“Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem.” ÊXODO 14:15
O povo de Israel estava de saída da terra do Egito, de um cativeiro que já durava 400 anos. O destino final do povo de Israel era a terra de Canaã, “a terra prometida”.
Faraó escravizava ao povo, como era o costume da época, e todo serviço pesado era feito pelos povos dominados ou escravizados, muitas vezes à custa do sofrimento moral e físico a que eram submetidos num trabalho exaustivo debaixo do julgo de Faraó.
Deus tirou o povo do cativeiro do Egito com muitos sinais, prodígios e maravilhas. O grande sinal, ou a revelação que definiu a saída foi o sangue do cordeiro passado nas casas.
O anjo da morte passou sobre as casas dos filhos de Israel que tinham a marca do sangue e eles foram preservados.
O povo saiu seguindo uma ordem do Senhor a qual Faraó não pôde resistir.
Deus tinha um projeto de vida para o povo de Israel. O momento que vivemos como Igreja no mundo é tão significativo quanto à saída de Israel do Egito existe um paralelo profético entre Israel e a Igreja, embora que cada qual no seu tempo. Nas mesmas condições e situações semelhantes.
1.1) A vontade de Deus devia prevalecer a partir de Suas ordens.
“Vi as aflições do meu povo e ouvi as suas súplicas” – Êxodo 3:7
1.2) A ordem de Deus a Faraó: “Deixa ao meu povo ir” – Êxodo 5:1
O que Deus precisava para retirar o seu povo do cativeiro do Egito?
2.1) O preparo de um homem para obedecer a voz do Senhor. Deus chama Moisés, desconhecido pelo povo de Israel, fala com ele e o instrui para lidar com Faraó e depois com o povo.
2.2) O preparo do povo para a saída, conscientizando-o cada dia do Seu poder, das maravilhas que multiplicava na terra do Egito, através das pragas (dos sinais) e dando tempo para que o povo se preparasse para o momento da partida.
Recomendações:
- Imolar o cordeiro;
- Aspergir o sangue nas vergas e umbrais das portas;
- A hora da saída (meia noite). “O Egito Dormia” Estava desapercebido, insensível.
PELA FRENTE – o mar vermelho;
ATRÁS – Faraó e seus exércitos;
DO ALTO – O poder de Deus.
O povo agora não estava mais sob o governo do Egito, nem de faraó, mas estava nas mãos de Deus e sob suas ordens.
A única saída foi pelo CAMINHO DO MAR.
Logo o povo passaria para o outro lado, além do mar vermelho, para o deserto, longe do Egito, de Faraó e seus exércitos.
- Para trás está o perigo. – a perseguição de Faraó.
- À frente o Caminho de três dias (morte e ressurreição) – Antes do Mar Vermelho
Caminho de três dias para não ser mais alcançado por Faraó. Se tivessem parado no 1º dia e 2º dia teriam morrido.
O 3º dia que é o dia da redenção, da ressurreição, da nova vida, do novo nascimento. É a experiência plena da salvação.
A ordem a Faraó já está decretada: “Deixa o meu povo ir.” ninguém vai impedir a saída da Igreja, nem o adversário.
A ordem à Igreja é a mesma que foi dada a Israel: QUE MARCHEM!.
A travessia do MAR VERMELHO foi um momento de uma grande prova e experiência que marcaria suas vidas e gerações.
Diante do Mar Vermelho Deus estava provando o povo para que pudesse conhecer mais do seu poder e da sua graça.
Enquanto os israelitas mantivessem seus olhos fixos na coluna de fogo e seguissem ao Senhor estariam andando pela fé e nenhum inimigo poderia tocá-los. Porém, quando tiraram os olhos do Senhor e olhando para traz viram os egípcios se aproximando, apavoravam-se e começaram a murmurar. Mas a fé através de Moises se revelou dizendo “Não temais, aquietai-vos e vede o livramento do Senhor”.
A incredulidade gera murmuração, mas a fé leva a obediência e traz glória para o Senhor.
Que motivos há para temer quando temos a maravilhosa promessa que “O SENHOR PELEJARÁ POR VÓS”Êxodo 14:14.
O Mar Vermelho era naquele momento morte ou vida.
Assim como o sangue nas vergas e umbrais das casas era um grande mistério a ser revelado, agora diante do mar algo maravilhoso Deus estaria mostrando aos olhos do povo.
Não havia tempo a perder: “Por que clamas a mim?” Não havia outro recurso. Era um momento de entrega.
Sob as águas do Mar Vermelho estava o mistério de um caminho de vida para o povo de Deus e um juízo de morte para os egípcios: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado,…” Jo 3:18.
Recuar e voltar para as garras de Faraó seria negar um projeto que Deus estabeleceu para livrar o povo e levá-lo para a Terra Prometida.
Diante das lutas que se levantam nesta hora para provar a nossa fé, alcançamos vitória no Clamor pelo Sangue de Jesus. O fato de Israel esta diante do mar não era problema para Deus e Ele revelou a Moises exatamente o que fazer; o mar da vida que está diante de nós para ser atravessado não é e nunca será problema para Deus, Ele sempre tem a salvação para o seu povo; seu amor nunca falha, sua graça é perfeita, seu amor sempre encontra uma solução, quando temos fé nas promessas de Deus temos paz em nossos corações, a verdadeira fé depende daquilo que Deus diz e não daquilo que vemos ou sentimos.
A ordem do Senhor é esta: MARCHEM!
No clamor pelo sangue de Jesus nós entramos no grande segredo da nossa vitória. O projeto que não é do homem, mas tem sido revelado ao povo que entra diante do Deus vivo com ousadia.
Marchar é a atitude daqueles que estão usando o recurso da graça, o clamor pelo sangue de Jesus, e não serão derrotados.
A Igreja que tem a experiência do poder do sangue de Jesus na sua vida sabe que as lutas desta hora não vão impedi-la de alcançar a eternidade com o Senhor.
- Deus revelou seu poder!
- Deus cumpriu suas promessas!
- Deus livrou seu povo!
A voz de Deus bradou “Marchem!”, isto é, “não parem!”.
- Marchem para as madrugadas!
- Marchem para os cultos ao meio dia!
- para o culto profético!
- para as evangelizações!
- para as visitas aos lares!
- para os seminários e Maanains!
- Marchem proclamando o poder do Sangue de Jesus!
- Marchem com o brado da vitória:
Maranata! O Senhor Jesus Vem!!!
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