Novo espetáculo do grupo ensina sobre a teoria da evolução.
O Cirque du Soleil (francês para “Circo do Sol”) é um grupo de entretenimento com sede no Canadá, mas que é famoso em quase todo o mundo. Misturando elementos de acrobacia, coreografia e dança, além de uma boa dose de tecnologia, gera uma receita anual de aproximadamente US$ 1 bilhão.
São cerca de 5.000 funcionários em todo o mundo, que fazem apresentações de diversos espetáculos com temas diversos. Desde 2010, o Cirque tem um show chamado “Totem”, que mostra com dança e música a teoria da evolução, enquanto faz referências a vários “mitos” sobre a criação do ser humano, como a do Livro de Gênesis.
O material promocional diz que se trata da “fascinante jornada da espécie humana desde seu estado anfíbio original até seu desejo de voar. Os personagens evoluem em um palco que lembra uma tartaruga gigante, símbolo da origem de muitas civilizações antigas. Inspirado por muitos mitos antigos, Totem ilustra, através de uma linguagem visual e acrobática, o progresso evolutivo das espécies. Em algum lugar entre a ciência e a lenda Totem explora os laços que unem homem com outras espécies, seus sonhos e seu potencial infinito.”
Depois da turnê deste ano, em diversas cidades canadenses e americanas, a direção do Cirque afirma que Totem já foi visto por 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo desde sua primeira montagem.
No entanto, o sucesso do espetáculo atraiu as críticas de grupos cristãos. O motivo é simples. A mensagem da evolução contraria o relato bíblico e não pode ser aceita como algo cientifico enquanto a história sobre Adão e Eva é chamada de “mito”. Por isso, há ministérios que pedem que os cristãos não prestigiem essa montagem do Cirque de Soleil.
Brian Thomas, consultor de ciências do Instituto Para Pesquisas da Criação, disse a mensagem não é nova, mas reforça uma ideia que não passa de especulações disfarçadas de ciência. “A maioria das pessoas nas culturas ocidentais acreditam nas origens evolutivas, incluindo muitos cristãos, que desajeitadamente misturam sua fé em Deus com essas histórias antiDeus”, afirmou. Ele lamenta que toda vez que os criacionistas tentam confrontá-la, são ridicularizados pela mídia.
David DeWitt, diretor do Centro de Estudos da Criação na Liberty University, diz que as influências religiosas eram predominantes nas artes até o início do século 20. Agora, porém, “as gerações de estudantes são ensinados a aceitar que os seres humanos são descendentes de anfíbios, [evoluídos], um que pensamento cada vez mais permeia todas as áreas da cultura, incluindo as artes.” “Na verdade,” DeWitt continua, ”[Totem] é um belo espetáculo, o que serve apenas para ajudar a evolução parecer convincente … e bela”.
De tempos em tempos os cristãos defensores do criacionismo entram em conflito com os evolucionistas, mas este ano o surgimento do vídeo “Evolução versus Deus” reacendeu a polêmica de modo especial. Uma verdadeira campanha está sendo feita nos EUA para que as escolas ensinem tanto a “versão evolucionista” quanto a “versão criacionista”. Em alguns Estados isso já acontece. Com informações Christian News.
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