Marcas do Discipulado!!!
Durante os últimos dias do ministério terreno
de Jesus, Ele Se concentrou na preparação dos apóstolos
para a Sua partida. Enquanto viajava, Ele “não
queria que ninguém o soubesse; porque ensinava
os seus discípulos…” (Marcos 9:30b, 31). A Bíblia
Viva parafraseia dizendo: “Jesus tentava evitar toda
a propaganda, a fim gastar mais tempo com os
seus discípulos”. Um tema recorrente nesse ensino
poderia ser expresso pelas palavras: “O que significa
ser Meu discípulo”. Os apóstolos precisavam
dessas lições; e nós também.
CONFIE NA PALAVRA DO SENHOR, E NÃO
EM SUA PRÓPRIA SABEDORIA
(MATEUS 17:22, 23; MARCOS 9:30–32;
LUCAS 9:43–45)Jesus e os doze apóstolos voltaram dos “lados de
Cesaréia de Filipe” (Mateus 16:13; veja Marcos 8:27)
para a Galiléia (Mateus 17:22; Marcos 9:30) . Diferentemente
do que aconteceu durante as viagens
anteriores, Cristo evitou multidões enquanto viajavam
por aquela província. Como já foi observado,
Jesus “não queria que ninguém o soubesse; porque
ensinava os seus discípulos…” (Marcos 9:30, 31).
Um assunto que Jesus retomava constantemente
era a Sua morte iminente: “…ensinava os seus discípulos
e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue
nas mãos dos homens, e o matarão; mas, três dias
depois da sua morte, ressuscitará ” (Marcos 9:31;
veja Mateus 17:22, 23).
Segundo o relato de Lucas, Ele prefaciou esse
aviso dizendo: “Fixai nos vossos ouvidos as seguintes
palavras” (Lucas 9:44a). Esta é uma expressão
gráfica para: “Ouçam, ouçam de fato! Ouçam, pensem
e entendam! Ouçam e lembrem-se do que eu
digo! Ouçam e entendam!” Ouvir não é o mesmo
que escutar. Sempre que o Senhor falar, precisamos
deixar que Suas palavras penetrem em nossos ouvidos
e mentes, para que encontrem expressão em
nossas vidas!
Os discípulos ficaram “entristecidos grandemente”
(Mateus 17:23) com as palavras de Jesus;
mais uma vez “eles não compreendiam isto” (Marcos
9:32a). Eles não entendiam a afirmação acerca de
Sua morte porque a idéia do Messias morto era contrária
às suas expectativas messiânicas . Eles não
entendiam a afirmação acerca da Sua ressurreição
porque esse conceito era contrário ao que já haviam
experimentado (veja Marcos 9:10).
Embora não entendessem, “temiam interrogá-
lo” (Marcos 9:32b). Talvez temessem que suas
perguntas fossem interpretadas como incredulidade.
Talvez temessem ser repreendidos como Pedro
(Mateus 16:23). Talvez apenas hesitassem expor sua
ignorância. Tempos atrás, ouvi dizer que a única
maneira de se obter conhecimento é reconhecendo
a própria ignorância. Admitir isso é doloroso, mais
porém necessário.
O relato de Lucas sobre este incidente adiciona
um detalhe intrigante: “Eles, porém, não entendiam
isto, e foi-lhes encoberto para que o não compreendessem…”
(Lucas 9:45;). Quem ou o que encobriu o significado daquilo para os discípulos?
O Senhor pode ter encoberto o significado porque
a afirmação de Jesus teria alarmado os discípulos,
se eles a tivessem compreendido inteiramente. Satanás
pode ter encoberto o significado; afinal, ele
está sempre tentando tirar a Palavra das mentes dos
homens (Lucas 8:12). Talvez Burton Coffman estivesse
certo quando disse: “O encobrimento não foi
devido ao desígnio de Deus [eu acrescentaria “nem
do diabo”], mas devido às limitações do homem” .É provável que o agente que encobriu o significado
tenha sido o preconceito dos apóstolos em relação
ao reino.
Independentemente de ser esse o caso, os discípulos
realmente encontraram dificuldade para aceitar
o que o Senhor tinha a dizer sobre Sua morte
aproximada, sucedida pelo sepultamento e ressurreição.
Uma qualidade essencial do discipulado é
aceitar o que o Senhor diz, mesmo que isto discorde
das idéias e do raciocínio do seguidor. Paulo enfatizou
a futilidade de confiar na sabedoria humana ao
escrever:
Certamente, a palavra da cruz é loucura
para os que se perdem, mas para nós, que somos
salvos, poder de Deus. Pois está escrito:
Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a
inteligência dos instruídos. Onde está o sábio?
Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século?
Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria
do mundo? Visto como, na sabedoria de
Deus, o mundo não o conheceu por sua própria
sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem
pela loucura da pregação (1 Coríntios 1:18–21).
Um verdadeiro discípulo não confia no raciocínio
humano (Provérbios 3:5), mas na revelação divina
(2 Timóteo 3:16, 17).
PREOCUPE-SE COM A CAUSA DO SENHOR, E
NÃO COM SEUS DIREITOS
(MATEUS 17:24–2710)Enquanto Jesus e Seus discípulos viajavam pela
Galiléia, chegaram a uma cidade que servira de
quartel-general do Senhor durante Seu ministério
naquela província. “Tendo eles chegado a Cafarnaum,
dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto
das duas dracmas e perguntaram: Não paga o
vosso Mestre as duas dracmas?” (v. 24).
O texto grego contém simplesmente “as duas
dracmas”. A dracma era uma moeda grega quase
equivalente ao denário romano já mencionado nesta
série de estudos (veja Lucas 7:41; João 6:7)—a diária
de um trabalhador braçal (veja Mateus 20:2).
No texto original, a palavra “imposto” não se
encontra no versículo , mas Jesus usou o termo no
versículo . O imposto em questão era o imposto
pago ao templo14. A lei de Moisés determinava que
todo homem judeu, a partir de vinte anos, pagasse
meio siclo para a manutenção do templo e as despesas
de adoração (Êxodo 30:11–16; veja 2 Reis 12:12;
2 Crônicas 24:5–9; Neemias 10:32). O siclo era mais
ou menos equivalente a quatro denários ou quatro
dracmas, de maneira que meio siclo equivalia a dois
denários ou duas dracmas.
Os coletores de impostos, em vez de serem romanos,
eram oficiais do templo judeus. O imposto
era normalmente pago na primavera, e era começo
de outono; mas Cristo passara meses ausente de
Cafarnaum (Seu local de residência). Ouvindo que
Ele estava de volta, os coletores de impostos foram
procurá-lo. Talvez tivessem uma quota para atingir,
mas certamente estavam mais interessados em juntar
provas incriminatórias contra Ele.
Cristo, muitas vezes, hospedava-Se na casa de
Pedro enquanto ficava em Cafarnaum (veja Marcos
1:29, 30; 2:1), por isso os oficiais foram procurá-lo
ali. Encontrando Pedro fora da casa15, perguntaram:
“Não paga o vosso mestre as duas dracmas?”
(Mateus 17:24b). Sempre com a palavra na ponta da
língua, Pedro respondeu: “Sim” . Talvez ele
tenha dito “sim” porque o Senhor já havia pago o
imposto anteriormente. Talvez ele tenha dado essa
resposta porque sabia que Cristo ensinava a obediência
à Lei. Talvez, como geralmente era o caso de
Pedro, ele tenha dito apenas a primeira palavra que
lhe veio à cabeça.
Qualquer que tenha sido o motivo de Pedro, o
Senhor, ciente do que se passara, viu ali uma oportunidade
para ensinar uma lição vital. “Ao entrar
Pedro em casa”, antes que tivesse a ocasião de relatar
o ocorrido, “Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão,
que te parece? De quem cobram os reis da terra
impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?”
(v. 25b). Pedro não tinha dúvidas sobre esse
assunto. Ele respondeu: “Dos estranhos” (v. 26a). Jesus
replicou: “Logo, estão isentos os filhos” (v. 26b).
A implicação óbvia era que, sendo Jesus o Filho do
Rei (Deus), era isento do imposto sobre a casa de
Seu Pai (o templo)16. Em outras palavras, Jesus tinha
o direito de não pagar o imposto—mas Pedro
precisava aprender que um discípulo não insiste em
seus direitos se, ao fazê-lO, prejudicar a causa do
seu Senhor.
E Jesus continuou dizendo: “Mas, para que não
os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o
primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a
boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por
mim e por ti” (v. 27). Richard Rogers escreveu: “Que
paradoxo! Um Rei tão pobre que não podia pagar o
imposto do anual templo de apenas meio siclo”. A
palavra grega traduzida por “estáter” é sater, uma
moeda grega que valia quatro dracmas—exatamente
o suficiente para pagar o imposto do templo
para dois homens.O milagre que Cristo realizou ali foi ímpar. Foi
o único milagre que envolveu dinheiro, foi o único
que O beneficiou pessoalmente, foi o único incidente
miraculoso cujas conseqüências não foram
relatadas, e sem dúvida é o milagre mais estranho
realizado pelo Senhor. Com certeza, vemos um toque
de humor nas palavras de Jesus instruindo um
pescador—que sempre abria a boca sem pensar—a
encontrar a solução para seu problema na boca de
um peixe.
Tomemos, porém, o cuidado de não deixar que
a peculiaridade do milagre obscureça as palavras
chaves da instrução de Jesus: “Mas, para que não
os escandalizemos”. O verbo grego traduzido por
“escandalizemos” tem a raiz em comum com a palavra
“escandalizar” da língua portuguesa. Cristo
não estava preocupado em escandalizar ou ofender
a sensibilidade dos oficiais; mas sim em fazer qualquer
coisa que denegrisse o Seu ministério. Ele queria
que Pedro entendesse que fazer o que é certo tem
precedência sobre insistir nos direitos pessoais.
Esse raciocínio é “duro” (João 6:60). É natural
insistirmos em nossos direitos. Exigimos receber o
que merecemos. Levantamos oposição a todo aquele
que nos priva do que é nosso por direito. Jesus
nos chama para superarmos esse impulso natural, e
avaliarmos sempre como nossos atos poderão afetar
a Sua causa. Usando a terminologia do texto bíblico
em estudo, se o fato de insistirmos em nossos direitos
gerar “um escândalo” relacionado à causa de
Cristo, devemos abrir mão desses direitos.
Jesus não só ensinou esse tipo de abnegação,
como também viveu de acordo com ele. Vimos uma
demonstração disso no começo do Seu ministério
terreno: Ele tinha o direito de não ser batizado por
João porque Ele “era sem pecado” (Hebreus 4:15;
veja Mateus 3:14), mas abriu mão desse direito “para
cumprir toda a justiça” (Mateus 3:15). Veremos outra
demonstração no fim do ministério de Cristo:
Ele tinha o direito de não morrer porque nada fizera
para merecer a morte (Lucas 23:4), mas abriu mão
do Seu direito para que nós fossemos salvos (1 Coríntios
15:3).
Um verdadeiro discípulo não se preocupa tanto
com os seus direitos quanto em ver o Senhor ser glorificado
e a Sua causa prosperar!
PROMOVA A OBRA DO SENHOR, E NÃO OS
SEUS PRÓPRIOS INTERESSES
(MATEUS 18:1–14; MARCOS 9:33–50;
LUCAS 9:46–50)
Pouco antes, Jesus havia identificado o Seu reino
messiânico com a igreja que Ele edificaria (Mateus
16:18, 19). Ele sempre tentava incutir nos Seus
seguidores, o fato de que o reino seria espiritual—
não terreno, carnal ou político. Esse reino teria como
sede os corações dos homens, e não uma localidade
no mapa. Os discípulos, porém, não compreendiam
nada disso. A falta de entendimento deles é evidente
no próximo incidente registrado.
Certo dia, enquanto viajavam, os doze começaram
a discutir sobre “qual deles seria o maior” (Lucas
9:46; veja Mateus 18:1; Marcos 9:34). A discussão
pode ter sido causada pela promessa que Jesus fez a
Pedro (Mateus 16:19) ou pelo fato de Jesus ter levado
consigo somente Pedro, Tiago e João ao topo do
monte (Mateus 17:1). O texto não fornece detalhes,
mas não há motivos para excluir algum dos apóstolos
da discussão—nem mesmo Pedro, Tiago e João,
os quais provavelmente supunham que o Senhor
consideraria seus nomes para os cargos mais altos
do suposto reino terreno.
Assim que alcançaram seu destino, Cristo
interrogou-lhes: “De que é que discorríeis pelo
caminho?” (Marcos 9:33). Inicialmente, nada responderam
(Marcos 9:34), provavelmente porque ficaram
desconcertados. Todavia, quando tornou-se
óbvio que Jesus sabia exatamente o que estavam a
discutir (Lucas 9:47), eles perguntaram: “Quem é,
porventura, o maior no reino dos céus?”
“Se Jesus quisesse ensinar
que Pedro tem alguma primazia, não encontraria
oportunidade melhor”. Ao contrário disso,
Cristo usou a ocasião para ensinar uma lição muitíssimo
necessária: “se alguém quer ser o primeiro,
será o último e servo de todos… porque aquele que
entre vós for o menor de todos, esse é que é grande”
(Marcos 9:35; Lucas 9:48b).
Para comunicar essa mensagem, o grande Mestre
usou um recurso visual vivo: “E Jesus, chaman-
de Jesus, Ele Se concentrou na preparação dos apóstolos
para a Sua partida. Enquanto viajava, Ele “não
queria que ninguém o soubesse; porque ensinava
os seus discípulos…” (Marcos 9:30b, 31). A Bíblia
Viva parafraseia dizendo: “Jesus tentava evitar toda
a propaganda, a fim gastar mais tempo com os
seus discípulos”. Um tema recorrente nesse ensino
poderia ser expresso pelas palavras: “O que significa
ser Meu discípulo”. Os apóstolos precisavam
dessas lições; e nós também.
