quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CURSO ESCATOLOGIA II – APOCALIPSE


Prof. Eliseu Pereira

LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL

Texto devocional:
“Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.17-18)

[1]          Título: apocalupsis (gr. Apokalutw) significa revelação, desvendamento, descobrimento de algo que está encoberto, tirar o véu. 

[2]          Autor e data: apóstolo João, bispo de Éfeso, quando exilado na ilha de Patmos, entre 90-96 d.C., durante o reinado do imperador Domiciano.  

[3]          Contexto histórico:  durante o reinado do imperador Domiciano.  

[4]          Modos de interpretação:


1 – 3
4 – 19
20 – 22
Preterista: a maioria das profecias (ou todas), se cumpriram no passado;
Igrejas históricas;
Simbolismo das condições atuais;
Simbolismo do céu e da terra;
Histórica: as profecias estão e serão totalmente cumpridas na era da Igreja, inclusive a Tribulação (pós-milenista e amilenista);
Igrejas históricas;
Simbolismo dos acontecimentos da história: queda de Roma, islamismo papado, Reforma;
O juízo final, milênio, estado eterno;
Idealista: não crêem em uma cronologia das profecias; as passagens proféticas apenas ensinam idéias ou verdades;
Igrejas históricas;
Simbolismo do conflito entre  bem e o mal;
A vitória do bem;
Futurista: crêem que todos os eventos ocorrerão no futuro, durante a Grande Tribulação, na Segunda Vinda e no Milênio (pré-milenista);
Igrejas históricas e/ou sete estágios da história da igreja;
A futura tribulação; julgamentos concentrados sobre a igreja apóstata e sobre o anticristo; a vinda de Cristo;
O reino milenar; julgamento dos ímpios mortos; estado eterno;

[5]          Hermenêutica:
a. Bíblia X Jornais: o enfoque é a Palavra de Deus e não as manchetes de jornais;  
b. Simbologia: necessidade de separar o que linguagem simbólica da literal;
c. Profecias do AT: muitas porções do Apocalipse são recorrentes nos profetas do Antigo Testamento.
d. Números: três (trindade) – quatro (terra) – seis (imperfeito, incompleto) – sete (perfeito) – dez (plenitude) – doze (governo) -
e. Tempo: “as coisas que em breve devem acontecer” ou o “tempo está próximo”
Esboço:[1]
a. Passado: as coisas que viste (1);
b. Presente: as que são (2-3);
c. Futuro: as coisas que hão de acontecer (4-22); 
i.       Os ímpios serão julgados (4-19)
ii.     Os justos serão abençoados (20-22)
d. Diagrama:





3º QUADRO
Cap 4-11
Céu















1º QUADRO
Cap 1
Jesus 

2º QUADRO
Cap 2-3
Igreja

4º QUADRO
Cap 12-16
Terra

Trombetas
Taças

6º QUADRO
Cap 19-20
Reino 

7º QUADRO
Cap 21-22
Cidade














5º QUADRO
Capítulos 17-18
Mundo Espiritual





“cousas que viste”
“e as que são”
“e as que hão de acontecer depois destas.”

 

LIÇÃO 2 – A VISÃO DO TRONO, O LIVRO SELADO E OS JUÍZOS

Texto devocional: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” (Carta à Igreja de Éfeso, Ap 2.7)

[1]          Conceitos:
a.    tempo: “as coisas que viste”, “as que são” e “as que hão de acontecer”
b.   já x ainda não: o reino de Deus está entre nós, mas ainda não foi implementado inteiramente.

[2]          Esboço: Apocalipse cap 4-11
a.   Visão no céu: cap 4 e 5;
i.       Deus (cap 4):
(1)                                  descrição da glória de Deus (v 2-8a);
(2)                                  adoração a Deus: 2 hinos (8b e 11) e narrativa (9-10);
ii.     Jesus (cap 5):
(1)                                  descrição da glória de Cristo (v 5-7);
(2)                                  adoração a Cristo: 2 hinos (9-10 e 12) e narrativa (11-12a);
iii.   Adoração a Deus e Jesus (cap 5): v 13,14;
b.   Abertura dos selos: cap 6 e 8.1-5
c.    Os servos de Deus: cap 7
i.       144 mil judeus (v 1-8);
ii.     Santos da tribulação (v 9-17);

