quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CURSO BÍBLICO: ESCATOLOGIA (I)

Eliseu Pereira

LIÇÃO 1 – INTRODUÇÃO GERAL 

TEXTO DEVOCIONAL

“[Deus] determina outra vez um certo dia, Hoje, ... depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 4.7). 
[1]              OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE PROFECIAS
a.   Limites: há limitações quanto ao que pode ser conhecido sobre certos assuntos (Atos 1.7); o conhecimento do futuro é limitado e tem o propósito de conduzir o cristão a uma vida de acordo com a vontade de Deus.
b.   Tensão entre “já” e “ainda não”[1]: 1 Co 2.9; 1 Jo 3.2.

[2]              POR QUE ESTUDAR PROFECIA?
a.   Saber: As profecias nos informam sobre o plano de Deus para o homem;
b.   Esperança: A profecia oferece esperança segura em uma era sem esperança;
c.    Consolo: O estudo das profecias estimula a santidade e piedade do crente;
d.   Vigilância: O estudo das profecias capacita evitar os enganos e erros;
e.   Salvação: mostra o caminho da comunhão com Deus e livramento da ira;
f.     Confiança: as profecias ajudam a confiar no caráter e soberania de Deus;
g.   Compromisso e missão: O estudo das profecias promove uma igreja evangelística.

[3]              O QUE É ESCATOLOGIA?
a.   Escatologia: doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos - “último”, logos - estudo).
i.      Expressões bíblicas: “últimos dias” (Is 2.2; Mq 4.1), “últimos tempos” (1 Pe 1.20) e “última hora” (1 Jo 2.18).
ii.    Definição: estudos dos acontecimentos finais do plano de Deus para este mundo e a consumação do propósito de Deus.
b.   Profecia: “é a proclamação da vontade de Deus presente e futura” (Anders[2]).
c.    Alfa e Ômega: Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas.

[4]              PREMISSAS [3]
a.   Houve um início e haverá um fim do atual sistema mundial.
b.   Desfecho da evangelização mundial.
c.    A justiça divina deve ser implantada; o Reino eterno de Jesus será estabelecido.
d.   É necessário iniciar-se o tempo eterno.
e.   A morte e o mal serão destruídos;  o pecado e suas conseqüências terão fim.
f.     O bem triunfará.

[5]              A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DO ANTIGO TESTAMENTO
a.   Vinda do Redentor: semente da mulher (Gn. 3:15); semente de Abraão (Gn. 22:18); da tribo de Judá (Gn 49:10); descendente de Davi (2 Sm.7:12-13); Profeta, Sacerdote e Rei (Dt.18:15; Sl.110:4; Zc 9:9); Servo Sofredor (Is.42:1-4; 49:5-7; 52:13-15; 53); Filho do Homem (Dn.7:13-14);
b.   A chegada do reino de Deus: Dn. 7.13-14
c.    O estabelecimento do Novo Pacto: Jr 31.31-40; cf. 1 Co 11.25; Hb 8.8-13;
d.   A restauração de Israel: Jr.23.3; Is.11.11
e.   O derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne: Jl 2.28,29
f.     Novos Céus e Nova Terra: Is.65.17; 66.22.

[6]              O CARÁTER DA ESCATOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO [4]
a.   No NT o grande acontecimento escatológico predito no AT (a vinda do Messias) já ocorreu com a vinda de Jesus Cristo;
b.   O NT mostra que muitas profecias descritas como um único acontecimento, envolvem duas etapas: a presente era messiânica e o futuro;
c.    A relação entre estas duas etapas escatológicas é que as bênçãos da era presente são o penhor e a garantia de bênçãos ainda maiores na era por vir.
d.   A pregação de Jesus pode ser resumida em Mc 1.15: "O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo; arrependei e crede no evangelho". Em certo sentido, o Reino já estava presente no ministério de Jesus: "se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vós" (Lc 11.20; cf. Mt 12.28). Mas, em outro sentido, o Reino ainda estava no futuro: "Venha o teu Reino" (Lc 11.2).

[7]              TEMAS ENVOLVIDOS
a.   Arrebatamento: súbita partida dos cristãos para o encontro com Cristo;
b.   Segunda vinda: volta de Cristo à terra em momento desconhecido; 
c.    Tribulação: período de catástrofes sem precedentes que virá sobre a Terra;
d.   Milênio: período de reino de Cristo;
e.   Anticristo: personificação do mal e agente de Satanás contra o plano de Deus;
f.     Tribunal de Cristo: premiação dos cristãos segundo as suas obras;
g.   Ressurreição e juízo: a bendita esperança dos justos e o julgamento dos ímpios;
h.   Céu e inferno: escatologia estudo completo
i.      Trono de julgamento: julgamento dos rebeldes contra Deus.

[8]              IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO:
a.   Importância: A segunda vinda é mencionada mais de 300 vezes na Bíblia. Os 216 capítulos do Novo Testamento contêm 318 referências à volta de Cristo, e 1 em cada 30 versículos fala deste fato. Apenas 4 (Gálatas, Filemon, 2 e 3 João) não mencionam a volta de Jesus.
b.   Chave: Várias promessas dependem diretamente da vinda de Cristo, como p.e., a ressurreição do corpo, a vitória final sobre Satanás, prova final da divindade de Cristo, porque ele prometeu voltar.
c.    Certeza absoluta: embora o momento exato seja desconhecido (Mt 24.36), a vinda de Cristo foi assegurada por ele mesmo (Jo 14.3) e pelos anjos no momento de sua ascensão (Atos 1.11).

[9]              PRINCÍPIOS DE ESTUDO DAS PROFECIAS:
a.   Picos de profecia: as profecias do Novo Testamento lançam luz sobre profecias do Antigo Testamento (1 Co 2.9); por exemplo, os judeus não perceberam que a vinda de Jesus seria constituída de duas etapas: (a) encarnação e crucificação e (b) a segunda vinda com poder e glória;
b.   Dupla referência: aplicação imediata e/ou futura.
c.    Hermenêutica: interpretação principalmente literal (1 Pe 1.20-21);
d.   Escrituras: a Bíblia tem autoridade suprema na interpretação do texto; as verdades da Palavra de Deus devem ser respeitadas no estudo das profecias;
e.   História: a profecia se refere ao passado ou ao futuro? Ela se cumpriu totalmente ou parcialmente?

[10]          DESAFIOS:
a.   Santidade: 2 Pedro 3.10-14; 1 João 1.5-7;
b.   Compromisso: Romanos 5.1-9; 12.1-2; Ef 2.1-10;
c.    Proclamação: Mateus 28.19-20; Marcos 16.15-16; João 21.15-17; Atos 1.6-11;


FONTES:
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
CAMPELO, Walter Andrade. Doutrina das Últimas Coisas (Escatologia) – Introdução. Disponível em http://www.luz.eti.br/es_escatologia-introducao.html.
SILVA, Ézio Pereira da. Seminário sobre Escatologia, disponível em http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm







LIÇÃO 2 – TEORIAS SOBRE OS EVENTOS FUTUROS


TEXTO DEVOCIONAL
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13-14).

[1]          TEORIAS SOBRE ARREBATAMENTO:
a.   pré-tribulacional: O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de 7 anos da tribulação. Segundo esta teoria, a Igreja não passará pela Tribulação.
i.       Esquema:
todos os crentes
 


era da igreja
tribulação
milênio

ii.     Provas citadas:
(1)                   a promessa de ser guardada da hora da provação (Ap 3.10);
(2)                   a remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes (2Ts 2);
(3)                   tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9);
(4)                   arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional (1Ts 5.6);

b.   meso-tribulacional ou mid-tribulacionista: O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.
i.      Esquema:
   todos os crentes
 


era da igreja
tribulação
milênio

ii.    Provas citadas:
(1)                   A última trombeta de 1 Co 15.52 é a sétima trombeta de Ap 11.15, que soa na metade da tribulação;
(2)                   A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período (Ap 11.2; 12.6);
(3)                   ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação (Ap 11.3,11);

c.    pós-tribulacional: O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
i.      Esquema:
                                    todos os crentes

 


era da igreja
tribulação
milênio

ii.     Provas citadas:
-         O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;
-         Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas);
-         Há santos na terra durante a tribulação (Mt 24.22);

d.   arrebatamento parcial: Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.
i.      Esquema:
 
                  cristãos espirituais                       cristãos carnais
 


era da igreja
tribulação
milênio

ii.    Provas citadas:
-      Cristo vai arrebatar aqueles que o aguardam (cfe. Hb 9.28); enfatiza a vigilância e preparo;

[2]          TEORIAS SOBRE O MILENIO:
a.   pré-milenista:
i.      Significado: A segunda vinda de Cristo será antes do milênio.
ii.    Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
iii.  Método de interpretação: segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é literal.
iv.  A questão do arrebatamento: não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento. Podem ser divididos em: pré-tribulacionista (antes da tribulação); pós-tribulacionista (arrebatamento após a tribulação); mid-tribulacionista ou meso-tribulacionista (arrebatamento no meio da tribulação);

b.   pós-milenista:
i.      Significado: A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
ii.    Ordem dos acontecimentos: A parte final da Era da Igreja (i.e., os últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá, haverá a ressurreição e depois o juízo e a eternidade.
iii.  Método de interpretação: amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.

c.    amilenista:
i.      Significado: A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre.
ii.    Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e a eternidade.
iii.  Método de interpretação: A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a 1ª e a 2ª vinda de Cristo.

FONTES: 
A Bíblia Anotada Expandida, 1642-1644. São Paulo: SBB - Sociedade Bíblica do Brasil.
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
FIGUEIREDO, Cleómines A. de. O Milênio; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/omilenio.htm
LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
SCHIRRMACHER, Thomas. A Lei de Deus no Milênio: Onde A-, Pré- e Pós-milenistas Deveriam Concordar; acessado no site www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/lei-Deus-milenio_Thomas-Schirrmacher.pdf





LIÇÃO 3 – CONCEITOS IMPORTANTES
TEXTO DEVOCIONAL
"Vir a Cristo não lhe custa nada. Seguir a Cristo lhe custa algo. Servir a Cristo custa tudo que você tem" (A Morte da Razão. DeHann).

[1]              INFERNO:
a.   Sheol (hebraico): aparece 65 vezes no AT traduzida como sepultura, inferno ou morte; idéia de ‘garganta insaciável’ (Gn 44.29; Sl 9.17; 86.13; 88.3; 89.48; Pv 9.18). É o local temporário para onde vão todos os mortos (Sl 49.15)
b.   Hades (grego): equivalente o mesmo que Sheol, deixa de ser o local de todos os mortos e passa a significar o lugar de suplício, de sombras, lúgubre e frio; aparece 11 vezes no Novo Testamento [Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15, 16.23; At 2.27,31; 1Co 15.55; Ap 1.18; 20.13-14] e é traduzida por ‘inferno’ ou ‘morte’.
c.    Tártaro (grega): aparece apenas em 2Pe 2.4 como verbo tartaróo ou ‘lançar no inferno’, referindo-se ao mais profundo abismo onde anjos caídos aguardam o julgamento final (Lc 16:23-26; Ap 20:11).
d.   Geena (grego): aparece 12 vezes no Novo Testamento - Jesus 11 vezes Mt 5.22, 29, 30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5, e Tiago 1 vez, 3.6;
i.      Origem: derivado de ‘vale de Hinom’, uma depressão profunda ao sul de Jerusalém, onde se queimava o lixo, carcaças de animais e corpos de criminosos executados. O fogo e a fumaça permanente do lixão queimando criou a imagem que os hebreus nos transmitiram de inferno (Mc 9.48, Ap 20);
ii.    Significado: lugar de tormentos e miséria, separado da presença de Deus, há trevas, fogo, não há luz, é quente, desconfortável; foi preparado para o diabo e seus anjos, mas será também o destino dos ímpios por toda a eternidade.
e.   3 compartimentos: na parábola do Lázaro e do rico, Jesus diz que ambos vão para o hades, mas separados em locais distintos e opostos: o seio de Abraão ou paraíso e o lugar de tormento, separados por um grande abismo. No lugar de tormento não há gozo, há memória do passado, remorso, sede insaciável e condenação definitiva.

