Projeto Bolívia: Viagem Missionária 2009
O projeto selva boliviana é o início da evangelização em territórios de difícil acesso. No interior do Acre, a equipe dos Gideões Missionários da Última Hora viveu momentos de constante apreensão. Ao chegarem em Rio Branco, capital acreana, nossa equipe foi recepcionada pelos missionários Ivonete e Luiz. Pela madrugada, viajaram para Plácido de Castro, uma cidade com 16.031 habitantes, a cem quilômetros da capital.
No rio Abunã, um barco de madeira coberto por uma lona azul, cheio de sacos, garrafas de gás e um fogão, era o meio de transporte que seria usado nesta viagem de muitos desafios. A missionária Ivonete Queiroz perguntou a equipe que estava um pouco apreensiva, se estavam preparados para viajarem quatro dias naquele pequeno barco para a Selva Boliviana, e a resposta não foi negativa.
A bordo da pequena embarcação, a equipe dos Gideões conhecia uma realidade desafiadora, pregar o evangelho a pessoas sem nacionalidade, destituídas de conforto e tecnologia, mas que teriam a oportunidade de conhecer a Jesus. Em cada atitude, a equipe de viagem demonstrava seu compromisso em levar a palavra até os confins da terra.
Após quatro horas, a primeira parada para o almoço. Dois irmãos que estavam no barco, desembainharam seus facões e abriram picadas na mata para encontrar uma casa abandonada, e ali fizeram o almoço. Após partirem daquele local, navegaram por algumas horas onde começaram encontrar os primeiros moradores. Homens, mulheres e crianças que mal falam sua língua e que desconhecem os confortos da sociedade em que vivemos, nestes lugares, os Gideões Missionários da Última hora contribui através da vida dos missionários.
Normalmente nestas regiões, existem pessoas que nunca ouviram falar de Jesus. O acesso ao evangelho é inexistente. Revivendo o início da evangelização que fizeram Daniel Berg e Gunnar Vingren, a equipe seguia viagem singrando o rio que corta imensas matas. Quando o barco aproximava-se de alguns moradores, os mesmos desciam na intenção de comercializar sua principal fonte de renda, a castanha.
Quando percebiam ser a missionária, demonstravam sua alegria a abraçando, e de dentro do barco, os missionários ministravam a palavra para aqueles que se aglomeravam em redor da embarcação. Entre estes que se aproximavam do barco para receberem ou trocarem castanhas em mercadoria, havia uma pequena menina que ganhou da missionária uma boneca, talvez a primeira de sua vida.
Destas experiências sucederam-se outras em toda a viagem por aqueles rios. A valentia e disposição de nossos missionários, as estratégias de evangelização e o compromisso em pregar a palavra de Deus têm beneficiado muitas vidas; que antes desconheciam o sacrifício de Cristo na cruz. Agora experimentam uma nova vida, social e espiritual; pois o evangelho dignifica o ser humano. A distribuição de roupas, alimentos e brinquedos para aquela população, acontece por que pessoas de todo o Brasil aceitaram o desafio em contribuir para esta instituição missionária. Rompendo as barreiras geográficas de várias partes do mundo, os Gideões Missionários da Última Hora, juntamente com seus missionários, desenvolvem um trabalho de evangelização na Selva Boliviana, que está em pleno crescimento.
Um lugar de abandono, pobreza e solidão. Onde os governos não estão ali está um Gideão Missionário da Última Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário