IRAQUE
Segundo a Organização Internacional para Migrações (OIM) o número de deslocados internos no Iraque chegou a 2 milhões entre janeiro e novembro de 2014
Segundo a Organização Internacional para Migrações (OIM) o número de deslocados internos no Iraque chegou a 2 milhões entre janeiro e novembro de 2014
O número consta do relatório produzido pelo Escritório das Nações Unidas de Assistência Humanitária (Ocha), no país em colaboração com parceiros humanitários. O documento cobre o período de 8 a 14 de novembro.
Escolas
De acordo com o Ocha, os dados não incluem o deslocamento recente na província de Salah-al Din que ocorreu há cerca de uma semana. A equipe humanitária do país estima o número de 2,1 milhões de deslocados.
De acordo com o Ocha, os dados não incluem o deslocamento recente na província de Salah-al Din que ocorreu há cerca de uma semana. A equipe humanitária do país estima o número de 2,1 milhões de deslocados.
Deslocados iraquianos de 104 escolas secundárias na província de Dahuk foram realojados em campos. Kirkuk, ao norte do país, está atualmente com 62 mil famílias de deslocados internos, o equivalente a cerca de 372 mil pessoas. A estimativa é de que estes números cresçam com o aumento dos deslocamentos contínuos.
Estado islâmico
Desde o início de setembro, mais de 200 mil pessoas foram deslocadas pela contínua insegurança, principalmente nas províncias de Kirkuk, Anbar, Salah al-Sin e Ninewa.
Desde o início de setembro, mais de 200 mil pessoas foram deslocadas pela contínua insegurança, principalmente nas províncias de Kirkuk, Anbar, Salah al-Sin e Ninewa.
A província de Dahuk, na região do Curdistão, abriga hoje a maior população deslocada do país.
Segundo o Ocha, um "deslocamento substancial" ocorreu na semana passada em Salah al-Din, próximo à Tikrit. O grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil, em seus grupos armados afiliados primeiro impuseram um recolher obrigatório depois deram um ultimato de 24 horas a alguns líderes tribais para saírem de suas casas.
Cerca de 50 casas de ex-integrantes do exército e polícia foram destruídas e estima-se que 3 mil famílias, ou 18 mil pessoas, tenham fugido.
Resposta Humanitária
No relatório, a agência da ONU também lista necessidades e resposta humanitária aos deslocados. Entre as áreas estão saúde, água, saneamento, abrigo e segurança alimentar.
No relatório, a agência da ONU também lista necessidades e resposta humanitária aos deslocados. Entre as áreas estão saúde, água, saneamento, abrigo e segurança alimentar.
O Ocha também menciona desafios nas áreas de educação, logística e segurança.
FonteRádio ONU/UOL Notícias
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