[3]          Visão do céu:
a.   3ª seção: “mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”
b.   Trono: poder (relâmpagos, trovões e vozes) e misericórdia (arco-íris);
c.    Personagens:
i.       Deus: primeira descrição do que se assenta no trono. Deus é espírito; aparência não é antropomórfica;
ii.     24 anciãos: são o “Conselho de Deus”; não são anjos; são homens que representam o governo de Deus sobre Israel (12 patriarcas) e sobre a igreja (12 apóstolos). Eles se assentam em tronos (Mt 19.28), usam coroas (Ap 2.10), estão vestidos de branco (Ap 3.4-5).
iii.   4 seres viventes: o pano de fundo são os querubins de Ezequiel (1.5,10; 10.20) e de Isaías (6.2) inclusive com respeito ao cântico.
iv.   Messias que venceu: estava no meio do trono (7.17) como o Leão da tribo de Judá (Gn 49.9-10) e Raiz de Davi (Is 11.1; ver Hb 1.3);
v.     Cordeiro de Deus (Lc 24.26): 7 chifres (onipotente Mt 28.18); 7 olhos (onisciência, cf. Zc 4.10); 7 espíritos (Espírito Santo Jo 16.7; At 2.33).

[4]          Abertura dos selos:
a.   Livro: selado com 7 selos na mão de Deus;
i.       Formato: livro ou rolo de papiro ou pergaminho, geralmente escrito apenas na parte interna;
ii.     Selado: lacre de cera; os selos não indicam o conteúdo do livro, mas ao serem abertos, são acompanhados de juízos;
b.   Selos: do latim sigilus ou segredo; não revelam o conteúdo do livro, mas indicam que o conteúdo será revelado após a abertura dos selos;
i.       7 selos: costume de lacrar um testamento diante de 7 testemunhas que colocavam cada uma seu próprio selo para conferir validade;
ii.     Testamento: a morte de Cristo o qualifica para abrir o livro e mostra que ele tem toda autoridade no céu e na terra. Somente Cristo conhece o conteúdo do livro os acontecimentos atuais e futuros;
iii.   Significado: o rolo é símbolo da promessa do Reino de Deus que será dado em herança ao povo comprado para Deus;
iv.   Herança: 1 Pe 1.4 dá a entender que Deus havia determinado na eternidade dar em herança o seu reino a um povo comprado para si;

[5]          Caixa de texto: Selos 
Trombetas  
Taças 
Relações sugeridas entre selos, trombetas e taças:
a.   arranjo simultâneo: os julgamentos são vistos como ocorrendo simultaneamente, com a repetição mostrando a intensificação dos juízos;


b.   Caixa de texto: Selo ó trombetas ó taças arranjo consecutivo: todos os juízos dos selos, trombetas e taças em seqüência cronológica;

c.    arranjo telescópico: apresenta o 7º selo introduzindo a série de 7 trombetas e sendo explicado por ela; a 7ª trombeta introduz a série de 7 taças e é explicada por ela. Assim, as 7 taças se igualam a 7ª trombeta e as 7 trombetas se igualam ao 7º selo.

7º selo
7ª trombeta


   1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6                  1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6       1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6
            selos                                           trombetas                              taças
 



d.   arranjo consecutivo e posicional: apresenta o 7º selo introduzindo a série de 7 trombetas e as 7 taças, sendo que as trombetas são as causas provocadas no céu e as taças são os efeitos vistos na terra e no mundo espiritual.

Céu
 6 Selos  ►
7º selo

7 trombetas



Terra

7 taças
e


Inferno











7 anos de tribulação


LIÇÃO 3 – A ABERTURA DOS SELOS E OS SERVOS DE DEUS

Texto devocional: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” (Carta à Esmirna Ap 2.11)

[1]          Abertura dos selos:
a.   Abertura: os selos não revelam o conteúdo do livro, mas liberam as forças que estarão em ação durante o julgamento da grande tribulação: a guerra, a forme e todo tipo de praga que resultará em juízo e morte;
b.   Conteúdo dos selos: pano de fundo em Zacarias 6.1ss;
i.       1º selo: cavalo branco – anti-Cristo ou evangelização do mundo??? A figura do arco nunca está associada a Deus, a Cristo ou à igreja.
ii.     2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência a juízo – anjos que recebem poder para causar dano na terra e no mar (7.2)
iii.   5º selo: referência aos mártires da igreja;
iv.   6º e 7º selo: referência ao dia do Senhor e à 2ª vinda de Jesus

c.    Efeitos dos selos:

SELO
DESCRIÇÃO / EFEITOS
1º Selo
Cavalo branco: cavaleiro armado com arco para vencer; conquista
2º Selo
Cavalo vermelho: cavaleiro armado com espada para tirar a paz da terra; guerra
3º Selo
Cavalo preto: cavaleiro com uma balança indicando fome, escassez e carestia; escassez e crise econômica
4º Selo
Cavalo amarelo: cavaleiro chama Morte tem poder para matar ¼ da população da terra (guerras, fome, peste e feras); mortandade
5º Selo
Visão dos mártires: promessa de vingança; justiça
6º Selo
Terremoto, efeitos no sol, na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na terra, nas ilhas e nos mares; pânico entre as nações;
7º Selo
Silêncio no céu

d.   Comparação com Sermão Profético:

