quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O TRAVESSEIRO DE PASTOR

A história que abaixo apresento, foi compartilhada comigo pelo querido amigo e colega de ministério, pastor Eliel Amaral Soares, pastor presidente da Assembléia de Deus em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos.

Infelizmente, somos o único exército que mata os seus próprios soldados. Uma grande parte de nós chegam respirar o mal e tem sede de sangue.




Um querido amigo e irmão certa vez me disse:

- Existe uma coisa que tem a força de nos abater e fechar nossos lábios para não louvar a Deus - a dor da traição e da calúnia.





Somente quem foi trucidado por dentro, pela dor de uma calúnia, assimilará com mais proveito o texto que se segue.




Algumas pessoas são como bodes. E por quê? Porque andam por aí "mas-rando" todo mundo! Dizem "mas" sempre que ouvem qualquer coisa que não querem aceitar. Mesmo quando lhes dizemos a VERDADE, elas começam a dizer MAS, MAS, MAS! São exatamente como os bodes! "Eu gosto do que você está fazendo, mas…", "ele é um bom homem, mas..", "Sim, eu sei que você está certo, mas…".
Havia um mulher que estava sempre "masrando" e que não gostava do que lhe dizia um certo pastor que amava muito o Senhor. Um dia, as palavras do senhor idoso foram mais do que ela podia agüentar. Eram a verdade, "mas" deixaram-na tão furiosa que ela começou a "mas-rar" com toda a força. Foi por toda a parte dizendo mentiras e contando estórias más sobre ele. Ela tentou muito fazer com que todas as pessoas ficassem contra ele usando a sua terrível fofoca e com coisas horríveis que disse. Mas quanto mais coisas ela dizia, mas triste ficava. Por fim, se sentia muito, muito infeliz e começou a se arrepender de todas as mentiras que tinha dito.
Finalmente, em lágrimas, a mulher foi a casa do pastor pedir-lhe que a perdoasse:
— Disse tantas mentiras a seu respeito. — disse ela — Por favor, me perdoe.
O velhinho ficou em silêncio por muito tempo. Parecia estar profundamente absorto em seus pensamentos e oração. Por fim disse:
— Sim, eu lhe perdôo, mas primeiro tem que fazer uma coisa para mim.
— O que você quer que eu faça? — perguntou ela um pouco surpreendida.
— Venha comigo até ao campanário e eu lhe mostrarei — disse ele, olhando-a direto nos olhos — mas primeiro preciso ir buscar uma coisa no meu quarto.
O pastor voltou do quarto com um grande travesseiro de penas debaixo do braço. A pobre mulher mal conseguia conter a sua surpresa e curiosidade.
Perturbada, a mulher mal conseguia se conter para não perguntar para que era o travesseiro e porque estavam subindo para o campanário. Contudo, não disse nada, e quase sem fôlego, acabaram por chegar à torre do sino da igreja.
O vento soprava suavemente através das grandes janelas abertas do campanário. Da torre, eles podiam ver a grande distância até os campos que se estendiam para lá da aldeia.
De repente, sem dizer nada, o pastor rasgou o travesseiro e despejou todas as penas pela janela.
O vento e a brisa arrebataram as penas e levaram-nas para toda a parte: para os telhados, para as ruas, debaixo dos carros, para as árvores, para os quintais onde brincavam as crianças e até para a rodovia e cada vez mais distante até perder de vista.
O pastor e a mulher ficaram observando as penas por bastante tempo. Por fim, o velhinho voltou-se para a mulher e disse:
— Agora, quero que você vá e pegue todas essas penas.
— Pegar todas essas penas? — disse ela — mas isso é impossível!
— Sim, eu sei disso — disse o pastor — estas penas são como as mentiras que você disse sobre mim. Você nunca conseguirá parar o que começou, mesmo que esteja arrependida. Talvez consiga dizer a algumas pessoas que mentiu sobre mim, mas os ventos da fofoca levaram as suas mentiras para toda a parte. Você pode apagar um fósforo com um sopro, mas não pode apagar com um sopro o grande incêndio que um fósforo pode começar numa floresta! "Igualmente, a língua é um pequeno membro. Vejam quão grande bosque um pequeno fogo incendeia."(Tiago 3:5)

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