CONFIE NO PODER DE DEUS, E NÃO EM SUA
PRÓPRIA CAPACIDADE
(MATEUS 17:14–21; MARCOS 9:14–29;
LUCAS 9:37–43)Começamos com Jesus, Pedro, Tiago
e João descendo do “monte santo” (2 Pedro 1:18),
onde o Senhor fora transfigurado. Quando Moisés
desceu do monte após receber os dez mandamentos,
ele foi recepcionando pelo tumulto da desobediência
(Êxodo 32); quando Cristo desceu do monte
após ser transfigurado, Ele foi recepcionado pelo
caos da incredulidade.
Um homem havia levado o filho endemoninhado
para ser curado por Jesus, mas os discípulos do
Senhor não conseguiram expulsar o demônio. Os
sempre-presentes e sempre-críticos escribas e fariseus
aproveitavam-se da situação para caluniar o
ministério de Cristo . A falta de fé em todos os presentes
(os escribas, a multidão, o pai do menino e
até os discípulos de Jesus) impressionou Jesus (Ma-
teus 17:17; Marcos 9:19; Lucas 9:41). Apesar disso,
Ele Se mostrou fiel diante da infidelidade deles, e
curou o menino (Mateus 17:18; Marcos 9:25, 26; Lucas
9:41).
Mais tarde, quando o Senhor e Seus seguidores
estavam a sós, estes indagaram: “Por que motivo
não pudemos nós expulsá-lo?” (Mateus 17:19;
Marcos 9:28). E Jesus respondeu: “Por causa da pequenez
da vossa fé. Pois em verdade vos digo que,
se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a
este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará.
Nada vos será impossível” (Mateus 17:20) . Assim
como o pai na história (Marcos 9:24), os discípulos
creram (Marcos 9:24)—embora não cressem verdadeiramente
(Mateus 17:20). Assim como nós, eles
relutavam para ter fé.
Muitos escritores acreditam que os apóstolos
não conseguiram expulsar o demônio porque estavam
confiando em sua própria capacidade de exorcizar
. Paulo escreveu que “não confiemos em nós,
e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2 Coríntios
1:9). Muito tempo atrás, Davi disse: “Oferecei
sacrifícios de justiça e confiai no Senhor” (Salmos 4:5;
grifo meu). O sábio Salomão ecoou esse sentimento:
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te
estribes no teu próprio entendimento” (Provérbios
3:5).
Um verdadeiro discípulo reconhece suas próprias
deficiências (Romanos 3:10). Ele confia que o
Senhor lhe dará forças (veja 2 Samuel 22:31; Salmos
9:10; 37:3, 5; 40:3, 4; 115:10, 11; Isaías 26:4; Filipenses
2:24).
PRÓPRIA CAPACIDADE
(MATEUS 17:14–21; MARCOS 9:14–29;
LUCAS 9:37–43)Começamos com Jesus, Pedro, Tiago
e João descendo do “monte santo” (2 Pedro 1:18),
onde o Senhor fora transfigurado. Quando Moisés
desceu do monte após receber os dez mandamentos,
ele foi recepcionando pelo tumulto da desobediência
(Êxodo 32); quando Cristo desceu do monte
após ser transfigurado, Ele foi recepcionado pelo
caos da incredulidade.
Um homem havia levado o filho endemoninhado
para ser curado por Jesus, mas os discípulos do
Senhor não conseguiram expulsar o demônio. Os
sempre-presentes e sempre-críticos escribas e fariseus
aproveitavam-se da situação para caluniar o
ministério de Cristo . A falta de fé em todos os presentes
(os escribas, a multidão, o pai do menino e
até os discípulos de Jesus) impressionou Jesus (Ma-
teus 17:17; Marcos 9:19; Lucas 9:41). Apesar disso,
Ele Se mostrou fiel diante da infidelidade deles, e
curou o menino (Mateus 17:18; Marcos 9:25, 26; Lucas
9:41).
Mais tarde, quando o Senhor e Seus seguidores
estavam a sós, estes indagaram: “Por que motivo
não pudemos nós expulsá-lo?” (Mateus 17:19;
Marcos 9:28). E Jesus respondeu: “Por causa da pequenez
da vossa fé. Pois em verdade vos digo que,
se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a
este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará.