Mateus 24
Apocalipse 6
v. 4-5 – falsos cristos e engano;
cavaleiro armado com arco para vencer; conquista
v. 6-7 – guerras e rumores de guerras; nação contra nação, reino contra reino;
espada para tirar a paz da terra; guerra
v. 7 – fome;
fome, escassez e carestia;
V 8 – guerra, fome e terremotos em vários lugares;
Morre ¼ da população da terra (guerras, fome, peste e feras);
9-13: perseguição, martírio, ódio, traição e falsos profetas e apostasia
Visão dos mártires: promessa de vingança; justiça
29-31: “o sol escurecerá , e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.”
12-17: efeitos no sol, na lua e nas estrelas; o céu se abre e há forte abalo na terra, nas ilhas e nos mares; pânico entre as nações;


[2]          Os servos de Deus:
a.   Povo comprado para Deus (5.9): costume de resgatar escravo para uma divindade perante a qual o preço era pago; a expressão “tribo, língua, povo e nação” aquela altura era profética quanto à expansão do reino de Deus;

b.   Os 144 mil selados em Ap 7.1-8:
i.       Cenário: terra
ii.    Origem: tribos de Israel nacional
iii.  Identidade: judeus remanescentes que se converterão a Cristo
iv.   Relação com igreja: Israel distinto da igreja ou símbolo da igreja?
v.     Selo de Deus: contraste com a marca da besta; não sofrem os danos no juízo de Deus sobre a terra durante a grande tribulação;

c.    Os 144 mil selados em Ap 14.1-5:
i.       Cenário: estão no céu diante do Cordeiro (v.1), junto com o seres viventes e dos anciãos (v.3), selados com o nome de Deus e de Cristo e cantam um novo cântico exclusivo (v 3.b);
ii.     Origem: comprados da terra (v. 3.c);
iii.   Identidade: homens puros e virgens, sem mácula, redimidos dentre os homens e primícias para Deus e para o Cordeiro (v.4,5);

d.   Santos da tribulação (7.9-17):
i.       Cenário: céu
ii.     Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas;
iii.   Identidade: salvos crentes em Cristo;
iv.   Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação;

e.   Cântico de Moisés (15.1-4):
i.       Cenário: céu
ii.     Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas;
iii.   Identidade: vencedores da besta, da sua imagem e do número do nome;
iv.   Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação;

f.     Numerosa multidão (19.1-10):
i.       Cenário: estão no céu, junto com o seres viventes e anciãos (v 1, 4, 5);
ii.     Origem: de todas as nações, tribos, povos e línguas;
iii.   Identidade: a noiva do Cordeiro formada por todos os servos de Deus; Relação com a igreja: salvos durante a perseguição da Grande Tribulação;
 
AS SETE BEM-AVENTURANÇAS NO APOCALIPSE

1)      Bem-aventurado os que lêem e os que ouvem e guardam a profecia deste livro (1.3).
2)      Bem-aventurado os mortos, que morrem no Senhor (14.13).
3)      Bem-aventurado aquele que vigia (arrebatamento) – (16.15).
4)      Bem-aventurado aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro (19.9).
5)      Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição (20.6).
6)      Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro (22.7).
7)      Bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro (22.14).

LIÇÃO 4 –  O JUÍZO DAS TROMBETAS E DAS TAÇAS

Texto devocional: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. (Carta à Igreja de Pérgamo, Ap 2.17)

[1]           Revisão:
a.   1º selo: cavalo branco – anti-Cristo;
b.   2º, 3º e 4º selos: cavalos – referência a juízo: guerra, fome, morte; 
c.    5º selo: referência aos mártires da igreja;
d.   6º selo: referência ao dia do Senhor e à 2ª vinda de Jesus;

[2]          Abertura do 7º Selo:
a.   há silêncio no céu: manifestação de expectativa e reverência; 
b.   7 anjos recebem 7 trombetas: anunciam os julgamentos de Deus;   
c.    orações dos santos:  são oferecidas no altar de ouro e o incenso é lançado sobre a terra provocando trovões, vozes, relâmpagos, e terremotos;
d.   selos: as forças liberadas pela abertura dos selos estarão em ação durante o juízo das trombetas e das taças;

[3]           Trombetas:
a.   dividem-se em 2 grupos:
i.       as quatro primeiras atingem a natureza;
ii.     as três últimas (também chamadas de ais) atingem os homens ímpios “os que moram na terra" (3.10; 6.10; 11.10; 13.8; 17.2);
b.   características: atingem cerca de 1/3 do alvo; tem o objetivo de julgar e produzir arrependimento;
c.    relação com pragas do Egito: figura do juízo de Deus sobre os ímpios - água se transformam em sangue; escuridão;

