“Mas o que faço e farei é para cortar ocasião àqueles que buscam com intuito de serem considerados iguais a nós, naquilo em que se gloriam. Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2ª Co 11.12-15).
Os falsos profetas existiam desde o tempo do Antigo Testamento como agentes que procuram contrapor os profetas legítimos. São chamados também de falsos apóstolos e de obreiros fraudulentos. Como agentes de Satanás, conseguem transfigurar-se “em ministros da justiça”, e vivem de aparência. A Bíblia diz que esses ministros e líderes enganosos são pessoas que são capacitadas por Satanás, para enganar os incautos na fé, pois o próprio Satanás conhece toda a Palavra de Deus e, por isso, os ensina-a, com adulteração e com heresias, acrescentando, assim como o fez na tentação de Jesus em Mateus 4.6.
Muitas vezes estes têm o apoio da população (Lc 6.26). Trata-se de líderes religiosos encarregados pelo príncipe das trevas para desencaminhar o povo da verdade. Seus descendentes ainda estão por aí, mas como identificá-los?
Nem sempre é possível distinguir o produto falso do verdadeiro apenas pela embalagem, mas pelo seu conteúdo. “O que é falso sempre ganha visibilidade, pois segundo Jesus, eles serão identificados pelos frutos, ou seja, pelo conteúdo, e não pela aparência: “a arvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus”. É, pois, necessário compreender o que ele está dizendo com a expressão: “Por seus frutos os conhecereis”. Será que Jesus falava de uma vida piedosa? Há muitos piedosos e, em sua ignorância, apesar da honestidade e boa conduta, são adeptos de religiões falsas e de seitas sectárias.
Paulo, como qualquer autêntico pregador, sempre estava alerta para desmascarar quem quisesse atacar o Evangelho. Paulo revela agora aquilo que realmente seus oponentes são. Ele descreve seus antagonistas da seguinte maneira: 1. Seu caráter: falsos apóstolos. 2. Seu método: obreiros enganadores.
Tal coisa era de esperar, porque o próprio Satanás constantemente se disfarça em anjo de luz. Logo, seus servos farão o mesmo.
Estes ministros:
a. Dão à impressão de realizarem grandes coisas na obra de Deus (v. 15; Ap 13.13).
b. Pregam mensagens evangélicas atraentes (v.12 1ª Tm 4.1).
c. Aparentam ser pessoas santas, mas, na realidade, rejeitam a piedade e negam a sua eficácia (2ª Tm 3.5).
Esses obreiros se disfarçam em “apóstolos de Cristo” (v.13) e “ministro da justiça” (v.15). Dessa maneira, imitam os verdadeiros ministros e colocam na sua mensagem toda “aparência de piedade” (2ª Tm 3.5). Parecem sinceramente solícitos e amorosos, e falam em perdão, paz, felicidade, fraternidade santidade e muitas outras coisas construtivas, mas vivem sob influência de Satanás. O evangelho deles é, segundo o raciocínio humano, e não uma interpretação verdadeira da revelação de Deus, como temos nas Escrituras (cf. Gl 1.6-7; 1ª Pe 2.1-3). A sua mensagem não é segundo a doutrina apostólica do Novo Testamento (1ª Jo 4.1).
Todos os crentes devem precaver-se desses ministros e líderes enganosos (Mt 7.15; 16.6) e não devem se deixar levar pelo carisma deles, nem por sua eloqüência, preparo, milagres, altas estatísticas ou mensagem popular. Todos os líderes religiosos devem estar em conformidade com a Palavra de Deus e sem contrariá-la. Se não estiver em conformidade, Paulo chama-os de anátema. (ver Gl 1.9).
As mensagens do apóstolo Paulo não se restringem apenas aos judaizastes de sua época, mas também aos fariseus e legalistas da atualidade, e isso vale para as seitas e também para os neopentecostais que pervertem o conceito bíblico do cristianismo e, assim, procuram transformar o cristianismo numa seita legalista e impedir a pureza e o crescimento da verdadeira igreja.
A nossa visão do Evangelho é neotestamentária e despida de tradição, formalismo e ritualismo. A reta conduta cristã é fruto da salvação e não condição. O que nos torna aceitos diante de Deus é nossa fé em Jesus e não as nossas obras (Is 64.6), somos salvos mediante a graça de Deus conforme (Ef 2.8-9; Tt 3.5).
Paulo apóstolo do Senhor, também era julgado pelos oponentes de Cristo. Paulo ensinava aos coríntios que deviam olhar para além da aparência do homem exterior. Ele tem muita autoridade apostólica, mas, autoridade para ajudá-los e edificá-los. Quanto aos seus oponentes, Paulo os trataria de maneira diferente.
Os falsos mestres recomendavam-se a si mesmo, ou seja, eles colocavam-se acima das Escrituras e no lugar de Deus. Paulo, porém, evitava fazer isto. Ele afirma que o Senhor é mesmo o “recomendou” através da sua aceitação pela igreja de Corinto, fruto do seu ministério (1ª Co 11.13-14). Ao contrário de seus oponentes, Paulo se propõe a não semear em campo alheio, preferindo campos onde ninguém semeou antes. Assim agindo, Paulo mostra preferir o louvor do Senhor que o compromissou, não se preocupando com o que os homens pudessem pensar dele (1ª Co 11.15-16).
O que precisamos fazer é olhar através das lentes da Escrituras para a atitude de Deus quanto à retaliação, como visto. Não tente controlar todo mundo. Você não pode lidar com esse tipo de autoridade. Vai descontrolar-se. Entregue a Deus suas represarias pessoais, seus sentimentos de retaliação. Peça a Ele para capacitá-lo a ter domínio próprio.