[2]              QUESTÕES IMPORTANTES
a.   Para onde vão os mortos em Cristo? Os santos do AT iam para o Paraíso. Somente após a expiação dos pecados e a ressurreição de Jesus é que os salvos foram levados imediatamente para a presença do Senhor. 
b.   Os ímpios vão para a condenação agora? Não, ele vai para o Hades. Embora, ao morrer o ímpio já esteja irremediavelmente condenado, a punição eterna só virá depois do julgamento diante do grande trono branco (Ap 20).
c.    Satanás está no inferno? Não, atualmente, ele e suas hostes habitam nas regiões celestiais. Após o julgamento final, ele e seus anjos cumprirão uma pena eterna no lago de fogo, sob o senhorio pleno de Jesus Cristo.
d.   O castigo é igual para todos? Não, haverá níveis e diferença na intensidade do suplício. Os condenados cumprirão uma ordem criada pelo próprio Senhor Jesus [Mt 18.6-7; Mc 12.40; Lc 12.47-48; 17.1-2; 22.22-23; Ap 20.12].
e.   A quem se destina o lago de fogo? Foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41), mas todos aqueles que não estão no livro da vida.
f.     O castigo é eterno? (1) Não, o inferno como local dos mortos não é eterno. (2) Sim, o lago de fogo e enxofre é eterno. Em ambos os casos, a punição é definitiva (Rm 2.3-9; 2Ts 1.6-9; Hb 6.1-2;10.27-29; 2Pe 2.17; 3.9; Ap 14.9; 21.8);
g.   Os ímpios serão aniquilados? Não: “E não temais os que matam [apokteinõ] o corpo e não podem matar [apokteinõ] a alma; temei antes aquele [Deus] que pode fazer perecer [apollumi] no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28; v. Lc 12.5).

[3]              TRIBUNAL DE CRISTO:
a.   Textos básicos: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (Rm 14.10; 2Co 5.10; 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18)
b.   O Julgamento das Obras dos Crentes:
i.      Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
ii.    Lugar: No céu.
iii.  Juiz: Cristo.
iv.  Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
v.    Base: Obras posteriores à salvação.
vi.  Resultado: Galardões ou perda de galardões.
vii.              Textos: 1 Co 3.11-15; 2 Co 15.10

c.    O Julgamento das Nações (ou gentios):
i.      Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
ii.    Lugar: Vale de Josafá.
iii.  Juiz: Cristo.
iv.  Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
v.    Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
vi.  Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
vii.              Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2


[4]              RESSURREIÇÕES
a.   Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29)
i.      Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
ii.    Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap 20.4).
iii.  Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
b.   Ressurreição dos Ímpios: Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.

FONTES

ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
CAMPOS, Heber Carlos de. “Descendit ad Inferna”: Uma Análise da Expressão “Desceu ao Hades” no Cristianismo Histórico; acessado no site http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_IV__1999__1/Heber.pdf
CRAIG, William Lane. Poderia um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno?; acessado no site http://www.apologia.com.br/?p=54.
LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
MARTINEZ, João Flávio Aniquilacionismo ou Sono da Alma. CACP; acessado no site http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=910&menu=7&submenu=4.
O que é Tribunal de Cristo?, acessado no site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc011.htm.
Onde estão os mortos?; acessado no site http://www.espada.eti.br/p202.asp.

Os Dois Julgamentos - O Tribunal de Contas de Cristo e o Juízo Final; acessado no site http://www.espada.eti.br/p195.asp

PINHEIRO, Jorge. Inferno, uma perspectiva bíblica; acessado no site http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/infer003.htm


LIÇÃO 4 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte 1

TEXTO BÁSICO: Daniel 9.24-27

[1]          CONTEXTO HISTÓRICO:
a.   Sonho de Naducodonozor (Dn 2): os impérios da história (Babilônia, Média-Pérsia, Grécia, Roma) e o reino de Deus;
b.   Os quatro animais (Dn 7): os quatro impérios mundiais;
c.    O bode e o carneiro (Dn 8): os impérios medo-persa e grego;

[2]          SEMANAS DE ANOS:
a.   Definição: o termo “semana”, referindo-se a um período de sete anos, era comum entre os judeus (Levíticos 25:1-7 - “semana de anos”);
b.   Propósitos: determinadas para (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos pecados, (3) expiar a iniqüidade, (4) trazer a justiça eterna, (5) selar a visão e a profecia e (6) ungir o Santo dos Santos.
c.    70 semanas de anos:    70  x  7 anos  =  490 anos
d.   Esboço:
7 semanas
62 semanas
1 semana
=
70 semanas
(49 anos)
(434 anos)
(7 anos)
(490 anos)

e.   Cálculo das 70 semanas:[5]

445 a.C. a 31 d.C
476 anos (1 a.C. a 1 d.C. = 1 ano)
476 x 365
173.740 dias
aumento dos anos bissextos
116 dias (3 a menos em 4 séculos)
14 de março a 6 de abril
24 dias
TOTAL               (483 x 360=)
 173.880 dias

[3]          3 DIVISÕES:
a.   1ª Divisão – 7 semanas: a partir da ordem para reedificar Jerusalém seria edificada e restaurada (Dn 1:1, II Rs 24:1) até a conclusão da obra.
b.   2ª Divisão – 62 semanas: inicia aproximadamente no ano 408 a.C. e vai até os dias do ministério de Jesus Cristo (Messias).
c.    3ª Divisão – 1 semana: também chamada de grande tribulação (Mt 24:21), terá a duração de 7 anos, dividida em 2 partes de 3,5 anos (Dn 9:24)

[4]          CITAÇÕES CORRESPONDENTES DO TEMPO PROFÉTICO:
a.   Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6) ou
b.   Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5) ou
c.    Anos: “tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14);

1260 dias
=
42 meses
=
3,5 anos




[5]          PROFECIAS A RESPEITO DA TRIBULAÇÃO:
a.   Designações: dia do Senhor (Is 13:9, 24.21-22;Jr 46.10;Ez 30.3;Jl 1.15; 2:1,31; Am 5.18;Sf 1.14-18;Zc 14:1); dia da ira, angústia de Jacó (Dt 4.30; Jr 30.5-7);
b.   Antigo Testamento: “e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” (Dn 12:1); "os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue" (Is 34:1-3); "Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso" (Jl 1:15);
c.    Novo Testamento: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo" (Mt 24:15); "haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mt 24:21-25).

[6]          SEMANA DA TRIBULAÇÃO – DOIS PERÍODOS:
a.   1ª metade:
i.       Anticristo: também chamado de "o assolador" (Dn 9), "a besta que emerge do abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), o "rei do Norte" ou "homem vil" (Dn 11), iníquo (2 Ts 2);
ii.     Trindade satânica: Satanás, Besta política (anticristo – Ap13:1-10) e Besta religiosa (falso profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5);
iii.  Controle total: as pessoas receberão na mão direita ou na fronte a marca (número), sem o qual ninguém vai poder comprar ou vender. Quem se recusar será sumariamente morto (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12).
iv.   Aliança com o anticristo: “se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis” (Jo 5.43); aliança com o inferno (Is 28.15-18); o 3º templo será reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13);
v.     Duas testemunhas: mensageiros de Deus que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de Deus.
b.   2ª metade: chamada Grande Tribulação (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1)
i.       Rompimento do pacto: o anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27) e vai assentar-se no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn 9.27;Mt 24.15);
ii.     Batalha de Armagedom: grande guerra e perseguição dos exércitos do anticristo contra a nação de Israel (Is 28.15-18).







LIÇÃO 5 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte 2


TEXTO DEVOCIONAL:
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef 5.15-16).

[1]          REVISÃO:
a.   Setenta semanas: "setenta setes" (shibiin) ou 70 x 7 = 490 anos proféticos;
b.   Divisão:
         445 a.C.                            396 a.C.                                                                                                31 d.C.                  




7 semanas
62 semanas
//
1 semana
i.       7 semanas (49 anos): a partir da ordem para reconstruir Jerusalém expedida por Artaxerxes em 445 a.C. (Neemias 2.1-8) até o fim das obras;
ii.     62 semanas (434 anos): do fim da reconstrução de Jerusalém até a morte de Jesus, no ano 31 d.C.;
iii.   Intervalo: GRAÇA – IGREJA – GENTIOS   
iv.   1 semana (7 anos): inicia com a assinatura da aliança entre o anticristo e Israel e termina com a vinda de Cristo; tempo de tribulação;
c.    Cumprimento: se as 69 semanas se cumpriram rigorosamente, como será a 70ª?

[2]          POR QUE HÁ INTERVALO ENTRE AS SEMANAS 69 E 70?
a.   Os eventos de 9.24 não se cumpriram: (1) fazer cessar a transgressão, (2) dar fim aos pecados, (3) expiar a iniqüidade, (4) trazer a justiça eterna, (5) selar a visão e a profecia e (6) ungir o Santo dos Santos.
b.   Os eventos de 9.27 não se cumpriram: a semana é dividida em duas partes de 3,5 anos; esta meia semana é equivalente a 42 meses ou 1260 dias;
c.    Detalhes do sermão profético não se cumpriram: “Quando... virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda) então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;” (Mt 24.15).

[3]          INTERVALO – TEMPO DOS GENTIOS:
a.   Períodos de 490 anos: [6]
i.       Do nascimento de Abraão à lei: 505 anos – 15 anos (Ismael)= 490 anos;
ii.     Da Lei ao templo de Salomão: 601 anos – 111 anos (servidão)= 490 anos;
iii.   Do templo de Salomão (1005 a.C.) à reconstrução de Jerusalém (445 a.C.): 560 anos – 70 anos (cativeiro)= 490 anos;
b.   Lacuna profética: entre o 2º e 3º período, existe um intervalo indefinido quanto à quantidade de semanas/anos, que se prolongará até o arrebatamento da Igreja.
c.    Tempo dos gentios: O povo foi disperso e o templo destruído no ano 70 d.C.. Para cumprir a 70ª semana, o povo judeu deve estar de posse de Jerusalém e deve haver o templo. Há uma quebra na sucessão das semanas, entre a 69ª e a 70ª semana – tempos dos gentios. Até hoje, Jerusalém não é de Israel;
i.        Igreja chamada dentre todos os povos: Gl 3.28: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.” (Sl 18.43; Is 11.10; Is 42.1; cfe Mt 12.21; Is 60.3; Rm 9.25-26; Zc 9.10; Ml 1.11);
ii.     Igreja é o mistério de Deus: Ef 3.5-6; Rm 9.23-24; 1 Tm 3.16;
iii.   Plenitude dos gentios: “Cairão ao fio da espada e serão levados para todas as nações e, até que o tempo dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles (Lc 21.24); “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo ...: que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm 11.25); “virá o fim” (Mt 24.14);
iv.   Retorno dos judeus: em 14/05/48 foi fundado o Estado de Israel com aprovação da ONU. “Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez?” (Is 66.8)

[4]          SEPTUAGÉSIMA SEMANA – TRIBULAÇÃO:
a.   Quem é “ele” do v. 27:
i.       não é Jesus – ele será tirado (v. 26) e sua aliança não dura apenas 7 anos;
ii.     o povo de um príncipe que há de vir: o povo que destruiu Jerusalém é o romano; portanto o príncipe que ainda não existia quando a cidade foi tomada fará aliança com os judeus por 7 anos;
b.   Quando (26): inicia com a assinatura da aliança entre Israel e o anticristo (Is 28.15-18); o povo judeu estará habitando em Jerusalém e o templo restaurado;
c.    Dilúvio: Jerusalém foi tomada pelo general romano Tito, no ano 70 d.C., após um cerco de 5 meses, com um exército de cerca de 100.000 homens. Estima-se 1 milhão de judeus morreram nessa catástrofe.