Nada vos será impossível” (Mateus 17:20) . Assim
como o pai na história (Marcos 9:24), os discípulos
creram (Marcos 9:24)—embora não cressem verdadeiramente
(Mateus 17:20). Assim como nós, eles
relutavam para ter fé.
Muitos escritores acreditam que os apóstolos
não conseguiram expulsar o demônio porque estavam
confiando em sua própria capacidade de exorcizar
. Paulo escreveu que “não confiemos em nós,
e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2 Coríntios
1:9). Muito tempo atrás, Davi disse: “Oferecei
sacrifícios de justiça e confiai no Senhor” (Salmos 4:5;
grifo meu). O sábio Salomão ecoou esse sentimento:
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te
estribes no teu próprio entendimento” (Provérbios
3:5).
Um verdadeiro discípulo reconhece suas próprias
deficiências (Romanos 3:10). Ele confia que o
Senhor lhe dará forças (veja 2 Samuel 22:31; Salmos
9:10; 37:3, 5; 40:3, 4; 115:10, 11; Isaías 26:4; Filipenses
2:24).
CONFIE NA PALAVRA DO SENHOR, E NÃO
EM SUA PRÓPRIA SABEDORIA
(MATEUS 17:22, 23; MARCOS 9:30–32;
LUCAS 9:43–45)Jesus e os doze apóstolos voltaram dos “lados de
Cesaréia de Filipe” (Mateus 16:13; veja Marcos 8:27)
para a Galiléia (Mateus 17:22; Marcos 9:30) . Diferentemente
do que aconteceu durante as viagens
anteriores, Cristo evitou multidões enquanto viajavam
por aquela província. Como já foi observado,
Jesus “não queria que ninguém o soubesse; porque
ensinava os seus discípulos…” (Marcos 9:30, 31).
Um assunto que Jesus retomava constantemente
era a Sua morte iminente: “…ensinava os seus discípulos
e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue
nas mãos dos homens, e o matarão; mas, três dias
depois da sua morte, ressuscitará ” (Marcos 9:31;
veja Mateus 17:22, 23).
Segundo o relato de Lucas, Ele prefaciou esse
aviso dizendo: “Fixai nos vossos ouvidos as seguintes
palavras” (Lucas 9:44a). Esta é uma expressão
gráfica para: “Ouçam, ouçam de fato! Ouçam, pensem
e entendam! Ouçam e lembrem-se do que eu
digo! Ouçam e entendam!” Ouvir não é o mesmo
que escutar. Sempre que o Senhor falar, precisamos
deixar que Suas palavras penetrem em nossos ouvidos
e mentes, para que encontrem expressão em
nossas vidas!
Os discípulos ficaram “entristecidos grandemente”
(Mateus 17:23) com as palavras de Jesus;
mais uma vez “eles não compreendiam isto” (Marcos
9:32a). Eles não entendiam a afirmação acerca de
Sua morte porque a idéia do Messias morto era contrária
às suas expectativas messiânicas . Eles não
entendiam a afirmação acerca da Sua ressurreição
porque esse conceito era contrário ao que já haviam
experimentado (veja Marcos 9:10).
Embora não entendessem, “temiam interrogá-
lo” (Marcos 9:32b). Talvez temessem que suas
perguntas fossem interpretadas como incredulidade.
Talvez temessem ser repreendidos como Pedro
(Mateus 16:23). Talvez apenas hesitassem expor sua
ignorância. Tempos atrás, ouvi dizer que a única
maneira de se obter conhecimento é reconhecendo
a própria ignorância. Admitir isso é doloroso, mais
porém necessário.
O relato de Lucas sobre este incidente adiciona
um detalhe intrigante: “Eles, porém, não entendiam
isto, e foi-lhes encoberto para que o não compreendessem…”
(Lucas 9:45;). Quem ou o que encobriu o significado daquilo para os discípulos?
O Senhor pode ter encoberto o significado porque
a afirmação de Jesus teria alarmado os discípulos,
se eles a tivessem compreendido inteiramente. Satanás
pode ter encoberto o significado; afinal, ele
está sempre tentando tirar a Palavra das mentes dos
homens (Lucas 8:12). Talvez Burton Coffman estivesse
certo quando disse: “O encobrimento não foi
devido ao desígnio de Deus [eu acrescentaria “nem
do diabo”], mas devido às limitações do homem” .É provável que o agente que encobriu o significado
tenha sido o preconceito dos apóstolos em relação
ao reino.
Independentemente de ser esse o caso, os discípulos
realmente encontraram dificuldade para aceitar
o que o Senhor tinha a dizer sobre Sua morte
aproximada, sucedida pelo sepultamento e ressurreição.