[4]          Efeitos das trombetas:
a.   1ª trombeta: atinge a terra e queima 1/3 da vegetação da terra;
b.   2ª trombeta: atinge o mar; mata 1/3 da vida marinha e 1/3 dos navios;
c.    3ª trombeta: atinge 1/3 da água doce; mata muitas pessoas (ver Jr 9.15);
d.   4ª trombeta: atinge 1/3 do sol, da lua e das estrelas; produz escuridão; a luz do dia diminuirá para cerca de 16 horas;
e.   5ª trombeta (1º ai): um anjo abre o abismo e libera seres que têm poder de ferir os homens que adoram a besta durante 5 meses; (Lc 10.19; Jl 2.4-10);
f.     6ª trombeta (2º ai): atinge o Rio Eufrates e solta 4 anjos malignos, líderes de um exército demoníaco de 200 milhões que matam 1/3 dos ímpios (9.15) por meio de fogo, fumaça e enxofre;
g.   7ª trombeta (3º ai): o reino de Cristo é anunciado; adoração e louvor; 



QUADRO COMPARATIVO DAS TROMBETAS E DAS TAÇAS:

 

TROMBETA
ALVO
EFEITOS

EFEITOS
ALVO
TAÇA
1ª trombeta
saraiva e fogo sobre a Terra;
queimou 1/3 terra, vegetação (árvores e ervas);
Úlceras malignas e perniciosas
Terra e adoradores da besta
1ª taça
2ª trombeta
grande montanha em chamas cai no mar;
1/3 da águas se tornam sangue; morre 1/3 da vida marinha; destrói 1/3 das embarcações;
As águas do mar se tornam em sangue e mata toda a vida marinha
Mar
2ª taça
3ª trombeta
Grande estrela em chamas cai sobre rios e água doce;
1/3 se torna absinto; morte de muitas pessoas;
As águas se tornam em sangue
Rios e fontes de água doce
3ª taça
4ª trombeta
Fere o 1/3 do sol, lua e estrelas;
1/3 do dia e da noite na escuridão;
Queimar os homens com intenso calor; blasfêmias;
sol
4ª taça
5ª trombeta – 1º ai
Anjo solta seres ferozes do abismo;
Ferir os homens que não têm o selo de Deus por 5 meses sem matar;
Escuridão e os homens remordiam a língua de dor; blasfêmias;
Trono da besta
5ª taça
6ª trombeta – 2º ai
Soltos os quatro anjos do Eufrates: fogo, fumaça e enxofre;
200 milhões de soldados matam 1/3 dos homens; os demais não se arrependem;
Reis do oriente: ajuntam os reis para a batalha do Armagedom 
Eufrates
6ª taça
7ª trombeta – 3º ai

Louvor e adoração; abre-se o santuário de Deus; relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada; 
relâmpagos, vozes, trovões, grande terremoto destrói muitas cidades; grande saraivada 
Ar
7ª taça


LIÇÃO 5 – AS BESTAS DO APOCALIPSE

Texto devocional: E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à igreja de Tiatira – Ap 2.26-29)

[1]          Glossário:
a.   Besta: no sentido escatológico é um domínio, conforme as visões de Daniel.
b.   Cabeça: também significa domínio, mas talvez em um sentido mais específico;
c.    Chifre: a pessoa do dominador; um rei; um tirano;
d.   Mulher: cidade, ou sistema político e / ou religioso;
e.   Dragão: o diabo

[2]          Descrição das bestas:
Besta do mar (Ap 13)
Besta da terra (Ap 13)
Besta do abismo (Ap 17)
7 cabeças, 10 chifres e 10 diademas (v.1)
2 chifres de cordeiro (v.11)
Vermelha (v.3), 7 cabeças, 10 chifres (v. 3,7)
Semelhante ao leopardo, pés de urso e boca de leão
--
--
Dragão: dá poder, trono e grande poderio
Dragão: fala como ele (v.11)
--
Poder sobre tribo, língua e nação
Exerce todo o poder da besta do mar (v. 12)
--
1 nome de blasfêmia sobre as cabeças (v. 1)
--
Corpo cheio de nomes de blasfêmias (v. 3)
Boca profere grandes coisas e blasfêmias contra Deus, guerra contra santos (v. 5, 6)
promove adoração à besta do mar (v.12, 14) obriga sob pena de morte (15-17)
--
Tempo de atuação: 42 meses
Faz grandes sinais, desce fogo do céu; engana
--

[3]          Besta do mar / abismo:
a.   Fundo profético: a visão dos animais em Daniel:
i.       4 animais (leão, urso, leopardo e um animal terrível) sendo que o leopardo tem 4 cabeças, totalizando 7 cabeças (7.1-8);  
ii.     o animal terrível: tem 10 chifres; 1 pequeno chifre cheio de olhos derruba três chifres; ele tem uma boca que fala grandes coisas;
b.   Identidade: em sentido amplo é o sistema de governo mundial; mas é também o ‘iníquo’, homem da perdição” ou “o filho da perdição” (2 Ts 2:3-8);
c.    Mar: representa os povos, multidões, nações e línguas (17.15)
d.   Cabeças: representam poderes;
i.       7 montes: sobre os quais a cidade está assentada – Roma (17.9);
ii.     7 reis: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (Anticristo) (17.10);
e.   10 chifres: representam 10 reis que reinarão com a besta por 1 hora, se voltarão contra meretriz e a destruirão;
f.     Besta que era, não é mas virá (17.7-8): a própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição

[4]          Besta da terra:
a.   Identidade: falso profeta (16.13; 19.20; 20.10); é um homem e não um sistema;
b.   Terra: Palestina??
c.    2 chifres: exerce dupla autoridade – política e religiosa ?
d.   Número da besta: controle total – “pequenos e grandes, ricos e pobres’;
e.   Significado: o que o nome e o número da besta significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em pessoa. De uma coisa temos certeza: ninguém na terra atualmente tem sabedoria suficiente para compreender o número da besta. [2]

[5]          Meretriz:
a.   Identidade: a grande Babilônia que domina sobre os reis da terra (17.18);
b.   Mulher: vestes: vestida de vermelho e púrpura; adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; cálice de ouro com abominações e da imundícia da prostituição; tem escrito na testa “Mistério, a grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra”; está embriagada com o sangue dos santos e testemunhas de Jesus.
c.    Este sistema religioso dará sustentação ao governo do Anticristo;

[6]          A visão da mulher no céu:
a.   Mulher:
i.      Identidade: judeus? Maria? Cristandade?
ii.     Visão: vestida com o sol, com a lua sob os pés, uma coroa de 12 estrelas na cabeça, grávida em trabalho de parto; após o nascimento do filho, a mulher foge para o deserto, e é protegida por 1260 dias;
b.   Filho:
i.       Identidade: ressurreição de Cristo? ou  arrebatamento da igreja? 
ii.     Visão: arrebatado por Deus para o seu trono e reinar sobre as nações
c.    Dragão:
i.       Identidade: Satanás, diabo e acusador
ii.     Visão: não consegue atingir o filho da mulher e persegue a sua descendência. É derrotado por Miguel e lançado sobre a terra.
d.   Interpretações:
i.       A mulher representa Israel (povo judeu) do qual descende o Cristo. O varão então representa Cristo em seu ministério terreno. O arrebatamento para Deus é a ascensão de Cristo após a ressurreição. Satanás perseguirá os judeus, mas  estes serão poupados por Deus.
ii.     Por coerência, se a meretriz representa o sistema religioso, a mulher representa outro sistema – a cristandade; o filho varão representa os cristãos verdadeiros que serão arrebatados para o trono de Deus (ver Ap 3.21 quando diz que o vencedor se assentará com Cristo em seu trono). O diabo imporá terror à igreja porque não sabe a hora do arrebatamento, mas Deus livrará os escolhidos. A descendência da mulher – restante dos cristãos – serão poupados e salvos por um período de tempo (3,5 anos e meio).

[7]          Duas testemunhas:
a.   Identidade: os dois ungidos Moisés e Elias (ver Zacarias)
b.   Tempo de atuação: 1260 dias (=42 meses)
c.    Poder: poder de reter chuva e amaldiçoar as águas e outras pragas
d.   Morte e ressurreição: serão mortos pela 1ª besta em Jerusalém – haverá comemoração em todo o mundo;
e.   Ressurreição: sobem ao céu
f.     Terremoto: cai a décima parte da cidade e mata 7 mil homens
g.   Glória: Pessoas dão glória a Deus





LIÇÃO 6 – O ANTICRISTO E A BABILÔNIA

Texto devocional: O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à igreja de Sardes – Ap 3.1-6)

[1]          Glossário:
a.   Besta: no sentido escatológico é um domínio, conforme as visões de Daniel.
b.   Cabeça: também significa domínio, mas talvez em um sentido mais específico;
c.    Chifre: a pessoa do dominador; um rei; um tirano;
d.   Mulher (prostituta): cidade, ou sistema político e / ou religioso;