[5]          EVENTOS IMPORTANTES DA TRIBULAÇÃO:
a.   Citações correspondentes à metade da semana:
i.       Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5);
ii.     Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6);
iii.   Anos: “tempo, dois tempos e metade de um tempo”(Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14);
3,5 anos
=
42 meses
=
1260 dias
b.   Aliança com anticristo: “chifre pequeno” (Dn 8.9-12); “rei de feroz catadura e entendido de intrigas”, “grande [em] poder, mas não por sua própria força” (Dn 8.23-25) "o assolador" (Dn 9); "homem vil" tomará o reino com intrigas (Dn 11); iníquo (2 Ts 2); "a besta que emerge do abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), a trindade satânica: Satanás, Besta política (Ap 13:1-10) e Besta religiosa (falso profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5);
c.    Terceiro templo: será reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13); o Instituto do Templo (ver www.templeinstitute.org);
d.   Duas testemunhas: mensageiros de Deus que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de Deus (Zc 4.3; Ap 11);
e.   Controle total: marca (número) na mão direita ou na fronte, sem a qual ninguém vai poder comprar ou vender (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12);
f.     Rompimento da aliança: na 2ª metade da semana, o anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27) e se assentará no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn 9.27;Mt 24.15); “E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o príncipe da aliança” (Dn 11.22);
g.   Grande Tribulação: (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1);
h.   Volta de Jesus: os exércitos se reunirão no vale do Armagedom contra Israel, mas no auge da crise Jesus volta à vista de todos (Is 11.4; 2 Ts 2.8; Ap 19.11-16)

FONTES
Coelho Filho, Isaltino Gomes. Um Estudo no Profeta Daniel; acessado no site http://www.adiberj.org/downloads/daniel.pdf.
HEIJKOOP, H.L. Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo: Editora DLC, 2006.
IRONSIDE, H.A. Estudos sobre o Profeta Daniel. 1ª edição, 2003; acessado no site http://www.centrodabiblia.org/mediapool/30/302065/data/Daniel_Ironside.pdf
LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
MC'CLAIN, Alva J. As Setenta Semanas de Daniel. 4 ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983.
RODRIGUES, Jesiel. As Setenta Semanas; acessado no site  www.projetoomega.com.


Quais os nomes e títulos que são utilizados para o Anticristo[7] nas Escrituras ?[8]
1)."Anticristo" é uma expressão que encontramos apenas nas epístolas de João. Caracteriza em especial o seu caráter anticristão, o qual é expresso pelo fato de ele negar o Pai e o Filho (1Ts 2:18-22).
2)."Homem da iniquidade" (2Ts 2:3). Toda a forma de injustiça terá a sua plenitude num homem; a iniquidade será concentrada, por assim dizer, num homem, que é aqui caracterizado como o "homem da iniquidade".
3).Também é referido como o "filho da perdição" (2Ts 2:3). Esta expressão caracteriza a sua horrível origem e o seu fim medonho.
4)."O iníquo" (2Ts 2:8) aponta-o como sendo o egoísmo personificado, em nítido contraste com Aquele que jamais buscou os Seus próprios interesses e, em lugar disso, fez o que era do agrado do Pai.
5)."Outra besta" (Ap 13:11-16). Ele é o imitador de Cristo, em seu poder e em seu caráter; ele tem "dois chifres, parecendo cordeiro", mas as suas palavras revelam a sua origem satânica, pois fala "como dragão".
6)."O falso profeta" (Ap 16:13; 19:20). Este nome mostra a sua influência enganadora, mediante a qual se apresentará à rebelde Israel, como porta-voz de Deus.
7)."Pastor inútil e insensato" (Zc 11:15-17). Em lugar de apascentar o rebanho, esse pastor -- que se levantará por justa retribuição de Deus, porque Israel rejeitou os Pastores e o Rei da parte de Jeová -- tratará cruelmente o rebanho. Mas a espada (Juízo) lhe cairá sobre o seu poder e inteligência ("seu braço e olho direito") de que ele se enaltece.
8)."Rei" (Dn 11:36). Aqui vemos o seu caráter real na Palestina.
9)."Homem sanguinário e fraudulento" (Sl 5:6). Esta e outras denominações nos Salmos referem-se ao Anticristo. O seu significado provém do respectivo contexto. 





LIÇÃO 6 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 1 
TEXTO DEVOCIONAL:
Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. (Mt 24.35) 
[1]              INTRODUÇÃO:
a.   Quando e onde: 3ª feira da semana da paixão, no monte das Oliveiras;
b.   Israel: Jesus predisse a destruição de Jerusalém e do templo;
c.    Atestado: “não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada” (Mt 24.2).

[2]              RELAÇÃO DO SERMÃO DO MONTE COM AS PROFECIAS DE DANIEL:
a.   Jesus usou as expressões do profeta Daniel: “tribulação”, “Filho do homem”, “as nuvens do céu”, “poder e muita glória” (Dn 7:25-27; 12:1 e 2).