Pr. Elias Ribas
Os falsos profetas existiam desde o tempo do Antigo Testamento como agentes que procuram contrapor os profetas legítimos. São chamados também de falsos apóstolos e de obreiros fraudulentos. Como agentes de Satanás, conseguem transfigurar-se “em ministros da justiça”, e vivem de aparência. A Bíblia diz que esses ministros e líderes enganosos são pessoas que são capacitadas por Satanás, para enganar os incautos na fé, pois o próprio Satanás conhece toda a Palavra de Deus e, por isso, os ensina-a, com adulteração e com heresias, acrescentando, assim como o fez na tentação de Jesus em Mateus 4.6.
Muitas vezes estes têm o apoio da população (Lc 6.26). Trata-se de líderes religiosos encarregados pelo príncipe das trevas para desencaminhar o povo da verdade. Seus descendentes ainda estão por aí, mas como identificá-los?
Nem sempre é possível distinguir o produto falso do verdadeiro apenas pela embalagem, mas pelo seu conteúdo. “O que é falso sempre ganha visibilidade, pois segundo Jesus, eles serão identificados pelos frutos, ou seja, pelo conteúdo, e não pela aparência: “a arvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus”. É, pois, necessário compreender o que ele está dizendo com a expressão: “Por seus frutos os conhecereis”. Será que Jesus falava de uma vida piedosa? Há muitos piedosos e, em sua ignorância, apesar da honestidade e boa conduta, são adeptos de religiões falsas e de seitas sectárias.
Paulo, como qualquer autêntico pregador, sempre estava alerta para desmascarar quem quisesse atacar o Evangelho. Paulo revela agora aquilo que realmente seus oponentes são. Ele descreve seus antagonistas da seguinte maneira: 1. Seu caráter: falsos apóstolos. 2. Seu método: obreiros enganadores.
Tal coisa era de esperar, porque o próprio Satanás constantemente se disfarça em anjo de luz. Logo, seus servos farão o mesmo.
Estes ministros:
a. Dão à impressão de realizarem grandes coisas na obra de Deus (v. 15; Ap 13.13).
b. Pregam mensagens evangélicas atraentes (v.12 1ª Tm 4.1).
c. Aparentam ser pessoas santas, mas, na realidade, rejeitam a piedade e negam a sua eficácia (2ª Tm 3.5).
Esses obreiros se disfarçam em “apóstolos de Cristo” (v.13) e “ministro da justiça” (v.15). Dessa maneira, imitam os verdadeiros ministros e colocam na sua mensagem toda “aparência de piedade” (2ª Tm 3.5). Parecem sinceramente solícitos e amorosos, e falam em perdão, paz, felicidade, fraternidade santidade e muitas outras coisas construtivas, mas vivem sob influência de Satanás. O evangelho deles é, segundo o raciocínio humano, e não uma interpretação verdadeira da revelação de Deus, como temos nas Escrituras (cf. Gl 1.6-7; 1ª Pe 2.1-3). A sua mensagem não é segundo a doutrina apostólica do Novo Testamento (1ª Jo 4.1).
Todos os crentes devem precaver-se desses ministros e líderes enganosos (Mt 7.15; 16.6) e não devem se deixar levar pelo carisma deles, nem por sua eloqüência, preparo, milagres, altas estatísticas ou mensagem popular. Todos os líderes religiosos devem estar em conformidade com a Palavra de Deus e sem contrariá-la. Se não estiver em conformidade, Paulo chama-os de anátema. (ver Gl 1.9).
As mensagens do apóstolo Paulo não se restringem apenas aos judaizastes de sua época, mas também aos fariseus e legalistas da atualidade, e isso vale para as seitas e também para os neopentecostais que pervertem o conceito bíblico do cristianismo e, assim, procuram transformar o cristianismo numa seita legalista e impedir a pureza e o crescimento da verdadeira igreja.
A nossa visão do Evangelho é neotestamentária e despida de tradição, formalismo e ritualismo. A reta conduta cristã é fruto da salvação e não condição. O que nos torna aceitos diante de Deus é nossa fé em Jesus e não as nossas obras (Is 64.6), somos salvos mediante a graça de Deus conforme (Ef 2.8-9; Tt 3.5).
Paulo apóstolo do Senhor, também era julgado pelos oponentes de Cristo. Paulo ensinava aos coríntios que deviam olhar para além da aparência do homem exterior. Ele tem muita autoridade apostólica, mas, autoridade para ajudá-los e edificá-los. Quanto aos seus oponentes, Paulo os trataria de maneira diferente.
Os falsos mestres recomendavam-se a si mesmo, ou seja, eles colocavam-se acima das Escrituras e no lugar de Deus. Paulo, porém, evitava fazer isto. Ele afirma que o Senhor é mesmo o “recomendou” através da sua aceitação pela igreja de Corinto, fruto do seu ministério (1ª Co 11.13-14). Ao contrário de seus oponentes, Paulo se propõe a não semear em campo alheio, preferindo campos onde ninguém semeou antes. Assim agindo, Paulo mostra preferir o louvor do Senhor que o compromissou, não se preocupando com o que os homens pudessem pensar dele (1ª Co 11.15-16).
O que precisamos fazer é olhar através das lentes da Escrituras para a atitude de Deus quanto à retaliação, como visto. Não tente controlar todo mundo. Você não pode lidar com esse tipo de autoridade. Vai descontrolar-se. Entregue a Deus suas represarias pessoais, seus sentimentos de retaliação. Peça a Ele para capacitá-lo a ter domínio próprio.
Pr. Elias Ribas
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