"E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e
vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros
não podem, nem os de lá passar para nós" (Lucas 16:26).
A parábola do rico e Lázaro acompanha bem de perto a
epístola de Judas. Nessa parábola, Jesus nos diz que a morte
é um limite, que a decisão de viver para sempre deve ser
tomada nesta vida. Judas trata dos que escolheram desviar-se
do Senhor e encaravam o perigo de desqualificar-se para a
vida eterna. Todos viverão eternamente, mas a questão é se
viverão no céu com o Senhor. Se pudéssemos ouvir a voz dos
mortos, que nos diriam eles? Que diferença isso faria para
nossa vida? Seriam alguns consolados e outros alarmados?
Atualmente aumenta o interesse pelas histórias de pessoas
que morreram e voltaram de novo à vida. Ficamos a imaginar
se nossos conhecidos que morreram há muito desejam cruzar o
grande abismo que nos separa a fim de dizer-nos o que tem
experimentado da alegria do céu ou da separação do Senhor no
inferno. O que diriam? Daríamos ouvidos a suas vozes?
O rico, na parábola de Jesus, queria mandar um recado a seus
irmãos. Pense no que ele teria dito. O que você acha que
Lázaro gostaria de ter dito se tivesse tido a oportunidade
de falar da glória da vida eterna com o Senhor?
Essa parábola é um lembrete chocante de que nosso estado
eterno será determinado tendo por base a fé que temos em
Cristo, em sua morte por nossos pecados e na confiança total
em seu senhorio de nossa vida.
Um velho hino expressa a única base do que poderemos dizer
na hora da morte: "Nada trago nas mãos; somente à tua cruz
me apego."
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