Texto Bíblico: Mt 21.18,19.
Introdução: – Este texto bíblico ocorreu na segunda feira da chamada semana santa.
No chamado domingo de ramos, palmas, ou folhas de palmeiras, comemora-se a entrada triunfal do Senhor Jesus em Jerusalém.
Nesse dia, o Senhor se dirigiu ao templo, observou todas as coisas e regressou a Betânia, onde passou à noite.
No dia seguinte, o Senhor se dirige a Jerusalém e no caminho acontece o que temos lido em nosso texto bíblico: a maldição da figueira estéril.
1. O relato bíblico diz assim – reler Mt 21.18,19
2. A forma como Mateus e Marcos descrevem o sucesso é bem pitoresco. Falam de uma figueira que atraiu a atenção do Mestre. A impressão é que aquela figueira era de formosa aparência; atraente folhagem, suas folhas exibiam um inflamado verde vivo, atraente, sua sombra era enorme e frescura agradável, a árvore tinha um radiante frescor, que transformava em um ambiente muito agradável.
3. Infelizmente, aquela figueira atraente agradável não tinha fruto. Quando o Mestre aproximou-se dela, não encontrou o tão desejado fruto, somente folhas. V.19. Embora não fosse época de figos, a árvore parecia indicar ter algo para dar.
4. Era primavera, o mês de abril. Embora não fosse época de figos, a árvore parecia indicar ter algo para dar. Também não era tempo de folhas, pois na figueira cheia de folhas geralmente se encontrava alimento. As folhas ali eram uma promessa vazia, e por isso Jesus amaldiçoou a árvore infrutífera, dando assim uma ilustração a advertência de que o juízo de Deus virá sobre os que apresentam ter frutos sem tê-los.
5. Existem 2 importantes lições nesta passagem:
a) Aquela figueira que não ofereceu nenhum fruto Cristo, representa a nação israelita que não respondeu ao chamado do ministério de Cristo. Confira a parábola da figueira estéril que não produziu fruto Durant três anos, conforme registrado em Lc 13.6-9.
b) Também se aplica a vida espiritual do cristão: nos fala da vida frutífera, serviçal, produtiva que Deus espera de seu povo. Qual a razão de se exigir que o cristão produza frutos?
I. Porque o Fruto Revela o que Somos.
A. O melhor testemunho que o cristão pode dar ao mundo é sua conduta de redimido.
B. Deus requer dos seus algo que evidencie a transformação que tem experimentado.
C. Temos o exemplo dos Coríntios – (1Co 6.11). Paulo enfatizou a ação de Deus ao fazer dos crentes novas criaturas. Os três aspectos da obra de Deus são parte de nossa salvação. Nossos pecados foram lavados, fomos separados para um fim especial (santificados) e reconciliados com Deus (justificados).
D. Confira Mt 7.17-20. O contexto destes versículos nos fala de acautelar-nos dos falsos profetas (v.15). A lição que aprendemos aqui é de que não devemos nos impressionar com práticas religiosas dos falsos profetas, nem com aquilo que dizem, nem com aquilo que fazem; devem ser julgados apenas pelo critério de Jesus, pelos frutos espirituais se é que realmente produzem. A marca dos falsos profetas é o interesse egoísta ao contrário do Bom Pastor que ama as ovelhas (Jo 10.11-13). Quando Jesus fala sobre árvores más, refere-se aos que ensinam falsas doutrinas. Devemos examinar as motivações daqueles que ensinam, a direção que estão tomando e os resultados que buscam.
E. Através do fruto do cristão Deus é glorificado – Jo 15.8.Muitas pessoas tentam ser boas, honestas, e fazer o que é certo. Mas Jesus disse que a única maneira de ter uma vida verdadeiramente boa é estar perto dele, como um ramo ligado à videira verdadeira. Longe de Cristo, nossos esforços são infrutíferos. Você está recebendo o sustento e a vida oferecidos por Cristo, a videira? Em caso negativo, você está perdendo um presente especial que Ele tem para você!
II. O Cristão foi Destinado a Produzir Fruto.
A. Deus nos salva não é para que a pessoa assuma uma atitude contemplativa, admiradora do evangelho, confira cuidadosamente Jo 15.5,16. Jesus fez a primeira escolha: amar-nos e morrer por nós, para nos convidar a viver com Ele para sempre. A nossa escolha é aceitar ou rejeitar a sua oferta. Se Ele não tivesse feito a primeira escolha, não teríamos qualquer outra a fazer.
B. Esta verdade encontra-se ilustrada na parábola do Semeador – Mt 13.23.
A diferença entre os que são receptivos a Palavra de Deus e aqueles que não são, segundo a parábola, é que os primeiros frutificam abundantemente. A terra dura do caminho não deu fruto, tampouco a que estava cheia de espinhos, também a que estava entre as pedras. A boa terra sim produziu muito fruto.
C. Por esta razão Paulo fez a seguinte recomendação aos filipenses no cap 1.10,11.Paulo orava para que os filipenses alcançassem a capacidade de diferenciar o certo e o errado; o bem e o mal, o vital e o trivial. Devemos pedir discernimento moral a Deus a fim de conservarmos nossos valores cristãos bem Omo os morais. “O Dia de Cristo”está se referindo ao dia em que Deus julgará o mundo por intermédio de Jesus cristo. Devemos viver cada dia como se o Senhor fosse retornar a qualquer momento.
III. Porque o bom fruto motiva as respostas de Deus.
IV. Porque corre perigo quando não há fruto.
A. A figueira amaldiçoada pelo Senhor se secou, desde as raízes – Mc 11.20. A figueira fonte de alimento barato em Israel, desde o dia em que é plantada exige um prazo de três anos até que possa produzir frutos. Cada árvore normalmente produz um grande número de frutos duas vezes ao ano, no final da primavera e no outono. Esse episódio ocorreu no início da primavera quando as folhas começaram a brotar. Geralmente os figos crescem à medida que as folhas se desenvolvem, mas essa árvore, embora coberta de folhas, não tinha um fruto. Embora parecesse promissora não frutificava.
B. Isso ilustra o juízo que vem sobre os que não respondem a vontade de Deus.
C. Conferir o que diz a Palavra de Deus em Jo 15.2; Mt 3.10. Da mesma maneira que se espera que uma árvore frutífera produza os devidos frutos, o povo de Deus deve produzir uma safra de boas obras. Não há utilidades para as pessoas que, embora se autodenominem cristãos, vivem de forma incompatível. Como nos dias de João Batista, muitos são povo de Deus apenas nominalmente, mas isso não tem valor. Se as outras pessoas não puderem comprovar nossa fé pela maneira como as tratamos, não poderemos ser considerados, de forma alguma como povo de Deus.
Conclusão: Pelo que acabamos de conhecer surge uma pergunta que devemos pensar seriamente nela: “como está a nossa vida? – Frutífera ou infrutífera”. Aqueles que apenas ostentam sua fé sem colocá-la em prática, são semelhantes à figueira que secou e morreu, por não produzir frutos. Ter uma fé genuína significa produzir frutos para o Reino de Deus.