[2]          Besta do mar – o Anticristo:
a.    Identidade:
i.       em sentido amplo é o sistema de governo mundial;
ii.     em sentido estrito é também o ‘iníquo’, homem da perdição” ou “o filho da perdição” (2 Ts 2:3-8); tentará sentar-se no trono de Deus como se fosse deus (2 Ts 2.4); será um homem dotado de inteligência e capacidade de persuasão (Dn 7:8, 20; 8:23)
b.    Interpretação:
i.       um sistema político que envolve 7 ou 10 reinos, encabeçado por um líder anticristo; ele eliminará 3 reis para chegar ao poder (Dn 7.8,24);

[3]          Besta da terra:
a.    Identidade: falso profeta (16.13; 19.20; 20.10); é um homem e não um sistema;
b.   Interpretação: um líder religioso que promove o culto à primeira besta;
i.       um sistema religioso que blasfema contra Deus e exige adoração; persegue os “santos”; proferirá grandes coisas (Dn 7.20; 11.36);
ii.     um sistema econômico: controle do comércio e do abastecimento; identificação com a adoração à besta;

[4]          Descrição da besta e da meretriz:
a.   Besta do abismo: é a mesma besta do mar (Ap 13) - vermelha (v.3), 7 cabeças, 10 chifres (v. 3,7), corpo cheio de nomes de blasfêmias (v. 3);
b.   Meretriz:
i.       montada sobre a besta do abismo,
ii.     vestida de vermelho e púrpura; adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; tem na mão um cálice de ouro cheio de abominações e da imundícia da prostituição (17.4);
iii.   tem escrito na testa “Mistério, a grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da terra” (17.5);
iv.   está embriagada com o sangue dos santos e testemunhas de Jesus (17.6);


[5]          Besta do abismo:
a.   Besta era, não é mas virá (17.7-8): a própria besta é o oitavo rei; é dos 7 reis e caminha para a destruição (17.8,11); será admirada pelos ímpios (17.8)
b.   Cabeças: representam poderes;
i.       7 montes: sobre os quais a cidade está assentada – Roma (17.9);
ii.     7 reis: identidade controvertida – seriam os impérios mundiais: 5 reis já caíram (Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia, Grécia), 1 está presente (Roma) e outro virá e durará pouco tempo (Anticristo) (17.10);
c.    Chifres: são 10 reis que entregam seu governo à besta;

[6]          Meretriz - A Grande Babilônia:
a.   Identidade: a grande cidade que domina sobre os reis da terra (17.18);
b.   Roma ou Jerusalém: Jerusalém é retratada como prostituta pelos profetas;
c.    Mar: representam os povos, multidões, nações e línguas;
d.   Relação com o anticristo: dá sustentação ao sistema político-religioso do anticristo, mas afinal é destruída por ele (17.16,17);
e.   Babilônia: relação com todos os reis da terra e comércio mundial (18.3);
f.     Julgamento e queda:
i.       Juízo repentino: em um só dia (18.8) em uma hora (18.10, 17, 19);
ii.     Ver advertência de Paulo: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3);
iii.   flagelos: morte, pranto, fome e fogo enviados da parte de Deus (18.8);
iv.   grande comoção e impacto sobre os países (18.9), sobre o comércio (18.11-13); sobre o meios de transporte (18.17,19);
v.     ruínas: morada de demônios e covil de espíritos imundos (18.2, 14);




LIÇÃO 7 – A VINDA DE JESUS E OS JULGAMENTOS

Texto devocional: Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. (Carta à Igreja de Filadélfia 3.11-13).

[1]          Revisão:
a.   Besta do mar: era, não é, mas virá; 7 cabeças e 10 chifres; blasfêmia; perseguição contra os que não aceitam adorar;
b.   Meretriz: Babilônia, a grande cidade que domina sobre os reis da terra (17.18);
c.    Julgamento e queda:
i.       Juízo repentino: em um só dia (18.8) em uma hora (18.10, 17, 19);
ii.     Paulo: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3);
iii.   Cântico (18.20): Deus julgou a causa dos profetas e cristãos perseguidos;
iv.   Pedra da mó (18.21-24): lançada ao mar, desaparecimento;

[2]          Bodas do Cordeiro (19.1-10):
a.   Cânticos (19.1-2;3;4;5;6-7):
b.   Esposa: pronta para as bodas – vestida de linho fino, puro e resplandecente; 
c.    Linho fino: obras de justiça dos santos (19.8);

