povo de Israel saiu de Ramessés, no Egito, e participou da primeira Páscoa já no deserto, após a passagem do Mar Vermelho. Em seguida se dirigiu a Sucote, de Sucote para Etã, de Etã para Hairoteque estava entre Migdol e Baal-Zefom:
PARADAS
1º.  Ramessés;
2º.  Sucote;
3º.  Etã;
4º.  Hairote;
5º.  Mara
Caminho de tres dias
Saíram de Hairote, caminho de três dias, passando pelo deserto de Etã em direção a Mara (Números 33:8), um sinal profético que estaria relacionado com a morte e ressurreição que eles estavam vivendo, já que a providência da transformação das águas amargosas de Mara em água doce foi para que não morressem na caminhada.
Mara- a quinta etapa da caminhada  Ex 15:23-26)
Da mesma forma que Israel sobreviveu, a Igreja também só pode sobreviver do milagre, semelhante à ocorrência dos fatos representados por figuras realizando o projeto de salvação através da Trindade representada na quinta etapa em Mara, quando o ministério se evidencia através de Moisés, figura representativa do ESPÍRITO SANTO, que lança por ordem do PAI o lenho, figura do Senhor Jesus(FILHO), que pela sua morte nos traz a vida, jogado nas águas amargosas da dor, do sofrimento e da morte que são transformadas em água doce, nos dando “água da vida”, presente cada dia em nossas vidas para estabelecer profeticamente em nós a semelhança do que ocorreu com Israel: o pacto de salvação evidenciado na morte para o mundodiante das águas amargosase a ressurreição que nos fortalece para o caminho da vida.

Jeová  Rafah – O Deus que cura
E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e obrares o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” Ex 15:26
A cura da mentalidade do passado, que envolve Faraó, Egito, carne, sentimentos, deuses do passado, vícios, deveria ficar em Mara.
Nessa etapa em Mara Deus se revela como o Deus que salva e o Deus que cura e logo em seguida, após a parada em Elim, o que batiza com o Espírito Santona experiência do Sinai.
Elim – As doze fontes e as setenta palmeiras
“Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes dágua e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.” Ex 15:27
Em Elim mais uma vez Deus providencia um novo encontro com o seu povo, inaugurando uma nova fase nessa sexta etapa, em que o povo deveria ser suprido de três principais elementos:


As fonte de água e as palmeiras existentes em Elim eram para suprir as necessidades do povo de Israel

1º. Água – Tratava-se de um local onde havia abundância de água, através de suas doze fontes;
2º. Alimento – Tâmara, fruto da tamareira, alimento rico em sacarose, que além de energético,restaurador do vigor muscular, também é um excelente calmante, que se somaria a outros alimentos que iriam satisfazer a fome e ansiedade naquele descanso;
3º. Descanso – O descanso à sombra das palmeiras juntamente com o refrigério da água em abundância e do vigor renovado pelo alimento deveriam lembrar ao povo, que mais uma vez Deus propiciava um novo encontro, preparando-os para receber a doutrina que seriam os estatutos, e outros alimentos que seriam dados, como o manáas codornizes e principalmente lembrando que as palmeiras estavam relacionadas com a Eternidadee que as setenta palmeiras estão ligadas à divindade, onde sete é o número da perfeição e zero é o valor do homem diante de Deus.
As doze fontes de Elim indicavam que no Oásis havia abundância de água, podendo se inferir que o dono dessas fontes era o próprio Elohim, lugar reservado para todos aqueles que se ajoelham diante do Todo Poderoso, principalmente parados e estacionados ali para conhecer profeticamente como a Igreja, hoje, que dobra os seus joelhos para beber das fontes de salvação, representadas pela doutrina dos apóstoloscuja principal fonte é Jesus, “a fonte das águas vivas”.
Foi Deus (Elohim – Trindade) que levou Israel para dentro do Oásis, como também tem nos trazido até aqui para o descanso n’Ele.
É importante ressaltar o valor do simbolismo na etapa de Elim, quando vemos a água usada na purificação tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento, que fala do batismo, da regeneração e lavagem dos pecados, do refrigério, sempre acompanhando a Igreja em sua jornada no deserto, vivendo dos frutos adocicados que caem das tamareiras, cozidos e adocicados pela areia quente do deserto (provas), como testemunho que serve de alimento também para os viajantes que desejam descanso e paz, caso de muitos que estão vivendo sem rumo, assolados pelo calor e pelos ventos dos desertos e que anseiam um repouso e descanso para as suas almas.
As palmas falam do destino final daqueles que irão se apresentar diante de Deus na Eternidade como vitoriosos da longa jornada, lembrando que debaixo das palmeiras, despachava Débora, e também as folhas de palmeira eram agitadas no templo, nas Festas dos Tabernáculos e que podemos concluir, lembrando que a imagem completa do valor das folhas de palmeira, que são um símbolo da vitória e do triunfo daqueles que estão trajados de vestidos brancos com palmas em suas mãosmencionados no livro de Apocalipse, capítulo 7, verso 9.
“Depois destas coisas olhei, eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos.”
Assim queremos concluir que por muitas vezes não entendemos o projeto de Deus para a nossa vida. Não sabemos também porque temos de parar e esperar quando Deus quer nos falar em certos momentos da nossa vida.


Aproveite e confie nas oportunidades de Deus para a sua vida

A oportunidade Deus dá a todos e alguns não entendem que precisam descansar n’Ele, ou seja, descansar em Jesus, entendendo que apesar das lutas da caminhada temos sido vitoriosos e em cada etapa do caminho temos aprendido que Ele mesmo, o Senhornos guiará nesse caminho. Ele mesmo tem providenciado, como bom pastor,a água, o alimento, o descanso e um novo lugar, a terra que mana leite e mel, a Canaã celestial.
Lembramos as figuras e simbolismos do caminho:
1º. Deserto – O mundo;
2º. O caminho – Jesus;
3º. A fonte – O Pai;
4º. A água – O Espírito Santo;
5º. O lenho – Morte e ressurreição;
6º. Três dias – Salvação;
7º. Mara – Provas e incertezas – Morte;
8º. Água doce – O milagre da salvação;
9º. O Oásis – O lugar das palmeiras, dos frutos e das fontes – Igreja Fiel.
Tudo agora está no passado. Ainda hoje, à meia noite estaremos no limiar de um novo ano e o lema proposto para esse novo ano é:
“Mas esforçai-vos e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa.”   II Cr 15:7
Tudo ficou para trás e agora, fortalecidos no aperfeiçoamento deste ano, sem nenhum temor, nenhuma incerteza, nenhuma tristeza, com palmas erguidas em nossas mãos, iremos comemorar o triunfo de mais um ano que viveremos na presença do nosso Deus.

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