"O Movimento Nacional de Libertação de Azawad informa que sua bandeira ondeia por toda a localidade e que a região de Gao está a partir de agora sob seu controle e administração", afirmou um comunicado do MNLA divulgado no site da organização.
As tropas rebeldes lançaram no sábado passado uma ofensiva contra as posições do exército na cidade, após terem tomado o controle da localidade vizinha de Ansongo.
No início da ofensiva, o capitão Amadu Haye Sanogo, chefe da Junta Militar que depôs em 22 de março o presidente Amadu Tumani Touré, solicitou que o exército malinês abandonasse Gao. Os rebeldes confirmaram a retirada das tropas e anunciaram que tomaram controle dos dois principais quartéis da localidade.
O MNLA disse que a ofensiva continuará e que o objetivo agora é a cidade de Tombuctu, a cerca de 950 quilômetros da capital. A organização também pediu que a Comunidade Econômica da África do Oeste (Cedeao) interfira no conflito para "restabelecer a paz". A Cedeao, que conta com quinze membros, entre eles Mali, condenou anteriormente as ações do MLNA e defendeu a unidade territorial no país.
Em janeiro, a organização iniciou uma grande ofensiva para a "libertação de Azawad", uma região de 850 mil km² localizada na zona desértica de Mali e habitada por tribos árabes e tuaregues.
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