[3]          Vinda de Jesus (19.11-21):
a.   Visão do Senhor Jesus:
i.       Aspecto: montado em um cavalo branco (19.11); olhos como chama de fogo (19.12); muitos diademas na cabeça (19.12b); veste salpicada de sangue (19.13a);
ii.     Título: Fiel e Verdadeiro (19.11b); nome desconhecido (19.12c); chamado Palavra de Deus (19.13b); Rei dos reis e Senhor dos senhores (19.16);
iii.   Juízo: julga e peleja com justiça (19.11c); espada afiada: instrumento de justiça e juízo contra os ímpios (19.15); pisa o lagar da ira de Deus (19.15.b); 
b.   Exércitos do céu: seguem o Senhor Jesus, montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro (19.14);

[4]          Visão do julgamento:
a.   Convocação (19.7-18): figura de vitória em batalhas; 
b.   Armagedom: exércitos reunidos para a batalha sob o comando da besta e do falso profeta (19.19); eles são presos e lançados no lago de fogo (19.20); os demais são mortos pela Palavra de Deus (19.21);
c.    Textos paralelos: “e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio” (Isaías 11.4); “a quem [anticristo] o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8); 
d.   Satanás: é preso por mil anos (20.1-3); sua atuação é limitada e não pode enganar e agir;

[5]          Milênio:
a.   Visões:
i.       Amilenista: o milênio é simbólico e representa o reino de Cristo; 
ii.     Pós-milenista: o reino de Cristo começou com a ascensão de Cristo;
iii.   Pré-milenista: o milênio coincide com a prisão de satanás; 
b.   Definição: O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
c.    Designações: O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
d.   Textos bíblicos: reino de paz e comunhão sobre a Terra (Is 1:25-31; 2:1-22; Jr 23:5-8; Mq 4:1-4; Ez 34:11-24; Zc 14:1-21; Jo 3:5; Ap 12:10).
e.   A Bíblia deixa claro que Jesus será o Rei dos judeus e se assentará literalmente no trono de Israel (Lucas 1:32-33), cumprindo literalmente a promessa feita a Davi (Salmos 89:3-4).
f.     Governo:
i.       Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
ii.     Seu caráter: Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
iii.   Sua capital será Jerusalém (2.3).
g.    População: a nação israelense continuará existindo fisicamente (sem corpos glorificados) e muitas nações continuarão existindo, sob o governo do Mestre, mesmo aquelas que subirão contra Jerusalém (Zc 14:16; Ez 36:33-36).
h.   Relação com Satanás: Durante este período Satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.

[6]          Batalha final (Ap 20.1.10)
a.   Soltura de Satanás: “é necessário que seja solto por um pouco de tempo” (Ap 20.3b); seduzirá as nações para a batalha final contra os santos;
b.   Batalha final: aliança de nações rebeldes contra o povo de Deus; eles são destruídos por intervenção de Deus (Ap 9.10);
c.    Condenação de Satanás: ele é lançado no lago de fogo (Ap 20.10; Mt 25.41; ver Is 14.10, 15, 24-27: “Tu também como nós estás fraco? e és semelhante a nós?...).

[7]          O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
a.     Textos: Ap 20.11-15
b.   Tempo: Depois do Milênio.
c.     Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
d.    Juiz: o Pai confiou todo julgamento ao Filho (Jo 5.22); Cristo foi constituído como juiz de vivos e mortos (At 10.42; 2 Tm 4.1); Paulo diz que Deus julgará o mundo com justiça por meio de Cristo (At 17.30-31);
e.   Réus: a terra e os céus (fim da velha ordem); as obras da terra (1 Pe 3.10-11); anjos caídos (Jd 6) e todos os mortos (Ap 20.12-13); todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
f.     Juízo: quem não crê já está sumariamente julgado (Jo 5.38);
g.   Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
h.    Resultados: O lago de fogo, segunda morte: a primeira morte é a morte física; a segunda morte é espiritual – condenação eterna (Ap 20.15);
i.      Livros: livro das obras de cada um e o livro da vida do Cordeiro (21.27);

[8]           Ressurreições
 
Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29)
i.       Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
ii.     Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap 20.4).
iii.   Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
b.   Ressurreição dos Ímpios: Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.

[9]          Nova Jerusalém (Ap 21.1-22.5)
a.   Nova ordem: fim da velha ordem e início da nova ordem – novo céu e nova terra; Deus diz a João: ”eis que faço novas todas as coisas” (21.5); “esperamos novos céus e nova terra nos quais habita justiça” (2Pe 3.13);
b.   Mar: símbolo de luta e dominação, de mistério e perigo; por outro lado, diz que todas as coisas são recriadas (21.5);
c.    Cidade santa: assim como Babilônia é símbolo do sistema conta Deus, assim Jerusalém é símbolo da habitação de Deus e seu povo;
d.   Tabernáculo de Deus: Deus habitará com os homens – este é ponto máximo da bendita esperança cristã; “contemplarão a sua face” (22.4);
e.   Cidadãos dos céus: os vencedores têm acesso, mas há lista de pessoas que não têm permissão para entrar (ver 21.8; 22.15; ver Salmos 15);
f.     Descrição da cidade (21.9-22.5): a glória da Jerusalém celestial; suas medidas, portas e fundamentos;
g.   Templo: não há templo na cidade, porque Deus habita com os homens (21.22) e os santos contemplarão a sua face (22.4);
LIÇÃO 8 – REVISÃO GERAL