Uma qualidade essencial do discipulado é
aceitar o que o Senhor diz, mesmo que isto discorde
das idéias e do raciocínio do seguidor. Paulo enfatizou
a futilidade de confiar na sabedoria humana ao
escrever:
Certamente, a palavra da cruz é loucura
para os que se perdem, mas para nós, que somos
salvos, poder de Deus. Pois está escrito:
Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a
inteligência dos instruídos. Onde está o sábio?
Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século?
Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria
do mundo? Visto como, na sabedoria de
Deus, o mundo não o conheceu por sua própria
sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem
pela loucura da pregação (1 Coríntios 1:18–21).
Um verdadeiro discípulo não confia no raciocínio
humano (Provérbios 3:5), mas na revelação divina
(2 Timóteo 3:16, 17).
PREOCUPE-SE COM A CAUSA DO SENHOR, E
NÃO COM SEUS DIREITOS
(MATEUS 17:24–2710)Enquanto Jesus e Seus discípulos viajavam pela
Galiléia, chegaram a uma cidade que servira de
quartel-general do Senhor durante Seu ministério
naquela província. “Tendo eles chegado a Cafarnaum,
dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto
das duas dracmas e perguntaram: Não paga o
vosso Mestre as duas dracmas?” (v. 24).
O texto grego contém simplesmente “as duas
dracmas”. A dracma era uma moeda grega quase
equivalente ao denário romano já mencionado nesta
série de estudos (veja Lucas 7:41; João 6:7)—a diária
de um trabalhador braçal (veja Mateus 20:2).
No texto original, a palavra “imposto” não se
encontra no versículo , mas Jesus usou o termo no
versículo . O imposto em questão era o imposto
pago ao templo14. A lei de Moisés determinava que
todo homem judeu, a partir de vinte anos, pagasse
meio siclo para a manutenção do templo e as despesas
de adoração (Êxodo 30:11–16; veja 2 Reis 12:12;
2 Crônicas 24:5–9; Neemias 10:32). O siclo era mais
ou menos equivalente a quatro denários ou quatro
dracmas, de maneira que meio siclo equivalia a dois
denários ou duas dracmas.
Os coletores de impostos, em vez de serem romanos,
eram oficiais do templo judeus. O imposto
era normalmente pago na primavera, e era começo
de outono; mas Cristo passara meses ausente de
Cafarnaum (Seu local de residência). Ouvindo que
Ele estava de volta, os coletores de impostos foram
procurá-lo. Talvez tivessem uma quota para atingir,
mas certamente estavam mais interessados em juntar
provas incriminatórias contra Ele.
Cristo, muitas vezes, hospedava-Se na casa de
Pedro enquanto ficava em Cafarnaum (veja Marcos
1:29, 30; 2:1), por isso os oficiais foram procurá-lo
ali. Encontrando Pedro fora da casa15, perguntaram:
“Não paga o vosso mestre as duas dracmas?”
(Mateus 17:24b). Sempre com a palavra na ponta da
língua, Pedro respondeu: “Sim” . Talvez ele
tenha dito “sim” porque o Senhor já havia pago o
imposto anteriormente. Talvez ele tenha dado essa
resposta porque sabia que Cristo ensinava a obediência
à Lei. Talvez, como geralmente era o caso de
Pedro, ele tenha dito apenas a primeira palavra que
lhe veio à cabeça.
Qualquer que tenha sido o motivo de Pedro, o
Senhor, ciente do que se passara, viu ali uma oportunidade
para ensinar uma lição vital. “Ao entrar
Pedro em casa”, antes que tivesse a ocasião de relatar
o ocorrido, “Jesus se lhe antecipou, dizendo: Simão,
que te parece? De quem cobram os reis da terra
impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?”
(v. 25b). Pedro não tinha dúvidas sobre esse
assunto. Ele respondeu: “Dos estranhos” (v. 26a). Jesus
replicou: “Logo, estão isentos os filhos” (v. 26b).
A implicação óbvia era que, sendo Jesus o Filho do
Rei (Deus), era isento do imposto sobre a casa de
Seu Pai (o templo)16. Em outras palavras, Jesus tinha
o direito de não pagar o imposto—mas Pedro
precisava aprender que um discípulo não insiste em
seus direitos se, ao fazê-lO, prejudicar a causa do
seu Senhor.