[3]              3 LINHAS DE INTERPRETAÇÃO:
a.   A profecia já se cumpriu: os fatos se referem à queda de Jerusalém em 70 d.C.;
b.   A profecia se aplica à era da igreja: uma vez que Israel rejeitou a Cristo, as advertências se referem à igreja (visão pós-tribulacionista);
c.    A profecia se aplica aos judeus: Deus tratará com os judeus antes do juízo final (visão pré-tribulacionista); trata de eventos passados e futuros referentes a Israel

[4]              3 PERGUNTAS CHAVES:
a.   Quando acontecerão estas coisas? Princípio de dores (24.3-14);
b.   Qual será o sinal da sua vinda? Abominação desoladora (24.15; Ap 13; 2Ts 2);
c.    Qual será o sinal do fim dos tempos? Sinais nos céus (24.29-30).

1º BLOCO (Mt 24.4-14; Mc 13.3-13; Lc 21.7-19)
[5]              PRINCÍPIO DAS DORES – ANTES DA TRIBULAÇÃO:
a.   Textos paralelos: Jo 16.20-23a; Rm 8.18-25; 1 Ts 5.3; Ap 12.2;
b.   Dores de parto: contrações regulares e mais fortes;
c.    Contraste: princípio de dores x trabalho de parto (grande tribulação)
d.   Sinais preliminares:
i.      falsos cristos (24.4): Maomé, Jim Jones, David Koresh, Rev. Moon, etc.;  
ii.    guerras e rumores (24.7): o século XX foi o século das guerras;
iii.  guerras mundiais: número de vítimas é maior que todas as demais guerras;
iv.  armas nucleares: pela primeira vez, há armas para destruir o planeta;
v.    “Nação contra nação e reino contra reino”: expressão idiomática – conflito iniciado por dois combatentes e que rapidamente aumenta e arregimenta aliados;
vi.  nação: do grego ethnos, ou raças, etnias;
vii.              reino: países ou estados políticos organizados;
viii.            Fome: 1,3 bilhão de pessoas vive com menos de U$1/dia; morrem 24 mil/dia;
ix.  Terremotos (24.7): mais freqüentes e mais intensos.
x.    Pestes (24.7b) ou pestilências (Lc 21.11): pragas e doenças;
xi.  Coisas espantosas e grandes sinais do céu (Lc 21.11);
xii.              Perseguição, traição, tribulação e martírio: contra judeus (sinédrio e sinagogas);
xiii.            .Testemunho: perante reis e presidentes para testemunho;
xiv.            Evangelização: proclamação a todas as nações antes do fim;
e.   Estado de Israel:
i.      1917: Declaração de Balfour permite o retorno dos judeus à Palestina; 
ii.    1948: fundado em único dia em 14/05/48 (Is 66.; ver Am 9.15; Ob 17);
iii.  1967: conquista de Jerusalém; 

2º BLOCO (Mt 24.15-28; Mc 13.14-23; Lc 21.20-24)
[6]              GRANDE TRIBULAÇÃO – DURANTE A TRIBULAÇÃO:
a.   Reconstrução do templo: objeto da aliança com o anticristo;
b.   Abominável da desolação (24.15; Mc 13.14; Lc 21.20):
i.      Profecia de Daniel: “quem lê, entenda” (Dn 9.27; 11.31; 12.11);
(1)     1ª ocorrência: Antíoco Epifânio (170 a.C.); 
(2)     2ª ocorrência: general romano Tito (70 d.C.);
ii.    Dupla referência:
(1)     1ª referência: invasão de Jerusalém em 66-70 d.C.
(2)     2ª referência: imagem abominável no templo (Mt 24.15; Lc 21.22 “dias de vingança... para que se cumpram todas as coisas que estão escritas”).
c.    Instruções de fuga: para os que estiverem na Judéia, no eirado, no campo, sobre o telhado; lamento sobre as grávidas ou lactentes. Jesus fala da relação com bens e trabalho; Oração: inverno ou sábado; 
d.   Tribulação e juízo:
i.      Mt 24.21: “haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver”;
ii.    Zacarias 13.8,9: "E acontecerá em toda a Terra, diz o SENHOR, que  dois terços nela serão separados e morrerão; mas um terço será deixado nela. Esta terceira parte será purificada na forja da tribulação, até à altura do regresso de Jesus, altura essa em que se reconciliará com Ele”.
iii.  Lc 21.23: “haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo”;
iv.  Mt 24.22: os dias abreviados para bem dos escolhidos;
v.    Ap 7 – selo dos servos de Deus;
vi.  Dn 12.2: Miguel e os filhos de Israel;
vii.              Is 24.1,3-6,21,23: “A terra pranteia e se murcha... Na verdade, a terra está contaminada, por causa dos seus moradores... Por isso, a maldição consome a terra; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão... E será que, naquele dia..."
e.   Dias abreviados: a tribulação será tão intensa que Deus a limitará aos 1260 dias;
f.     Falsos cristos: (Mt 24.23-26; Mc 13.21-23);



LIÇÃO 7 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 2
Texto Devocional:
Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 João 3.3).
[1]              REVISÃO:
a.   3 perguntas chaves:
(1)     Quando acontecerão estas coisas? 
(2)     Qual será o sinal da sua vinda?
(3)     Qual será o sinal do fim dos tempos?
b.   1º bloco: princípio de dores – falsos cristos; guerras; fome, pestes, terremotos;
c.    2º bloco: grande tribulação – profanação do templo; perseguição; anticristo;
d.   Sermão profético vs. 70 semanas de Daniel:
i.      Princípio de dores: não demarca o início da 70ª semana;
ii.    Grande tribulação: metade da semana, o anticristo rompe a aliança e introduz a abominação desoladora no templo.
3º BLOCO – A VINDA DE JESUS
[2]              VINDA DE JESUS – APÓS A TRIBULAÇÃO:


Textos:
Mt 24.29-31
Mc 13.24-27
Lc 21.25-28

a.   Sinais no céu (24.31):
i.      Is 13.9-10: “o sol logo ao nascer escurecerá”;
ii.    Is 24.1,3-6,21,23: “E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá, quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte de Sião e em Jerusalém”;
iii.  Jl 2.31: “o sol se converterá em trevas e a lua em sangue”;
iv.  Ap 6.12-17: “o sol se tornou negro como saco de crina, a lua... sangue”;
b.   Sinal (Mt 24.30): vinda de Jesus como um relâmpago (Dn 7.13; Ap 1.7);
c.    Salvação (Mt 24.21; Mc 13.19): reunião dos salvos de todos os tempos.
4º BLOCO – ADVERTÊNCIAS
[3]              PARÁBOLA DA FIGUEIRA:


Textos:
Mt 24.32-36,42
Mc 13.28-33
Lc 12.54-56

a.   Texto paralelo: “Sabeis ... discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mt 16.2-3; Mc 8.11-13)
b.   Figueira: não é Israel; Jesus está se referindo a um exemplo de florescer;
c.    Parábola: Jesus está dizendo COMO os sinais devem ser analisados; 
d.   Sinais: “todas estas coisas” mostram que a vinda de Jesus é iminente; 
e.   Geração: a qual geração Jesus está se referindo?
i.      Não é a geração que ouviu o sermão profético;
ii.    Não é a geração que viu o princípio de dores;
iii.  É a geração que vir o sinal definitivo: a abominação desoladora.




[4]              COMPARAÇÃO COM DILÚVIO E DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA:


Textos:
Mt 24.37-41
Mc -
Lc 17.26-37;

a.   Dilúvio: “comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento
b.   Destruição de Sodoma e Gomorra: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar”.
c.    Coisas legítimas: só Deus pode lançar luz sobre nossa relação com bens, trabalho e afetos: O que devemos deixar? Como o mundo tem nos enredado?
d.   Exortação de Jesus: “Lembrai-vos da mulher de Ló.” (Lc 17.32);
e.   Exortação de Paulo: “Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se não o fossem; mas também os que choram, como se não chorassem; e os que alegram, como se não alegrassem; e os que compram, como se não possuíssem; e os que se utilizam deste mundo, como se dele não usassem...” (1Co 7.29-31).

[5]              COMPARAÇÃO COM LADRÃO:


Textos:
Mt 24.43-44;
Mc -
Lc 12.35, 39-41;

a.   Texto paralelo: “o dia do Senhor vem como ladrão de noite... mas, vós... não estais em trevas, para que esse dia vos apanhe de surpresa” (1 Ts 5.1-6);
b.   Vigiar: 1) observar atentamente; 2) espreitar; 5) tomar cuidado; 6) estar acordado; atento; 7) estar de sentinela; 8) precaver-se ou acautelar-se (Aurélio);
i.      Pergunta: “Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?” (12.41)
ii.    Resposta: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13.37)
c.    Idéia central: ninguém sabe quando o ladrão vem, por isso, vigie sempre;
d.   Aplicação: os sinais devem servir de alerta e prevenção para os crentes.

[6]              PARÁBOLA DO SERVO BOM E DO SERVO MAU:


a.    Textos:
Mt 24. 45-51;
Mc 13.34-37
Lc 12.42-48;

a.   4 tipos de servos: 1) fiel e prudente (v 42); 2) ímpio (v 45); 3) preguiçoso (v 47); 4) ignorante (v 48);
b.   Perseverar:
i.      conservar-se firme e constante; persistir, prosseguir, continuar;
ii.    continuar a ser ou ficar; manter-se, permanecer, conservar-se, persistir;
iii.  conservar a sua força ou ação; continuar, perdurar, subsistir, persistir (Aurélio).

[7]              PARÁBOLA DOS TALENTOS:

Textos:
Mt 25.14-30
Mc xxx
Lc 19.11-27
a.   3 servos:
i.      2 servos fiéis: negociaram bem e conseguiu dobrar os talentos;
ii.    1 servo mau: enterrou o talento e acusou o senhor de ser injusto.

[8]              PARÁBOLA DAS VIRGENS:


Textos:
Mt 25.1-13;
Mc xxx
Lc 12.35-38;

a.   Personagens: 1) noivo; 2) virgens néscias (loucas); 3) virgens prudentes;
b.   Elementos: 1) lâmpada; 2) azeite;
c.    Exortação: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25.12);
d.   Exortação: "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (Lc 12.35). 

FONTES:
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo: Editora Vida, 2001.
LOPES, Augusto Nicodemus. O Sermão escatológico de Jesus: análise da influência da apocalíptica judaica nos escritos do Novo Testamento; acessado no site  http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/sermaojesus.pdf
RODRIGUES, Jesiel.  Mateus 24 X Apocalipse 6; acessado no site www.projetoomega.com/estudo17.htm


LIÇÃO 8 – ESCATOLOGIA NAS EPÍSTOLAS PAULINAS 

TEXTO DEVOCIONAL:
"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1Co 15.57,58). 
Textos Básicos: 1 Co 15.50-58 e 1 Ts 4.13 a 5.11 

[1]              RELAÇÃO DO ARREBATAMENTO COM A SEGUNDA VINDA:
a.   Arrebatamento: harpazo - roubar, raptar, tirar à força, arrebatar (Mt 12.29; Jo 6.15; 10:12,28,29;Atos 8.39; 23.10; 2Co 12,2,4; 1Ts 4:17;Jd 23; Ap 12.5); misterion - mistério (não revelado);
b.   Segunda Vinda: parousia - vinda, advento, com a conseqüente presença; semeion" - sinal, erkomai" - vir, aparecer; apokalypsis” – revelação (2Ts1.7); epiphaneia” manifestação (2Ts 2.8; Tt 2.13);
c.    Distinção entre tribulações e Tribulação: Jo 16.33; Rm 8.18; 1Ts 3.3; 2Ts 1.6;
d.   Conceito de iminência: que ameaça acontecer breve; em via de efetivação imediata; a ponto de cair (Aurélio); pairando acima de alguém, prestes a vir sobre ou a alcançar alguém; próximo quanto à sua ocorrência" (Oxford Dic.);
e.   Saudação da igreja primitiva "Maranata!" (1Co 16.22): 3 termos aramaicos - Mar ("Senhor"), ana ("nosso") e tha ("vem") significa "Vem, nosso Senhor!"
f.     Base bíblica da doutrina da iminência: 1 Co 1.7; Fp 3.20; 4.5; 1 Ts 1.10; 4.15-18; 5.6; 1 Tm 6.14; Tt 2.13; Hb 9.28; Tg 5.7-9; 1Pe 1.13; Jd 21; Ap 3.11; 22.7, 12, 20 ("Eis que venho sem demora!"); 22.17, 20
g.   Comparação entre os dois eventos:

 arrebatamento
segunda vinda
Os santos arrebatados vão ao céu
Os santos vêm à terra
Acontecimento iminente sem sinais
Seguem sinais, inclusive a tribulação
A terra não é julgada
A terra é julgada
Não mencionado no A.T.
Predito várias vezes no Antigo Testamento
Envolve apenas cristãos
Afeta todos os homens
Nenhuma referência à Satanás
Satanás é amarrado
Cristo vem para os Seus
Cristo vem com os Seus
Ele vem nos ares (1Ts 4.17)
Ele vem à terra (At 1.11; Zc 14.4,5)
Somente os Seus o vêem
Todo olho O verá
Começa a Tribulação
Começa o Milênio

[2]              CONTEXTO
a.   1 Coríntios 15: Heresias: Alguns mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores, afirmando a ressurreição de Cristo como prova da vida eterna. 
b.   1 Tessalonicenses 4: Perseguição: cartas escritas por Paulo por volta de 50/51 a.D à igreja de Tessalônica para exortar e consolar os irmãos em face de forte perseguição (At 17.1-9). Paulo reafirma a segurança as promessas e esperança na vinda de Jesus.

[3]              SEQÜÊNCIA DE EVENTOS NO ARREBATAMENTO:
a.   glorificação [1Co 15.50, 51]:mas todos seremos transformados;”
i.      glorificação: “e aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8.30);
ii.    corpo glorificado: “Cristo, as primícias” (1Co15.23,39,40); “igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.20,21); “seremos semelhantes a ele” (1 Jo 3.3);
iii.  "Mas todos nós com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co.3:18).
b.   mortos em Cristo [1Ts 4.13, 14]:Deus os tornará a trazer com ele”.
i.      Poderiam os santos mortos perder a glória da parousia? Paulo respondeu à questão de alguns crentes sobre se os que morreram no Senhor tinham qualquer desvantagem em relação aos que sobrevivessem.
ii.    Mortos em Cristo: refere-se ao corpo “Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32); “deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8); "Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça" (Rm 8.10);
c.    vivos em Cristo [1Ts 4.15]:os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor
i.      Espírito Santo: habita no cristão (Rm 8.11); selo da promessa (Ef 1.13);
ii.    “Cristo em vós, a esperança da glória” Cl 1.29;
d.   momento [1Ts 4.16; 1Co 15.52]: num abrir e fechar dolhos...
i.      Tempo: átomo - momento indivisível; ripê - piscar d'olhos;
ii.    Voz do arcanjo: Miguel (Dn 10.13; 12.1; Jd 9; Ap 12.7-9), sempre relacionado à proteção dos judeus ou aos santos do Antigo Testamento; 
iii.  Trombeta de Deus ou última trombeta: não se refere às trombetas do Apocalipse, mas às trombetas de Israel em Nm 10.2.10; elas eram tocadas para convocação e para levantar acampamento; eram feitas de prata de siclo pago em resgate; “sereis salvos de vossos inimigos” (v 9);
iv.  Trombeta para a igreja: chamada para o arrebatamento;
v.    Trombeta para Israel: convocação para reunião dos eleitos (Is 27.12-13)
e.   ressurreição [1Ts 4.16]: os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro
i.      Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 8.51;11.25); "Cada um por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda" (1Co 15.23);
ii.    corpo em incorrupção... em glória... com vigor... [em] corpo espiritual", trazendo "a imagem do celestial" (I Co.15:42-44,49);
f.     transformação [1Ts 4.17] nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
i.      Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso" (Fp.3:20-21);
ii.    "...isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade" (15:53).
g.   arrebatamento [1Ts 4.17]:seremos arrebatados juntamente com eles
i.      i.‘eis aéra’ - nos ares, os remidos encontram o Senhor;
ii.    v. 17: “estaremos para sempre com o Senhor”;
iii.  Jo 14.3: “vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”;
h.   vitória final [1Co 15.53,54]Tragada foi a morte na vitória”.
i.      1Co 15.26: “o último inimigo a ser destruído é a morte”;
ii.    Ap 20.14: “a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo”;
i.      tribunal de Cristo [Rm 14.10; 2Co 5.10]:Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. (Ver também 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18).


FONTES:
CARRIKER, Timóteo C. A hermenêutica escatológica de Paulo: 1 Coríntios 15.23-28; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/paulo2.pdf.



[1] Piper, John. O Já: Decididamente e Irrevogavelmente Livres, 
Mas Ainda Não: Finalmente e Perfeitamente Livres; acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/ja_ainda_nao_piper.htm.
[2] ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos, p.15. São Paulo: Editora Vida, 2001.
[3] SILVA, Ézio Pereira da. Seminário sobre Escatologia, disponível em http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm

[4] Idem.
[5] Cálculo de Alva J. Mc Clain Para mais explicações, clique em http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc015.htm.
[6] HEIJKOOP, H.L. Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo: Editora DLC, 2006.

[8] SCOTT, Walter. Perguntas sobre o futuro, capítulo v a grande tribulação; acessado no site http://irmaos.net/estudos/cap05.html

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