Texto devocional: Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Carta à Igreja de Laodicéia, Ap 3.20-22)

[1]           Esquema: pré-tribulacionista / pré-milenista




[2]          Legenda:



1
Revelação do Anti-Cristo
Arrebatamento
Batalha no céu:
Satanás lançado na terra
2
Trono de Cristo
Bodas do Cordeiro
3
tempo indefinido
santos da tribulação
6 selos
4
70ª Semana de Daniel
5
1ª parte – 3,5 anos:
Tribulação
início: aliança com o Anticristo
Encarnação de Satanás
6
2ª parte – 3,5 anos: 
Grande Tribulação
Rompimento da aliança
Abominação desoladora
Ministério das 2 testemunhas:
- morte e ressurreição
7º selo: 7 trombetas e 7 taças
7
Segunda Vinda de Jesus

8
Batalha do Armagedom
Derrota do Anticristo

9
Satanás é preso
Milênio
Julgamento dos vivos
10
Fim do Milênio:
Satanás é solto
Última batalha: Gogue e Magogue
Satanás é lançado no lago de fogo

11
Trono Branco: julgamento dos mortos
12
Lago de fogo
13
Eternidade








[3]          Bênçãos e exortações finais
a.   “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” (Ap 22.7)
b.   “Continue o injusto fazendo injustiça; continue o imundo ainda sendo imundo;  o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” (Ap 22.11)
c.    “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Ap 22.12)
d.   “Amém. Vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20)



NOTAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURAS RECOMENDADAS:
ALEXANDRE, Marcos. Notas introdutórias às cartas de 1ª, 2ª e 3ª de João e Apocalipse; acessado no site http://www.icegob.com.br/marcos/EpJOeAP.pdf
BAPTISTA. Walter Santos. O Apocalipse; acessado no site http://www.scribd.com/doc/23221954/Walter-Santos-Baptista-O-APOCALIPSE
BLOOMFIELD, Arthur E. O Futuro glorioso do Planeta Terra - as profecias do Apocalipse. Belo Horizonte: Editora Betânia, 1974. 
Coelho Filho, Isaltino Gomes. O Apocalipse de João; acessado no site http://www.isaltinogomes.com/2007/09/o-apocalipse-de-joao.
FERREIRA. João Cesário Leonel Estudos no livro do Apocalipse; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/estudosapocalipse.htm
GENTRY Jr, Kenneth L.. “A importância da carta do Apocalipse” in Beast of Revelation, cap. 8. Disponível no site www.monergismo.com.
HARBIN, Chrístopher B. Escatologia: Estudo Teológico das Coisas Finais (Vida além-túmulo, Parousia, Ressurreição, Julgamento, Fim do Mundo e o Apocalipse). Porto Alegre: Seminário Teológico Batista do Rio Grande do Sul, 2006; acessado no site http://www.theotrek.org/resources/br/Escatologia.pdf.
HENDRIKSEN, William. Mais que Vencedores – Interpretação do Livro de Apocalipse, 1ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1987.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento, 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004.
LADD, George. Apocalipse. Introdução e Comentário, 5ª reimpressão. São Paulo: Edições Vida Nova, 1996.
LOCKYER,   Herbert. Apocalipse: o Drama dos Séculos, 3ª ed. Miami, Flórida: Editora Vida, 1988.
MCDOWELL, Eduward A. Apocalipse – Sua Mensagem e Significação. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1960.
PINHEIRO, Jorge. A esperança escatológica; acessado no site http://miriamz.sites.uol.com.br/Escatologia/Esperancaescatologica.htm.
POHL, Adolf. Apocalipse de João I. Comentário Esperança. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2001.
ROPE, David. Apocalipse. A verdade para hoje; acessado em http://www.biblecourses.com/Portuguese/NewTestament.aspx
SILVA, Mauro Clementino da. Análise Escatológica do Apocalipse de João, 1ª ed. Editora não identificada, 1994.



[1] Baseado no livro “O Futuro Glorioso do Planeta Terra”, de Arthur Bloomfield. Editora Betânia.

[2]              Lockyer Herbert. Apocalipse: O Drama dos Séculos. Miami, Flórida EUA: Ed. Vida, 1982, pp. 141-142.

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