E Jesus continuou dizendo: “Mas, para que não
os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o
primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a
boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por
mim e por ti” (v. 27). Richard Rogers escreveu: “Que
paradoxo! Um Rei tão pobre que não podia pagar o
imposto do anual templo de apenas meio siclo”. A
palavra grega traduzida por “estáter” é sater, uma
moeda grega que valia quatro dracmas—exatamente
o suficiente para pagar o imposto do templo
para dois homens.O milagre que Cristo realizou ali foi ímpar. Foi
o único milagre que envolveu dinheiro, foi o único
que O beneficiou pessoalmente, foi o único incidente
miraculoso cujas conseqüências não foram
relatadas, e sem dúvida é o milagre mais estranho
realizado pelo Senhor. Com certeza, vemos um toque
de humor nas palavras de Jesus instruindo um
pescador—que sempre abria a boca sem pensar—a
encontrar a solução para seu problema na boca de
um peixe.
Tomemos, porém, o cuidado de não deixar que
a peculiaridade do milagre obscureça as palavras
chaves da instrução de Jesus: “Mas, para que não
os escandalizemos”. O verbo grego traduzido por
“escandalizemos” tem a raiz em comum com a palavra
“escandalizar” da língua portuguesa. Cristo
não estava preocupado em escandalizar ou ofender
a sensibilidade dos oficiais; mas sim em fazer qualquer
coisa que denegrisse o Seu ministério. Ele queria
que Pedro entendesse que fazer o que é certo tem
precedência sobre insistir nos direitos pessoais.
Esse raciocínio é “duro” (João 6:60). É natural
insistirmos em nossos direitos. Exigimos receber o
que merecemos. Levantamos oposição a todo aquele
que nos priva do que é nosso por direito. Jesus
nos chama para superarmos esse impulso natural, e
avaliarmos sempre como nossos atos poderão afetar
a Sua causa. Usando a terminologia do texto bíblico
em estudo, se o fato de insistirmos em nossos direitos
gerar “um escândalo” relacionado à causa de
Cristo, devemos abrir mão desses direitos.
Jesus não só ensinou esse tipo de abnegação,
como também viveu de acordo com ele. Vimos uma
demonstração disso no começo do Seu ministério
terreno: Ele tinha o direito de não ser batizado por
João porque Ele “era sem pecado” (Hebreus 4:15;
veja Mateus 3:14), mas abriu mão desse direito “para
cumprir toda a justiça” (Mateus 3:15). Veremos outra
demonstração no fim do ministério de Cristo:
Ele tinha o direito de não morrer porque nada fizera
para merecer a morte (Lucas 23:4), mas abriu mão
do Seu direito para que nós fossemos salvos (1 Coríntios
15:3).
Um verdadeiro discípulo não se preocupa tanto
com os seus direitos quanto em ver o Senhor ser glorificado
e a Sua causa prosperar!
PROMOVA A OBRA DO SENHOR, E NÃO OS
SEUS PRÓPRIOS INTERESSES
(MATEUS 18:1–14; MARCOS 9:33–50;
LUCAS 9:46–50)
Pouco antes, Jesus havia identificado o Seu reino
messiânico com a igreja que Ele edificaria (Mateus
16:18, 19). Ele sempre tentava incutir nos Seus
seguidores, o fato de que o reino seria espiritual—
não terreno, carnal ou político. Esse reino teria como
sede os corações dos homens, e não uma localidade
no mapa. Os discípulos, porém, não compreendiam
nada disso. A falta de entendimento deles é evidente
no próximo incidente registrado.
Certo dia, enquanto viajavam, os doze começaram
a discutir sobre “qual deles seria o maior” (Lucas
9:46; veja Mateus 18:1; Marcos 9:34). A discussão
pode ter sido causada pela promessa que Jesus fez a
Pedro (Mateus 16:19) ou pelo fato de Jesus ter levado
consigo somente Pedro, Tiago e João ao topo do
monte (Mateus 17:1). O texto não fornece detalhes,
mas não há motivos para excluir algum dos apóstolos
da discussão—nem mesmo Pedro, Tiago e João,
os quais provavelmente supunham que o Senhor
consideraria seus nomes para os cargos mais altos
do suposto reino terreno.
Assim que alcançaram seu destino, Cristo
interrogou-lhes: “De que é que discorríeis pelo
caminho?” (Marcos 9:33). Inicialmente, nada responderam
(Marcos 9:34), provavelmente porque ficaram
desconcertados. Todavia, quando tornou-se
óbvio que Jesus sabia exatamente o que estavam a
discutir (Lucas 9:47), eles perguntaram: “Quem é,
porventura, o maior no reino dos céus?”
“Se Jesus quisesse ensinar
que Pedro tem alguma primazia, não encontraria
oportunidade melhor”. Ao contrário disso,
Cristo usou a ocasião para ensinar uma lição muitíssimo
necessária: “se alguém quer ser o primeiro,
será o último e servo de todos… porque aquele que
entre vós for o menor de todos, esse é que é grande”
(Marcos 9:35; Lucas 9:48b).
Para comunicar essa mensagem, o grande Mestre
usou um recurso visual vivo: “E Jesus, chaman-
do uma criança25, colocou-a no meio deles” (Mateus
18:2). “E, tomando-a nos braços” (Marcos 9:36), disse
aos discípulos: “Em verdade vos digo que, se não
vos converterdes e não vos tornardes como crianças,
de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto,
aquele que se humilhar como esta criança, esse é
o maior no reino dos céus” (Mateus 18:3, 4).
Muitas verdades podem ser extraídas dessas
palavras de Cristo. Por exemplo, elas expõem o erro
da doutrina de total condenação hereditária: a crença
de que uma criança nasce “totalmente condenada”
por causa do pecado de Adão. Jesus disse que
precisamos nos tornar como crianças para entrar no
reino. Novamente, as palavras do Senhor mostram
a falácia do conhecido batismo infantil: uma criança
já está pronta para o reino e não é necessária nenhuma
cerimônia inventada por homens para que ela
seja preparada.
Cristo, porém, estava enfocando uma verdade
em Sua ilustração: a necessidade de termos humildade26,
uma disposição para servir no lugar de
ser servido. Naqueles dias, as crianças ficavam na
extremidade inferior da escala social. Hoje elas geralmente
são as primeiras a serem servidas, mas naqueles
dias costumavam ser as últimas. O Senhor
estava tentando fazer Seus discípulos verem que,
para ter algum valor no Seu reino, teriam de se dispor
a assumir um papel humilde27.
A humildade é ensinada em todo o Novo Testamento28.
Paulo disse: “Nada façais por partidarismo
ou vanglória, mas por humildade, considerando
cada um os outros superiores a si mesmo” (Filipenses
2:3). E Pedro reiterou:
…outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-
vos todos de humildade, porque Deus resiste
aos soberbos, contudo, aos humildes concede a
sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa
mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno,
vos exalte (1 Pedro 5:5, 6).
Para ser o primeiro, é preciso ser o último! Para
ser grande, é preciso ser o menor! Esses princípios
eram difíceis para um público do primeiro século
entender, quanto mais para aceitar. E são duplamente
difíceis hoje neste mundo orgulhoso, de auto-
exaltação e autopromoção. Se vocês forem como eu,
as palavras de Cristo despertarão em seu coração a
oração: “Deus, ajude-me a ser mais humilde. Ajude-me
a ser mais parecido com as crianças”.
18:2). “E, tomando-a nos braços” (Marcos 9:36), disse
aos discípulos: “Em verdade vos digo que, se não
vos converterdes e não vos tornardes como crianças,
de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto,
aquele que se humilhar como esta criança, esse é
o maior no reino dos céus” (Mateus 18:3, 4).
Muitas verdades podem ser extraídas dessas
palavras de Cristo. Por exemplo, elas expõem o erro
da doutrina de total condenação hereditária: a crença
de que uma criança nasce “totalmente condenada”
por causa do pecado de Adão. Jesus disse que
precisamos nos tornar como crianças para entrar no
reino. Novamente, as palavras do Senhor mostram
a falácia do conhecido batismo infantil: uma criança
já está pronta para o reino e não é necessária nenhuma
cerimônia inventada por homens para que ela
seja preparada.
Cristo, porém, estava enfocando uma verdade
em Sua ilustração: a necessidade de termos humildade26,
uma disposição para servir no lugar de
ser servido. Naqueles dias, as crianças ficavam na
extremidade inferior da escala social. Hoje elas geralmente
são as primeiras a serem servidas, mas naqueles
dias costumavam ser as últimas. O Senhor
estava tentando fazer Seus discípulos verem que,
para ter algum valor no Seu reino, teriam de se dispor
a assumir um papel humilde27.
A humildade é ensinada em todo o Novo Testamento28.
Paulo disse: “Nada façais por partidarismo
ou vanglória, mas por humildade, considerando
cada um os outros superiores a si mesmo” (Filipenses
2:3). E Pedro reiterou:
…outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-
vos todos de humildade, porque Deus resiste
aos soberbos, contudo, aos humildes concede a
sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa
mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno,
vos exalte (1 Pedro 5:5, 6).
Para ser o primeiro, é preciso ser o último! Para
ser grande, é preciso ser o menor! Esses princípios
eram difíceis para um público do primeiro século
entender, quanto mais para aceitar. E são duplamente
difíceis hoje neste mundo orgulhoso, de auto-
exaltação e autopromoção. Se vocês forem como eu,
as palavras de Cristo despertarão em seu coração a
oração: “Deus, ajude-me a ser mais humilde. Ajude-me
a ser mais parecido com as crianças”.
Fonte: Bible Courses/estudos.
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